Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 67
Tempestade & Wolverine


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Sumida é apelido para mim aqui hahahahaha desculpem pela demora! Mas tenho algumas ones bem legais :3
Iremos adicionar mais categorias aqui na fic, se quiserem dar uma olhada depois e ver se tem alguma que goste e queira sugerir um shipp, fiquem a vontade!

Essa one é um pedido de uma leitora, Tempestade e Wolverine



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Tema: X-Men

Shipper: Tempestade e Wolverine

Real Love

As noites eram mais silenciosas durante esses tempos. Eu sentia saudades de quando os alunos faziam alguma bagunça durante a madrugada ou tentavam fugir da mansão para ir a festas ou até mesmo fazer uma festa em seus dormitórios depois que os professores fossem dormir.

Agora, depois da morte do professor Xavier, todos ficaram calados. Era o silencio do luto. Ninguém estava em clima para festas ou comemorações. Inclusive ele.

Eu podia estar deitada ao seu lado, podíamos estar abraçados com a luz do sol sobre nós, mas isso não mudava o fato de ele não esquecer o luto. Mas não o luto pelo professor Xavier, e sim por ela.

Suas feições demonstravam que ele iria se culpar para sempre por ter matado ela, mesmo que para salvar a vida de todos. Eu que deveria tê-la matado, não era justo ele ter que conviver com essa culpa o resto da vida.

Eu queria poder tirar toda essa dor dele, fazê-lo esquecer-se completamente dela. Apagar ela de sua vida para sempre. Era incrível que mesmo depois dela ter partido ele ainda não poderia ser meu. Eu o amava, sempre amei, e esperei pacientemente por ele. Não fui atrás dele logo após a morte dela, ele que veio atrás de mim pedindo conforto e companhia, e quem era eu para recusar? Mesmo que eu soubesse que não era certo eu não iria recusar. E isso é o amor, tentar fazer a outra feliz mesmo que você não esteja.

Ele me beijava, me abraçava, ficava comigo, mas sua mente sempre estava com ela. Eu sabia que ele queria que ela estivesse no meu lugar e isso era o motivo de minhas lágrimas. Eu não podia ficar apenas sendo um conforto para ele, me sentia um objeto que ele usava quando se sentia sozinho e entediado. Mas eu não posso ser apenas um objeto, não posso tê-lo desse jeito. Eu o amava e queria que ele me amasse também. Talvez não seja possível e eu tenha que esquecê-lo, mas seria melhor do que ficar assim.

Levantei-me da cama apenas de roupa intima e coloquei minha blusa. Ele pareceu se dar conta e então olhou confuso para mim.

– Aonde você vai? – perguntou se sentando na cama.

– Isso acaba aqui Logan. – falei vestindo a minha calça e procurando meus sapatos.

– Porque? – questionou parecendo não entender.

– Você tem que entender que eu nunca serei ela. – falei o fitando – Não posso ser uma substituta. Eu sou uma pessoa diferente.

– Você não é uma substituta...

– Não Logan! – o interrompi – Não precisa inventar uma desculpa, não vou ficar com raiva de você, afinal nem é sua culpa.

– Não quero que você me deixe...

– Eu não devia ter aceitado ser seu objeto particular! Eu sou a Tempestade! Uma mutante poderosa, eu comando a mansão Xavier! Não posso ser seu brinquedo! – falei e então ouvi alguns trovões e nuvens taparam o sol.

Logan olhou para a janela e então eu me acalmei e deixei o sol brilhar novamente.

– Eu vou embora. – falei pegando meus sapatos e indo até a porta, porém antes que eu a abrisse, senti Logan me puxando pelo braço e fazendo-me ficar de frente para ele.

– Você não é uma substituta. Nunca foi. – disse e eu apenas o ouvi – Você acha que eu ainda a amo?

– Não tenho dúvidas. – respondi convicta.

– Eu amo sim. – eu abaixei o olhar e então ele levantou meu rosto – Mas eu amo você.

– Não deve mentir sobre isso Logan. – falei olhando em seus olhos e vendo que estava sendo sincero.

– Eu não estou mentindo. Eu te amo. – disse com certeza, não havia sinais de dúvidas em seu rosto.

– Então porque fica distante quando está comigo? – indaguei.

– Eu não fico distante, estou bem ao seu lado, só que você não percebeu.

Fiquei apenas encarando ele sem saber o que dizer. Ele não estava mentindo, e se estivesse, que razão teria para isso? Se ele amasse outra não perderia tempo fazendo declarações para mim, apenas me deixaria ir embora e arrumaria outra substituta.

– Acho que podemos dar certo. – sorri e larguei os sapatos.

– Com certeza. – assentiu ele me beijando em seguida.

Suas mãos percorreram minha cintura e então tivemos nosso primeiro momento verdadeiro. Pelo menos para mim agora era verdadeiro, nos amávamos e eu nunca estivera tão feliz.


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Notas finais do capítulo

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