Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 64
Yoshida Chizuru & Sanada Ryu


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey people :D
Me lembrei que existia vida no Nyah paspkapkspaksa
Trouxe uma oneshot especial pra galera otome, se é que ela lê essa fic hahaha xD é do Kimi ni Todoke, aquele anime que você morre de raiva porque não tem beijo nenhum. Depois dessa one pretendo trazer mais de animes, mangás etc.
Ficou escroto com todas as forças e paradoxos do Universo hue.
Boa leitura! :3
Bjss *3*
— Bess



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375325/chapter/64

Tema: SanadaRyu e Yoshida Chizuru

Fandom: Kimi ni Todoke

Quer um bolinho?

Chizuru estava sentada na varanda de sua casa, cujo chão era de madeira. Estava com uma bermuda, e ela sabia que suas pernas ficariam marcadas por conta do contato com a madeira, mas ela simplesmente não se importava. Se importar era uma das coisas que ela menos se importava em realizar. Naquele momento especialmente, ela só queria espairecer e sentir o céu pesando sobre si, com todas as suas nuvens inquietas.

Um sorriso formou-se em seu rosto, Chizuru só notou que ele estava lá quando sentiu suas bochechas doerem e suas covinhas sendo cavadas. A lembrança de algumas horas anteriores era muito satisfatória. Sawako e Nanahara haviam se acertado, Ayane estava feliz como sempre e todos os problemas pareciam ter se resolvido.

Bem, uma coisa não estava realmente esclarecida. Ryu havia lhe dito que gostava dela. Obviamente ficara surpresa, apesar de possuir leves suspeitas. Mas ela descobriu mais tarde que era uma surpresa boa. Daquelas que preenchem seus pensamentos por um bom tempo e te fazem sentir mais leve. Mas como Chizuru poderia demonstrar tais sentimentos na frente dos outros? Não, ela correu atrás dele e tirou sarro. Mas estava tudo bem, afinal de contas, ele sempre lhe encontrava. Ryu encontrava Chizuru na varanda. Sempre era assim. Por que dessa vez não seria?

Os minutos avançavam um por um, o ponteiro do relógio se movia com uma lentidão sádica. Chizuru começou a suar frio. Será que ele não viria? Será que acreditara no que ela lhe dissera anteriormente? Será que ficara magoado?

Chizuru entrou em pânico. Levantou-se do chão de madeira, estava tomada a decisão, ela iria até a casa dele. Mas sob o pretexto do que? Não podia chegar lá simplesmente por chegar. Foi até a cozinha e vasculhou a geladeira até achar um bolinho de glacê rosa. Ótimo, ele é perfeito. Colocou o bolinho num pote e correu em disparada.

As ruas pareciam estar mais esticadas, e seu coração dava pulos cada vez mais altos ao constatar que o cenário da casa dos Sanada estava se formando. Cada esquina virada era um sacrifício, mas ela tinha que aguentar a corrida. Cada passo a cansava mais, porém cada um deles era necessário. Alcançou a rua de Ryu, e cada segundo parecia valer três. Podia sentir sua pulsação vibrando e ecoando por todo o seu corpo, aquelas batidas ritmadas e aceleradas. Por uma fração de segundo percebeu que seu cabelo devia estar horroroso, todo armado e arrepiado. Mas realmente, a aparência não era uma de suas principais preocupações. Quando Chizuru pensou que já podia cuspir os pulmões pra fora, avistou o lugar. Aquela casa tão frequentada por ela estava de portas fechadas, e ela num impulso, sem perceber, abriu a porta correndo e foi tropeçando até o quarto de Ryu. Pensou ter visto em relance a figura do pai do menino, com o rosto exibindo um belo “o” de surpresa. Acho que não vou ser convidada pra jantar aqui por um bom tempo depois disso. Gritou o nome dele. Aquele puto desaparece bem quando preciso falar com ele.

Chizuru abriu a porta do quarto dele, ofegante e rapidamente. Viu-o pular de susto, jogando uma almofada nela. Nem se importou muito e lançou o objeto no chão.

– Chizuru? Ah meu Deus.

– Aaahn, desculpa.

– O que diabos você está fazendo aqui?

– Falando com você.

– Mas oi?

– Pois é.

– Pra que você veio aqui? Do nada?

Chizuru instantaneamente lembrou-se do bolinho que tinha embrulhado em sua casa. Pegou o potinho e estendeu-o na frente do menino, que ficou com uma grande cara de WTF.

– Hm... Então você veio até aqui correndo... Só pra me entregar um bolinho?

– É tipo isso.

– Obrigada então.

– De nada.

Chizuru ia se virar para ir embora, mas começou a se xingar mentalmente de maneira involuntária. Tinha reunido tanta coragem assim pra nada? Sua cagona.

Os resultados de vinte segundos de coragem insana foram os seguintes:

– É bem, eu não vim aqui só pra te entregar um bolinho.

– O que você veio fazer aqui?

– Eu... Eu... – Não fode – Eu gosto de você – Ah pronto, agora lascou-se – E é, meu subconsciente ou o que quer que seja que existe dentro da minha cabeça fica me xingando por ter sido tão direta, mas é essa a verdade. Eu te odeio cara, eu te odeio. Eu te odeio porque você é um grosso insensível e frio que fica sem querer zombando de mim, mas eu te odeio ainda mais porque eu quase morri vindo pra cá pra te entregar essa porcaria de bolinho, que por sinal deve estar todo ferrado, só porque eu gosto de você. Eu te odeio porque fiquei te esperando na minha casa, e eu sabia que um dia você ia cansar de esperar eu retribuir o gesto. E eu sei que provavelmente você não vai mais querer olhar na minha cara agora, mas eu precisava dizer toda essa coisa.

– Esse bolinho tá muito bom.

– Grosso insensível – ela riu e ele puxou-a para um abraço, seguido por um beijinho ocultado por duas pessoas sorridentes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nossa que ódio uauhsuahsa mas deu pro gasto, né?
Bjss, podem pedir mais porém com consciência. Não parece mas eu tenho uma vida social -q
Bjss *3*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casais Improváveis" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.