Tema: Harry Potter

Shipper: Rony Weasley e Gina Weasley

Amor e Prazer

O céu trovejava fortemente e cada raio iluminava praticamente todo meu quarto. A chuva batia como pedra na minha janela e por um momento achei que estivesse chovendo granizo.

Abracei meu travesseiro e fiquei olhando para a janela. Os barulhos dos raios estavam dificultando meu sono e logo percebi que já estava completamente desperta. Suspirei tediosa e encarava o céu chuvoso pensativa.

Estavam todos fora, exceto Rony e eu. Meus pais e meus irmãos foram visitar o Carlinhos na Romênia de manhã e só iriam voltar amanhã de tarde, ou talvez a noite. Rony passou a tarde toda conversando com Harry e Hermione até eles irem embora depois do anoitecer, quase nem troquei palavras com meu irmão hoje e acho que era isso que ele queria. Depois de tudo que aconteceu entre a gente ele acha melhor fingir que esqueceu e isso me revoltava. Concordo plenamente com a Hermione agora, o Rony é um coração de pedra! Será que ele não gostou quando passamos todo aquele tempo juntos em Hogwarts? Todos aqueles encontros as escondidas na sala precisa? Essas lembranças faziam meu corpo se arrepiar. Lembro-me perfeitamente dele me tocando e me beijando... Porém jamais cheguei a me entregar a ele por completo – embora quisesse muito – ele sempre recuava quando a coisa começava a esquentar demais. Mas eu sabia que eu dominava os sonhos mais perversos dele, o apanhei murmurando meu nome várias vezes enquanto dormia e o peguei olhando para mim quase babando. Ele era um idiota coração de pedra, mas mesmo assim era perfeito pra mim! O homem mais perfeito e que eu mais desejava no mundo. Meu próprio irmão... Mas eu já superei esse fato desde nosso primeiro beijo. Não nos amávamos como irmãos e sim como amantes, e eu aprendi a aceitar isso. Só acho que Rony ainda parece um pouco indeciso, no fundo ele está com medo de admitir por completo.

Cansada de ficar olhando os raios e a chuva batendo na janela, levantei, coloquei minha camisola mais curta e sai do quarto decidida sobre o que faria a seguir.

Ajeitei meu cabelo e abri a porta do quarto de Rony. Ele estava virada de costas para mim na cama. Fechei a porta e tranquei com um feitiço – precisava sempre estar prevenida – depois caminhei até a cama dele e me deitei ao seu lado. Ele se remexeu um pouco, murmurou alguma coisa e depois se virou para mim abrindo os olhos.

– Boa noite Rony. – sussurrei e ele praticamente saltou da cama ficando sentado e me encarando como se eu fosse um fantasma.

– Gina?! O que está fazendo aqui? – perguntou se afastando.

– Estava com saudades. – revirei os olhos – Estamos sozinhos na casa e só agora consegui um tempo com você... – me aproximei sedutoramente.

– Gina... – murmurou ainda parecendo assustado.

– Não, não vim aqui para conversar. – coloquei o dedo indicador em seus lábios – Vim matar a saudade. – coloquei uma perna de cada lado de seu quadril e comecei a distribuir beijos por seu pescoço.

Rony soltou um gemido e eu passei minha mão por seu peito e desci até chegar no elástico de sua calça. Ele suspirou e eu o provoquei tocando levemente um volume sobre sua cueca, seu corpo enrijeceu e eu sorri maliciosamente.

Tirei a camisa dele e comecei a distribuir beijos por seu tórax. Ele puxou delicadamente meu rosto e ficamos nos olhando por um tempo até ele me beijar vorazmente. Pude sentir que ele também estava com muita saudade com aquele beijo.

Ele deitou e fiquei sobre ele ainda aos beijos. Nos separamos buscando ar e senti seu hálito bater em meu rosto, aquilo era delicioso.

– Gina... – começou ele e eu apenas coloquei um dedo em seus lábios pedindo silêncio.

Voltei a beijar seu peito e acariciar seus músculos que eu tanto amava e que me deixavam louca. Desci os beijos por sua barriga bem definida até chegar em sua calça. Ele arfou e eu sorri pervertida. Adorava provoca-lo!

Desci sua calça e depois sua cueca, deixando meu “amiguinho” a vista. Ele me olhava como se não acreditasse no que eu estava fazendo e aquilo só me atiçava ainda mais. Iria mostrar pra ele o que se passava em minha cabeça.

Abocanhei seu membro e ele gemeu alto. Fiz leves movimentos com a língua e ele agarrou meus cabelos me incentivando a continuar. Quando senti que ele iria chegar ao ápice parei e o encarei sapeca.

– Você... vai... acabar comigo. – disse entre gemidos e ofegante.

– Eu sei. – ri.

– Agora você vai ter o troco. – disse ele e rapidamente trocou nossas posições, ficando por cima de mim.

Ele começou a beijar meu pescoço e apertou fortemente meus seios, fazendo-me soltar um gemido e arquear as costas. Ele foi descendo os beijos até meu colo, depois tirou minha camisola e começou a beijar meus seios.

Fechei os olhos e me deixei aproveitar cada segundo.

Rony foi descendo os beijos pela minha barriga até chegar perto da minha calcinha. O que ele pretendia fazer?

Ele apertou minhas coxas e tirou devagar minha peça intima, depois senti seus lábios roçarem em minha coxa e logo em minha intimidade. Arrepiei-me quando ele colocou a língua e soltei um gemido alto e prazeroso. Segurei seus cabelos e não consegui achar uma linha de raciocínio. Aquilo era supreendentemente bom!

Quando senti que iria chegar ao ápice ele parou. Eu o encarei frustrada e ele começou a rir. Ótimo troco.

Rony aproximou seu rosto e me deu um selinho.

– Pronta? – perguntou.

– Anda logo! – respondi fazendo-o rir.

E então nos tornamos um. E eu não consegui pensar em mais nada a não ser aquela sensação enorme de prazer que estava tendo com meu irmão.

Depois que gozamos, paramos para respirar totalmente ofegantes e suados. Aquilo tinha sido incrível! Melhor do que imaginei!

Deitei minha cabeça em seu peito e ficamos assim por um tempo.

– Como vai ser agora Gina? – perguntou ele.

– Ser o que?

– Nós. Não podemos fazer isso escondido o resto da vida. – suspirou.

– É, eu sei. Tem alguma ideia? – indaguei.

– Não sei, queria que não fosse minha irmã. Assim poderia pedi-la em casamento amanhã mesmo. – ele beijou minha cabeça e eu sorri.

– Casaria mesmo comigo?

– Sem sombra de dúvidas! Você não? – ele parecia preocupado.

– Claro que sim. – levantei a cabeça para olhá-lo – Eu te amo.

– Eu também te amo Gina. – confessou pela primeira vez.

– Acho que por enquanto isso basta, não é? – indaguei sorrindo.

Ele assentiu e nos beijamos, em seguida adormecemos juntos.