A Usurpadora -cinco Anos Depois escrita por Renata Ferraz


Capítulo 26
Capítulo 26- Pesadelo real


Notas iniciais do capítulo

Bom dia gente, aqui está mais um capitulo espero que gostem e comentem e quero agradecer a todos os comentários tanto aqui como na outra fic.
bjinhossss para todas ....



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Dois dias depois:

Carlos Daniel estava se arrumando para ir para a fabrica.

Paulina: Meu amor, eu vou para a fabrica depois, primeiro vou deixar as crianças na escola.

Carlos Daniel: Esqueci de avisar, seu carro está na manutenção, pois semana que vem ele vai para a vistoria.

Paulina: Não tem problema, eu vou com o motorista.

Carlos Daniel: Ele deve estar chegando a qualquer momento.

Paulina: Você o conhece?

Carlos Daniel: Não, mas eu pedi referencias.

Paulina: Sendo assim está ótimo.

Carlos Daniel se despede de vovó Piedade e de todos  chega até Paulina e os dois trocam um beijo apaixonado, Paulina o acompanha até o portão e Carlos Daniel vai para a fabrica.

-

Rodrigo: Veronica, separa o  novo contrato, temos uma reunião hoje e assim que Carlos Daniel e Paulina chegarem quero que tudo esteja preparado.

Veronica: Pois não , senhor Rodrigo.

Carlos Daniel chega até a fabrica.

Carlos Daniel: Bom dia a todos.

Veronica e Rodrigo: Bom dia!

Rodrigo: E paulina não veio com você?

Carlos Daniel: Foi levar as crianças na escola e depois vem para cá, mas ela disse que podemos começar a reunião para não ter nenhum atraso com os fornecedores.

Rodrigo: Então vamos que eles já estão esperando.

Veronica: Senhor Rodrigo, aqui está o contrato que o senhor pediu.

Rodrigo: Obrigado Veronica.

-

Paulina: Tchau meus amores,  a tia Patricia vem buscar vocês.

Lizete: é verdade tinha esquecido.

Paulina:vocês vão ao cinema com ela e com a Cissa, eu não vou poder ir, tenho uma reunião muito importante hoje na fabrica. Agora vem cá os quatro me dar um beijo.

Os Cinco se abraçaram e se beijaram.

As crianças entraram e Paulina ainda ficou uns instantes admirando seus filhos.

-

Leonardo e Estephanie estava terminando de arrumar as malas, fariam uma nova viajem, Estephanie estava com muito medo do Willy.

Leonardo: Meu amor que tal se nos mudarmos de vez?

Estephanie: Não quero ficar longe de minha família, vamos ficar fora só até o Juan nascer, depois voltaremos.

Leonardo: Como você quiser.

Os dois trocam um beijo carinhoso e apaixonado.

-

Paulina estava distraída, sonhando acordada e nem percebe que o motorista entra em uma rua estranha, só volta a si quando a porta do carro abre e Julio entra e senta-se ao seu lado no banco de trás.

Julio: Oi princesa, achou que estava livre de mim.

Paulina: ME DEIXE SAIR, SOCORRO.

Nessa hora Pablo entra e senta no banco trás e Paulina fica no meio dos dois.

Pablo: Lembra de mim, senhora bracho?

Paulina: Por favor me deixem ir(chorando).

Julio: Que isso princesa vai querer ficar de fora da festinha, tenho uma surpresa preparada especialmente para você.

Pablo: Você vai adorar que nós preparamos.

-

A reunião seguia sem alteração, Carlos Daniel toda hora olhava o relógio, estava preocupado com a demora de Paulina.

Rodrigo: O que foi Carlos Daniel?

Carlos Daniel: Estou preocupado, Paulina até agora não chegou, vou ligar para ela eu já volto.

Rodrigo: Tudo bem.

Carlos Daniel liga para Paulina, o telefone toca varias vezes e ninguém atende.

-

Pablo: Não vou cair no mesmo erro de coloca-la numa casa humilde, pode ser que tenha outros amigos, não é mesmo senhora Bracho.

Julio: Claro que não, nós vamos para o Brasil, você vai embarcar comigo no avião quietinha, qualquer gracinha já sabe.

Paulina: Isso é loucura me soltem por favor, eu juro que não denuncio vocês.

Pablo: Mas como vai embarcá-la sem passaporte?

Julio: Você não me conhece mesmo. Tenho três passaportes falsos aqui e as passagens já estão compradas.

Pablo: ótimo então vamos, que o vôo sai daqui a uma hora.

Os três chegam no aeroporto e conseguem embarcar sem  nenhum problema, Paulina queria sair correndo contar que estava sendo seqüestrada,mas  Julio a estava segurando pelo braço e tinha uma arma por dentro do casaco apontada para ela.

No avião:

Julio: Se quiser pode dormir um pouquinho meu docinho, a viagem e longa e você tem que descansar para nossa lua de mel.

Paulina ficava mais apavorada a todo instante, só conseguia chorar, ela estava torcendo para que algum passageiro ou até mesmo uma aeromoça percebesse alguma coisa, mas para seu desespero ninguém percebeu nada.

-

A reunião terminou e Carlos Daniel estava desesperado, não tinha conseguido localizar Paulina e em casa ninguém a tinha visto, Patricia também não tinha noticias dela.

Na mansão:

Piedade: Adelina, o motorista já voltou?

Adelina: Não vovó, saiu cedo com Paulina e as crianças e não apareceu depois disso.

Piedade: Isso não é boa coisa. Estou com um pressentimento ruim.

Adelina: O Carlos Daniel já ligou umas três vezes atrás da dona Paulina.

Piedade: temos que avisar a policia.

Nesse momento Carlos Daniel chega em casa.

Carlos Daniel: Paulina já voltou?

Piedade: Não, nem ela e nem o motorista.

Carlos Daniel: Eu vou até a delegacia.

Piedade: Sim vai meu neto. E as crianças?

Carlos Daniel: Paulina falou que elas iam no cinema com a Patricia hoje.

-

Umas doze horas depois o avião chega em São Paulo.

Julio: chegamos, no Brasil princesa, é um lindo lugar você vai adorar, agora nós vamos pegar outro vôo para o Rio de Janeiro.

Pablo: está tudo acertado, vamos, não temos tempo a perder.

Paulina não conseguia falar nada, estava em pânico, estava se sentindo vulnerável sem Carlos Daniel a seu lado, estava com medo de reviver aqueles dias tão horripilantes com Julio outra vez e agora não teria ninguém a recorrer, estava em um pais desconhecido, com dois psicopatas.

-

Carlos Daniel foi a delegacia, tinha dado queixa do desaparecimento de sua esposa e contou  sobre o novo motorista, rapidamente o carros dos Bracho foi localizado estava abandonado umas duas quadras antes do aeroporto e dentro dele a bolsa de paulina com todos os documentos e o celular dela.

Carlos Daniel: Não de novo não, não pode ser.

Delegado: Tudo leva a crer senhor Bracho que sua esposa foi seqüestrada e devem estar longe para terem abandonado o carro.

Carlos Daniel sentou-se na calçada, colocou as mãos no rosto e começou a chorar igual a uma criança.

-

Julio, Pablo e Paulina chegaram no Rio de Janeiro,  o cativeiro era uma casa grande de dois andares, porém um lugar onde não havia muitas casas.

Julio: Pablo você vai na rua fazer umas comprinhas faço questão de ficar a sós com a princesa aqui.

Pablo: Tudo bem, pode ficar tranqüilo que demorarei a voltar, mas da próxima vez quero participar da festinha também.

Julio: pode deixar.

Pablo sai deixando Julio e Paulina sozinhos em casa.

Julio: Bem princesa de onde nós paramos da última vez?


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