How Can I Not Love It? escrita por Amystar


Capítulo 33
Proposta sem compromisso! A previsão de Shanks!


Notas iniciais do capítulo

Heey! Mais uma vez, a louca da Amystar ressurgindo das cinzas e postando um capítulo! Sei que é difícil de acreditar, mas acontece que eu perdi o pendrive que continha absolutamente tudo relacionado à How Can I Not Love It. Capas, anotações, ficha de personagens… Tudo, e isso me gerou um estresse tão grande que eu simplesmente parei de escrever a fanfic porque eu nem sabia mais como continuar – e, sinceramente, ainda não sei. Este capítulo 33 será um “capítulo teste”. Basicamente, eu vou postar o capítulo e se obter bons resultados (um bom número de comentários e de visualizações) eu vou dar um jeito de tornar a escrever essa história. Pode ser que fique um pouco confuso e fora de contexto, ou até que eu esqueça de um personagem ou outro por conta do tempo, mas… É o que temos pra hoje :/ Espero que gostem.



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High School One Piece; Sala de aula; 15:22 PM

“Parabéns pela recuperação, Nami!”

É o que dizia o cartaz da festa surpresa de Nami, em sua turma. Todos da sua sala ficaram preocupados com toda a repercussão gerada em torno do tiro que havia tomado em um show e o fato de ter ficado internada no hospital por algum tempo. Havia sido uma das maiores polêmicas do momento: a segurança nos locais onde os ídolos faziam seus shows. Não era o primeiro caso de acidentes no meio de uma apresentação, e até mesmo Shanks comentara isso com a ruiva, já que anos atrás, quando Shiki ainda fazia muitos shows dois homens fãs da banda foram mortos a tiros depois de uma discussão boba, e só de pensar nisso já lhe dava calafrios.

Enfim, após o término das aulas da manhã seus colegas de classe e amigos de outras turmas se juntaram e fizeram uma festa em comemoração à volta de Nami para High School One Piece. Não sabia como tinham conseguido permissão, mas até mesmo Sheila – filha de Shanks – e Tashigi – irmã mais nova de Zoro – que eram da divisão do primário estavam ali. Certamente, o diretor Rayleigh havia mexido uns pauzinhos.

Depois de se sentar devidamente e passar o olho em todo mundo que estava ali em sua “festinha”, reparou que Hack e Sabo estavam com uma menina de cabelos curtinhos que não parava de observá-la. A garota parecia nervosa, por algum motivo, e de certo era novata na escola. Sabo pareceu perceber que Nami reparara na garota e foi até ela, sendo seguido pelos dois.

— Que bom que está de volta, Nami. - Sabo sorriu, e Nami sorriu de volta em cumprimento.

— Ainda não estou cem por cento, mas logo logo isso vai ser realidade. - respondeu positivamente. - E quem seria essa? - virou-se para Koala.

— E-Eu me chamo Koala, sou a notava que conseguiu a bolsa! - respondeu gaguejando e olhando para o chão. - Fico realmente muito feliz que esteja bem, Nami-san, e é tipo… Uma honra enorme estar aqui falando e respirando o mesmo ar que você! Eu sou muito fã da banda Mugiwaras!

— Ah, mas que bom! Adoro conhecer os fãs. Você já conheceu o pessoal? - Nami apontou para o restante dos integrantes, que junto de Luffy colocavam hashis no nariz.

— Já, eles são encantadores. - respondeu a outra.

— Não sei se encantadores seria o termo certo… - ironizou Hack, que olhava com nojo para o que principalmente Luffy, Usopp, Franky e Chopper faziam, e então todos os quatro riram.

Nami ficou feliz em ver Sabo rindo. Ele já havia apresentado quadro de depressão ano atrás e ficara extremamente preocupada com a possibilidade de tornar a acontecer. Ele era presidente do conselho estudantil, se desdobrava para que o colégio fosse bom para todos os alunos e além disso era irmão de Luffy. Ele, mais do que ninguém, merecia ser feliz, e não era uma decepção amorosa que iria fazer com que ele entrasse num buraco profundo de tristeza. Quem quer que fosse que tivesse conseguido com que essa tal de Koala conseguisse uma bolsa ali era um santo, já que a menina havia chegado na hora certa para melhorar a vida do outro.

— Desculpa gente, vou roubar minha irmãzinha só um minuto. - Nojiko chegara do nada, pegando Nami pelo pulso e puxando para uma rodinha mais afastada onde estava Silk, Vivi e Bonney. - senta aqui e explique… Que história é essa de que Eustass Kid, Trafalgar Law e Monkey D. Luffy estão atrás de você?

— Ai meu Deus, como vocês descobriram isso? - Nami arregalou os olhos. Se aquilo vazasse seria a fofoca do momento, e o que menos estava querendo agora era polêmica envolvendo seu nome novamente.

— O Luffy comentou com o Ace, e o Ace me disse. - Nojiko explicou, mas ela já deveria ter imaginado.

— Você imaginava que eles estavam te crushando, Nami-san? - Vivi perguntou super interessada, e Silk olhava animada como se perguntasse a mesma coisa.

— Vamos nos acalmar. - Nami gritou um sussurro, com medo de que mais alguém tivesse ouvindo. - Isso não sai daqui, ok?

— Ok. - responderam todas, menos Bonney.

— Eu realmente não sei de onde o Law e o Kid tiraram toda essa vontade de me ter, mas… Não sei, tem algo rolando entre eu e o Luffy há algum tempo. - explicou, e todas as garotas ali presentes ficaram surpresas.

Bonney não estava realmente interessada na vida amorosa de Nami. Não que não gostasse dela: pelo contrário, a adorava e protegeria com todas as forças, mas não gostava daquele tipo de conversa com mais de uma pessoa. Só estava ali, sinceramente, pelo fato de Silk estar. Entretanto, de certa forma, fora bom. Nem imaginava que Kid e Law estavam interessados em Nami, e queria ficar sempre a par de tudo.

Desviou o olhar e se pegou mirando Ace. Ele estava num canto conversando com Marco, e usava a blusa branca básica do uniforme aberto, deixando seu peitoral bem à vista. Por que estava sentindo tanto calor só de ver a barriga de um homem? Ela não era assim. Nunca se sentia mexida por um homem, por mais que passasse anos morando com nove deles – e a maioria deles, diga-se de passagem, eram conhecidos como muito belos – mas com Portgas D. Ace o assunto era diferente.

Ela nunca poderia ficar com ele. Duvidava muito que Ace e Nojiko romperiam algum dia, namoravam há anos e tinha a mais absoluta certeza de que se casariam e teriam vários filhos.

Virou-se para o grupo novamente, fitando Nojiko. Ela estava falando sobre uma marca de suco que ela gostava muito ou algo do tipo, completamente distraída, tanto que nem percebera que Bonney a encarava fixamente.

Mas Nami percebeu.

(…)

High School One Piece; Estacionamento; 17:45 PM

A festa já havia terminado, e todos já se encaminhavam para seus devidos afazeres. Depois do acidente com Nami no show, os mugiwara haviam decidido esperar um pouco a poeira abaixar e, só então, voltar a dar os shows que tanto amavam. Mas por enquanto, estavam focados mesmo era em relaxar.

No meio tempo em que a vocalista se encontrava internada, todo o bando – juntamente de Ace, Nojiko e Sabo – haviam decidido viajar no feriado prolongado, e estavam pensando seriamente em alugar uma casa na praia na ilha de Okinawa, famosa por suas praias lindíssimas e que, curiosamente, nunca haviam visitado. Estavam sempre viajando, fazendo turnês, mas os mugiwara pareciam que nunca tinham tempo de vislumbrar e aproveitar o que o país em que moravam tinha para oferecer.

Logo, Nojiko, Ace e Sabo haviam tomado a responsabilidade de resolver tudo.

— Luffy, eu consigo andar tranquilamente, não precisa me carregar. - dizia a ruiva.

Luffy apenas sorriu.

— Claro que precisa!

Luffy colocou Nami no banco ao lado do motorista, e depois deu a volta, sentando-se no lugar do motorista. Logo, deu partida e seguiram para seu destino. Precisavam ir até a agência acertar alguns assuntos, e lá encontrariam Shanks.

O garoto não costumava levar seu carro para a escola, e Nami percebeu isso desde já. Preferia sempre andar com sua boa e velha moto, e teorizava ela que era pelo fato de que com o carro ficava preso em congestionamentos sem poder sair do lugar, coisa que não acontece de moto.

Apesar de ser maluco, Luffy era extremamente responsável quando dirigia com outras pessoas. Ele sabia que qualquer erro que cometesse poderia resultar em acidentes e pessoas poderiam se machucar, por isso seguia à risca as regras de trânsito.

— Luffy, eu acho que nós precisamos conversar. - Nami disse subitamente.

You are the one!

Oretachi ni totte

Kimi wa kakegae no nai nakama da!

— Oh! Olhe, Nami! Tão tocando uma música antiga da nossa banda! - Luffy virou-se para ela animado.

— Luffy, preste atenção! - ela irritou-se com o moreno.

— You are the one! Kimi ni tottemo, onaji kimochi de shinjiraretara… Doko e demo utae… Ni iku sa!— ele começou a acompanhar a música, ainda concentrado no trânsito.

A ruiva cruzou os braços.

— Monkey D. Luffy, quero conversar com você a-go-ra. - Nami disparou, de forma autoritária e pausando cada sílaba. Luffy bufou, desligou o rádio do carro e parou o carro no acostamento da rodovia que passavam. Ao desligar o carro, virou-se mal humorado para a amiga. Sabia bem que quando ela dizia que queria conversar ele sempre sairia chateado ou insatisfeito da situação.

— O que foi?! - ele fez bico.

— O que foi aquilo no hospital? - ela perguntou clara e diretamente, assustando inicialmente o garoto. Nem ele sabia direito o que fazia ali, aquela hora, sozinho no quarto de hospital de Nami. Ele não tinha avisado de antemão que iria, e corria sim o risco de chegar lá e ver Nami com outras visitar.

Ele chegara a considerar essa possibilidade, mas pensou que seria algum parente de Nami, e não os famosos Eustass Kid e Trafalgar Law. E pior, nem chegara a cogitar a possibilidade de chegar e vê-la quase sendo beijada por um cantor com quem tinha uma disputa acirrada no ranking de popularidade e vendas e recebendo chocolatinhos de outro.

Tudo isso o deixava com vontade de vomitar.

— Um beijo. - ele deu a resposta mais óbvia possível, tentando se esquivar da pergunta.

— Luffy… - Nami suspirou, confuso consigo mesma. - eu… Eu queria que parasse de brincar comigo. - ele adquiriu uma expressão de indignação com a escolha de palavras dela, e prontamente Nami escolheu outras: - digo, não gosto de ficar sendo beijada assim do nada, principalmente por um amigo que eu não tenho nada além de amizade.

Mas ela queria. E sabia, do fundo do coração, que estava se apaixonando aos poucos por Luffy do Chapéu de Palha. Há tempos ela lutava contra isso, tentava se enganar e se convencer de que tudo não passava de um amor fraternal, já que eram amigos de infância, mas era impossível. Depois do beijo que ele lhe dera – por mais que fosse um simples tocar de lábios, um selinho – fora o suficiente para lhe arrepiar até os cantos mais esquisitos do corpo.

— Por que? - ele perguntou angustiado. - eu já vi você beijando outras pessoas que não namorava, e nunca pareceu se importar! Por que logo eu não posso te beijar?! - exclamou o D., segurando a própria camisa com tanta força que provavelmente iria amassá-la.

— Justamente por ser você! - ela retrucou. - Luffy, nós somos amigos, por qual motivo você me beijou?! Isso é muito sério, sabe?!

— Eu não sei! - ele esbravejou. Ao perceber que havia elevado de mais sua voz, ajeitou-se no bando do motorista, parando de olhá-la. - eu não sou bom com essas coisas, mas… Eu sinto vontade de te beijar. - olhou para ela, e completou: - muita.

Luffy lentamente aproximou-se do rosto de Nami, com tanta calma que nem parecia o famoso Monkey D. Luffy. Ele era sempre enérgico e impulsivo, e, naquele momento, ele passava uma tranquilidade para a garota que outro cara jamais passara. O ar condicionado do carro estava ligado, mas podia jurar para qualquer um que o clima ali dentro passava dos 40ºc.

Quando fora perceber, já estavam se pegando deitados no banco do carro com Luffy por cima dela. Ela sabia que ele nunca havia beijado ou ficado com alguma garota, mas por Deus! Como aquele garoto tinha jeito para a coisa. Era inocente e virgem em todos os sentidos, mas o instinto parecia guiá-lo do modo mais certo possível, já que mexia a língua e os lábios perfeitamente.

Ele e a vocalista separaram-se por culpa da falta de ar, e tanto ela quanto o D. estavam bastante corados.

— Eu não sei o que eu sinto. - ele esclareceu repentinamente. - Mas eu quero descobrir.

— Nós… - por céus, o que ela diria? Diria o que o seu cérebro dizia ou o que o seu coração dizia? - nós podemos… Continuar ficando.

Droga de coração!

— Em segredo? - Luffy indagou, meio confuso.

— Sim, em segredo.

— Eu aceito! - disse prontamente, voltando a beijar Nami.

É, definitivamente, ela estava ferrada.

Agência Romance Dawn; 18:55 PM

— Onde estão aqueles dois irresponsáveis?! - Shanks andava para um lado e para o outro, preocupado. Nami e Luffy haviam marcado de se encontrarem com ele há meia hora e estavam extremamente atrasados. Coisas desse tipo eram comuns com Luffy, mas com Nami? Aquilo era novidade, e não das boas, já que ela sempre fora responsável.

Já havia tentado ligar para o telefone de ambos, mas sempre dava caixa de mensagens. Tentara ligar para os outros integrantes da banda mas cada um já se encontrava participando de seus trabalhos individuais - como comerciais e entrevistas – ou simplesmente não atendiam. A reunião com o diretor de marketing da agência já estava atrasada e ele precisava subir e dar alguma satisfação ao homem em relação à falta dos astros ali. Nami havia saído do hospital há pouco tempo, então ele deveria levar aquilo em consideração.

Enquanto andava pelos corredores da Romance Dawn, ouviu uma voz familiar vindo de uma sala qualquer do local.

— Eu não quero saber! - vociferou uma mulher, que logo reconheceu como Boa Hancock, por mais que não pudesse ver seu rosto. - eu já disse que não quero mais ter nenhuma relação com isso, seu velho nojento. Os seus objetivos e os meus são totalmente diferentes, então pare de me perturbar, seu verme. - ela parecia falar ao telefone. O homem do outro lado parecia ter dado uma risada bem alta, já que o ruivo pudera ouvir o chiado de longe. - vá em frente! Tente fazer mal ao Luffy ou me denunciar, eu acabo com a sua raça. - a morena terminara a frase cheia de ódio, e, pelo barulho, tacara o celular no chão.

Agora, definitivamente, Shanks estavam preocupado. Afastou-se dali cautelosamente, discara rapidamente o número da única pessoa que pode contatar naquele momento.

— Kuma? - perguntara ao ser atendido do outro lado da linha, arfando, pois já se encontrava correndo para fora da agência. - peça desculpas ao Dragon, mas eu preciso que você volte ao Japão imediatamente.

Shanks poderia não ser vidente, mas, naquela situação, conseguira adivinhar perfeitamente tudo de ruim que viria a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Música: https://www.youtube.com/watch?v=K6R4AlFMQDw
Àqueles que não ouviram, recomendo que ouçam a música de One Piece que foi citada, é muito boa :3 Eai pessoa, gostaram? Não esqueçam, se esse capítulo der bons resultados eu vou lançar mais ^^ espero que tenham gostado e não se esqueçam de deixar um comentário!



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