~DAMON~

Fechei a porta do quarto de Elena atrás de mim, eu estava revoltado! Como assim eu não podia levar meu filho para passear comigo e minha namorada?

Se bem que tenho reparado o quanto Elena tem e dedicado á Ian desde que ele nasceu, não verdade ela já se dedicava tanto assim desde... hmm.... Acho que desde que eu comecei a namorar com a Bekah. Eu amava meu filho, e Elena também, não consigo imaginar uma mulher melhor e mais dedicada ao filho, não posso imaginar uma mulher melhor para ser mãe de um filho meu. E Ian, oh, aquele menino era realmente lindo e fascinante! Eu jamais conhecera uma criança tão fácil de se lidar e tão... Perfeita!  Era isso que nosso pequeno Ian era, uma criança totalmente perfeita! Eu o amo tanto! Não vejo a hora de poder lhe ensinar á jogar bola, a paquerar as meninas... de vê-lo me chamar de papai com aquela alegria contagiante de bebe dele, de o ver dando seus primeiros passos... oh meu Deus! Pensar que um dia ele era crescer faz meu peito doer, mas vou parar de pensar nisso! Quero o aproveitar enquanto for pequeno.

Mas Elena estava me deixando preocupado com tanta dedicação... será que ela está com depressão pós-parto?! Não seria estranho... Ela me pareceu incomodada com meu olhar em seu corpo, jurei ver a tristeza passar por seus olhos.  Mas pessoalmente fiquei admirado com a facilidade de seu corpo voltar ao normal após Ian nascer. Claro, ela não estava mais tão magra como antes, e eu gostei. Tinha mais curvas, mais proporções, perfeita! Um corpo de mulher, e não mais a menina que ela aparentava antes. Seus seios estavam maiores, aposto que não caberiam mais na minha mão como naquela noite...

Não! O que estou pensando?! Ela é a mãe do meu filho e minha melhor amiga! Eu não devia pensar essas coisas!

Segui até a sala onde Rebekah me esperava pacientemente e parecia meio distante.

  - Tudo bem Bekah? – perguntei. Ela me olhou assustada e depois sorriu levemente, logo assentiu positivamente. Parecia nervosa... – Parece nervosa. Tudo bem mesmo? Certeza?

  - Sim, sim.  – a olhei desconfiado.

  - Certo.

Já fazia tempo de saímos e Rebekah continuava daquele jeito, eu não aguentava mais! Precisava saber o que estava acontecendo! Entramos no carro e resolvi dar um fim á isso.

  - Está bem Rebekah, você vai me falar oque você tem, e vai me falar agora!

  - Não é nad... – a cortei antes que terminasse.

  - Claro que é você está rígida a tarde toda, preocupada... o que foi?

  - Eu... Eu...

  - Você o que?!

  - Eu acho que estou gravida, Damon, é isso! – O que?! Como assim... não.... não... eu já tinha Iam e não queria mais filhos por agora, quero me dedicar inteiramente á ele.

  - T-Tem certeza?

  - Não. Eu falei “eu acho”. – disse baixo.

  - Então vamos comprar testes agora mesmo e vamos ao meu apartamento.  

  - Ta bom.

Ao chegarmos Elena estava no sofá dando papinha á Ian que ria sem parar, como sempre. A olhei e tentei imaginar sua reação ao saber que Ian teria um irmão ou irmã.

Bekah não a cumprimentou, oque era incomum, e foi direto ao banheiro. Elena me olhou com uma expressão confusa.

  - O que ela tem? – perguntou.

  - Bom, ela... – pigarreei. – Ela acha que...

  - Que... – incentivou Elena.

  - Que está gravida. – falei. E Elena pareceu desmoronar.  Olhei sua expressão e meu coração quebrou. Não.. não poderia ser que eu a... Oh meu Deus. Eu acho que amava a mãe do meu filho...

~ELENA~

Gravida? Não... Por favor que seja uma brincadeira de mal gosto. Se ela estiver gravida Damon irá se mudar e eu mal o verei porque ele só vira ver Ian, se vir. Eu... não, por favor, não...

  - Como assim gravida? – perguntei ainda meio aérea.

  - Ela não tem certeza. Foi fazer o teste agora, esta muito nervosa. – respondeu receoso.

  - E você... Quer que ela esteja gravida?

  - Honestamente não, mas se estiver o bebe será muito amado assim como Ian.

Certo.

 ~DAMON~

 Rebekah apareceu na sala com um sorriso enorme. Oh não...

  - E então? – perguntei contra vontade. Eu não queria...

  - Deu negativo. Eu não estou gravida. – falou ainda sorrindo. Olhei para Elena que também tentava esconder o sorriso. Me permiti sorrir também.  Graças a Deus!

  - OK! Bekah, vem aqui no quarto comigo, vamos conversar?

  - Claro!

Entramos e ela se sentou na cama pacientemente.

  - Eu já sei. – falou. – Eu já sei. Você quer terminar não é? Olha, eu também. Depois desse susto eu percebi que não gosto de você o suficiente, eu te amo sim, mas não como eu deveria. E realmente espero que você veja logo como ama Elena! – ela deu um risinho. Já eu não conseguia expressar reação alguma. – Ela é um amor! Eu sei que ela não gosta de mim e entendo, eu também não gostaria da namorada do homem que eu amo, mas mesmo assim ela é um amor comigo! Espero que vocês sejam realmente muito felizes! – disse sorrindo.

  - Obrigada? – falei ainda confuso, e ela me abraçou, logo após indo embora.