~DAMON~

Elena conversava animadamente com seu irmão enquanto eu estava em um canto da sala. “Elijah me pediu em casamento. E eu aceitei!” essas palavras não paravam de girar em minha cabeça me deixando tonto. Mandei rapidamente uma mensagem para Alaric para que ele fosse me encontrar no bar que tinha perto do meu apartamento e segui para lá saindo sem que ninguém percebesse.

Ao chegar logo pedi uma garrafa de Bourbon e um copo enquanto aguardava Ric chegar. Ele estava demorando então comecei a tomar sozinho mesmo. Um.. dois. Três.... quinze... aaah, perdi a conta...

Quando chegou ele correu os olhos pelo bar e quando me avistou logo veio ao meu encontro. Eu já não estava tão sóbrio assim.

– Hey. – falou puxando a cadeira e sentando-se. – O que houve? Porque tanta pressa? – fazia tempos que eu não falava com meu amigo. Sorri meio tonto.

– Elena. – lhe ofereci um copo e ele negou. Dei de ombros, sobrava mais para mim.

– Elena...

– O almofadinha a pediu em casamento! – joguei as mãos para o alto.

– Pera ai oque?! Eles não namoram nem á um ano... – falou confuso.

– Pois é. E ela aceitou.- tomei um copo num gole só, fechei os olhos ao sentir o liquido descer queimando em meu estomago vazio.

– Como assim aceitou? Ela está louca?

– Na verdade, ele quem foi esperto. Claro que ela não recusaria um pedido de casamento, Elena é boa demais para fazer isso com algum cara. – parei um pouco refletindo. – Eu devia ter tido essa ideia. Nada mais obvio que ela casar comigo, temos um filho juntos. Como não tive essa ideia? – me perguntei. Eu era mesmo um tonto.

– Bom isso é verdade, você poderia ter tido essa ideia. – deu de ombros enquanto brincava com o porta guardanapos. – Como não teve essa ideia? Voe é burro Damon?

– Não, claro que não! – sim, eu era, e muito. Percebi que a garrafa já estava no fim já que entre uma fala e outra eu enchia copos.

– Ela não pode casar com ele! Ela nem o ama! – falei meio enrolado e bravo. – Aquele anel era brega, a cara dele! – revirei os olhos.

– Então diga isso á ela, não á mim amigão. – assenti e me levantei cambaleante.

– Isso mesmo... – tossi. – Ric, paga a conta!

– Pera ai, aonde vai?

– Falar isso com a Elena, faz esse whisky em duas vezes no cartão, ele é caro, vou indo, valeu! – fui tentar correr, mas tropecei, logo me recuperei e fui em direção á meu apartamento em meio á tropeços.

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~ELENA~

Depois que Jeremy foi embora e consigo levou meu pequenino para a casa de meus pais eu estava sentada no sofá contemplando meu anel de noivado. Seria certo eu ter aceitado? Mas... eu não podia lhe recusar um pedido desse...

Damon havia sumido, eu não o havia visto sair. Logo a porta foi aberta abruptamente me fazendo dar um pulo e adentrou um Damon cambaleante e cheirando á álcool. Prontamente me levantei preocupada com seu estado. Lhe puxei pela cintura, ele tentava se sustentar sozinha mas não estava sendo bem sucedido, o que me fazia pensar como ele conseguira chegar em casa sozinho.

– Dam? Damon? – ele apenas tentava me afastar. – O que foi, por deus?

– Como assim o que foi? – perguntou bravo, enquanto o sentava no sofá e ficava eu ficava ajoelhada á sua frente, mas ainda assim meio enrolado. – Você fica noivinha daquele engomadinho dos infernos e me pergunta o que foi?

– Dam...

– Não me venha com Dam! Você está sendo irresponsável sabia disso garota? Como assim casar com um cara que você mal conhece? – ele estava visivelmente alterado. E bêbado. Podre de bêbado.

– Eu não sou mais criança Damon. – tentei manter a calma. Damon bêbado era impossível, na manha seguinte ele nunca lembrava o que fizera ou o que falara.... Damon me puxou pelo braço me trazendo para perto.

– Seria muito mais logico você casar comigo. – falou sussurrando. – Temos o pequeno... Lena... porque não comigo? – seus olhos lagrimejaram o que me fez sentir sua dor. Eu odiava ver Damon mal, e saber que eu era a culpada...

– Você sabe que eu te amo.. – falei encostando nossas testas. O puxei pela mão. – Venha querido, você tem que tomar um banho ou amanha acordara mal. – o puxei e surpreendentemente ele não protestou.

Adentrei em meu quarto o puxando até minha suíte. Tirei sua blusa, seguido por sua calça, o sentei no vaso para assim tirar suas meias e seus tênis. Abri seu cinto e puxei de volta para cima e assim tirando sua calça. Agora ali estava ele Damon Salvatore, meu melhor amigo, pai do meu filho. O homem que por meses me fez desejar a morte por não tê-lo por perto, e que a pouco chorava por quer estar comigo, ele e ninguém mais.

– Elena... – ele me abraçou e logo em seguido passou as mãos em um singelo carinho em meu rosto. Nesse momento, olhando em seus olhos a ideia mas louca que tive na vida em um jato me passou pela cabeça. Se eu... cedesse á um desejo que sie que ambos temos...no dia seguinte ele apenas lembrará como um bom e quente sonho... Então... Não teria problema, certo?

Mandei minha consciência para os infernos nesse momento. Apenas mais uma vezinha. A ultima vez. Era uma promessa.

Toquei meus lábios aos dele que logo me deu brecha, ele estava embriagado, mas ainda era o Damon.

Me apertou firme a cintura, eu não poderia ser demorada ou ele recobraria a plena consciência....

Lhe fiz sentar no vaso enquanto eu me despia, tirei sua única peça e sentei novamente em seu colo. O beijando com volúpia e o tocando mais ousadamente, assim como ele, que tentava por passar as mãos por toda parte em que alcançava. Afastei-me rapidamente apenas para fazê-lo entrar em mim, soltei um longo e pesado gemido de prazer acompanhada por ele. Tê-lo em mim era algo único, sempre acolhedor. Éramos como moldes perfeitos que se encaixavam.

Quiquei em seu colo até que alcançássemos nosso ápice. Esperei por curtos minutos até que minha respiração se acalmasse, levantei de seu colo e peguei meu roupa, o vestindo rapidamente. Damon já estava com as pálpebras pesadas, indicando que logo dormiria. Peguei sua cueca e lhe vesti, com muito esforço o levei até seu quarto e o deixei em sua cama, peguei o resto de suas roupas e joguei ao redor da cama e pronto. Quando ele acordasse não se lembraria de nada, pensaria apenas que chegou, se despiu e desmaiou em um pesado sono.