Because Of The Night escrita por Carolyn Fer, Missy Thatcher


Capítulo 16
Sempre juntos, como família


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por eu não ter postado antes, eu precisava mesmo de férias. Como vocês já sabem, eu sou Isabela Thatcher e vou assumir a Fic Because Of The Night. Escrevo outra fic, I Don´t Sexy And I Know It, acompanhem, sim?
Espero que vocês se agradem com a forma que vou conduzir a Fic, e desde já convido a Car sempre a postar caps aqui, quando desejar e tenho certeza que ela virá. Deixem seus comentários e recomendem, eu vou fazer por merecer tudo o que vocês escreverem para Because Of The Night.

Boa leitura.



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Damon acordou assustado no meio da noite e viu que tudo não passava de um sonho bom e excitante, algo que sua mente provocou para que ele tivesse algum consolo, algo que ele formava em sua mente, algo que ele imaginava de como poderia ser a reconciliação dele com a Elena, queria que Elijah a deixasse e ela viesse buscar consolo nos seus braços, mas no momento em que abriu os olhos viu que tudo não passou de imaginação e ainda estava dormindo no sofá do apartamento de Elena.

Não se conformava de ter perdido ela assim, sem mais nem menos. Não se conformava de ter perdido seu filho sem motivo algum. Aquela era a família de Damon, a qual havia criado em uma noite de amor não sóbria, mas que se ele tivesse que voltar atrás, faria do mesmo jeito, mas sem Rebekah, sem largar Elena e o menino, sem a viajem de três meses, e consequentemente, sem o engomadinho e a dor no peito que ele estava sentindo. Sentia que precisava tê-los de volta.

Primeiramente, era necessário que Ian lhe olhasse como a única figura paterna, mas foi para a perna de Elijah que ele correu, todo feliz. É nos braços dele que se aparenta todas os afetos, todos os gestos que Ian deveria direcionar a Damon. E Damon não se conformava com isso, ele que é o pai, ele que é o homem que mais ama Ian no mundo inteiro.

Nunca achou que pensaria nisso algum dia, mas notou que não com a Elena que deveria se preocupar mais, pois se ela queria ser feliz com o engomadinho, tudo bem, não que Damon fosse desistir tão fácil assim da Elena, mas Ian é seu filho, fruto de um amor e uma amizade extrema, corria sangue de Damon nas suas veias, ele era uma miniatura de Damon, e nenhum outro homem o amará como o pai amo.

Eu lutará pelo pequeno Ian, eu voltei por ele e pela Elena e nenhum dos dois se livraria tão fácil assim de Damon. Elijah que se cuide, pois Damon voltou e pretende recuperar tudo o que perdeu.

POV. DAMON

–----Manhã-----

– Dam. - Uma voz doce me chama, mas eu ainda estava com muito sono. - Hm, Damon? Acorda, Damon. Dam, vá dormir no seu quarto, é mais confortável. - Bem que eu tentava acordar, mas o sono é mais forte que eu. - DAMON, ACOOORDA! - Eu era fortemente balançado para frente e para trás.

– AAH, QUE FOI? QUE FOI? - Gritei atordoado.

Elena ria e Ian também, sentado em seu bercinho azul claro e branco, e batia palminhas com suas mãozinhas gordinhas, ria de modo que seus poucos dentes de leite sejam vistos e olhava-me com os olhos azuis e inchados de sono. Ele com certeza era o bebê mais lindo do mundo, com certeza uma réplica fiel minha, não há como duvidar que ele fosse meu filho.

Aproximei-me de seu berço e peguei-o com cuidado em meus braços, ele me olhava carinhosamente, percebi que me amava.

–Pa... Pa... Papai.

Foi a primeira vez que vi meu pequeno falar uma palavra completa, pelo menos pessoalmente. Ele ria e era uma gargalhada gostosa de ouvir.

Virei para Elena e ela estava com um sorriso nos lábios. Meus olhos estavam embargados pelas lágrimas e elas escorriam sem parar.

–Ele chamou... Ele falou, Elena. - Eu disse estava extasiado pela voz do pequeno.

Ela também chorava, seus olhos e as maçãs das suas bochechas estavam vermelhos, ela chorava com lágrimas grosas, mas em seus lábios continha um sorriso e ela alternava olhares entre eu e Ian.

– Você ouviu, Damon. Ele é lindo e essa é a primeira palavra completa dele, ele não fala nada completo, mas ele fala ‘Papai’. – Ela realmente estava feliz. Eu conhecia a Lena há muito tempo e só vi esse sorriso duas vezes: Quando nós transamos e agora. É a plena felicidade dela. – Naquele dia, no Skype, ele ficou repetindo ‘Papai’, até dormindo ele repetia várias e várias vezes, mas no outro dia ele não sabia mais. Eu falava pra ele repetir, mas ele só falava ‘Papa’.

– Ah, Elena, ele me esperou chegar, para me dizer pessoalmente.

Cheguei perto dele com Ian no meu colo, pois ela disse que ele precisava mamar. Ela sentou na poltrona onde antes eu dormia e colocou Ian na posição de mamar. Ele sugava um seio e colocava uma mãozinha sob o outro seio. Era uma cena linda.

– Porque dormiu aqui no quarto do Ian e nessa cadeira? – Elena perguntou tirando-me dos meus devaneios.

– Ah, vim dar uma olhada nele durante a madrugada e acabei dormindo.

– Ele é lindo dormindo, não é?

– É, e acordado também.

Elena ficou me olhando, de repente, com uma expressão confusa, como se quisesse me perguntar algo, mas ela apenas abaixou o olhar para o Ian que mamava em seus braços e suspirou pesadamente. E eu? Eu apenas olhei para meus pés.

– Porque foi embora? A verdade! – Ela questionou-me.

– Eu achei que fosse a melhor opção, Elena, mas pensei só em mim, esqueci, por um momento, que tinha uma família aqui e que era o meu dever cuidar dela.

– E porque voltou?

– Voltei porque percebi que estava sozinho e que fui um idiota, pois estava procurando em outro lugar o que eu já tinha.

– Damon, sentimos sua falta. Nós precisamos de uma pessoa para nos guiar, e é você. Eu estou namorando com Elijah, mas ele não é o pai do Ian. Eu sei que você não queria isso, eu sei que você não queria essa responsabilidade e nós erramos quando transamos, mas agora temos ele, o Ian, temos que segurar uma na mão do outro e seguir em frente. Nós somos três, apenas três, se um de nós for embora estará faltando.

– Me desculpa, Elena, eu errei. Mas eu voltei tentando concertar esse maldito erro, eu sei que tenho que estar aqui e daqui eu não saio mais, eu quero estar aqui. E sim, eu queria o Ian e levo essa responsabilidade com amor, nos podemos até ter errado quando transamos, mas queria ter errado de novo. – Ela me olhou perplexa e com as bochechas coradas num tom rosa que caiu bem nela. – Ah, não, não foi isso que eu quis dizer, eu quis dizer que se eu pudesse voltar atrás eu faria. Temos que estar juntos, porque nosso pequeno precisa de nós dois juntos e não quero o Elijah sendo o pai do meu filho, pois ele só tem um pai.

Ela sorriu. Tirou o Ian dos seus seios e o deixou sentado no seu braço, depois de levantou na cadeira e caminhou até mim. Ela me deu um abraço agarrando meu pescoço e um beijo na bochecha.

– Estamos juntos. Quero que a nossa amizade volte, Damon, eu preciso do pai do meu filho e do meu amigo. - Disse-me sussurrando no meu ouvido.

Ian também me abraçava e abraçava Elena. Ela juntou as testas de nós três e a mão de nós dois e Ian ficava entre nós. Foi uma das melhores sensações que eu tive na vida com o cheiro da respiração dela virando às minhas narinas, tive vontade que dar um beijo nela ali e depois nós dois darmos um beijo nas bochechas de Ian, como as famílias felizes e unidas fazem, mas isso não aconteceu.

– lo Eja.

Elijah estava parado na porta do quarto, presenciando a cena. Isso não acontece com as famílias felizes. Elenas se separou de mim rapidamente sem me olhar, ela estava nervosa.

– Elijah? – Disse Elena, ela estava nervosa.

– Bom dia, família. – Disse ele, havia ironia em seus olhos e em seu sorriso.


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Notas finais do capítulo

Comentem, sim? Vou estar esperando. Essa fic é movida por comentários e recomendações.