A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar


Capítulo 6
Godric's Hollow


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está pronto faz dois dias, mas a internet me deixou de mão, então só pude postar agora. Bem, eu realmente estou ainda esperando vocês comentarem que é muito importantes para que faça sentindo eu ainda escrever.
Boa leitura!



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Hermione aparecera em sua casa logo depois que Scorpius havia saído, ela tinha o vestido rasgado e um leve corte nos lábios.

– Rose! Rose, querida! – chamou a mulher entrando desesperada em casa.

– O que foi mãe? – disse Rose que viera correndo da cozinha, seus olhos estavam vermelhos pois não parara de chorar desde que Scorpius saíra de sua casa.

– Como é bom ver que você está bem... – disse a mulher abraçando sua filha com força.

– Onde está o papai?

– Ficou na casa do ministro, ele assumiu suas funções como auror e está encaminhando um grupo de Raptores para interrogatório.

– Mãe, quem eram aqueles caras? O que eles queriam? – disse Rose acompanhando a mãe até a cozinha.

– Raptores são bruxos mercenários que roubam, sequestram e matam por dinheiro – Herminone servira-se de um copo de água. A morena terminara de tomar o copo d’água e retornara a falar. – Eles queriam matar o Kingsley!

– E conseguiram? – perguntou Rose perplexa.

– Não, é preciso muito mais que aquilo para mata-lo. Eles também não contavam que a casa fosse estar cheia de bruxos, principalmente com dois aurores de elite. Haviam pelo menos uns trinta deles e vinte e cinco de nós convidados, acho que eles iam explodir a casa, mas o feitiço ante intrusos detectou os Raptores antes mesmo que tomassem alguma iniciativa.

– Mas nessa luta, alguém se machucou?

– Não muito grave, ainda bem. Mas o Draco Malfoy assistiu os feridos muito bem. De fato não sabia que ele era um bom Curandeiro. Assim que tudo se acalmou, Harry persegui um grupo deles que corria para floresta e conseguiu capturar dois deles.

– Por que será que eles queriam matar o Sr. Shacklebolt?

– Bom, ele é um bom político e administra o ministério da melhor maneira. Pode ter sido obra da oposição, ou até mesmo uma questão de diplomacia internacional. É fato que o Ministério da Magia Inglês é muito influente em diversos países dos cinco continentes – Hermione olhara para o relógio na parede da cozinha, eram duas horas da manhã.

– Eu vou me deitar, estou cansada... – disse Rose beijando o rosto de sua mãe e seguindo para seu quarto.

Naquele mesmo instante, na mansão dos Malfoy. Scorpius aparatara na sala de estar, dando um susto em sua avó que estava sentada em uma poltrona.

– Scor, que susto que você me deu? – disse ela se levantando da cadeira. Mesmo com o passar dos anos ela ainda mantinha sua formosa beleza.

– Desculpe vovó. Meu pai ou Minha mãe estão em casa? – perguntou ele.

– Só sua mãe, ela contou o que aconteceu... – falou a mulher chegando mais perto do neto com olhar de preocupação.

– Sim, vovó eu estou bem... – mentiu Scorpius beijando a bochecha de sua queria avó para disfarçar.

– Então vá descansar, vou esperar seu pai voltar, ele fez os primeiros socorros dos feridos no atentado contra o Ministro – falou Narcissa dando leves tapinhas na costa de Scorpius.

O garoto seguira em direção a seu quarto onde tirara toda a roupa de festa e vestiu seu pijama. Demorou uma eternidade para que conseguisse dormir, parecia que o rosto de Rose Weasley estava estampado em seus olhos.

O outro dia não tardou em chegar, a notícia do que acontecera na casa do Ministro da Magia estava estampada no Profeta Diário e tabloides. Como também, uma leve e engraçada suposição a respeito do assunto saíra no O Pasquim, a qual ninguém levou muito a cério.

Era um domingo ensolarado, o primo mais novo de Scorpius viera passar o dia na mansão dos Malfoy. Lírio Pucey, tem 17 anos só que cinco meses mais novo que Scorpius, era filho de Daphne Greengrass e Adrian Pucey, o garoto era dez centímetros mais baixo que Scorpius, a pele era mais rosada e tinha os cabelos loiros cor de areia.

No jardim da mansão, os dois primos vestindo roupas semelhantes a de esgrima (esporte trouxa), se preparavam para um duelo de feitiços. Fora ideia de Lírio para animar seu primo que perceptivelmente não se encontrava em seus melhores dias. Astória e Narcissa estavam sentadas em uma mesa tomando chá assistindo o duelo. O juiz da disputa era nada mais, nada menos que Lucius Malfoy.

– Vamos lá rapazes, quero uma luta cheia de emoção – disse o ex-comensal da morte. – Em suas marcações: um, dois, três...

Scorpius balançara a varinha lançando sobre Lírio um feixe de luz azul, que foi rebatido. Pucey revidara o mais rápido o possível, fazendo com que Scorpius tivesse pouco tempo para se defender, só que o jovem Malfoy era bastante ágil e correra para o lado esquerdo fazendo com que o feitiço passa-se direto. Scorpius lançara sobre o primo um feitiço da perna presa que pegara em cheio fazendo o mesmo cair no chão.

– Muito bem, esse é meu garoto! – falou Lucius aplaudindo junto com Astória e Narcissa.

– Para que eu fui dar essa ideia? – resmungou Pucey que ainda estava caído na grama.

Finite Incantatem! – Lucius acenou com a varinha fazendo com que o feitiço que atingira Lírio cessa-se.

– Obrigado! – agradeceu o garoto.

Rose decidira passar aquele domingo na casa dos Potter, já que sua mãe precisaria ir ao ministério e não voltaria tão cedo. Seu pai ainda não voltara para casa, o caso do ataque a casa do ministro rendera várias horas extras.

– QUARTO DA LILY POTTER! – disse Rose jogando o pó de flu na lareira e entrando nas chamas esverdeadas.

– O que você faz aqui? – perguntou a mais jovem dos Potter assim que sua prima apareceu em seu quarto na espaçosa casa dos Potters em Godric’s Hollow.

– Credo, é assim que você me recebe? – disse Rose depositando sua mochila sobre uma poltrona.

– Desculpe! – disse Lily rindo. – Não estou acostumada a receber visitas assim repentinamente...

– Eu vim só passar o dia por aqui. Por que, não sou bem vinda? – perguntou Rose abraçando sua prima que era uns treze centímetros mais baixa que ela.

– Claro que você é bem-vinda! – a ruivinha soltou sua prima e foi-se sentar no peitoral da janela, como costumava fazer.

– A tia Gina está aqui, quero avisar a ela? – falou Rose que estava com a mão na maçaneta da porta do quarto.

– Se eu fosse você não abriria essa porta.

– Alvo e Tiago aprontaram mais uma vez, mamãe está com a macaca. Eu ainda não consigo acreditar como os vizinhos ainda não vieram reclamar dos gritos dela! – disse Lily olhando a rua de paralelepípedos que passava a frente da casa.

– O que eles fizeram dessa vez? – Rose soltara a maçaneta e fora deitar na cama de sua prima.

– Tiago quebrou alguma coisa de valor para Alvo que por sua vez destruiu metade do quarto do Tiago - Rose não rira da situação, ela de fato achava que os dois primos ainda eram muito imaturos.

– Certo, então me fale de você. Como anda o seu verão?

– Normal – mentiu Lily.

– Você sabe que pode me contar tudo! – falou Rose encarando a ruivinha.

– Certo, sabe o Charles Goldstein? – perguntou Lily que descera do peitoral da janela e chegara mais perto de sua prima.

– Sim, o corvino que está no mesmo ano que você...

– Esse mesmo, bom, eu e ele estamos sabe... meio que namorando.

– Não brinca? – disse Rose perplexa, era notório que Lily Luna Potter era o anjinho da família e era de se admirar que a garota em seus quinze anos começasse a namorar. Antes mesmo que Rose uma bela jovem de dezessete anos que nunca fora beijada.

– Sim é sério, mas é segredo. O Alvo e o Tiago me matariam se descobrissem – Rose piscara para a prima em afirmação.

A porta do quarto se escancarara naquele exato momento, a figura de Tiago surgira com uma expressão de fúria e ódio.

– Lily, desce para almoça. Mamãe está mandando! – foi que o moreno tomou conta de que havia mais alguém naquele quarto.

– O que você faz aqui? – quis saber Tiago olhando para Rose.

– Vim passar o domingo com meus primos queridos. Mamãe, papai e o Hugo não estão em casa.

– Sendo assim, vem almoçar você também – Rose e Lily acompanharam Tiago até a sala de jantar onde Alvo já estava se servindo de batatas fritas e bife.

– O que você faz aqui? – falou Alvo assim que terminara de engolir sua comida.

– Vocês são impressionantes, será que eu não posso visitar essa família? – questionou Rose serrando os olhos para o primo.

– O.K., desculpe. Seja bem vinda, sua chata! – disse Alvo pegando uma batatinha de seu prato com a mãos e pondo na boca.

– Rose, é você. Pensei ter ouvido sua voz! – gritou Gina da cozinha. Tiago e Lily já estavam sentados à mesa almoçando.

– Sou eu sim tia, posso ficar um tempo aqui? – perguntou Rose sem alterar muito a voz.

– Claro, sem problemas! – Gina viera até a sala de jantar e abraçara sua sobrinha. – Sente-se e coma algo.

– Certo, estou faminta... – Rose almoçara com seus primos e sua tia com muita alegria e diversão, graças as piadinhas de Tiago. Assim que terminaram, os jovens foram para sala de estar onde jogaram xadrez de bruxo. Rose sendo filha de quem é, Ronald Weasley, ganhou dos três em uma piscar de olhos.

– Xeque Mate! – disse Rose avançando sobre Lily.

– Eu não sei por que ainda tentamos jogar contra você! – disse Lily irada por ter perdido.

– Eu juro que tento perder, mas está no meu sangue ganhar – Rose soltara uma gargalhada deixando os Potter ainda mais enfurecidos.

– Modesta ela, não? – falou Tiago para seu irmão ironicamente.

– Você não viu nada ainda – disse Alvo que apanhara a revista O Pasquim e começara a ler.

– Eu vou tirar uma soneca antes do jantar – Tiago se levantara do chão e saíra em direção a seu quarto.

– Mas ainda faltam cinco horas... – questionou Lily.

– Então eu tenho muito tempo! – falou o moreno desaparecendo pelo corredor.

– Bom, eu vou estar no meu quarto, fazendo o que sempre faço... nada! – falou Lily depressiva seguindo os passos do irmão mais velho.

– Você tem falado com Scorpius? – perguntou Rose para Alvo.

– Sim, ele me mandou uma carta hoje mais cedo... – falou o garoto sem tirar os olhos da revista.

– Sobre o que vocês conversaram? – Rose achara que seria indelicado perguntar isso, mas fez mesmo assim.

– Coisas de homens. Mas estávamos pensando em acampar no próximo final de semana.

– Sério? Onde? – perguntou Rose.

– Ah, eu ainda não sei bem. Mas acho que a Floresta Negra está fora de cogitação – ambos riram da situação.

– Vocês poderiam acampar na Floresta do Deão.

– A mesma que nossos pais acamparam quando estavam fugindo dos Comensais da Morte?

– Essa mesma, minha mãe me contou que antes ela e meus avós acamparam várias vezes lá.

– É pode ser, obrigado pela sugestão.

Rose imaginara se o primo a convidaria para acampar também, mas talvez Alvo e Scorpius quisessem viver uma aventura só entre eles.

– Alguém mais vai além de você e Scorpius? – perguntou Rose alisando o cabelo.

– Não, acho que não... – disse Alvo largando a revista já sabendo que não poderia ler em paz, olhou para Rose como se quisesse perguntar algo.

– Que foi? – perguntou ela.

– Como andam as coisas entre você e ele? – Alvo fixara ainda mais o olhar na prima.

– Nada bem... brigamos novamente – Rose contara tudo o que acontecera na noite anterior, as lagrimas foram inevitáveis. Alvo sentara ao lado da prima e acariciava sua costa.

– Posso te perguntar uma coisa? – perguntou Alvo.

– Pode sim... – Rose encostara a cabeça nos ombros de seu primo.

– Você gosta dele, quero dizer você ama o Scor?

– Eu não tinha certeza, mas ficar brigado com ele me fez muito mal. Eu não sabia até noite passada, mas eu acredito que o que sinto pelo Sorpius é muito especial.

– Acho que sei mais ou menos como você está se sentindo.

Alvo ficara abraçado com Rose por mais alguns segundos até a campainha da porta tocar. Fazendo os dois darem um pulo do sofá.

– Eu atendo! – o grito de Alvo se espalhara por toda casa. O moreno saíra correndo em direção a porta.

– Oi, posso entrar? – falara a voz calma de Scorpius.

– Scor, você não avisou que viria... por favor, entre! – Rose quisera que um buraco abrisse no chão e ela pudesse se esconder. Em nome de Merlin, o que o Malfoy fazia ali. Rose tentara desaparatar dali mais a casa estava enfeitiçada com um Feitiço Anti-Aparatação. Como a porta estava tampando toda a visão da sala, fora impossível Scorpius vê que a ruiva estava na sala de estar. Eis que Rose teve a brilhante ideia de executar sobre sim o Feitiço Desilusório, fazendo com que todo seu corpo ficasse camuflado. A ruiva seguira em direção a parede onde havia um grande quadro da família Potter no estante que Scorpius entrara na casa.

– Eu precisava falar pessoalmente com você! – o loiro se sentara no sofá de frente para onde Rose estava. Alvo fechara a porta da casa e fora em direção a seu amigo, encucado não entendera como Rose desaparecera tão rápido da sala.

– Diga o que te perturba? – Alvo imitara a posição de um psicólogo como quem analisa um paciente especial.

– Bem, eu quero um conselho amoroso. O que devo fazer em relação a Rose? – falou Scorpius cabisbaixo.

– Por que, como assim? Você não gosta dela? – perguntou Alvo voltando ao normal.

– Gostar não é a palavra que define o que sinto pela Rose. Mas eu preciso esquecer ela, pelo meu bem e o dela.

– Mas isso não vai te machucar ainda mais?

– Machucar? Meu coração está em pedaços. Nunca queira ter um amor não correspondido.

“Mas eu te amo, só não consigo te falar isso!” – disse Rose em sua mente.

– Bem, sendo assim... – Alvo pensara em dizer pro amigo tentar sair com outras garotas, mas sua prima acabaria brigando com ele. – Eu não sei o que você pode fazer, admito!

– Nossa que ajuda.

– Desculpa, é que eu não sou a melhor pessoa para te ajudar. Mas eu acredito que talvez a Rose goste de você, mas ainda não conseguiu te falar isso.

– Você acha? – perguntou Scorpius, um leve sorriso apareceu em sal face.

– Sim!

– Espera, ela que te falou isso? – quis saber o loiro. - Ela não está aqui, está?

– Sim e Não! – Alvo tentara confundir o amigo propositalmente.

“Alvo seu idiota, o que você está fazendo?” – pensou Rose.

Por um momento Scorpius ficou pensando no que que Alvo falara, seus olhos estavam mirados no lugar em que Rose se encontrara.

– É a gente pode mudar de assunto, eu estou ficando meio embaraçado! – sugeriu o moreno puxando a gola da camisa.

– Pode ser... – falou Scor estático.

– Eu acho que temos um ótimo lugar para acamparmos. Floresta do Deão!

– Uhm... nunca estive lá.

– Mas meu pai já esteve e é bem propício para acamparmos.

– Sendo assim, acho que podemos partir na próxima sexta feira – falou Scorpius se levantando.

– Pode ser! Espera você já vai? – falou Alvo seguindo o amigo que já se encontrara na porta de entrada.

– Já, eu marquei de me encontrar com meus pais no Beco Diagonal.

– Então tá, até mais! – disse Alvo abrindo a porta para o amigo passar. Scorpius lançara um sorriso rápido para Alvo e seguira pela estrada de paralelepípedos.

– Ufa, essa foi por pouco! – falou Rose no estante que o feitiço perdera sua mágica.

– Você estava o tempo todo ai! – gritou Alvo ao ver a prima aparecer de repente.

– Sim, eu não tive escolha.

– Eu sei que isso vai ser uma loucura, mas você quer ir acampar comigo e com Scorpius? – perguntara Alvo que tentava não se arrepender do convite.

– Não sei, você não ouviu que ele disse, ele quer esquecer de mim...

– Admite que você está doida para ir também! – falou o moreno se jogando no sofá.

– Eu não sei se vai ser justo com ele...

– Se você quiser ir, vai ser a minha convidada! – insistiu Alvo.

– Mas... tá bom. Eu quero ir acampar com você! – disse Rose tentando não manifestar sua excitação por dentro.


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