A Busca Pelo Irmão - Livro Um escrita por Dreams


Capítulo 11
Capítulo 11 - Entramos em um Filme


Notas iniciais do capítulo

Comentarios, to sentindo falta de comentarios T-T
Pow, preciso de um insentivo, parece que to escrevendo e publicando aqui so por publicar, mas não, publico para todos lerem... =/
Boa leitura, espero que gostem ;)



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Entramos e um Filme

Danilo L.

  Saber que o Erlan não iria nos ajudar, me deixava realmente frustrado, então seguimos para a parte montanhosa da floresta, então nós deparamos com uma caverna, ela tinha uma porta gigantesca, e duas esfinges ao lado, ela estava com um pouco de musgo e folhas, mas nada que uma limpeza resolvesse, essa caverna impedia nossa passagem para o outro lado da floresta, então Mislayne decidiu entrar, a caverna era repleta de tochas e se estendia um pouco e então se fechava até quatro portas, acima das portas tinha algo escrito em grego antigo.

-Agora entramos em um filme por acaso? Somos o Indiana Jones? – Riu Victor.

  Li o que estava escrito acima das portas.

-Estamos em algum tipo de teste.

-O teste da esfinge. – Disse Mislayne, o que chamou a atenção de todos. – Haverá quatro testes, o teste do medo, o teste da coragem, o teste da sorte e o teste da força, após esses teste haverá o teste final... Basicamente e o que diz ali.

-Isso não estava no script da missão, e se não passarmos nos testes? – Disse Victor.

-A morte será inevitável. – Falou Mayra.

  O Silencio pairou na sala.

-Boa sorte a todos. – Falou Victor, seguimos para cada porta, então entramos.

Rostos conhecidos

Davi Ismael N.

  Caminhamos por desfiladeiro e penhascos, tinha momentos que eu ficava com muito medo, de onde estávamos tinha uma bela vista do mar, dava vontade de me jogar até lá, até que chegamos a uma pequena floresta, e decidimos nos sentar.

-Não sei vocês, mas eu estou exausta, vou tirar um cochilo. – Disse Anna.

-Barbara, você pode descansar, eu fico de vigia.

-Não, eu fico de vigia, você precisa descansar.

-Não eu fico.

-Eu insisto.

-Como quiser. – Peguei minha mochila e coloquei minha cabeça sobre ela.

  Não tinha sonhado com nada, até o momento que ouvi uma voz, uma voz de um homem que disse para eu tomar cuidado com algo, após isso comecei a ouvir barulhos de correntes, e vozes que desconhecia, olhei para o meu lado direito e lá estava Anna, adormecida e sendo carregada por dois guerreiros, ao meu lado esquerdo estava Barbara, vi ela pelo canto do olho, pensei que estava sonhando ainda, mas recuperei minha consciência, vi que estávamos sendo sequestrados, tentei me soltar, mas foi em vão, um dos guerreiros bateu em meu rosto, minha mão foi até a bainha para pegar a minha espada, mas foi em vão, um dos guerreiros estava com minha espada, chegamos até uma porta que estava sendo vigiada por dois guardas de armadura negra, na porta tinha um símbolo de uma caveira com um elmo, os guerreiros que nos seguravam deram o sinal, a porta se abriu, e enfim vi um rosto o tanto quanto conhecido.

-Olá pequenos semideuses. – Seu sotaque era indispensável, era Harry, o conselheiro do acampamento.

-O que está fazendo aqui? – Gritei.

-Simples, vim aqui para matar vocês dois. – Gargalhou Harry.

-Como assim, você não e o Conselheiro do nosso acampamento?

-Não, sou um dos subordinados do senhor Daymon.

-Daymon, como assim. – Olhei para Barbara. – Você sabia de tudo isso?

-Nós somos os renegados do Olimpo, somos os semideuses que se viraram contra Zeus... Somos os semideuses que destruíram tudo e todos, e criaremos uma nova Era, a Era dos semideuses, chega de temer deuses e seus poderes, chega de seguir regras, chegar de receber ordens, agora será a nossa vez, será a nossa hora de mandar no Olimpo. – Seus olhos pareciam cheio de fogo. – E você achou mesmo que Barbara iria se tornar sua amiguinha, quem sabe sua namorada, ela e uma de nossas espiãs, eu mandei ela para matar vocês, mas devido à falha dela, achei uma razão de não mata – lá, trazer vocês dois para cá. – Ele falava colando seu rosto no dela.

-Barbara? – Não conseguia acreditar que ela teria feito aquilo.

-Desculpe Davi, fiz isso para proteger minha família. – Disse ela com lagrimas no rosto.

-Cala boca garota estupida. – Ela bateu no rosto dela jogando – a no chão.

-Seu verme. – Tentei me soltar das correntes, mas eram muito resistentes.

-Nem tente algo semideus filho do senhorzinho dos mares.

-Me solte, e veja do que sou capaz. – Senti a raiva subir pelos meus músculos, se não estivesse com as correntes, iria desmanchar aquela cara de playboy que ele tinha.

-Não ouse me desafiar peixe fora d’água.

-Mas por que Daymon quer destruir o Olimpo, ele quer se tornar semelhante a Zeus?

-Daymon não e nosso líder.

-Então quem é?

-Ele se chama... Cratos.

Enfrento medos

Mislayne W.

  A sala estava vazia, me senti confiante, talvez estivesse no teste da sorte, mas minha consciência me confiou que não era o teste de sorte, não tinha sorte em nada, em seguida veio à mente ser o teste da força, mas se realmente fosse, já teria vindo algum monstro ou coisa do tipo, enfim, deduzi ser o teste do medo, foi então que aranhas começaram a surgir na parede, milhões delas, e de todos os tipos, aranhas são o animal que eu mais detesto e tenho medo, elas começaram a subir em mim, eu gritava e sentia as patas delas andando por mim, comecei a me encolher, a me fechar de medo, mas algo me fez sentir confiante, e ver que aquilo era uma ilusão, então abri os olhos e as aranhas tinham sumido, ao fundo da sala estava a porta, corri ao encontro dela, mas uma nevoa atrapalhou minha passagem, então a sala toda se encheu de nevoa densa, fechei meus olhos por causa da ardência que estava me dando, ao abrir os olhos novamente, estava no Acampamento Olimpiano, mas ele estava totalmente destruído, em chamas, os chalés estavam pegando fogo, a Casa Grande estava em ruinas, a floresta estava toda queimada, campistas corriam de um lado para o outro, então, vi vários amigos feridos, alguns mortos, corri para meu chalé, algo fez meu coração quase parar.

-Não... Não pode ser. – Meus pais mortais estavam deitados no centro do chalé, os dois estavam mortos. – Pai, Mãe, não, isso não pode estar acontecendo.

  Eu já estava em prantos neste momento, queria ver uma única pessoa, Danilo, corri para o local no qual mais o agradava, a arvore que ele apelidou de “Arvore dos Pensamentos”, ao chegar lá, a arvore estava toda queimada, sem folhas, sem frutos e nem frutas, então vi Danilo, corri para abraça – ló, mas ele me empurrou.

-Danilo?

-Você fez isso, você condenou todos nós.

-Por que está dizendo isso? – Já estava chorando com as palavras dele.

-Você fez a escolha errada, você decidiu entrar na casa do Oraculo, quando todos os outros não queriam, você decidiu levar quatro semideuses, quando o numero sagrado era o três, todas as suas escolhas condenaram o acampamento, “a escolha da sabedoria”, você não deve ser digna de ser chamada de filha de Athena. – O rosto de Danilo estava ficando cinza, veias apareciam em seu rosto, e seus olhos estavam vermelhos. – Você não merece viver. – Ele se desfez em cinzas.

  As palavras dele fizeram entender tudo, eu tinha feito somente escolhas erradas, todas as minhas escolhas levaram o acampamento a ruínas, então a única coisa certa a fazer era me matar, quando estava levando minha mão até a adaga, algo me impediu, senti alguém segurando minha mão, mas não tinha nada e ninguém ao meu lado.

-Filha, não faça isso.

-Mãe?

-Sim filha, sou eu, Athena.

-Mãe, me ajuda, eu estou com medo.

-Não de ouvido a ela. – Danilo começou a se regenerar, seus olhos agora estavam negros, seu rosto estava com um tom de cinza, e sua voz eram varias misturadas.

-Filha, você e muito inteligente para saber que isso tudo e uma ilusão, você tem que ser forte filha, seus amigos precisam de você, eles estarão te esperando, agora tenho que ir Mislayne.

-Se mate! – Gritava Danilo.

-Mãe, fica aqui comigo.

-Mislayne, eu estarei sempre, aqui. – Então senti um dedo apontando meu coração.

  Uma brisa saiu daquele lugar.

-SE MATE! AGORA!

-Cale a boca- Gritei.

  A nevoa se dissipou.

-Não estou mais com medo, por que meus amigos precisam de mim.

  Segui em direção da porta, e sai daquela sala.

Irmãos Beginns

Anna G.

 Estava tendo um sono tranquilo, até que ouvi gritos e barulhos, abri os olhos e me deparei com uma cena estranha, estava em uma sala redonda, com tochas espalhadas em toda sala, havia mais ou menos sete guardas na sala, além de dois me segurando, no chão da sala havia um circulo com desenhos e letras gregas, e uma caveira com um elmo no centro, ao fundo da sala havia um trono, e o mais estranho e que nele estava sentado um pessoa que eu conheci, quando recobri a consciência, era Harry, o americano que veio do Acampamento Meio – Sangue, como conselheiro para o Acampamento Olimpiano, ao meu lado esquerdo estava Davi, de cabeça baixa, e pelo canto do olho vi Barbara sentada no canto da sala.

-O que está acontecendo? – Perguntei.

-Enfim a filha da Deusa do Amor acordou, e está com uma aparência linda com esses aranhões no seu rosto, bem vinda ao nosso QG. – Seu sotaque fazia tudo àquilo que ele dizia se engraçado, me fazia rir. – Por que está rindo?

-E que você falando dessa maneira e muito engraçado.

-Ria semideusa, ria enquanto pode, enquanto vive.

-Como assim?

-Conte para ela, peixe fora d’ água.

-Eles vieram para cá para nós matar, eles vieram mandado por Daymom. – Deva continuava com a cabeça baixa. – Daymon planejou tudo isso, ele nós mandou para essa missão já sabendo que iriamos falhar, então Barbara nos trouxe para essa caverna.

-Sabia que não podia confiar nessa... – Disse.

-Me desculpe, mas fiz isso por uma razão, tinha que salvar minha família. – Barbara chorava no canto da sala.

-Cala boca. – Ele a chutou na barriga. – Já disse para ficar quieta.

-Seu verme, pare de bater nela. – Gritou Davi.

-Mas por que Daymon nos mandou para essa missão? – Perguntei.

-Daymon serve a um senhor, que diz que irá destruir o Olimpo, ele se chama Cratos, ele criará uma nova Era, a Era dos semideuses. – Falou Davi.

-Mas isso não pode ser. – Falei.

-Mas e isso que acontecerá semideusa, vocês iram perder, eu me certificarei de acabar com vocês, e seu acampamento, acabar com seu lar.

-Só se for por cima do meu cadáver. – Falei.

-Mas e essa a intenção – Riu Harry. – Como eu achei você bonitinha, e seu amigo um tanto forte, eu tenho uma proposta para vocês. – Ele andava pela sala com uma espada em punhos e os braços levemente cruzados. – Se juntem a nós, se juntem ao lado que irá ganhar, venha para o lado vencedor, vamos garantir que vocês permaneçam vivos, vocês iram presencia a criação de uma nova Era, era na qual, os deuses não existiram, e não precisaremos obedecer a ordens de ninguém.

-Você acha que e fácil convencer a mim, primeiro tem que pagar um jantar. – Disse.

-Olha como fala, se não corto essa sua cabecinha delicada. – Ele estava com sua espada no meu pescoço. – Enfim, já que não querem se juntar a mim, não tenho escolha, guerreiros, levantem eles.

  Os guerreiros nós erguiam, até que ficamos quase no teto.

-Agora será o fim de vocês. – Ele veio correndo com a espada na direção de Davi quando ocorreu uma explosão, todos foram jogados longe, Harry se chocou contra seu trono, eu e Davi batemos contra a parede, e metades dos guerreiros ficaram desacordadas.

-Chegamos atrasados para a festa. – Disse Bruno e Fernando.

Fim do Capitulo

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem plis >.



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