I Told A Lie (Dramione) escrita por Serenithy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo, cá está mais um capítulo. Como dito no aviso, aqui posteriormente escrito, desculpem-me pela demora.
Boa leitura.



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Depois da saída de Malfoy, levou-me ainda algum tempo para conseguir sair do ninho das cobras. Tinha que ter certeza que todos já haviam saído e que ninguém me veria ali, afinal, a Guerra pode ter acabado e as relações entre casas se estreitado, mas adolescentes fofoqueiros sempre serão os mesmos e Sonserinos jamais mudarão também.

Andava apressada pelos corredores, havia perdido a primeira aula e não pretendia perder mais nenhuma. Conseguiu chegar a tempo para a segunda aula, Feitiços. Bastou o professor Flitwick abrir a boca para que eu esquecesse momentaneamente toda a confusão em que eu estava. Mas foi apenas temporário. O horário de almoço arruinou minha tentativa de ocupar minha mente.

Ao entrar no Grande Salão, não pude evitar olhar para a mesa da Sonserina, mas logo desviei os olhos e procurei por Harry e Rony, que não pareciam estar em lugar nenhum. Desisti e sentei-me com Neville que estava mais perto das portas do Salão. Tentei manter uma conversa agradável com ele, mas perdia-me no assunto toda vez, tentava me lembrar do que ocorrera noite passada. Sucesso? Progresso? Não e nenhum.

~~~~

Caminhava pelos corredores, ainda tentando recordar-me, quando sou tirada de meus devaneios.

–Hey, Granger!- Virei-me e vi Simas se aproximando com alguns de seus colegas, incluindo alguns veteranos.

–Oi, Simas. – Cumprimentei. – Galera.- Acenei-lhes. – Desculpem por ontem. Vocês me chamaram para a festa e eu sai bem no meio...- ¨Ou parece que sim. Não consigo me lembrar...¨

–Uhum- Simas respondeu, parecia meio chateado, talvez por eu ter sido mal educada e saído sem falar nada...- Hey, Hermione. Será que você poderia nos acomp...

–Granger! – Desviei minha atenção de Simas para ver quem me chamava.

Do outro lado do corredor vinha um Malfoy com cara de poucos amigos, ¨Não que ele parecesse ter muitos...¨, aproximando-se de nós. Ele parou ainda um pouco distante e ficou encarando o grupo, com o qual eu conversava, com escárnio e, o que me parecia, nojo. Não que fosse novidade vindo do Malfoy, mas....algo parecia errado ali. Então virou-se para mim, sua cara, estranhamente, já suavizando-se um pouco.

–O que esta fazendo aqui? Venha logo. –Não sabia o que parecia mais estranho, seu ¨pedido¨ ou o tom, nada ofensivo, que falava comigo, e creio que isso estava estampado em minha cara, pois ele continuou – McGonagall está te procurando.

–Ah, ok-Anda estava estranhando, mas virei para os meninos e desculpei-me antes de seguir Malfoy.

Estávamos à meio caminha andado até a sala da Diretora, e nos acompanhando, vinha um mórbido silencio. ¨Não que eu esperasse que Malfoy e sua arrogância fossem falar comigo...¨ Mas tinha perguntas e precisava de respostas, e quem as tinha era o loiro albino à minha frente. Tudo que eu tinha que fazer era escolher a primeira pergunta... ¨O que aconteceu? Por quê? Como? Quando? E daqui para frente? Como vai ser? Não vai contar pra ninguém, certo? ¨Sabia a resposta para algumas, contudo precisava de confirmação.

Quando estava prestes a abrir minha boca, ouço Malfoy se virar e, antes que pudesse levantar meus olhos do chão para olha-lo, sinto sua mão fina fechar-se em volta do meu pulso e arrastar-me para a parede, prensando-me nela, com suas mãos segurando as minhas e uma de suas pernas entre as minhas.

– Sabe, Granger, não gosto de dividir o que é meu. – ¨O Príncipe, mimado e filhinho de papai, da Sonserina é possesivo... que surpresa ¨-Pensei enquanto rolava os olhos , contudo logo recobrei a postura. Os olhos dele pareciam chamas de puro ódio, e a proximidade deles assustava-me ainda mais, e seu tom era tão serio que quase fiquei sem palavras. Quase.

– Enlouqueceu, Malfoy?! Tire suas mãos de mim. -Debati-me. Seu pulso continuou firme. – Me largue agora, sua doninha albina!

–Acho que você não entendeu, sangue-ruim. Você. É. Minha.- Disse entredentes, em seus olhos as chamas pareciam dançar divertidas.

–Você, de fato, perdeu o juízo, seu loiro falsificado. Pintar o cabelo de ter afetando os poucos neurônios que você tinha. – Debochei - Sei que seu grupinho de puro-sangues racista te dizem que vocês são donos de tudo e todos, mas o mundo não é assim, Malfoy. As pessoas tem escolhas e opiniões. –Falei encarando-o. – Tome isso como um conselho.

Seu aperto em meus pulsos ficou ainda mais forte, fazendo-me soltar um pequeno gemido de dor. Pude ouvir um pequeno riso, debochado, vindo dele com a minha reação à seu ato.

–Gosto mais quando você abre a boca para isso, Granger. Por incrível que pareça, você gemendo na minha cama me parece uma ideia tentadora, e perigosamente, mais certa do que eu deveria achar.

Além de abismada eu não sabia se seu tom divertido para mim ou para si mesmo. Acho que para si, pois seus olhos focaram em mim novamente antes de voltar a falar.

–Pode até ser que no seu mundo as coisas funcionem dessa forma idealista, mas no meu mundo –Ele soltou mais uma risada abafada antes de prosseguir- as pessoas seguem o que foram ditas em um Voto Perpétuo. – Sua cara de deboche e divertimento não poderiam estar maior.

Senti a bile subir-me pela garganta, o pânico crescer, o coração falhar e a visão escurecer. Já imaginava que havia feito muito mais do que simplesmente dormir com o Malfoy, mas chegar a esse ponto...

Em algum lugar no fundo da minha mente senti que ele soltara meus pulsos, mas falhei em me manter em pé. Teria ido ao chão se não fossem os braços definidos que me seguraram pela cintura. ¨Santo Quadribol!¨ Esse pensamento me fez sair do transe, para encontra seus olhos tempestuosos a menos de milímetros dos meus. Podia sentir sua respiração mesclando-se à minha e nossos narizes roçarem-se. Desviei meus olhos para baixo, tentando concentrar minha atenção para outro ponto, e consegui. Agora não conseguia desviar meus olhar de seus lábios. ¨ Me pergunto se são frios e que gosto devem ter...¨

Só percebi que estava me aproximando dele quando ele se afastou de mim e , virando-se de costas, pôs-se a andar pelos corredores novamente.

–Vamos indo, Granger.


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