- Tá bom, com tanto lugar por que você escolheu uma pirâmide velha, feia e cheia de armadilhas?

Sandy deu de ombros.

- Não sabe? Vamos ver isso depois que eu te der um cascudo!

Ele indicou o caminho a direita e ela o seguiu. Nas paredes haviam imagens desbotadas, um homenzinho baixinho desenhando e escrevendo sonhos contados para ele por crianças ou inventando sonhos novos.

Luna tocou as imagens, contornando-as com a ponta do dedo, admirada.

- Sandy? Esse é você?

Ele se deteve e olhou as imagens, assentindo.

- Mas essa é a sua tumba?

Ele fez que sim novamente, como se não ligasse ou fosse normal.

- Mas isso não era só pra Faraós? Você é um faraó, Sandy?

Ele negou, fazendo sinal para continuarem.

- Ainda vou cobrar essa história. - Luna resmungou.

Chegaram a uma grande sala, onde uma tumba pequena e dourada estava posicionada no centro.

Sandy fez sinal para que ela fizesse o que ele não queria fazer.

Ela abriu o túmulo e pegou o manto negro, cuidadosamente enrolado, preto e reluzente como a noite.

- Éz.. Lindo! Ei, mas o quê...?!

O Manto se transformara em uma capa que se ajustou a seu corpo.

***

Jack caiu no chão arfando.

Lembranças de Luna o atingiram como uma flecha.

Mas a lembrança mais bela era...