Until The Last Consequences - Death,love N' Power escrita por Kat Frost


Capítulo 2
Capitulo 2 - Contra tudo e contra todos


Notas iniciais do capítulo

Capitulo 2, espero que gostem,deu um pouco de trabalho este!
Espero reviews,posto o próximo capitulo quando tiver no mínimo 3 reviews!
Boa leitura
Quem quiser ser leitor beta só mandar mensagem :)



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-Anda garoto, vai lá falar com ela. Disse Francis, tirando-o de seu estupor.

-Hã¿ O que disse¿ Perguntou Tom.

-Já faz dois dias que você olha pra ela, vai falar com ela, Violet precisa de uma amizade sincera. Aquelas garotas só estão perto dela porque ela será adotada em breve, só não sei  que esperam conseguir com isso. Desabafou o homem.

-Violet¿ Então é esse o nome dela¿

-Éh sim! Por causa dos...

-Olhos. Completou Tom, ainda sem tirar os olhos da garota.

-Ela veio de um abrigo para garotas no interior, um casal londrino pretende adota-la, ela ficará aqui apenas até terminarem de assinar a papelada.

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-Anda Violet, joga logo a bola! Gritou uma garota de pele morena e cabelos curtos.

-O quê¿ Ah, sim, me desculpem. Disse Violet jogando a bola. Violet não estava muito afim de jogar, parecia mais interessada no garoto de olhos azuis que conversava com o caseiro, mas estava longe e não conseguiu ouvir a conversa.

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Tom estava no refeitório sentado, encarando a comida em sua bandeja, seu estomago embrulhava só de olhar pra carne no prato, tinha um cheiro podre, e decidiu não comer. Foi em direção ao lixo, para jogar tudo fora, quando um garoto dois ou três anos mais velho, gordo e com sardas no rosto chegou.

-Ei, Riddle! O que pensa que está fazendo¿

Tom fingiu que não o escutou e continuou andando.

-Olhe pra mim esquisito, é bom de mais pra comer a comida¿ Se acha melhor que todo mundo¿ Disse o garoto, puxando-o pelo ombro.

-Não toque em mim, seu imundo! Disse Tom, com a voz baixa, porém intimidadora.

-Olhem só! O esquisito sabe falar! Brincou o garoto enquanto as outras crianças que já se aglomeravam em volta dos dois davam risada.

O garoto arrancou a bandeja de suas mãos. Tom o olhou fixamente, a raiva tremulava em seus olhos, como se soltassem faíscas, inexplicavelmente  a comida explodiu no rosto do garoto, havia carne para todos os lados.

As outras crianças começaram a apontar para o menino e gritar:

-Garoto carne, garoto carne!

-Você me paga Riddle. Vociferou o garoto.

Sra. Cole andava nervosa em direção aos garotos, com o caseiro Francis e a cozinheira Honda logo atrás.

-Quem, foi o responsável por essa bagunça¿ Questionou Sra. Cole.

As crianças ficaram com medo de apontar Tom, e apenas o encararam.

-Já entendi tudo! Exclamou Sra. Cole, levando a mão a testa.

-Você de novo Tom¿ Por que é sempre você¿

-Pro seu quarto agora, e sem café amanhã!

Tom já estava acostumado com os castigos, não se importou, apenas seguiu em direção ao seu quarto. Estava virando o correndo quando alguém passou correndo, esbarrou nele e o derrubou no chão, era ela, Violet, não a tinha visto desde o fim da tarde.

-Me desc-ulpe, eu não ti-tinha te visto. Disse a garota chorando entre soluços.

-Ta tudo bem. Respondeu Tom enquanto desamarrotava sua roupa, mas a garota não estava mais lá.

“Não é da sua conta, você não tem nada a ver com isso, va pro seu quarto”. Repetiu Tom mentalmente, mas não aguentou, foi atrás da garota.

Tom achou-a sentada num banco ao lado de um poste que emanava uma fraca luz, no pátio externo.

Violet estava de costas com as mãos no rosto.

-Violet! Chamou Tom.- É esse seu nome não é¿ Esta tudo bem¿

-S-sim Violet, Violet Elizabeth Rose Grey. Disse Violet, enquanto Tom sentava ao seu lado.

-Você está bem¿ Perguntou Tom.

-Não, não estou! Eu já devia saber, como eu sou burra, burra .Choramingou Violet enquanto batia os pés no chão.

-Deveria saber o que¿ Questionou Tom.

-Estava nevando, nevando, quando eu cheguei aqui!

-Não estou entendendo.

-Meu pai morreu, num dia assim, ele não era meu pai de verdade, mas me criou como uma filha. Há dois anos ele começou a ficar estranho, durante as noites eu podia ouvi-lo tossindo no banheiro, tossia sangue, e desmaiava com frequência. Nós morávamos numa pequena vila no interior, não tinham muitos médicos, e não tínhamos dinheiro para pagar o tratamento em Londres. Acordei um dia, estava nevando, no verão, procurei por ele, e...Violet fez uma pausa e olhou para Tom.

-O encontrei deitado na neve com o rosto pra baixo, e havia sangue, eu o puxei e gritei, o sacudi, as ele não respondeu. O médico da vila disse que ele desmaiou e se asfixiou na neve.

Tom, não sabia o que fazer ou o que dizer, queria abraça-la, mas não sabia se devia, não estava acostumado com esse tipo de proximidade. A garota continuou:

-Eu estava na sala de visitas, o casal que ia me adotar, a mulher conseguiu engravidar, não precisam mais de uma filha, não precisam mais de mim.

Instintivamente Violet o abraçou, procurando consolo, chorava. Tom se assustou no começo, mas depois envolveu a menina com os braços.

-Confie em mim, não vou deixar ninguém mais magoar você. Disse Tom abraçando-a mais forte, Tom não entendia por que a ajudará, mas sentia, que agora seriam eles dois, contra tudo e contra todos.   


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelo ponto de interrogação de ponta cabeçam,sai assim no meu word e não consegui arrumar!



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