Um Romance Amistoso escrita por Jewelry Bonney


Capítulo 6
Dia 3: Reunião familiar, parte 2


Notas iniciais do capítulo

Alooooha! ;D
Para quem não me conhece sou a Jewelry Bonney (ou Jack Shibata) E serei co-autora aqui auxiliando a Tsubaki-chan ;D
Eu pessoalmente amei esse capitulo! (Sou a maior Fã de Ace x Bonney no mundo) sahausauashasuas
Mas ele esta muito bom! por isso aproveitem ♥



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-Mas como assim o bebê sumiu?-Garp perguntou desesperado. Todos estavam em pé olhando para os lados, em baixo da mesa e até mesmo -E...eu não sei. O coloquei nessa cadeirinha, é impossível que ele dentro da panela do porco assado.

tenha fugido. Além de ser muito alto, ele ainda nem sabia andar!!!

-Espera...mas quando foi que ele saiu??-Luffy se levantou de supetão, mas uma tontura repentina o fez apoiar-se na mesa. Nami foi a única que havia notado que tinha algo errado com o jovem.

-Luffy, você ta bem?-Sussurrou no ouvido dele.

-S..sim. Não se..cof cof!!!-Luffy definitivamente não estava bem. Nojiko que ao olhar para os dois, percebeu que Luffy não estava bem e fez um sinal com a mão para que Nami levasse o garoto para a cozinha. Talvez os cozinheiros tivessem algum remédio. Eles saíram sem serem percebidos pelos demais (qual é o problema desses caras afinal?)

-Minha nossa, mas como esse moleque saiu daqui??-Marco subiu na cadeira e começou a olhar por toda sala de jantar. –Fiquem calmos, meu poder de fênix vai nos ajudar agora!!

-Ei, desça daí!!-Nojiko chamou a atenção dele.

-Droga, a culpa é toda sua Ace!!-A mulher gritou entre os dentes, procurando pelo bebê atrás do sofá (a casa era interligada sala/sala de jantar, era uma casa de dois andares. No de baixo ficam a sala, sala de jantar, uma porta que levava para um pequeno corredor até a cozinha que tinha duas portas: uma levava ao quarto dos empregados e a outra era a que levava para o terreiro. No andar de cima eram quarto dos moradores da casa e dos hóspedes. Todos os quartos, incluindo os dos empregados tem banheiro.

-Mas o que diabos eu fiz??Você sempre quis fazer um campeonato de comida, então nós dois estávamos na mesma!!-Ace gritou indo em direção a ela. –Droga, por que só eu levo a culpa??Ele..deve estar andando pela casa ou algo do tipo.

-Se não te caiu te caiu a ficha seu imbecil, tem muitos objetos, cabos elétricos e pessoas por aqui. Mesmo casado, você ainda tem uma mentalidade de uma criança!!

-O quê??Ora sua...

-Ei, parem os dois!!!-O velho Edward se pôs entre eles. –Não vai adiantar brigar agora. Temos em nos concentrar em achar o moleque.

-Awh?Ele deve estar por aqui na sala. Vamos procurar com calma!!-Garp falou. –Ei, aonde está aquele casalzinho??

-Ah...eles foram na cozinha. –Nojiko falou rapidamente.

-O quê?Mas eles deveriam estar procurando!!!

-Eles foram ver se alguém da cozinha viu a Blaze.

-Háhá..sei. Tudo bem, deixem os pombinhos. A gente dá conta disso aqui rapidinho.

-O quê???Aquele moleque pirado sozinho com a minha neta?E se eles foram para o mato pra fazer brincadeiras pervertidas???

-E qual o problema disso, Oyaji??

-Que tipo de pai é você Marco??-Edward deu um cascudo no seu filho, que caiu de cara no chão. –Eu vou lá!!

-Você não vai a lugar algum!!!-Garp começou a atacá-lo, e Edward por sua vez, começou a defender e contra-atacar os ataques de seu “velho amigo”. Socos, pontapés, cruzados, ganchos, chaves de pescoço....tudo saia no meio daqueles velhos competitivos.

Nojiko olhava a cena com uma gota na cabeça. Atrás dela, os pais de Blaze brigavam por causa do sumiço do garoto, ambos quase se pegando no tapa, o rapaz a fuzilava e gritava revoltado, enquanto a mulher de cabelos longos o xingava de nomes nos quais Nojiko nunca tinha ouvido falar. Todos haviam enlouquecido.

-Parece que somos os únicos racionais aqui, não é Marco-san??

-Pega ele no tapa, Oyaji!!!-Gritou o homem, com um sorvete de três bolas (galos) na cabeça. –Soca, morde.....morde ele!!!!

-Ahhh...é, to sozinha mesmo..-Gota master.

(............)

-Ahn?O Luffy está doente??-Um cozinheiro loiro com um bigode grande perguntou a Nami, que estava segurando o garoto pelo braço.

-Nami...me solte...-Ele disse, tossindo um pouco. –Eu estou bem. Temos que achar o Blaze... –Sua voz quase não saia.

-Você claramente não está bem, imbecil!!-Nami dá um soco na cabeça do rapaz. –Aceite que está doente!!

-Mas eu não est...cof cof cof!!!

-Ei, leve-o para outro lugar, ele vai encher minha cozinha de germes!!-O cozinheiro falou.

-Que cruel senhor....-Seu ajudante, um homem barbudo, sardento e com um dos dentes faltando disse ao homem. –Ele parece estar realmente doente. Temos que fazer algo a respeito!!

-Aff, que seja!!-O loiro abriu a porta da cozinha e chamou o “casal” para o lado de fora. Nami levou Luffy, que ia seguindo a ruiva a contragosto. O homem foi em direção ao primeiro depósito que ficava no terreiro, parando em frente a ele.

-Ahhh...eu me lembro desse depósito. –Nami disse, impressionada pela nostalgia daquele lugar mal-iluminado pelas luzes do lado de fora do galpão. –O pessoal brincávamos muito aqui na frente. Inclusive o seu filho,né??-Falou olhando para o velho loiro.

-Sim, e depois entravam com os pés sujos na minha cozinha. Aqui nesse depósito é onde guardamos um chá muito bom pra gripe. –O homem falou. Colocou a mão na maçaneta, e puxou, mas nada da porta abrir. –Droga, ta fechada. Vou lá dentro pegar a chave com o capataz. –E saiu.

Nami e Luffy ficaram em silêncio, observando a enorme construção que eles já conheciam muito bem. De dentro da casa eles podiam ouvir os gritos e as brigas causados pelo sumiço do pequeno bebê, alguns barulhos de móveis caindo e um barulho de um gato gritando (Garp sempre pisava na cauda desse gato que vivia escondido dentro daquela casa. Luffy o deu o nome de Absalon, por motivos inimagináveis). Nami estava pensativa diante daquela situação totalmente esquisita.

-Luffy....

-Hein?O que foi Nami?

-Acho que não foi muito certo o que a gente fez....-Ela falou. Luffy olhou para ela, desentendido. E então, ela continuou. –Olha só toda essa confusão. Todo mundo brigando, o Blaze sumido...o que eles vão dizer quando descobrirem que é tudo mentira nossa?

-Nami...-O rapaz se virou para ela, olhando fundo nos olhos dela. Então, colocou uma mão no ombro dela e disse. –Olha, eu sei que isso causou uma tremenda confusão, mas....isso é uma provação!!Como nossas vidas vão melhorar se fizermos isso?Eu achei no começo uma idéia maluca, mas...

-Como melhorar, Luffy?Você endoidou?

-Nami, escuta...nós vamos poder agir como quisermos, só dizendo que somos namorados. Você mesma não diz estar cansada de ser zoada pela sua família, não é mesmo??

-Sim Luffy. Mas acho que isso não é certo, e que temos que contar a ver...

UAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH

-Escutou isso Nami??Coof...cof cof!!!-Luffy disse, assustado com aquele barulho. Não foi algo para ser ouvido facilmente. Mas Luffy, de alguma forma, escutou um berro fino e familiar, similar a um miado. Encostou o ouvido na porta, tentando confirmar se o barulho veio mesmo de lá. –Parece que tem algo lá dentro!!

CRASH!!!TUMB!!!CLIMB!!CRASH!!!!

-O que foi isso??-Nami perguntou assustada. –Parece um barulho de coisas caindo.

Alguns objetos quebradiços pareciam estar caindo e quebrando, fazendo o barulho ecoar no lado de fora. Luffy tentava ouvir o que seria a causa daqueles barulhos estranhos, mas não conseguia escutar muito bem, assim como Nami. Então encostou o ouvido na porta e dessa vez ouviu novamente o berro, e então finalmente conseguiu identificar o que ela aquele barulho: Era um choro!!

-O que foi?O que é isso Luffy??

-Nami, isso é terrível!!!É o Blaze que está lá dentro!!

-Como...como pode ter tanta certeza, Luffy??

-Eu não sei, mas a gente tem que entrar lá!!

-Mas e se for engano seu??De qualquer forma, vamos esperar o cozinheiro voltar!!

-Não, cof cof... Você não escutou esses sons?Até ele chegar aqui, Blaze pode ter se machucado seriamente, tem muitas coisas perigosas lá dentro.

-Mas Luffy, como diabos ele entrou lá dentro??E como vamos entrar lá??

-Eu não sei Nami, mas eu sinto que é ele que está lá. Nós temos que fazer algo!!Luffy deu a volta pelo galpão, sendo seguido por Nami. Atrás daquele lugar tinha um amontoado de feno, em um tamanho suficiente para alcançar a pequena janela. Luffy subiu até a janela e a abriu. Quando Luffy fica determinado, nenhuma doença é motivo de desanimação.

-Espera Luffy!!-Nami foi atrás do moreno, que já havia pulado pela janela e caiu em cima de alguns colchões embolorados (que sorte, não??)Nami, sem ver, foi atrás e acabou caindo em cima do garoto. –Droga...ai ai, isso dói!!-Nami se levantou e reparou bem no lugar. –N..não pode ser....

-Ai Nami, isso doeu...-Luffy se levantou e olhou o local todo escuro, quase não dava para enxergar, se não fosse o brilho da lua que ajudava a ver alguns lugares. –Esse lugar é bem grande, por onde começamos?? Ah, parece que os barulhos pararam, né Nami?-Ninguém respondeu. –Nami??

Luffy olhou para trás e viu Nami agarrada em suas costas, escondendo o rosto no meio de sua camisa. Tomou um susto com a atitude estranha da ruiva, não que ela não tivesse tido nenhuma atitude estranha, mas aquela o surpreendeu, nem que fosse um pouco.

-Nami??O que você...-Luffy tentou se virar, mas ela puxou sua blusa, escondendo ainda mais seu rosto.

-Ca...calado seu imbecil!!!-A voz dela saiu baixa e amedrontada. –Não olhe pra mim!!-Ela diz, sua silhueta é um pouco visível, devido a luz da lua que vinha pela janela da frente que estava aberta.

-Espera Nami...não me diga que você está com....-Luffy se virou para Nami e a mesma deu um murro com força em seu rosto e o agarrou pela frente da camisa.

-Eu disse pra não olhar, imbecil!!!

-Mas...por que??

-Você sabe que minha mãe foi assassinada não é?Nesse dia, ela escondeu eu e Nojiko dentro do armário...era escuro e frio. E tudo que eu ouvi foram tiros e barulhos horríveis...desde esse dia, eu não consigo ficar em lugares escuros que eu não conheça. Existem até certos tipos de karaokê nos quais eu não freqüento por causa da iluminação....

-Desculpa Nami...eu...eu não sabia...-Luffy a olhou. Os olhos de Nami se encheram de lágrimas, então ela agarrou no rapaz e começou a chorar. Luffy retribuiu o abraço, não sabendo o que dizer para consolá-la.

-Desculpe eu não ter contado. Você é meu melhor amigo, mas eu não queria que ninguém soubesse dessa minha fraqueza. Mas, mesmo que seja meio constrangedor..-Nami levantou os olhos e olhou em Luffy, vendo apenas a silhueta do rosto do rapaz escondida na escuridão. –Me deixe ficar agarrada a você!!

Luffy ficou em silêncio. E nesse momento, percebeu o quanto era superficial seus conhecimentos sobre sua amiga. Nunca suspeitou o motivo dela sempre pedir para ficar com a luz acesa quando ela e os outros amigos se reunindo, ou os motivos dela nunca entrar nas grutas quando iam na praia. Nunca tinha imaginado que a corajosa Nami, sua melhor amiga era tão frágil.

Luffy sempre dizia o que pensava. Mas não conseguia exprimir em palavras o que estava sentindo. Pela primeira vez parou para pensar antes de falar e passou somente a observar. Observar Nami agarrada a si. As lágrimas dela refletiam na luz da lua, reparou que tantos seus olhos quanto seus cílios eram grandes. A respiração dela tão perto, um cheiro de shampoo e perfume de laranjas que ela sempre usara, o quanto o seu corpo resfriado estava aquecido com o calor do corpo dela. E seus lábios...pareciam ser tão macios....

Nami olhou para Luffy e viu atrás dele uma grande prateleira com algo lá em cima. Reconheceu ser algumas lanternas, que são usadas pelos capatazes para certos tipos de emergências (Eles moravam na entrada de um bosque)

-Luffy, olhe aquilo em cima!!-Nami apontou para a alta prateleira. –Lanternas. A gente pode pegar alguma para olharmos por ai.

-Oh. –Luffy foi tirado de seus devaneios considerados por si, misteriosos e colocou o olhar no local onde ela apontava. –Sim, pode ser mas será que você consegue subir em seu estado atual??-Olhou a garota, que não conseguia soltá-lo.

-Ugh!!Bem..talvez seja impossível pra mim, mas...se você subir sozinho, talvez eu..

-Não seja boba Nami!!-Luffy colocou o dedo indicador na testa dela e a empurrou levemente. –Vai ficar tudo bem..então se não consegue me soltar, vamos procurar o Blaze assim mesmo. Logo eles vão abrir a porta. –Ele diz, acalmando a ruiva.

Então Nami deu a volta e se agarrou as costas de Luffy. Ele andava devagar, tomando cuidado para não pisar em nada pontiagudo e nem em Blaze. Apesar de tudo, aquele lugar era gigantesco, e escuro e com tantas prateleiras, ficaria difícil fazer algo.

-EI BLAZE!!VOCÊ TÁ AI??

-Ei Luffy..Converse um pouco comigo em vez de gritar... Esse silêncio me dá medo. E o Blaze não vai te responder, de toda forma.

-Mas o quê por exemplo??

-Eu não sei..quem sabe uma história?

-Não é como se eu me lembrasse de algo, sabe?-Luffy disse se virando para a garota.

-Bem...-Nami pensou. –O que acha da Hancock-sensei??-Perguntou Nami na lata, na cara dura, surpreendendo um pouco o moreno com essa pergunta. –Você acha ela uma boa pessoa??

-Sim, ela é uma pessoa legal, mas nunca entendi por quê ela fica me pedindo em casamento toda hora. Essa brincadeira é meio estranha, eu não gosto muito disso. –O garoto respondeu inocentemente. Nami suspirou. Se o garoto soubesse as verdadeiras intenções de Boa...

-Atá...-Ela disse. –Sabe, eu de repente me lembrei daquelas besteiras que o vovô nos disse. De nunca termos nos beijado e coisa do tipo. Nunca entendi por que levam esse negócio de beijo tão a sério!!-Nami disse. Sua garganta começou a secar de repente.

-Hn??

-Sim. Eu posso entender o motivo de todos eles ficarem curiosos, mas...quem se importa??

-É...

-Mas de uma coisa eu sei Luffy..eu prefiro morrer a te beijar. –Nami diz, com um sorriso irônico nos lábios. –Ainda mais agora, que você está nesse estado.

-Eu que devia te dizer isso...você diz como se já tivesse beijado alguém...-Ele diz, fazendo bico.

-O quê,seu nanico??É óbvio que eu já beijei!!Eu tive muitos namorados!!

-Eu sou seu melhor amigo!!Sei que você nunca chegou a beijar nenhum deles, que eu sei!!Você nunca teve nenhum namoro que durasse mais de uma semana!!

-Qualé!!Um beijo é assim tão importante??!!-Ela gritou, agarrando ele pela camisa e o balançando.

-Beijar sem amor é a mesma diferença entre o céu e o inferno!!!-Luffy gritou, surpreendendo a ruiva com sua resposta completamente madura.

-Desde quando você é tão inteligente assim, seu macaco??

-Nami, sua maldita!!Olhe o jeito que você fala comigo, se não eu....

-Você o quê??-Nami se soltou do rapaz e se virou na direção contrária.

-Espera, você perdeu a força nas pernas. É perigoso que você c...

Antes que pudesse terminar sua fala, Luffy sentiu algo bater na sua perna, fazendo-o perder o equilíbrio e quando Nami se virou para olhá-lo ele caiu por cima dela, com as duas pernas entre as pernas dela e as mãos apoiadas ao lado da cabeça dela, seus cabelos longos estavam esparramados pelo chão. O coração de Luffy disparou de forma assustadora para o mesmo, que não entendia o motivo daqueles estranhos sentimentos.

-Saia...saia de cima...-Nami olhou para o rosto do rapaz, que estava perigosamente próximo ao seu. Olhos nos olhos, boca seca, os lábios que aos poucos se aproximavam.

-V..você...primeiro...-Os lábios estavam próximos, tudo que faziam era de forma inconsciente. Quando estavam próximos o suficiente para sentirem seus lábios roçarem, foi quando acordaram de seus devaneios.

-UAHAAAAAAAAAAAAA!!!!!-Berrou, fazendo Luffy sair rapidamente de cima da Nami e olhar para a direção contrária. Viram Blaze dentro de um vaso, chorando com as mãozinhas na cabeça. Parecia que ele começou a rolar dentro do vaso, começou a derrubar tudo e depois ficou tonto.

-Blaze!!!Que bom, fiquei preocupado!!-Luffy tirou o menino de dentro do vaso e começou a abraçá-lo. Nami ficou tão em choque, que nem mesmo o seu medo o atacou agora. –Que bom!!Eu disse Nami!!

-Luffy...-Nami o chamou, mas quando ia falar, foi interrompida pela porta sendo aberta de forma brusca e uma luz amarelada iluminar o local. Todas as pessoas da casa estavam lá dentro, incluindo as visitas.

-BLAAAAAAAAAAZE!!-Jewelry pulou em cima de Luffy e tomou o bebê dos braços dele. –Quanta preocupação você me causou, garoto!!

-Ahm, então ele estava ai??Nossa, esse garoto é esperto mesmo...-Ace disse emburrado, mas um pouco mais calmo e confortado. Foi uma confusão danada atrás daquele garoto, e a casa deles estava uma completa desordem.

-Ua, como vocês vieram parar aqui dentro??-Marco perguntou, olhando todas aquelas coisas dentro do depósito. –Uau!!!Um Game Boy Collor!!Ainda tem uma fita do P****** Blue junto-yoi!!-Gritou empolgado.

-Seu pervertido de uma figa...mesmo que estejam namorando, ainda é muito cedo para...-Edward pegava fogo de tanta raiva.

-Espera, você está enganado!!!-Luffy fugia do velho, que tentava o pegar de toda forma. Mas de repente caiu no chão com força, desmaiando.

(....)

-Nossa, me desculpe. Então quer dizer que o menino entrou dentro galpão escondido??Me perdoem!! –O capataz pediu desculpa a Ace e Garp, que estavam do lado de fora do terreiro.

-Tudo bem, está perdoado. Ghahahahaha, foi muito divertido essa situação!!!-Garp ria. –O moleque do Luffy parecia que estava doente, mas logo ele se recupera com o chá que deram pra ele. Deve estar no décimo sono agora, já que todos foram embora.

-Bem, acho que eu vou dormir no sofá por uns seis meses, mas ta tudo bem. –Ace esfregava o cabelo, olhando para o lado com um bico entre os lábios.

-Bem, vamos todos dormir agora.

(..............)

Logo após Marco deixar seu Oyaji na casa dele, ele e as meninas foram para a sua própria casa. Ao chegar lá, Nami trocou de roupa, tirou os sapatos e deitou na sua cama. Nojiko apagou a luz do quarto e se deitou, deixando apenas o abajur ao lado da cama de Nami ligado.

-Ei Nami...-Nojiko a chamou.

-Sim??

-Você e o Luffy estão se gostando mesmo??

-Mas..pra que essa pergunta agora??-Nami se levantou, olhando para a mulher com uma cara indignada. –Eu..estou com ele agora...isso é o suficiente, não é??

Então o silêncio prevaleceu e ambas foram dormir. Nami não conseguiu dormir de forma alguma, pensando naquele “quase beijo” que teve com o Luffy. O que será que ela faria agora pra frente?O que será que Luffy deve estar pensando nesse instante em seus sonhos??Talvez devesse esquecer aquilo e dormir.

-“Acho melhor esquecer isso por enquanto..”-E então poucos minutos depois, pegou no sono.


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