É incrível a dualidade, de uma vida, sendo vista de ante de uma janela semiaberta

De um lado, a liberdade, e tudo que nela há de ser descoberta

Do outro lado, a prisão, homens e mulheres que na realidade vivem escondidos, por medo da policia, que faz justiça com violência, e da violência dos bandidos.

Do lado exterior, deparamo-nos com um mundo, que grita imensamente na altura de um sussurro, temos desse lado, a opção de correr ou andar lentamente, dando a volta nesse imenso mundo.

Do lado interior, deparamo-nos com um enorme nada, feito por paredes e muros, e que chamamos de casas mantendo-nos afastados de tudo, tão longe de sermos felizes, tão longe dessa imensidão de mundo.

Eramos mais quando ainda sabíamos sonhar, quando tínhamos para onde ir, quando sabíamos onde ficar.

Ao fechar essa janela semi aberta, tudo em volta será adormecido.

As maravilhas da liberdade ficarão para o lado de fora, e o medo ficara dentro de todas as camadas de vidro (Vidro que pertence a tal janela)