Dois Estranhos Em Mystic Falls escrita por Liah


Capítulo 3
Capítulo 3 O mistério da Cidade


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap espero que gostem



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Acabei descendo as escadas até o porão e quanto mais eu descia e andava pelos corredores, mais eu tinha certeza que estava em um tipo de passagem secreta, vi uma luz fraca vindo de uma porta, tentei abri –la mais parecia emperrada forcei um pouco e ela acabou abrindo, dentro dela havia inúmeras caixas e algumas roupas da época vitoriana.

Havia um baú no canto, caminhei até o mesmo forcei um pouco ele não estava trancado, dentro dele havia muitas cartas e um vidrinho com sementes.

Peguei uma das cartas e a abri o papel já estava amarelo, e o cheiro de mofo estava empregando em cada parte daquele quarto.

Comecei a ler a carta que datava 1875.

25 de outubro de 1864

Hoje, muitas pessoas foram mortas na cidade, corre um boato que todas eram vampiras, pessoalmente duvido disso,entre os mortos estava a senhorita Katherine Pierce, e também soube que o senhor Salvatore atirou em seus próprios filhos, em plena praça publica alegando que ele eram vampiros, começo a pensar que o povo dessa cidade estão ficando louco.

Peguei outra carta e comecei a ler.

28 de outubro de 1864

Apesar de toda esse historia de vampiros, tenho certeza que vi os filhos do senhor Salvatore no bosque, mais isso significa que eles não foram mortos? E que estão bem vivos, Mais ontem de madrugada vi alguns membros do conselho levarem mais algumas pessoas pra tumba, e descobri que o senhor Gilbert outro membro do conselho assassinou alguns membros da família Benett alegando que eles eram bruxos, vampiros, bruxas agora só falta aparecer lobisomens por aqui.

Minha mãe me deu um pequeno vidro com sementes de uma flor chamada verbena, e disse que era para mim guarda –las em um lugar seguro, se meus pais descobrem sobre minhas alienações sobre vampiros e bruxas são capazes de me mandar novamente pra escola de freiras na Inglaterra.

Aquelas cartas eram estranhas e o que era verbena, nossa a família Salvatore era realmente muito antiga.

Peguei mais uma carta e continuei lendo.

29 de janeiro de 1865

Hoje conheci um senhor muito legal ele era gentil e tinha um sotaque Inglês, ele parecia interessado na família do senhor Lokewood, acho que deveria investigar mais sobre o Senhor Mikaelson, mais creio que isso tem a ver, com os lobos que começaram a aparecer na floresta?

30 de janeiro de 1865

Ontem fui ao bosque e me surpreendi com o que vi,e encontrei eu sabia que algo estava errado, e o fato de ter encontrado alguém que deveria estar morto, como ele poderia estar vivo? Se meus pais e eu fomos ao enterro dele a quase 5 meses?

E ter encontrado aquele lobo, como ele era assustador, por um segundo realmente pensei que fosse morrer se não fosse o Senhor Mikaelson aparecer e me salvar, como ele poderia ser tão forte a ponto de matar um lobo com as próprias mãos?

E agora ele esta freqüentando a minha casa e parecia ter um interesse em mim.

Aquelas cartas mais pareciam diários, e as datas estavam todas misturadas, procurei mais algumas mais não encontrei eram apenas datas e anos misturadas e pelo que percebi elas pertenciam a uma garota,continuei revirando o baú e encontrei um álbum de fotografias e duas certidão de nascimento, Família  Anderson  em dourado, abri o álbum e nada mais eram fotos de família, mais uma foto me chamou a atenção eram  Damon e Elena em roupas épocas como isso  poderia ser possível e abaixo estava a escrito “Damon Salvatore e Katherine Pierce dia 20 de setembro de 1864”

Como assim? Deveria ser um parente distante e Damon recebera o nome dele, mais as semelhanças eram tantas que chegava a ser assustadora, e essa tal de Katherine era a copia fiel da Elena.

 Continuei revirando aquelas tralhas velhas e achei um tipo de besta com algumas flechas, que tipo de garota que morava aqui?

Já eram altas horas, e eu estava morrendo de sono, segui o mesmo caminho de volta para sala, subi as escadas e entrei no meu quarto que era a terceira porta a direita.

Entrei nele e me joguei na cama estava cansada de mais para pensar em algo que não fosse o sono.

Abri os olhos e percebi que estava deitada em um campo de flores, era um lugar lindo, o Sol brilhava alto uma brisa agradável, balançava as flores e me proporcionava uma sensação boa, me levantei e comecei a andar em meio as flores.

-Não sabia que gostava desse tipo de coisa – disse uma voz familiar atrás de mim.

Virei-me e vi Damon ele parecia diferente até curioso.

-O que quer dizer com isso? – perguntei curiosa afinal não era um sonho?

-Quero dizer tudo isso – disse ele apontando para as flores.

-Sempre gostei de flores e quando era pequena meu pai me trouxe em um lugar parecido – respondi – Mais e você o que faz no meu sonho?

-Me diga você afinal estou em sua mente – disse ele

De repente o sol foi encobrido por nuvens negras e uma densa tempestade começou a cair eu mau conseguia enxergar a figura do Damon.

-Damon – gritei mais não ouve resposta

Comecei a correr tentando achar um abrigo de toda aquela chuva, mais eu mau conseguia enxergar um centímetro a minha frente, tropecei e cai provocando um corte na minha perna.

Levantei-me e tentei correr mais minha perna doía muito, de repente algo agarra meu braço e me puxa contra algo.

-Não tenha medo – sussurrou alguém em meu ouvido

Antes que pudesse esboçar qualquer tipo de reação sinto algo sendo cravado em meu pescoço, era uma dor aguda como se mil agulhas tivessem sinto infidas ali naquele pequeno ponto, tentei gritar mais uma mão tapou minha boca enquanto a outra mantia meus braços presos atrás de meu corpo, aos poucos fui perdendo consciência.

Acordei daquele pesadelo assustador com um estrondo alto. Olho para todos os lados e percebo que chovia la fora,passei a mão em meus cabelos e percebo estar totalmente molhada pelo suor.

“foi só um pesadelo” repetia mentalmente.

-Enny – escutei Carlos batendo na porta do meu quarto

-Entra Carlos – falei

Ele entrou timidamente me lembrou quando ele era pequeno e vinha no meu quarto no meio da noite quando tinha um pesadelo.

-O que foi? – perguntei

-Posso dormir aqui? – perguntou ele um pouco envergonhado

-Claro – falei reprimindo o riso. Ele praticamente correu até a minha cama e pulou sobre a mesma – Com medo? – perguntei

-Não – respondeu ele se enfiando de baixo da coberta

-Então por que quer dormir aqui? – perguntei

-Ta bem eu to com medo – disse ele fazendo bico – Mais não é pela chuva tive um pesadelo – disse ele

-Tudo bem – falei – Vem ca – falei me ajeitando melhor

Carlos se aconchegou em meus braços e logo adormeceu. Eu não tinha mais sono principalmente depois daquele sonho horrível.

Esperei ter certeza que Carlos havia dormido, me levantei tomei um banho e me vesti, desci, o relógio na parede marcava sete e meia da manha, a chuva la fora se mantinha firme, era sexta – feira e eu precisava matricular o Carlos na escola e pelo que percebi a chuva demoraria para passar, preparei o café da manha. Eu estava sem fome, e precisava matricular Carlos, deixei um bilhete na porta da geladeira pro Carlos, peguei as chaves do carro e sai.

A tempestade estava mais ameuna, mas mesmo assim continuava chovendo, rodei a cidade por algum tempo, mais acabei encontrando a escola, estacionei o carro e corri para me abrigar da chuva, havia alguns alunos no corredor.

-Enny – escutei Stefan

-Oi Stefan – falei assim que ele estava próximo o suficiente

-O que esta fazendo aqui? – perguntou ele

-Vim matricular o Carlos – respondi – Mais essa escola é tão grande – falei meio sem graça

-Vem eu te mostro onde é a secretaria – disse ele

-Obrigada – falei

-E cadê o Carlos? – perguntou ele enquanto andávamos

-Ficou em casa dormindo – respondi

-Hum – disse ele – Sabia que é perigoso dirigir em dias de chuvas – disse ele

-Eu sei, mais não queria deixar isso pra segunda – respondi

-Intendo – disse ele.

-Stefan, posso lhe perguntar algo – comecei buscando as palavras certas

-Se eu puder responder – disse ele com um sorriso simpático

- A sua família – comecei procurando as palavras certas para não parecer intrometida – Ela me parece muito antiga...Quero dizer,ontem encontrei uma coisa no porão da casa

que me chamou a atenção – falei

-O que era? – perguntou ele serio

-Era um álbum de fotos – falei, eu não contaria a ele sobre as cartas não até eu ter todas as informações necessárias – E ele tinha uma foto que me chamou a atenção – falei

-Mesmo e como ela era? – perguntou ele, percebi que ele parecia mais aliviado

-Era de um rapaz, ele era muito parecido com o Damon e tinha o mesmo nome e uma garota chamada...Kate, alguma coisa ela parecia muito com a Elena mais tinha outro sobrenome – falei

-Ah – disse ele confuso, até surpreso – Bem Damon recebeu o nome de um tio avo por parte de pai, e bem a família Salvatore assim como a Gilbert fazem parte das famílias que fundaram essa cidade a séculos atrás – disse ele

-Vocês na devem aceitar bem forasteiros por aqui – falei

-Na verdade não damos muita importância disso por aqui – disse ele – Qual quer dia desses eu gostaria de ver esse álbum – disse ele

 -Claro – falei

-Bem a secretaria é ali – disse ele

-Obrigada – respondi – E desculpa ter feito você desviar o seu caminho – falei

-É sempre bom matar aulas as vezes – disse ele se afastando

Depois de assinar alguns papeies e responder um monte de perguntas finalmente conclui a matricula do Carlos.

Quando sai da escola a chuva era apenas uma garoa o que me agradou, afinal eu adorava dias de chuva.

O frio me proporcionava pequenos arrepios o que me deixava muito feliz (E daí que pareço estranha existe gosto para tudo).

-Senhorita Blaick – disse uma voz familiar

Viro-me e vejo Klaus me observando.

-Senhor Mikaelson – falei tentando acalmar meu coração pelo susto.

-Por favor, me chame de Klaus senhor era meu pai – disse ele – Pretende estudar aqui?

-Não – respondi – Meu irmão vai

-E por que não vai estudar? – perguntou ele

-Já me formei no ensino médio – respondi

-Deve ser mais inteligente que a maioria das pessoas da sua idade – disse ele

-Sim, tenho um QI acima da media – falei

-Então devo presumir que esta cursando uma universidade – disse ele

-Em Seattle eu fazia genética – respondi

-Nossa deve ser muito difícil – disse ele –E deve ser difícil se mudar de uma cidade como Seattle para uma pequena cidade como Mystic Falls – disse ele com um sorriso

-É complicado – falei –Mais a gente se acostuma – respondi

-Verdade – disse ele cruzando os braços.

-Mais pelo seu sotaque você parece ser Inglês – falei

-Bem observadora, já esteve na Inglaterra? – perguntou ele

-Apenas uma vez aos 13 anos, em uma excursão – respondi

-Quem sabe algum dia retorne – disse ele com um meio sorriso

-Quem sabe em outra vida – respondi

-Por quê? – perguntou ele

-Tenho compromissos com um adolescente de 16 anos, e que provavelmente precisara sempre de mim – respondi

-E seus pais?- perguntou Klaus

-Mortos – respondi um pouco baixo

-Sinto muito – disse Klaus – Alguém tão jovem e bela não deve ser sobrecarregada alem de suas capacidades – disse ele

-A vida é assim com pessoas normais – falei – E por falar nisso, preciso ir meu irmão esta sozinho em casa – falei.

-Compreendo família é algo desvalorizado hoje em dia – disse ele – Espero te ver novamente Enny – disse ele de uma forma possessiva

-Também espero Klaus – falei indo até meu carro

Enquanto seguia pra casa puder ver Klaus pelo retrovisor do carro ele sustentava uma expressão maliciosa no rosto.

Segui reto pra casa eu sentia que em cada palavra do Klaus havia um sentido oculto, e também não conseguia entender por que os Salvatores e a Elena não gostavam do Klaus ele me parecia ser uma boa pessoa.

Quando cheguei em casa havia um outro carro estacionado achei muito estranho.

Entrei em casa e encontre Carlos conversando com Damon.

-Enny – disse Carlos assim que me viu

Damon se levantou e venho me cumprimentar.

- Bom dia Enny – disse ele.

-Bom dia – respondi – O carro ali na frente é seu?

-É – respondeu ele

-Por que veio de carro se morra a pouco mais de 300 metros de distancia? – perguntei

-Eu não podia sujar meus sapatos – disse ele

-Claro – falei

-E você onde estava? – perguntou Carlos

-Matriculando você na escola – respondi

-Quando começo? – perguntou ele

-Segunda – respondi

-E viva – disse ele sarcástico

-Voce sabe que eu não gosto de sarcasmo – falei

-Serio-disse Damon – Você parece com o meu irmão – disse ele

-Por que ele também é chato? – perguntou Carlos

-Engraçadinho – respondi – Só acho que sarcasmo constantemente te torna um imbecil – respondi

-Você é bem direta – disse Damon

-Ser responsável é um saco – respondi – e você o que veio fazer aqui? – perguntei indo pra cozinha

-Vim convidar vocês pra jantar la em casa – disse ele

-Alguma ocasião especial? – perguntei

-Nada em especial – respondeu Damon – Só não quero ficar segurando vela –respondeu ele

-E por que não janta aqui com a gente? – perguntei

-Seria legal – disse ele com um sorriso

-As 07 horas – falei

-Estarei aqui – disse ele

-Muito bem senhor Salvatore – falei

-Então até a noite senhorita Blaick – disse ele

-Já vai? – perguntei

-Sim, daqui a pouco meu irmão chega e não quero estar por perto – respondeu ele

-Ah – respondi

-E você Carlos não gostaria de conhecer o pessoal da sua idade que freqüenta a Mystic Falls School? – perguntou Damon

-Claro que sim – respondeu Carlos animado

-Então vamos ao grill? – perguntou ele

-Posso Enny? – perguntou ele

-Vá, vá – falei

-Valeu irmãzinha – disse ele beijando minha bochecha

-Claro – falei

-Vamos Damon? – perguntou ele já da soleira da porta

-Sim – respondeu Damon – Até mais Enny – disse ele

-Até mais Damon – falei

Então eles saíram me deixando sozinha naquela enorme casa, suspirei com isso, mais eu sabia o que fazer para matar o tempo.


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Notas finais do capítulo

Então? Espero ansiosa pelos coments bs



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