América simplesmente não conseguia acreditar. Inglaterra estava cego.

– Qu-Quantos dedos eu estou mostrando...?

– América...

– Não diga que sente muito, quantos dedos eu estou mostrando?

O garoto começou a chorar. Olhou fundo nos olhos esverdeados, sem encontrar traço algum de vida nele. Eram apenas foscos, olhando para o nada.

Nenhum dos dois tinha mais tempo para pensar sobre isso: ouviram um barulho vindo da sala ao lado e América correu, guiando o mais velho até lá.

Aquilo não era possível. América se aproximou de um Itália estirado no chão e logo ligou para Alemanha, desesperado. Em pouco tempo, todos chegaram ao anexo; o alemão particularmente agitado. Depois de alguns momentos, constataram o que havia acontecido: Itália teve uma parada cardíaca.

Todos observavam, quietos, o alemão envolver o pequeno italiano nos braços e pegá-lo no colo. Japão decidiu que seria melhor levá-lo até o abrigo.

Lá, pelo menos, não haveria tanto perigo, já que Steve não tinha descoberto o tal esconderijo. Puseram Veneziano em uma das camas e os demais países se revezavam para cuidar dele.

Inglaterra estava cego. O coração de Veneziano estava parado. Romano e Espanha, presos em um loop temporal anterior.

Seria bom se eles pudessem sair da mansão.