Arthur se sentia triste, abandonado, desprezado por sua própria criança. Se sentia ferido, magoado, desnecessário. De repente, seu menino havia crescido demais... Ele sabia que esse momento chegaria, mas não exatamente esperava que fosse tão cedo. o pequeno britânico se derramava em lágrimas, desejando que aquilo não passasse de um sonho.

- Claro que não é um sonho, seu babaca. - repreendeu a si mesmo, indo à cozinha, em busca de algo alcoólico. - Você sabia que um dia a América seria independente... Acredite, Alfred já é bem crescido e não precisa mais de você, de sua Rainha ou de seu império decadente e deplorável. A Grã-Bretanha não é nada... Você não é nada.

Pôs uma dose de whisky em um copo com gelo e se sentou de qualquer maneira no chão frio da cozinha. Nesse momento, desejou que algum daqueles seus "amigos" aparecesse para consolá-lo. Nenhum deles nem fez menção de aparecer.

-Mas que droga, Inglaterra... - sorveu o líquido e acabou com a dose em um só gole - Até por aquelas merdas de fadas você é abandonado!

Jogou o copo no chão, por sorte o vidro não se partiu. Voltou a chorar desesperadamente.

De repente, um oceano de distância parecia longe demais.