Lie escrita por amanda c


Capítulo 21
Apaixonados


Notas iniciais do capítulo

Boa leitora anjos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373905/chapter/21

Harold acordou, sem abrir os olhos permaneceu na cama enormemente grande. Ele estava sentindo algo pesar em seu peito, se esquecendo por breves segundos que Samanta havia dormido com ele.

Abriu os olhos relutante para observar o ser que estava com a cabeça em seu peitoral e sorriu ao notar as madeixas castanhas da namorada.

Cobriu melhor o corpo da garota, que estava nu e arrepiado de frio. Alisou as costas da mesma, que ronronou em seu peito se aninhando ainda mais em seu corpo. Harold ficou observando Samanta por alguns longos minutos até se lembrar que deveria leva-la para casa, pois teria que ir para o estúdio resolver algumas coisas da turnê.

Saiu debaixo de Samanta o mais devagar que conseguiu, substituindo seu peito por um travesseiro e indo até o banheiro para tomar banho. Imagens da noite anterior bombardearam a mente do rapaz, fazendo um sorriso enorme aparecer em seu rosto. Talvez, a noite passada havia sido a melhor em muitos anos.

Tomou banho rapidamente, sem lavar o cabelo para não se atrasar ainda mais e fora para o quarto com uma toalha enrolada no quadril. Seus pelos estavam arrepiados por causa do ar gelado que se encontrava no quarto em comparação ao banheiro.

Samanta estava com os olhos abertos, mas com o rosto quase totalmente coberto pelo travesseiro e cobertor. Harold sorriu para a garota, que sentiu ainda mais vergonha e escondeu de vez o rosto no travesseiro, causando riso em Harold.

– Bom dia, princesa - disse ele abrindo as portas dos guarda-roupas e observando as roupas que estavam ali dentro.

– Bom dia - disse drogada de sono, ainda com o rosto sendo abafado pelo travesseiro.

– Quer tomar banho? - ele perguntou pegando algumas peças de roupas, colocando na ponta da cama. Sam se sentou, deixando seu tronco totalmente nu a mostra, o que fez a garotar soltar um grunido envergonhado e rapidamente se cobrir até o pescoço com o cobertor.

– Não olhe para mim - ela disse ignorando a resposta do namorado e se encolhendo entre os cobertores.

– Sam, eu te vi inteira ontem - o garoto disse sem pudor, o que fez as bochechas de Samanta ficarem roxas de tanta vergonha. Aquele era um assunto que ela ainda preferia não falar, mesmo adorado a noite anterior - Me desculpe se te machuquei - Harold já estava vestido com a calça jeans escura, deixando apenas seu tronco tatuado a mostra.

Ela sorriu com a preocupação dele, e ficou observando o rosto do namorado por alguns minutos, até respirar fundo, deixar de lado a vergonha e engatinhar pela cama até Harold para beija-lo.

Samanta estava totalmente nua, o que fez Harold pensar o por quê dele não ter oferecido uma camisa para a mesma dormir depois de terem feito amor.

– Vá tomar um banho rápido, eu arrumo a sua roupa e te levo pra casa depois - Harold selou rapidamente os seus lábios aos dela, que sorriu e correu até o banheiro atrás de uma rápida ducha de água quentinha.

Harold colheu as roupas de Samanta que estavam jogadas ao lado da cama e as arrumou sobre a cama para que a mesma rapidamente se trocasse. Se lembrou que Sam não possuía roupa intima na sua casa e riu com a ideia da garota ter de usar uma cueca sua até chegar em casa; mas fora a única opção que ele teve.

Depois de Samanta sair do banho se trocou e não reclamou por ter de colocar uma cueca de Harold, só disse que a lavaria e devolveria-a quando ele voltasse da turnê.

– Vamos, meu amor? Eu tenho que chegar cedo no estúdio - comunicou segurando a mão de Samanta e indo até a garagem atrás de seu carro para leva-la para casa.

– Tomara que meu pai já tenha saído de casa - Sam disse suspirando e fechando a porta do carro, vendo Harold girar a chave de ignição.

– Seu pai não gosta de mim - não fora uma pergunta. Harold sabia que desde que eles começaram a realmente namorar Louis havia colhido um certo ciumes mortal pelo rapaz, que causava arrepios em Harold e todos os outros garotos.

– É apenas ciumes, meu amor - Sam riu revirando os olhos e olhando para a paisagem do lado de fora da janela do carro.

– Ele me olha como se quisesse me degolar - Harold arregalou os olhos imaginando o senhor Maia cortando sua cabeça fora sem tirar os olhos das ruas em que dirigia.

– Não exagere meu amor, meu pai gosta de você. E ele não pode falar nada, ele que provocou isso - disse colocando uma das suas mãos sobre a coxa de Harold, que se aconchegou ao toque da menina.

Harold não falou mais. Não queria falar sobre o sogro, nem ao menos sobre o ciúme que o mesmo sentia em relação a Samanta. Ela puxava assuntos aleatórios, que Harold respondia e ria de seus comentários enquanto sua atenção estava focada em dirigir.

Não demorou muito para chegar no condomínio onde Samanta morava. Ambos saíram do carro e se abraçaram fortemente como se aquele fosse seu ultimo abraço.

– Ainda iremos nos ver né? - questionou a garota retirando o rosto do peitoral de Harold, que sorriu ao ver seus olhos azuis.

– Vamos sim - respondeu beijando a testa da mesma e deixando-a ir para dentro do condomínio, mas não sem gritar alguns milhares de "eu te amo".

Realmente o garoto estava apaixonado e nem ele mesmo conseguia explicar o que era aquilo que ele estava sentindo pela Maia.

Sam ao entrar em casa se deparou com os pais sentados no sofá, conversando seriamente. Louis estava de pé, com os braços cruzados a frente do tronco e a senhora Maia estava sentada no sofá, com as pernas cruzadas e uma cara de poucos amigos, mas ao notar a filha sorriu terno e chamou-a para se juntar a eles.

– Bom dia, querida - disse a mulher beijando a cabeça da filha, que se sentou ao lado da mãe e encarou a postura séria do pai com receio.

– Bom dia - disse à ambos sorrindo tímida.

– Filha, nós estávamos conversando - Louis disse ignorando todos os bom modos e partindo logo para o assunto - E decidimos que você pode ir na turnê dos garotos - ele disse como se aquilo estivesse cortando seu coração em pedaços - Você é uma garota responsável, nós confiamos em você e sabemos que você se dá muito bem com todos da banda...

Depois daquilo Sam não conseguiu ouvir mais nada que saia da boca do pai. Ela estava tão eufórica, tão feliz, que seu coração batia tão alto que fazia todo e qualquer som ser silencioso. Ela se levantou do sofá e abraçou fortemente o pai agradecendo eternamente por deixa-la ir com os garotos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.