E Se... escrita por Isa
Notas iniciais do capítulo
Iae pessoas da Terra, como estão?
Kyubei estava bastante irritada. Olhava para a tela do computador pensando em como diabos tinha se metido naquela furada. No aparelho um questionário incompleto de uma editora de uma revista brilhava em letras cor de rosa, especialmente a mensagem: Me envie de volta em no máximo uma semana.
O que aconteceu foi isso: Essa tal revista convidou Kyubei para dar uma entrevista para a coluna de mulheres bem sucedidas. Ela não ia aceitar, mas como Otae insistiu, acabou indo na onda da amiga. Como a repórter da coluna estava doente, a revista enviou as perguntas por e-mail, e deu o prazo de uma semana para a garota samurai responder. As primeiras perguntas foram bem simples, e ela estava quase achando que ia conseguir terminar tranquilamente, quando se deparou com a seguinte questão: O que define uma garota?
Isso fez o cérebro de Kyubei se contorcer para tentar responder. Logicamente ela perguntaria a Otae, mas a garota estava ocupada com algumas coisas do trabalho. A futura chefe da família Yagyuu estava andando sozinha por Edo, quando encontrou Kagura, e logo lhe contou seu problema.
Kagura: Nossa, isso é realmente complicado Kyuu-chan.
Kyubei: O que você acha que eu devo responder?
Kagura: Sei lá, algo parecido com...
As palavras da garota chinesa foram interrompidas, pois um certo sádico estava com a boca em seu pescoço. ‘‘Esse é o novo jeito deles brigarem?’’ Kyubei pensou.
Kagura: AHH seu maldito sádico! Porque você sempre faz isso com meu pobre pescoço?!? Qual a parte dos Yatos tem a pele sensível você não entende?
Sougo: Você que não está entendendo a situação. Eu estou deixando uma marca cada vez maior nesse mesmo lugar, para poder criar uma bela e duradoura cicatriz.
Kagura: PARA QUE DIABOS?
Sougo: Pra avisar aos outros caras que você me pertence, e se eles chegarem perto estão mais do que mortos. (leva um murro de Kagura) Deus, eu estou tentando ser romântico china girl.
Kagura: Que tipo de romantismo é esse? Enfim, se você vai continuar com essa palhaçada, pelo menos me pague um ramen. Venha conosco Kyuu-chan.
Kyubei: Claro.
Sougo: Você anda se aproveitando desse pobre policial, se eu tiver que bancar seus lanches gigantes todos os dias vou falir antes dos vinte anos.
Kagura: Você não sabe como conquistar uma garota sádico?
Sougo: Não normalmente elas vem ate mim só por eu existir.
Kagura: ENTÃO QUE VOCÊ E ELAS MORRAM! COMAM MAIONESE ENVENENADA!
Sougo: Calma china girl, não precisa desse ciúme todo, eu amo você esqueceu?
Kagura (vermelha): Idiota, não fale isso na frente da Kyuu-chan.
O trio logo chegou ao restaurante de ramen de Ikumatsu e fizeram os pedidos, mas quando começaram a comer o celular de Sougo tocou.
Sougo: O que foi Hijikata-san? Deixa de brincadeira, eu sei muito bem que é mais tarde. O QUE? Como assim mudaram a hora da novela? Daqui a meia hora? Já estou indo! (desliga o telefone) Droga, eu tenho que ir. Te levo até o Yorozuya china girl.
Kyubei: Espera Kagura-chan!
Kagura: Depois nos falamos Kyuu-chan, desculpe. (vai embora com Sougo)
Ikumatsu: Ei idiota, ele já foi.
Kyubei ficou sem entender porque a moça tinha falado aquilo, até ouvir a voz do seu adversário de personagem, o terrorista Katsura Kotarou.
Katsura (sai detrás do balcão): Idiota janai, Katsura da. Que ótimo posso voltar a comer em paz.
Kyubei: Você?
Katsura: Kyubei-dono, como vai?
Kyubei: Péssima.
Ikumatsu: O que te aflige mocinha?
Kyubei: Ikumatsu-san me ajude com uma duvida: O que define uma garota?
Ikumatsu: Isso é fácil. Talvez.... Oy Katsura que sujeira é essa no meu chão?
Katsura: Mil desculpas, é que meu ramen derramou um pouco quando me escondi do maldito cão do governo.
Ikumatsu: VOCÊ VAI SE DESCULPAR PEGANDO UMA DROGA DE PANO E LIMPANDO ISSO AGORA!
Katsura: Mas Ikumatsu-dono eu ainda não terminei de comer.
Ikumatsu: NÃO QUERO SABER! VAI LIMPAR OU QUER QUE EU LIMPE SEU CEREBRO?
Kyubei deixou o restaurante, mas ainda conseguia ouvir a discussão dos dois. Quando pegou um atalho por um beco, acabou encontrando Sa-chan. A garota estava segurando algumas kunais ensanguentadas e em sua companhia havia dois outros homens.
Homem: Sa-chan você foi incrível! Como conseguiu acertar aquele cara com tanta distancia?
Sa-chan: Eu não podia deixar aquele verme continuar a machucar o povo de Edo. Enquanto as pessoas inocentes precisarem de ajuda, eu a assassina Sa-chan, irei protegê-las nas sombras, mesmo que isso custe sujar minhas mãos de sangue.
Kyubei: Sa-chan, como vai?
Sa-chan: Kyubei-san olá.
Kyubei: Estou atrapalhando?
Sa-chan: Não, estou apenas descansando um pouco após um serviço.
Kyubei: Entendo. Você parece diferente.
Sa-chan: Sério, como assim?
Kyubei: Nada não...
O que ela queria dizer, é que normalmente via a garota de cabelos púrpura sendo histérica e completamente insana, mas ela parecia tão séria e focada no trabalho. Até que um certo samurai de cabelos prateados passou em sua moto.
Sa-chan: Aquele era o Gin-san? Finalmente eu posso ver meu amorzinho depois desse dia cansativo! Ah, você queria me perguntar alguma coisa Kyubei-san?
Kyubei: Não, eu acho que já encontrei minha resposta.
Sa-chan: Tchauzinho então! (sai correndo)
Kyubei também correu, mas em direção a sua casa para terminar de responder o e-mail com tudo o que tinha aprendido naquele dia. Uma semana depois a revista finalmente saiu. E a matéria de capa era: ‘‘Entrevista reveladora: Acompanhe nossa conversa intima com a futura chefe da conhecida família Yagyuu, Kyubei.’’
Otae: Nossa Kyuu-chan, eu estou tão curiosa, vamos ver.
Kyubei: E então, o que achou Tae-chan?
Otae: Você foi maravilhosa! Mas essa ultima resposta: ‘‘O que define uma garota? Ter uma pessoa que te deixa totalmente fora do normal por um dia ter conquistado seu coração’’ de onde você tirou isso?
Kyubei: Da vida Tae-chan, da vida...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Semana que vem começa um arco que foi um dos motivos para eu escrever essa fic em forma de arcos. Bjus até lá!