Guilty Or Innocent? (culpado ou Inocente escrita por B e G


Capítulo 1
Capítulo 1. Ninguém Merece.


Notas iniciais do capítulo

** Nosso primeiro capítulo da nossa primeira Fic! Espero que vocês gostem! Boa leitura! **



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Bella PDV

"CHEGA! Já chega. Cansei de ser a esposa boazinha que compreende tudo, que aceita tudo, que tenta ajudar. Onde eu estava com a cabeça quando me casei com ele?”

Analisando minha aliança de casada. Tiro ela do dedo e leio o que esta gravada nela: Edward Cullen para sempre! Sinto até um arrepio em ler, e saber a verdade. Tudo parecia ser muito fácil, no começo tudo era lindo, tudo era amor, mas, definitivamente tudo muda. Fui boba em não ouvir o que as pessoas diziam sobre o casamento, quis acreditar que um amor sobrevive acima de tudo. Besteira!
“Senhora Bella.” – Ouvi a voz rouca da empregada Kate - “Todos te esperam para o jantar.”
“Já estou indo Kate!” – Ás vezes acho que ela faz perguntas demais sobre minha vida aqui nessa casa afastada da cidade, longe de todos e de tudo!
Chego à sala da jantar e a mesa está como sempre está, nas duas pontas meus sogros Carlisle Cullen o “chefe” da família e sua esposa Esme, que faz de tudo para me ver arrasada. Ao lado da mesa seus filhos Emmet Cullen na sua frente sua esposa Rosalie Hale, Alice Cullen na sua frente sua marido Jasper Hale, e por fim Edward Cullen e na sua frente o meu lugar, vazio, hoje em dia penso que é melhor ele ficar vazio mesmo.
“Sente-se Bella, Kate vai servir o jantar de hoje.” – Meu marido, Edward Cullen, todo galã, sempre falando naquele tom de voz de que nada está errado e que tudo vai ficar bem. Mas está do mesmo jeito que antes e cada vez complica mais.
“Claro querido.” – Sempre digo isso com a voz mais irônica que consigo, para ver se pode ajudar em alguma coisa.

Sento-me bem devagar na mesa e cada pares de olhos me fitam com cara de quem diz: “Ei sua intrusa, você nunca vai ser da família”. O olhar que mais doía bem dentro da minha alma era de Esme, ela olhava como se me quisesse fora dali naquele exato momento e que nunca Edward deveria ter se casado comigo. Sinto-me mal com o olhar dela. Sinto como uma intrusa naquela família, agora mais do que nunca sei que não faço parte deles.

Como sempre sou a terceira a terminar o jantar, seguida de Edward, subo com ele para nosso quarto no andar de cima, me troco, faço minha higiene pessoal e me deito na cama. Aquela rotina de sempre, cansa. Eles não se importam mais, acho que já acostumaram, mas eu não quero minha vida de antes, as coisas que eu fazia... E o Jake, meu ex-namorado. Falando nele queria rever meu amigo atualmente, o que anda fazendo e se ainda lembra-se de mim...
Na mesma hora Edward deita na cama, olhando fixamente pra mim, isso me incomodou.
“Bella porque você anda estranha?” – Ele me sempre usa suas palavras de modo à usá-las contra mim. “É sério, estou querendo te perguntar isso faz tempo.”
“Não é nada.”
Para não evitar confusão me viro para o outro lado e finjo que estou dormindo como ando fazendo a um bom tempo em todas as noites. Faz tempo que eu não tenho uma noite de sono boa, vivo acordando durante a noite, me virando na cama, pensando, tendo sonhos. Isso esta me enchendo. De manhã faço o mesmo que todas as outras mais aquela foi diferente, acordei me sentindo mal. Passei a mão ao lado da cama e vi que havia apenas um espaço vazio. Levantei vesti um Hobby e desci.
“Alice onde está Edward?”
“Bom dia pra você também Bella.” – Ela me olhou com um jeito de que queria ser mais bem tratada, logo entendi e tentei consertar para não tornar as coisas mais difíceis para mim mesma e para ela.
“Desculpe-me Alice, bom dia. Estou me sentindo mal, onde está o Edward?” – Tentei lhe lançar um sorriso que não saísse tão falso.
“Ele está na garagem.” – Virou o rosto para mim na mesma hora, fazendo uma cara de difícil.
No caminho passei por algumas pessoas que nem me preocupei em falar, não me importava nem mesmo saber quem era. Chegando à garagem eu o vi, lavando seu carro, o Volvo “bebê” prata brilhante.
“Edward não estou bem, pode me ajudar?” – Tentei falar sem parecer um pedido suplicante. Fiquei lhe olhando limpar o carro.
“Claro querida, só vou terminar de lavar o carro.” – Ele disse isso sem ao menos me olhar no rosto.
Ao ouvir aquelas palavras que mais pareciam facas entrando em meu peito, sai correndo para meu quarto, o único lugar onde eu poderia me sentir bem sem aquelas pessoas me olhando e fazendo perguntas. Logo em seguida Edward entrou no quarto abrindo a porta com toda sua força.
“O que foi dessa vez?”
“Dessa vez?” – Ri ironicamente. “Acontece que aquele seu carro é mais importante do que eu!”

“Não acredito que você está pensando isso.” – Meu “marido” se sentou na cama. Ele sempre fica me olhando daquele jeito.

“Pelo amor Edward! Você limpa, lava, passa sei lá o que naquele carro todo dia.” – Procuro outro foco para fitar pra não encontrar o seu olhar, por sorte encontrei uma cueca dele no chão, sei que uma cueca não é uma boa troca... Ainda mais suja, mas era melhor do que aquele olhar.

“Tenho que cuidar bem para estar prata brilhante.” – Me lançou um sorriso torto debochado.
“Ta vendo, é disso que eu estou falando!” – Entro no banheiro fecho a porta com tudo.
Ele ainda vai me matar! Mas que acho que vou tomar uma decisão, greve de silêncio!Isso aí! Não vou falar uma palavra se quer com qualquer pessoa dessa casa, nenhumazinha, nada, só em caso de vida ou morte. Começando nesse momento!
Pego um bloquinho que esta no banheiro (eu sei, é estranho) e anoto um bilhete para o Edward, termino, saio do banheiro e entrego pra ele.
“Querido agora é assim, greve de silencio, não vou falar nada com ninguém, nenhuma palavra!”
“Ah Bella para de ser criança e tomar atitudes como essa.” – Revirando os olhos.
Balanço a cabeça fazendo um não. Agora vai ser assim, vamos ver até quanto eles vão agüentar! Eles vão me aceitar assim? Iremos ver a até que ponto o poderoso amor pode chegar.
Ficar em casa não ia me ajudar, não naquelas circunstâncias. Eu precisava de ar, caras novas e tentar pensar algo que não fosse minha vida!
Vesti uma calça Jeans velha, tênis e meu moletom. É estranho eu me vestir assim quando minha querida cunhada é a mulher mais elegante do mundo e sempre está bem vestida. Rosalie realmente sabe como se vestir mas também sabe muito bem como se aproveitar disso.
Fui direto para a garagem sem desviar meus pensamentos e meu olhar para nada do caminho. Tantas opções tinham mais, escolhi com o maior gosto o Volvo prata brilhante. Estava dirigindo com tanta raiva que nem notei que não sabia muito bem como dirigir aquele tipo de carro, todos os carros que dirigi na minha vida eram velhos.
Estava indo tão rápido, apertava o máximo que podia o acelerador. As árvores passavam depressa, garanti a mim mesma que em 10 minutos estaria na cidade.
Assim que cheguei à cidade logo entrei em uma lanchonete e pedi o maior lanche.
“Olá Bella, como estão todos na casa? O Dr. Carlisle como está?" – Bete a garçonete me conhecia desde quando era pequena, sabia de tudo sobre a minha família
“Ah, estão bem sim.... todos menos eu.” Sussurrei a última parte para não ser ouvida e ao que parece deu certo. Peguei meu lanche e sentei-me à mesa mais isolada torcendo para que ninguém me visse ali. Terminei de comer, paguei, não falei com ninguém e saí de fininho.
Resolvi andar e ver as lojas, sei bem que não vou comprar nada mais assim tenho em que pensar. Deu certo, cada loja que passava analisava o que vendia, fazia um critica e me perguntava se alguém iria comprar aquilo e logo saia em rumo à próxima. “Que blusa é essa? Toda colorida, com coisas extras, quem compraria? Com certeza Rosalie!”
Mas algo me chamou atenção, terminando a última loja de roupa vi a loja do Sr. Burton, ali funcionava um pet shop há anos que mudava apenas a pintura. Resolvi parar e olhar. Ao chegar perto me deparei com um olhar triste de pedido da vitrine.
Um cachorro sentado olhando para todos com uma placa no pescoço:
ADOTE-ME!
Ele era feio, tinha pulgas, estava sujo! Era de uma cor caramelizada com a ponta do rabo cor de palha. Não era muito bonito. Aliás, acho que nem raça tinha. Mas acima de tudo ele era igual a mim. Não que eu seja uma cachorra pulguenta, mas ele estava sozinho e ninguém o compreendia.
Na hora passei a mão nos meus bolsos e encontrei notas de dinheiro, não era muito mas para o que eu queria dava muito bem. Entrei na loja.
“Olá, quero que vocês dêem banho, tose e cuidem daquele cachorro”.- Coloquei o dinheiro no balcão. -“Volto depois para buscá-lo e levá-lo junto comigo”.
Sem dizer mais nada sai olhando pro cachorro. Fiquei sentada no banco do outro lado da rua por meia hora depois voltei para pegá-lo.
Entrei de novo, sem dizer nada dessa vez.
“Aqui está Senhora”. -O vendedor me olhou como se eu estivesse cometendo um erro.- “Algo mais?”
“Sim, quero comida, coleiras, roupas e brinquedos.” - Sorri e ele não retribuiu.Fiquei sem graça
Ele preparou uma sacola com o meu pedido e me entregou. Coloquei a coleira no cachorro e o levei para o carro. Coloquei ele com cuidado no carro e depois entrei. No caminho de volta fui com mais cuidado.
Não posso ficar chamando ele de “ele”, tenho que dar um nome. Mas qual? Já sei! Vou chamar de Jake em homenagem.
“Jake, Jake, Jake esse vai ser seu nome.” Eu olhei para trás e o vi fazendo xixi no banco do carro com a maior cara de pau. Xinguei baixinho. Não podia fazer nada eu estava dirigindo, e claro, é bom demais imaginar a cara do Edward quando descobrir sobre seu bebê. Dei uma risada nervosa.

Agora eu estava feliz, não completamente mais estava melhor do que antes.


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Notas finais do capítulo

** Espero que gostem. Comentem para nos dar sugestões, e assim podendo melhor atendê-los! 'Risos **

B & G



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