I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 44
43. Batendo Na Porta Do Céu


Notas iniciais do capítulo

HEEEEY DARLINGS! Tardo mas não falho u-u KKKKK' Agora que eu voltei, daqui ninguém me tira! Nem mesmo o trabalho árduo de escrever esse capítulo.Na boa, ralei pacas aqui. Eu nunca tinha escrito uma cena assim antes e sempre soube que seria complicado, mas nunca pensei que seria tão difícil! Well well, demorei quase duas semanas, mas acho que valeu à pena. Isso são vocês quem vão dizer. Mas eu vou estar muito bem escondida atrás de um forte armado.

Porque eu realmente acho que vou receber ameaças de morte quando vocês terminarem de ler isso aqui.

Vou calar a boca, senão piora para mim.

Enfim, queria dizer que vou responder todos os comentários amanhã sem falta. É que eu realmente queria postar esse logo, kkkk. E eu revisei rápido, perdoem qualquer errinho.

Hope you enjoy!

P.S: Roupa da Angie: http://www.polyvore.com/angie_mckormick_cap%C3%ADtulo_43/set?id=148307585



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No capítulo anterior...

“Eu apenas passei meu braço pelos seus ombros, e nós sorrimos um para o outro. Algumas pessoas encontram fortes ligações nas outras. Esse é o caso de Angie, que entrou na nossa vida e se tornou uma grande amiga, além de namorada de James. Lucy é nossa prima, mas não éramos assim tão próximos na infância, então não foi o sangue. Era algo diferente. E com James principalmente.

No sangue, ele era meu primo. Mas em nossas almas não. James Potter não era apenas meu primo – era meu melhor amigo, era meu irmão.”

POV – ANGIE McKORMICK

James Sirius Potter era inacreditável.

Ele era fantástico. Ele se tornara extremamente romântico, roubando todo o tipo de flores do jardim e trazendo delícias que você não vê todo dia em Hogwarts na cozinha. Sem falar em outra coisinha que se tornara frequente: o sexo.

Para falar a verdade, a minha rotina com James era a seguinte: acordar, sexo no dormitório dele, café da manhã, uma rapidinha antes das aulas, uma ou duas aulas, matar uma para mais sexo no dormitório dele, almoço, vez ou outra uma rapidinha no armário de vassouras e finalmente o fim das aulas, quando parávamos – mas era porque o dormitório estava cheio.

Fred e Lucy até nos deram o carinhosíssimo apelido de “gatos no cio”.

Ha-ha-ha. Muito engraçado.

Enfim, o tempo estava voando – não só o nosso, mas o tempo de todo mundo também. Faltavam apenas dois meses para os N.I.E.Ms e a formatura, e em todo o sétimo ano, não havia um aluno sequer que não estivesse correndo contra o tempo. Mas mesmo assim, James ainda conseguia arranjar um tempo para mim.

Porém, não pense que ele se tornou um romântico inveterado que só sabe babar aos meus pés. Deus me livre de algo assim acontecer. Convenhamos, romantismo é maravilhoso, mas romantismo em excesso enjoa. E James era James, então claro que aquela coisa toda de romantismo e etc. era fase, mas enfim, que durasse enquanto tivesse que durar. Não seria eu quem reclamaria.

Algo novo também surgira: pequenas reuniões no salão comunal. Basicamente, James, Fred, Lucy e eu nos sentávamos no sofá e conversávamos, bebíamos, e inevitavelmente estudávamos. Era contra as regras da escola que alunos entrassem em um salão comunal que não pertencia a sua casa, mas se Lucy já era uma figura frequente antes, que dirá agora, nessa época de estudos, onde há uma miscelânea de uniformes em qualquer salão comunal. Mesmo assim, depois da meia-noite, o lugar era só nosso.

Mas as coisas interessantes paravam por aí.

Os N.O.Ms por si só já eram um saco, mas os N.I.E.Ms conseguiam ser piores, e ao mesmo tempo que estudar se tornava insuportável, você não conseguia fazer praticamente nada além disso. Era muita pressão. Você simplesmente pira ali, sabendo que a porcaria do exame vai ter um impacto definitivo para a sua futura carreira.

E ali estava outra coisa com a qual estávamos tentando lidar: a carreira. Claro que os N.I.E.Ms têm influência em todas as áreas, mas no nosso caso a questão-chave era: que área?! Porque nenhum de nós sabia bem o que queríamos fazer. James queria jogar Quadribol, mas como a Gina fez a mesma coisa durante parte da sua infância, ele estava meio que com o pé atrás em relação a isso. Jogar significava conhecer todos os cantos do mundo, e ao mesmo tempo que era bom, era péssimo, porque você nunca está em casa. Nunca está próximo dos amigos. Fred também queria mexer com esporte, mas diferentemente de James, o que ele queria era fazer como Gina e escrever sobre o assunto. Mas ao mesmo tempo, ele queria assumir as Gemialidades Weasley. Lucy não fazia a menor ideia do que diabos faria na vida. Eu só sabia que queria trabalhar com algo importante. Queria deixar uma marca no mundo de modo que eu não precisasse ser famosa para isso. Faltava apenas encontra-lo.

O fato era que, com ou sem uma ideia de carreira, os N.I.E.Ms estavam em todo lugar. Na sua mente quando você dorme, na sua mente quando você acorda, nos panfletos, nas salas de aula, nos salões comunais, nos lábios dos professores, nos outros alunos, até mesmo nos seus sonhos.

O único momento em que eu conseguia deixar de pensar neles era quando eu estava com James.

James e eu costumávamos andar por Hogwarts à noite, quando não estávamos exaustos ou literalmente mais que exaustos (caindo de sono mesmo). Nós caminhávamos pelos corredores, nos trancávamos na sala precisa, invadíamos a biblioteca (apesar de nunca lermos nada), ficávamos à toa nos jardins. E por mais incrível que pareça, houve só uma vez que “coisas a mais” ocorreram. Na maioria das vezes, era inocente e qualquer coisa que rolasse não passava de alguns beijos. Basicamente, curtíamos um ao outro.

E uma das noites que passávamos nos jardins foi realmente significativa.

Nós dois já estávamos caminhando fazia algum tempo. Primeiro nós cruzamos os jardins, mas depois nós sentamos em um dos bancos e lá ficamos. Hogwarts estava iluminada, mas era lua cheia e dava para ver pouquíssimo nos jardins. Não importava. Naqueles dias, quando não estávamos transando, estávamos curtindo um ao outro, e era isso que fazíamos nos jardins.

Minha cabeça estava apoiada no peito de James enquanto ele me abraçava com força. James me encarava com um sorriso abobalhado, como se não acreditasse que eu estava ali com ele. Era tão fofo que me dava vontade rir.

– James...

– Sim?

–... Pare de me olhar com essa cara! – exclamei, rindo.

– Ah, então a dona Angie McKormick está reclamando? – perguntou ele, tentando parecer bravo, mas o teatro não fez diferença alguma. Depois ele ficou sério e encarou o nada. E fez isso tão subitamente e encarou o nada com tanta intensidade que cheguei a me assustar. – Oh, merda, Angie, é que eu te amo tanto que às vezes eu tenho medo.

Franzi a testa.

– Medo?

– Sim. Eu tenho medo de te perder, Angie. Eu morro de medo de te perder e tenho medo de que seja para sempre.

Balancei a cabeça devagar, me aconchegando mais nele.

– Jay, você não vai me perder. Não vai me perder nunca.

Ele suspirou.

– É só que algo me diz que ainda há mais por vir. O destino, ao que parece, não gosta da gente, e ainda somos bem jovens. E eu tenho medo de pisar na bola. De errar de novo com você.

Eu desfiz o nosso abraço e ajeitei o meu corpo no banco de modo que eu pudesse olhá-lo nos olhos sem ficar distante dele.

– Você não vai errar comigo. Eu tenho certeza disso. Esquece isso, tudo bem? Tudo vai dar certo, meu amor. – Eu acariciei seu queixo. – Eu te amo. Você sabe disso. James... eu não sou nada sem você.

Ele me observou durante alguns segundos e sorriu. Aquele sorriso amplo, lindo e eternamente maroto que só ele sabe dar.

– Sendo assim... o que faremos da vida quando sairmos de Hogwarts? – perguntou ele, de modo leve e despreocupado.

Mas tanto ele quanto eu sabíamos que era uma preocupação mútua.

– Bom... acho que podíamos comprar um apartamento ou sei lá. E trazer Fred e Lucy.

James riu maroto.

– Fred Weasley II e Lucy Audrey Tracy Weasley morando sob o mesmo teto que nós? É, Angie, isso ainda vai dar muita merda! – ele riu alto. – Diversão eterna!

Para que eu começasse a rir junto, bastou imaginar a cena: James e eu morando no mesmo apartamento que Lucy e Fred, que dispensam comentários.

– Os vizinhos vão ficar tão perturbados que vão fazer manifestação para nos tirarem dali.

Voltamos a rir juntos.

Nem sabíamos o que nos aguardava.

Estava tudo tão bem e estávamos tão relaxados ali, um com um outro, que praticamente nos desligamos do mundo ao nosso redor. Não percebemos que havia alguém nos observando de longe, nem que esse alguém estava se aproximando.

Até que nossos corpos foram cobertos pela sombra de um corpo atrás de nós.

James e eu nos viramos para trás automaticamente, saltando do banco com o susto. Estranhamente vestida com uma saia curta e com as mãos enterradas no bolso de um casaco enorme e marrom, Claire Zabini nos encarava com um sorriso debochado no rosto.

O que diabo aquela maluca fazia ali?!

– Ora, ora, ora – cantarolou Claire. – Que cena mais linda. Um casal fazendo planos.

James e eu nos entreolhamos desconfiados e voltamos o olhar para ela. Não havia motivo para ela estar ali, nos enchendo novamente.

– O que você quer? – James indagou de modo ameaçador.

O sorriso debochado nos lábios de Claire ficou ainda maior.

– Oh, não se estresse. Eu vim conversar com vocês.

– Conversar?! – disse ele, aumentando ainda mais o tom de voz. – Claire, sem rodeios, só diga...

– Cale a boca, Potter – ela ordenou. Suas feições eram sombrias. – Usei o plural, mas minha conversa é com a McKormick.

Eu suspirei.

– O que você quer comigo?

Ela apenas sorriu cínica.

– Angie, Angie, Angie. Faz muito tempo que eu quero ter essa conversa com você. Mas não pense que eu estou sozinha nessa. Creevey também deveria estar aqui, aquele filho de uma puta.

– John? – estranhei. – Mas o que diabos está acontecendo aqui?!

– Você nunca vai saber se você não me deixar falar. Bom, John e eu estamos pensando em como vir falar com você há muito tempo. Mas ele é um frangote, um covarde. Abandonou o barco no último minuto. Ele e aquela puta da Lysander.

Lysander? – James esganiçou.

Claire acenou.

– Ela mesma. Essa prima de vocês é uma verdadeira vaca. Mas não faz diferença. Eu decidi vir sozinha. Afinal, o que eu tenho para dizer não pode deixar de ser dito.

Respirei fundo.

– E o que você tem a dizer, afinal?

O olhar dela se estreitou e caiu no fundo dos meus olhos. Eu quase me encolhi. Era como se ela pudesse ver a minha alma.

– As pessoas dizem que você é uma garota de sorte, Angie. James Sirius Potter é um dos caras mais disputados dessa maldita escola. Ele e o priminho dele. Você praticamente domou o cara. Não é para qualquer um. Mas não pense que são todos que caem de admiração por você, que dirá de amores. Nós não conhecemos as pessoas. Muitas garotas realmente acreditavam que iriam ficar com ele no fim. O que você tem de melhor que as outras, afinal? Olhe para você. Muitas meninas te esmagam, Angie. É tão injusto. Elas não mereciam isso.

Claire fez uma pausa quase dramática, e eu balancei a cabeça, confusa. Por que ela estava me dizendo isso, e onde queria chegar? De que adianta fazer aquele discurso todo, e em quê aquilo iria beneficiá-la? Não fazia o menor sentido. Era para me afetar? Não estava funcionando. Estava dando tremendamente errado, na verdade.

Mas o olhar dela, de repente, mudou. Não era mais estreito e frio. Ganhou um brilho horrível, de revirar as entranhas. Um brilho sádico. E ela terminou seu discurso com um sussurro em um tom macabro:

Eu não merecia isso, sua vadia.

Eu não tive tempo para reagir, nem pensar em mais nada. Quando eu me dei conta, eu estava... caindo. Senti aquele frio no pé da barriga, o desespero que faz com que tudo pareça estar em câmera lenta quando você está caindo. Minhas costas se chocaram contra a grama e minha cabeça bateu na terra com força. A pancada me deixou tonta e desnorteada. Eu não podia enxergar direito, estava tudo embaçado, mas eu sabia que havia algo se mexendo em cima de mim. Eu podia ouvir gritos desconexos masculinos e femininos. Quando eu finalmente recuperei a visão, senti algo errar o meu peito por pouco e perfurar o meu braço muito, muito fundo. Eu gritei. A dor se alastrou o por meu corpo inteiro e o sangue saía em um jato, correndo quente pela minha pele.

Foi ali que eu me dei conta do que estava acontecendo.

Meu braço estava sangrando e James estava ao meu lado tentando tirar o que estava em cima de mim e levar para longe – uma Claire de expressão sádica, quase possuída, se debatendo com força e me encarando com ódio, além de segurar uma adaga prateada e ensanguentada.

Depois de muito lutar, James finalmente conseguiu segurá-la, mas Claire parecia ser capaz de se soltar a qualquer momento. Ela se debatia com força nos braços dele, os dois a mais ou menos uns três metros de mim.

– Me largue, seu cafajeste! Isso não é justo! Você não devia ter ficado com ela! Você pertence a mim, James! A mim e a todas as garotas mais e menos bonitas do que a vadia da sua namorada! Me solte! Me solte! Eu tenho que matá-la! É a minha missão!

Encarei a cena apavorada e sentei-me nos jardins, apertando o meu braço com força para tentar estancar o sangue, sem sucesso. Só triplicava a dor. Mas a dor era o de menos.

Minha preocupação era James.

– James! – gritei. – Largue-a! Vamos fugir daqui!

– Eu não posso! – ele gritou de volta. – Se eu largá-la, ela te mata! Corre, Angie! Chama o Neville, algum professor, até mesmo o Filch é válido, contanto que possa nos ajudar! Eu aguento firme com essa louca até lá, só vai rápido!

Apesar da dificuldade causada pela dor, levantei-me o mais rápido que pude e dei meia volta. Mas não pude dar um passo sequer quando algo me fez parar.

Um grito de dor.

Virei-me na direção dos dois, assustada, e o que eu vi machucou mais do que mil cortes abertos em mim.

James estava no chão, inconsciente e sangrando. E a adaga prateada de Claire estava cravada em seu peito.

No próximo capítulo...

“– Angie... não é sua culpa. Olha, eu... ele era o meu primo. Meu melhor amigo. Eu o amava. E ele te amava também. Ele salvou a sua vida e praticamente deu a vida por você, do mesmo modo que eu faria por ele. Não adianta se culpar. Se tudo der errado... tudo o que vamos poder fazer é seguir em frente.”

Escadaria Para O Paraíso.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MAAAAAAATEEEEEEM! EU MEIO QUE ESTOU COM MUITO MEDO AQUI, E EU NÃO SEI SE EU ME ESCONDO ATRÁS DE UMA PILASTRA OU SE COMEÇO A CHORAR, PORQUE, CACETE, DEPOIS DE 40 CAPÍTULOS FAZENDO VOCÊS PENSAREM QUE EU IA FERRAR COM A ANGIE EU FERRO É COM O JAMES, E DEPOIS DE 40 CAPÍTULOS AINDA TEM MERDA NA VIDA DESSE POVO, E MEU DEUS, NINGUÉM MERECE ISSO.

MAS se eu não fizesse o fim da história ia ficar chato.

E se vocês me matarem, ninguém vai saber o final da fanfic.

Porque ninguém sabe o final da fanfic além de mim.

E eu amo vocês, apesar de todo mundo estar com sede do meu sangue agora. Enfim, espero que as barreiras da internet possam me proteger...

Beijos,

Mel/Lith.



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