Nome: Dominique Weasley

Idade:16 anos

Casa: Grifinória

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No capítulo anterior...

“Ta, agora preciso pensar no que fazer na hora de largar a garota. Vou dizer que minha ex quer voltar comigo... Não, melhor ainda. Vou largar a garota e dizer que ela é quem terminou tudo, não eu.”

(...)

“ - Tudo bem Potter, mas eu juro que se você tocar um dedo em mim contra a minha vontade ou fazer fofocas com o meu nome, mato você, e não estou brincando, saiba que sei atirar facas desde o cinco anos.”

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POV - JAMES POTTER

Acordei com uma baita dor chamada ressaca, com o sol invadindo as cortinas da minha cama (que estavam abertas) e uma preguiça de matar qualquer um. Teria faltado aula se eu não tivesse me lembrado do final da noite de ontem. Eu teria que começar hoje. E o dormitório já estava vazio. Sério, eu vou matar o Fred.

Levantei-me, tomei banho, fiz minha higiene matinal, vesti a primeira roupa que vi pela frente e desci correndo para o salão comunal. Cheguei lá e vi uma morena impaciente sentada em uma poltrona.

– Finalmente Potter. Ande logo.

Suspirei.

– Tudo bem, é nosso primeiro dia.

– Não me diga. – disse ela, sarcástica.

– Só me abrace e vamos.

– Eu, abraçar você? Nem morta! – ela falou se levantando.

Essas meninas, ninguém merece!

– Você quer ou não quer fazer o Creevey se morder?

Angie respirou fundo, com os olhos fechados.

– Anda logo antes que eu mude de ideia.

Angie veio ate mim e passou um braço ao meu redor, e eu fiz o mesmo. Saímos do salão comunal assim, e as pessoas que passavam por nós comentavam coisas como: “pobre McKormick, mais uma enganada pelo Potter.” “aquela ali é a Angie McKormick?” “que ódio dessa garota, quem ela acha que é pra roubar o meu James?” “que idiota esse Creevey, olha que gata! Perdeu, playboy, sua namoradinha agora é do Potter” “ai que gato o James Potter, tomara que ele se livre logo dessa vaca”.

Abri a porta do salão principal e entrei com Angie ainda abraçada a mim, uma cara feia no rosto.

– Com essa cara, ninguém vai acreditar. – sussurrei no ouvido dela.

– Vai à merda, Potter. – ela devolveu.

Suspirei. É, vai ser mesmo muito difícil aguentar essa garota.

Já estava me aproximando da mesa da Grifinória, coloquei um sorriso no rosto, e Angie fez o mesmo ao ver a cara do Creevey. Puxei uma cadeira para Angie se sentar.

– J-James? – gaguejou Lysander pasma assim que nos viu.

– Eu mesmo, Lyzz. – dei meu melhor sorriso de convencimento.

– Mas... já? – perguntou ela, incrédula.

– Quanto antes melhor, não? – ergui a sobrancelha.

Meus amigos não pareciam ter aprovado muito a minha “relação” com a Angie, mas tentaram disfarçar. Menos a Dominique, que olhou para nós balançando a cabeça.

Tenho que admitir que a McKormick seja uma ótima atriz, agiu como se fosse minha namorada e estivesse muito feliz com isso. Riu das minhas piadas, ficou toda sorrisos e encostando em mim.

– Não agüento mais isso. – ela sussurrou.

– Só finja que me ama. – sussurrei de canto.

– Você fala como se fosse fácil.

– Pra mim é fácil amar você. – zoei. Amar essa garota é tão fácil quanto pular por cima de um elefante.

– Cala a boca se não quiser que seus testículos estourem.

Sorri de canto. Mais divertido do que fazer a Lysander ficar de boca aberta é irritar essa garota – a Angie, não a Lysander.

– Temos DCAT agora. Vocês dois vêm? – perguntou Rose, olhando de canto.

– Vamos.

Vi Rose se virar para Fred e sussurrar: “não estou gostando disso” pelo canto do olho.

Temos que melhorar isso. Não está convencendo. Vou deixar pra pensar em um plano na aula do Binns.

– Não estou matriculada em adivinhação. – disse ela. – tchau pra você.

POV – ANGIE MCKORMICK

Fui para a aula de transfiguração, que era a que eu tinha agora, só pensando na cara de John. Ele ficou todo bobo quando me viu. Teria rido ali mesmo se eu não soubesse que aquilo estragaria tudo. Ficou com um olho desse tamanho, e ainda fingiu que não viu. Sério, que ridículo.

Sentei-me em uma carteira individual enquanto esperava a professora McGonagall. Os alunos entravam na sala e olhavam para mim, comentando coisas tipo: “nossa, que sortuda, conseguiu a atenção do James.” “coitada, vai ser jogada fora e nem vai se dar conta.” “ela fica aí se fazendo de santinha, deixa ela, vou ensinar essa garota a não mexer com o meu James”.

A professora McGonagall entrou na sala, trazendo vários objetos dentro de uma caixa de papelão.

– É o seguinte, pessoal. Hoje, vocês vão aprender a transfigurar objetos grandes em animais tão grande quanto os objetos. Temos aqui um relógio de parede, uma TV de 20 polegadas, um monitor...

– Com licença, professora. – disse uma voz familiar. A voz de John.

Meu Merlin, esqueci que ele também não estava matriculado em adivinhação. Devia ter faltado aula. Mas agora já era. Nossos olhares se encontraram por um momento, mas ele desviou.

– Sente-se ao lado da Srta McKormick.

Ah, ta de sacanagem, né tia Minnie? Eu mereço.

John veio até o meu lado, porem se olhar nos meus olhos, e se sentou na outra carteira individual.

– Soube que ta com o Potter. – disse ele, sem me olhar.

– Soube certo.

– Muito rápido pro meu gosto.

– Que eu saiba você não é ninguém pra julgar a velocidade que as pessoas trocam as outras não é? – John ficou calado. – conheci melhor James ontem na festa, e aí começamos a namorar.

John bufou – Aquele cara vai te jogar fora, Angie.

Bufei também, e cruzei os dedos nas minhas costas.

– Estou super feliz ao lado de James Potter. – eita mentira descarada, mas deixa pra lá.

Podia ouvir as pessoas mais próximas comentando coisas para si mesmas: “muito bem feito, Creevey, quem manda trair a menina?” “garota bobinha, todas são assim quando se trata do Potter” “de a ele o que ele merece, Angie!” “volta logo com o Creevey que o James é meu”

– Tudo bem pessoal, continuando, temos também uma impressora e um caderno. Vocês devem transfigurar esses objetos em grandes animais, como macacos, leões, elefantes, etc.

Um menino da Corvinal que esqueci o nome levantou a mão.

– Sim Sr Conner?

– E se o leão nos comer?

A classe inteira riu, inclusive John e eu.

– Ele não vai comer você porque vocês ainda não tem magia suficiente para produzir um leão tão poderoso. Vamos começar.

Tia Minnie distribuiu uma caixa para cada aluno. Foi extremamente fácil. Transformei meu relógio em um hipopótamo. A impressora eu transformei em um macaco. Difícil foi a TV, o caderno e o monitor. A TV virou uma águia com três asas, o caderno virou uma tartaruga com corações no casco. E o monitor, por fim, virou um tubarão quadrado.

Ouvi John suspirar ao meu lado.

– Depois que o Potter te jogar fora, lembre-se que eu te avisei, então não venha se lamentar. – ele se levantou e foi para a sua próxima aula.

No próximo capítulo:

“ – Ok, isso não está ajudando!”

“ – Não reclame, devia agradecer por eu ter topado com essa loucura!”

“ – Ahn, pessoal, ta tudo certo?”

(...)

“ – Que fique bem claro que te odeio”

“ – Idem. E temos que agir melhor”

“ – Como ass... Nem morta faço isso Potter! NEM MORTA!

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