Elliot era um pequeno garoto fanático por balões, acreditava em magica e na bondade das pessoas.. e assim cresceu Elliot pobre menino inocente e sonhador.

Elliot vendia balões para as crianças em um pequeno parque, garoto humilde, sempre com um belo sorriso no rosto. Ele nunca ligou para riqueza ou para essas coisas que tantas pessoas se preocupavam, deve ser por isso que ele era tão feliz.

Elliot! Garoto que cativa tudo e a todos, pobre garoto... O garoto que vendia balões

Certo dia Elliot conheceu Yan, ambicioso e cruel Yan.

Yan era famoso por ser um charlatão sempre usando disfarces e aplicando golpe nos inocentes.

Elliot se tornou grande amigo de Yan sem fazer ideia de sua fama.

Ele adorava suas ideias uma mais criativa que outra ou suas historias de aventuras que ele achava serem fantasiosas, mas uma grande parte se tratava dos golpes que já tinha aplicado.

Certo dia Elliot guardava suas coisas no porta-malas do carro até que um homem chegou por trás e lhe deu um tiro em seguida roubando todo seu dinheiro que havia ganhado na venda de balões.

Ao cair Elliot chegou a ver o rosto de seu assassino, era Yan com um olhar maldoso.

Ele o matou friamente sem remorso o seu grande amigo. Elliot apagou ali decepcionado e magoado com aquilo.

Ao chegar em seu abrigo Yan mostrou o dinheiro para a sua amada, animado com o que tinha feito. – Foi fácil! – Disse Yan tirando sarro.

 De charlatão passou para assassino, mas ele pagaria pelo o que tinha feito.

Certo dia Yan estava em uma feira, sua amada distraia os feirantes enquanto ele os roubava disfarçadamente.

Até que entre a multidão ele viu um rosto conhecido, um rosto sofrido.

- Elliot? – se perguntou Yan um pouco confuso.

Mas em seguida ignorou aquilo, achou que poderia estar um pouco cansado e por isso estaria vendo coisas.

 Mais tarde Yan se preparava para tomar seu banho, exausto de tanto “trabalhar”

ao entrar no chuveiro suspirou se sentindo aliviado.

- Yan o que você vai querer para o jantar? – perguntou sua cumplice.

- Miojo.. já que não temos muita opção! – Gritou Yan do chuveiro enquanto ria da pergunta.

A casa era horrível nem agua quente tinha, era um lar improvisado.

Yan terminava seu banho pegava a toalha que estava pendurada do lado de fora do box.

Ao se enrolar na toalha ele escorregava e caia batendo o queixo com força na ponta da privada

Desmaiando, mas antes de desmaiar ele viu um borrão negro, como se fosse uma sombra de um homem o encarando.

 Yan acordava deitado na cama com curativos improvisados e sua cumplice ao seu lado.

- Yan que bom que acordou! Eu não sabia o que fazer! O que aconteceu? – perguntou ela preocupada.

- Eu estou bem, apenas escorreguei..  Pelo jeito cai feio – Yan soltava um pequeno riso e puxava sua cumplice para o seu lado.

- Yan.. Você já pensou em sair dessa vida? E construir algo normal? Nunca se cansou disso?

- E qual seria a graça da vida se fossemos normais? – Perguntou Yan em um tom sonhador.

- Um dia vamos nos dar mal...

- Calada – Disse Yan a empurrando em seguida gargalhando e virando-se para o lado esquerdo da cama e caindo no sono.

Yan caia no sono profundo até começar a ter um estranho sonho.

La estava ele no local onde havia matado Elliot, mas Elliot não estava ali.

Apenas estava ele e a arma em sua mão em um local vazio. Yan sentia uma sensação estranha como se algo o possuísse, como um sentimento ruim, mas ele não sabia exatamente explicar o que era. Yan acordava em seguida, estava suado e o coração acelerado e na escuridão do quarto perto do cabideiro ele viu a sombra que tinha visto anteriormente. – que é isso? – se perguntou Yan franzindo a testa e se levantando da cama, mas ao se aproximar a sombra sumiu como se nunca tivesse havido nada ali.

- Yan? O que esta fazendo? – perguntou a garota com uma voz sonolenta ainda deitada na cama.

- Nada, volte a dormir querida. – Disse Yan encarando a parede enquanto voltava para a cama.

 Um novo dia chegava e mais uma rotina suja começava, Yan e os golpes e sua cumplice.

E mais uma vez eles voltavam para a casa de consciência limpa com dinheiro sujo enquanto outros voltavam de bolsos vazios.

- Nós somos ótimos! – Gritava a garota enquanto pulava na cama jogando o dinheiro para cima.

- hoje fraturamos muito daqueles imbecis! – Disse Yan se aproximando.

- Com isso podemos comprar muitos presentes!

- ou dar o fora daqui!

- mas antes podemos comprar alguns presentes? – perguntou a garota com um sorriso meigo no rosto.

- claro, mas não gaste tudo! – Disse Yan a beijando.

 Mais tarde naquela noite Yan teve mais um sonho estranho, o mesmo, mas ele estava cada vez mais intenso.

Yan acordou no susto com os olhos arregalados, ao virar para o lado sua cumplice o encarava sentada na cama sem desviar o olhar.

- o que você esta fazendo? – Perguntou Yan a puxando para o seu lado, mas não conseguindo, pois ela se mantinha firme o encarando. – o que foi? – Perguntou Yan rindo.

Até que sua cumplice sacou uma arma a mesma arma que Yan havia matado Elliot e lhe deu um tiro certeiro na cabeça.

Yan sentiu uma dor aguda e apagou e na escuridão viu um sorriso o sorriso de Elliot se sentindo vingado.