Reformatorio escrita por LiL


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Serio estou nervosa quanto a essa historia e se você gostou fale, por favor se pronuncie deixe um review.



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Prólogo:

Eu estava sendo seguida, tinha certeza disso, a chuva continuava fina e totalmente irritante, acelerei meus passos e a cada passo eu sentia que meu perseguidor se aproximava quando dei por mim alguém trombou em mim por trás com força. Há três meses atras eu não teria percebido nada, quando o cara passasse por mim e se desculpasse eu simplesmente daria um sorriso tímido e continuaria correndo pra casa, mais hoje, agora eu percebi quando sua mao passou furtivamente pelo bolso lateral do meu casaco e pegou meu celular, o cara agora estava na minha frente, eu não conseguia distinguir direito como ele era porque a chuva começou a se intensificar.

- Desculpa. - ele disse, eu revirei os olhos e enfiei a mao no bolso do seu casaco e puxei meu celular de la. Ele me olhou surpreso e deu um sorriso debochado. - Ora, ora o que é isso?

Quando meus olhos se acostumaram a água, olhei para o meu ladrão. O cabelo era castanho, o maxilar atraente, e a regata coberta pelo casaco mais parecia um pedaço de pano esquecido no corpo, e ele estava totalmente encharcado assim como eu devia estar, uma bituca de cigarro esquecido entre os dedos, e um olhar surpreso misturado com o deboche em sua voz.

Ele tirou um canivete do bolso da calça e começou a passar embaixo das unhas.

- Eu te conheço? - perguntei tentando fazer ele sair da minha frente.

- Não. - ele disse e pousou seus olhos em mim, apontou o canivete para minha garganta. - Passa logo a droga do celular?

- É serio?! Você tá me ameaçando com um canivete? - bufei irritada, como eu dizia há três meses atras eu estaria em pânico, mais agora era só um cara da minha idade com um canivete de dez centímetros apontado pra minha garganta. As coisas mudam.

- O que? Você quer uma arma? Uma espada? Ou talvez uma metralhadora? - perguntou ele sarcástico balançando o canivete no meu rosto.

- Hey, eu não queria ofender seus métodos de roubo ok?! Só estou dizendo que isso é meio clichê. - me defendi e ele revirou os olhos.

- Me passa logo o celular, antes que eu enfiei esse canivete no meio da sua cabeça! - ele disse ameaçador e por um segundo senti um frio percorrer minha espinha e não era por causa da chuva ou por eu estar de regata na chuva, era medo.

Ele revirou os olhos de novo e o vi avançar, o cara ia fazer um corte no meu braço, uau que perigoso hein! Antes do canivete atingir meu braço, o chutei la embaixo, pisei no seu pe e quando eu estava prestes a sair correndo e deixar ele gemendo e se revirando no chão ele segurou meu tornozelo e eu cai de costas no chão duro e molhado. Senti tudo ficar branco por um segundo depois tudo começou a girar e por ultimo tinha uma lanterna apontada pro meu rosto. Uau primeiro um canivete, agora uma lanterna, acho que eu vou me matar de medo!

- O que os pirralhos pensam que estão fazendo? - perguntou um ser do alem, eu ainda estava de olhos fechados.

- Não sei cara! Um aborto talvez? Ou quem sabe amarelinha? Pode escolher. - disse meu assaltante, sentei no chão e comecei a massagear minha nuca. Era uma droga de um policial, que inferno. Meu ladrão, continuava sentado no chão na minha diagonal encolhido com os olhos fixos no cara gorducho.

- Cala boca pirralho, isso é desacato a autoridade. - o policial me cutucou com o cacete dele e eu levantei os olhos para olha-lo irritada. - Isso foi uma tentativa de estupro mocinha?

Eu ri, o policial me olhou confusa assim como meu assaltante, eu engoli o riso e olhei serio para ambos.

- Não estava acontecendo nada. - disse.

- Liza, por que você quer negar que estávamos fazendo o aborto do nosso filho indesejado? - disse meu assaltante, mordi a boca para não rir e o policial nos olhou confuso. Meu nome não era Liza.

- Isso é alguma piadinha? Estão fazendo graça? Esse é o problema dos jovens de hoje em dia, acham que não percebemos esse tipo de brincadeira idiota. - ele cuspiu, e me cutucou mais forte com o cacete. - Anda logo garota, entra no carro. Você também papai.

- Serio? Isso é zoeira ne? Você não vai me prender por causa disso? - perguntei revoltada, se meus pais tivessem que me buscar mais uma vez na cadeia, eu iria com uma passagem só de ida para o reformatório portas do Paraíso, só o nome me da enjôo.

- Seu guarda, a culpa não é minha, ela estava me dando um golpe do baú! Tenha pena de mim! - disse meu assaltante. Que idiota.

- Calem a boca seus vermes. - disse o policial irritado. Ele nos empurrou pra dentro da viatura e deu partida no carro, enquanto avisava a central.

- Você é um idiota! - eu disse irritada e chutei a canela do meu companheiro de viatura.

- Eu só pedi seu celular. - ele disse, e encostou a testa no vidro do carro.


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Notas finais do capítulo

hjfgahjfgd reviews heeein por favor *.*



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