Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 15
Like a Phoenix


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy gente eu sei que demorei mas a culpa foi do nyah, da preguiça e das provas. Estava mesmo sem tempo e vontade de escrever mas OMG hoje faz um ano que postei o primeiro capitulo desta fic e eu PRECISAVA mesmo postar. Este capitulo não ficou muito bom, demorei tipo muito tempo a escreve-lo, mas é uma especie de presentinho de um ano da fic *o*
Espero que gostem e por favor nao me abandonem eu sei que demorei mas estou quase de férias e para a proxima não irei demorar tanto.



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As férias de Natal passaram rapidamente. Rose cada dia tinha mais ideias para a sua vingança e aos poucos, a garota ia mudando. Parecia como se tivesse morrido e voltado das cinzas, como uma fénix. Mantinha o seu caderno preto escondido entre as suas coisas no fundo do seu malão, ninguém nunca podia vê-lo ou todos os seus planos seriam descobertos.


As suas primas voltaram para a França poucos dias depois do Natal, Rose iria sentir muito a falta delas, mas sabia que as suas vidas não eram em Londres. Os seus tios, Fleur e Bill, tinham decidido ficar a viver em Londres e Louis não podia estar mais feliz. Rose, que nunca fora próxima de Roxanne, começara a falar mais com a prima, o que deixava Lily com ciúmes.


Logo, as férias acabaram e era altura de voltar para Hogwarts, a ruiva estava muito empolgada mas também um pouco nervosa, principalmente pelo facto de voltar a ver Scorpius, era fácil odiá-lo quando estava longe dele, mas quando estivesse frente a frente com ele? Conseguiria negar os seus sentimentos?


Naquela manhã fria de Janeiro foi a sua mãe que a veio acordar e Rose levantou-se cheia de sono, mas logo animou-se ao olhar pela janela. Estava tudo coberto de neve. A garota saltou da cama indo tomar um banho rápido enquanto ouvia Hermione gritar com Hugo, tentando-o acordar. Saiu do banheiro minutos depois e ficou a olhar para o closet, tentando decidir o que vestir. Optou por um short preto, uma meia calça também preta, uma blusa branca com um decote, umas botas de salto alto que ela tinha comprado na semana anterior e um casaco vermelho comprido.


Foi até ao espelho e começou a cuidar dos seus cabelos. Quando terminou, sentiu-se satisfeita com o resultado final, o seu cabelo estava cheio de cachos. Depois, tratou da maquilhagem, que realçava bem os seus olhos e os seus lábios.


Quando estava pronta, desceu até á cozinha onde tomou o café da manhã com os seus pais e irmão. Hugo praticamente estava a dormir em cima da mesa, Hermione estava stressada e Ronald tentava acalmá-la.


A viagem de carro até à estação Kings Cross pareceu-lhe rapida demais enquanto sentia o seu coração bater tão rápido dentro do peito e ouvia a sua mãe perguntando vezes sucessivas se tinham tudo o que precisavam. Quando chegaram, pegou o seu malão e dirigiu-se até à plataforma 9 3/4 acompanhada por Hugo, Ronald e Hermione que brigava com Hugo por este ter esquecido de qualquer coisa importante. A ruiva foi a primeira a atravessar a plataforma e quando viu o expresso á sua frente e todos aqueles alunos a correrem de um lado para o outro, sentiu o nervosismo desaparecer e uma nova confiança surgir no seu lugar. Caminhou sobre os seus saltos altos com determinação e com uma postura confiante. Não olhava para as pessoas, mas podia ouvir eles a sussurrarem o seu nome. "Quem é aquela?" "Eu nunca a vi antes" "É a Weasley, não é?" "Não pode ser ela...".


Depois de alguns segundos, finalmente encontrou os seus tios, Ginny e Harry e andou mais depressa até alcançá-los. Abraçou Lily e logo as duas começaram a conversar animadas. Foram entrando no expresso, acompanhadas por Hugo, Albus, James e Louis (que chegara minutos depois com os seus pais) e escolheram um compartimento, ficando lá a conversar.


– Rose, estás muito diferente - comentou Louis que já não via a grifinória á uns 2 ou 3 anos.


– Sim, a nossa priminha está uma gata - afirmou James piscando o olho à garota e esta não conseguiu deixar de soltar uma gargalhada.


– Obrigada, James - sorriu de lado e logo o assunto mudou e passaram a falar de Quidditch enquanto Rose se perguntava onde estariam Scorpius, Evanna e John.


(...)


Depois de alguns minutos, Rose disse que ia no banheiro e levantou-se andando pelo corredor. A garota ia andando e olhando para os pés, com medo de cair em cima dos saltos (pois sempre fora uma inimiga de saltos altos) e quando finalmente levantou o olhar deu de caras com Scorpius Malfoy. O seu coração deu um pulo dentro do seu peito e começou a bater freneticamente, mas a garota conseguiu-se controlar e ficou simplesmente a olhar para ele, sem demonstrar qualquer sentimento.


Scorpius olhava-a de uma forma intensa, da mesma forma que a tinha olhado quando a viu no baile. Ela estava gostosa, muito gostosa e ele só pensava no quanto tinha sido burro por tê-la desperdiçado. Mas, havia mais qualquer coisa diferente nela, não eram só as roupas, havia algo diferente na sua expressão, no seu rosto. Alguma coisa em Rose tinha mudado e ele não estava a gostar disso.


– Precisamos de falar - o sonserino declarou após longos segundos de silêncio.


– Discordo - respondeu com um sorrisinho sínico nos lábios. Nunca pensara que seria tão fácil enfrentá-lo.


– Rose, é sério, tu sabes que temos muito que falar. - afirmou. Tinha muito o que lhe dizer, muito para se desculpar. Não conseguia imaginar a dor que ela tinha passado, mas ela tinha de saber que tinha sido tudo culpa da Evanna.


– Talvez tenhamos, mas eu não estou interessada em conversar contigo - lançou-lhe um último olhar, virando costas para ir-se embora, mas o loiro foi mais rápido e agarrou-a pelo braço puxando-a para dentro de uma cabine e fechando a porta em seguida.


Rose sentou-se indignada, cruzou as pernas e começou a olhar para as suas unhas fingindo estar desinteressada. O sonserino ficou a olhá-la e de repente parecia que não sabia como começar aquela conversa. Como ia se desculpar por tudo o que a fizera sofrer?


– Vais começar a falar hoje? Eu não tenho o dia todo, meu querido - perguntou ironicamente, enquanto olhava para a janela e reparava que começara a nevar.


– Eu... eu queria-te pedir desculpas - começou a gaguejar, não se lembrava de alguma vez ter ficado tão nervoso e atrapalhado como naquele momento - Por tudo o que fiz...


A ruiva afirmou positivamente com a cabeça e voltou a olhar para as unhas. Só queria despachar aquilo logo, dizer que nunca o ia perdoar e ir-se embora. Como ele podia ser tão burro ao ponto de acreditar que um simples pedido de desculpas iria apagar tudo?


– Mas sobre o baile - começou a explicar sentindo-se mais confiante - A culpa foi toda da Evanna, eu não sabia de nada, eu nunca imaginei que ela faria uma coisa daquelas. - apesar de a loira ter sido a culpada, havia uma parte dele que lhe dizia que ele também tinha culpa, ele devia ter adivinhado que a sonserina faria algo, mas estava demasiado distraido para se aperceber.


– Já acabaste? - perguntou entediada, cruzando os braços sobre o peito.


– Sim... - respondeu um pouco confuso e viu a ruiva se levantar e preparar-se para ir embora - Espera! Isso quer dizer que estou perdoado? - nunca pensara que seria tão fácil, pensava que ela ia gritar com ele, provavelmente até lhe dar um tapa e que depois de muito esforço, finalmente conseguiria o seu perdão.


– Sim - esbuçou um sorriso irónico. Aquela conversa era completamente desnecessária, nada do que ele fizesse ou dissesse ia fazê-la mudar de ideias.


Mas o loiro, sem perceber o verdadeiro significado das suas palavras, andou na sua direção, colocou as mãos no rosto da ruiva e beijou-a. Por apenas um segundo, Rose deixou-se levar por aquele beijo apaixonado e por aqueles lábios que ela tanto amava, mas logo o seu cérebro voltou a funcionar e ela deu um chute a meio das pernas do loiro, empurrando-o em seguida.


– Nunca mais voltes a fazer isso! - gritou irritada, enquanto o seu coração pulava dentro do peito, por causa do beijo e pela raiva que sentia - Ouve muito bem, porque eu não quero repeti-lo: Eu nunca - enfatizou a palavra "nunca" - vou te perdoar pelo que fizeste e nunca mais tentes fazer isso, porque da próxima, não vais levar só um chute. - virou costas, mas antes de sair, olhou uma última vez para o garoto que se contorcia de dores - A Rose ingénua e tonta morreu, tu e os teus amiguinhos mataram-na e acredita, voces vão se arrepender por tudo o que lhe fizeram - fechou a porta da cabine.


Começou a andar pelo corredor, de volta à cabine dos seus primos enquanto tentava acalmar-se e respirar fundo. Nunca imaginara que o seu primeiro encontro com o Malfoy fosse daquela maneira, sabia que não ia ser fácil, mas nunca pensara que ele fosse beijá-la depois de tudo o que tinha feito.


Como estava distraída, não percebeu quando um garoto aproximou-se na direção oposta e acabou por esbarrar com ele. Quase caiu, mas logo uns braços fortes a agarraram e a garota olhou para ele, pronta para reclamar.


– Cuidado, princesa - ouviu uma voz sussurrar no seu ouvido e sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo, mas levantou-se e voltou à sua postura confiante.


– Desculpa, estava distraída - desculpou-se não conseguindo tirar os olhos do moreno. Ela se lembrava de já o ter visto antes, ele era da sonserina e era do tipo popular, mas também com aqueles lindos olhos verdes, aquele cabelo negro e aquela voz a transbordar de sensualidade, quem não seria?


– Estavas distraída com o que? - perguntou curioso e sorrindo, um sorriso que faria qualquer uma desmaiar.


– Coisas minhas... - deixou o mistério no ar, lançando-lhe um último olhar e andando de volta ao seu compartimento.


Oliver ficou uns segundos vendo-a ir embora. Aquela garota intrigava-o e ele podia jurar que já a tinha visto antes. Mas de uma coisa ele tinha a certeza: Não ia perder uma garota daquelas, precisava de conhecê-la!


(...)


A viagem até Hogwarts demorou algumas horas e Rose e os seus primos passaram o tempo todo a conversar e a rir. Quando finalmente chegaram ao castelo, dividiram-se indo para as mesas das suas casas. Louis fez o teste do chapéu seletor e foi parar na Hufflepuff. O loiro ficou todo feliz e logo começou a tagarelar com alguns lufanos.


O banquete logo começou e Rose começou a devorar a comida com muito apetite. Durante os dias que tinha passado trancada no quarto mal tinha comido e depois disso, estava sempre com fome.


Enquanto comia animada e ria de Lily que contava sobre as brincadeiras que James e Albus tinham aprontado nas férias, conseguia abstrair-se da sua vontade de olhar para a mesa da Slytherin. Ela sabia que ele estava lá e que estava a olhá-la, embora não tivesse olhado para ele uma vez sequer. Abanou a cabeça tentando tirar esses pensamentos da sua mente.


Nesse momento, viu Evanna entrar no salão principal e segundos depois John também apareceu, indo-se sentar junto a Scorpius. Estava na cara que Evanna e John ainda andavam a se encontrar às escondidas. Como por magia, fez-se luz na sua cabeça. Sabia exatamente o que fazer em relação àquele assunto...


(...)


Oliver Jones estava a jantar na mesa da Slytherin enquanto olhava descaradamente para a ruiva que tinha visto no expresso. Não costumava ser tão direto, mas a verdade é que queria conhecê-la, pois ela o atraia de uma forma diferente das outras garotas. Quando finalmente a garota reparou nos olhares, aquilo logo se tornou numa competição, o que deixou o garoto ainda mais intrigado em relação a ela.


A ruiva acabou de jantar e levantou-se indo embora e Oliver, sem sequer pensar duas vezes, seguiu-a. Andou alguns segundos, até finalmente a ver. Agarrou no braço dela e encostou-a á parede.


– O que é que estás a fazer? - ela perguntou numa voz infantil, fingindo estar assustada, mas o moreno sabia que aquilo era só uma forma de o deixar mais louco.


– Andas a tentar enlouquecer-me, bonequinha? - começou a passar a mão pelo braço dela, chegando até ao seu ombro. Rose sentia arrepios onde a pele dele entrava em contacto com a sua.


– Claro que não - ela sorriu mais e agarrou-o pela camisa, beijando-o.


O beijo foi intenso e demorado e quando se afastaram o moreno estava sem fôlego, mas ainda conseguiu rir baixo e dizer:


– Vem, quero-te levar a um lugar - disse com a testa encostada à dela e dando-lhe um selinho rápido.


– Onde? - a grifinória mordeu o lábio inferior, gostava do garoto, ele era curioso e divertido e sempre a fazia esquecer o loiro que ocupava os seus pensamentos.


– Vamos ver as estrelas - o sonserino respondeu tentando controlar o riso, mas a ruiva não conseguiu e acabou soltando uma gargalhada e deixando-o puxá-la para bem longe dali. Não se importava e não tinha medo, só queria se divertir um pouco.


Scorpius Malfoy, que estava a vigiá-los já a alguns segundos, não conseguiu deixar de sentir uma dor no peito quando a viu se afastar com Oliver. Tinha-a perdido de verdade, não só porque ela nunca o iria perdoar mas também porque a Rose por quem ele se tinha apaixonado tinha morrido.


(...)


Rose chegou ao dormitório e atirou-se para cima da cama, adormecendo em seguida. Mal tinha fechado os olhos e já ouviu Lily a chamá-la. Estava a morrer de sono pois não tinha dormido nada naquela noite, mas tinha valido a pena.


– Lily, deixa-me dormir!! - pediu revirando-se na cama e tapando os ouvidos com a almofada.


– Levanta-te ou vais chegar atrasada às aulas. - avisou a ruiva mais nova enquanto reparava na confusão que estava o malão da prima, começou a arrumar tudo, quando encontrou um caderno preto escondido entre roupas e livros da escola. Parecia um simples caderno preto, mas o que lhe chamava a atenção era a palavra que tinha escrito na capa: Revenge.


– Oh, Rose, o que é isto? - perguntou mostrando-lhe o caderno.


A ruiva demorou um pouco a abrir os olhos e a identificar o objeto, mas quando o fez, saltou da cama e foi em direção à amiga.


– Isso é meu - tirou o caderno das mãos dela - Quem te deu o direito de mexeres nas minhas coisas e meteres-te na minha vida? Tu não tens nada haver com isto - colocou o caderno de novo no fundo do seu malão - Se eu te vir de novo a mexer no que é meu, juro que nunca mais te falo - ameaçou-a irritada e Lily arregalou os olhos.


– Desculpa... - disse magoada. Nunca esperara que Rose reagisse daquela maneira, afinal, era só um caderno...


(...)


Scorpius acordou naquela manhã bastante cedo e depois de acordar o seu amigo John (apesar de tudo, ele ainda falava com John, pois sabia que o moreno não tinha culpa do que acontecera no baile), desceu até ao salão comunal que estava completamente vazio.


Sentou-se um pouco junto á lareira enquanto acabava os trabalhos de casa de Adivinhação. Nesse momento, viu Oliver Jones entrar no salão e dirigir-se para o dormitório. Scorpius sabia que ele tinha estado com Rose e isso só fez aumentar a sua raiva. Mas, quando se dirigiu até ao garoto, tentou manter aquela máscara de frieza que sempre usava quando não queria que percebessem os seus sentimentos.


– Estiveste com a Rose Weasley, não foi? - perguntou enquanto tentava a todo o custo manter-se sério.


– Sim, porque? Qual é o teu interesse? - questionou-o desconfiado. A ruiva não lhe dissera que tinha namorado.


– Apenas quero-te fazer um aviso: Afasta-te dela! - olhou-o irritado esperando que ele percebesse o recado.


– Porque? És namorado dela? - perguntou ironicamente e logo percebeu a resposta pela expressão do loiro - Logo vi que não, bom, visto que ela não tem namorado, não vejo razão nenhuma para eu desperdiçar uma garota tão interessante como ela - esboçou um sorriso falso e foi para o seu dormitório.


(...)


Rose corria pelos corredores apressada, estava muito atrasada e sabia que o professor ia brigar com ela, afinal, ela era a melhor aluna da sala. Quando estava a passar por um corredor, viu John e Evanna e logo se escondeu atrás de uma estátua que havia lá. Os dois pareciam muito íntimos e a ruiva logo abriu um sorriso maldoso. Tentou concentrar-se nas vozes deles e rapidamente começou a perceber do que eles falavam.

– Esta noite podíamos ir até á casa precisa... - disse o moreno, passando a mão pelo rosto dela - Tenho saudades de estar contigo...


– Melhor não, temos de arranjar outro lugar para nos encontrarmos - afirmou a sonserina abrindo um sorrisinho safado - Que tal em frente ao lago, na hora de jantar? Vão estar todos a comer e ninguém vai dar pela nossa falta - aproximou-se do garoto, sussurrando qualquer coisa no seu ouvido que deixou-o animado.


– Ok, fica combinado, agora precisamos ir mesmo para a aula de Adivinhação - o sonserino deu um beijo rápido a Evanna e os dois saíram apressados.


– Hum, hum, então os namoradinhos vão se encontrar hoje á noite? Eles realmente estão a tornar a minha vingança muito fácil - riu alto e voltou a correr em direção ás estufas.


(...)


Enquanto toda a gente estava a jantar no salão principal, Evanna e John estavam aos beijos sentados junto a uma pedra. O garoto passava as mãos pelas pernas dela enquanto a loira abria os botões da camisa dela.


Rose, sem fazer barulho, aproximou-se deles o suficiente para tirar uma boa foto. Depois de a tirar, ficou uns segundos a olhá-los com reprovação. Sabia que já não havia nada entre Scorpius e Evanna, mas mesmo assim, a loira continuava a se encontrar às escondidas com o melhor amigo dele. Eles tinham-no traído e provavelmente o loiro nem sonhava que eles continuavam juntos. Rose mal podia ver a cara do Malfoy quando visse aquelas fotos... Ser traído uma vez era mau, mas duas?


(...)


– A Rose anda estranha, vocês não acham? - perguntou Lily enquanto brincava com os talheres. Não estava com fome nenhuma e não sabia de Rose à muito tempo.


– Se com estranha queres dizer gostosa, então sim, ela está muito estranha - disse Fred II e James começou a rir.


– Ela é nossa prima! - declarou a mais nova cruzando os braços chateada pela forma como eles estavam a falar da melhor amiga.


– Olhar não tira um bocado - respondeu Fred II e Lily revirou os olhos farta daquela conversa. Conversar com eles eram perda de tempo. Mas estava a começar a se preocupar com a mudança súbita da prima, uma coisa era ela mudar de visual, outra era mudar de personalidade...


(...)


Rose estava deitada na cama de olhos semi abertos enquanto via uma das suas colegas de quarto dirigir-se para a cama. Esperou uns 5 minutos, esperando que esta adormecesse e levantou-se da cama, indo buscar tudo o que precisava ao seu malão.


Andou sem fazer barulho (para não acordar as suas outras colegas) e saiu do dormitório. Passou pelo salão comunal da Gryffindor que estava vazio e quando atravessou o retrato da mulher gorda, sussurrou Lumos andando pelos corredores com a sua varinha.


Ouviu algumas imagens dos quadros reclamarem e mandarem-na apagar a luz mas simplesmente os ignorou e andou o mais rápido que pôde até ao salão principal. Quando estava quase a chegar lá, ouviu passos.


– Quem é que está ai? - perguntou Filch e a ruiva sentiu alguma coisa esfregar-se nas suas pernas. Era madame Nora.


– Nox - sussurrou e escondeu-se atrás de uma estátua, vendo Filch passar - Uffa, foi por pouco. - sussurrou voltando a andar em direção ao salão principal.


Quando a grifinória chegou ao salão principal, sentiu-se aliviada. Por pouco não tinha sido apanhada... Pegou o monte de papeis que tinha nas mãos e atirou-os ao ar. A primeira parte do seu plano estava concluída. Mal podia esperar para o dia amanhecer...


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, eu sei que demorei para aí um mês a postar, mas desculpem-me a serio! Já tenho algumas ideias para o proximo capitulo, por isso, quantos mais comentarios tiver, mais rapidamente eu posto. Bjss!!



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