Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 10
Fora de controle


Notas iniciais do capítulo

HEYYYY, SIM, SOU EU!! E simmmm, não demorei xD
Então, sobre este capitulo: Eu tinha uma ideia e queria muito escrevê-la, mas quando a escrevi, percebi que não era tão boa como isso haha
Alguem quer dar uma sugestão para o proximo capitulo? Tou com zero ideias. Não quer dizer que eu faça o que voces pediram, mas pode ser que alguma ideia surja, quem sabe? xD



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Na manhã seguinte, Rose acordou com uma enorme vontade de ficar na cama. Era domingo e ela não tinha nada para fazer a não ser estudar. Ela não se sentia assim por preguiça, apenas não queria levantar e encarar o mundo, como se as pessoas a fossem olhar de forma diferente, como se todos soubessem o que ela tinha feito. O que lhe tinha passado pela cabeça para beijar Scorpius Malfoy daquela maneira? O que se passava com ela? Nos últimos tempos fazia coisas fora do normal, como se o seu corpo não obedecesse ao que a sua mente dizia.


Espreguiçou-se na cama e levantou-se ensonada, foi até ao banheiro e tomou um duche demorado. Tentou simplesmente ficar de olhos fechados enquanto sentia a água cair pelo seu corpo, mas logo a sua mente traiçoeira começou a pensar no loiro e naquele beijo que tinha-a deixado completamente sem chão. Nunca tinha beijado alguém assim antes, ela sabia que era errado, mas o seu corpo parecia ter vida própria e sem perceber, estava a beijar Scorpius daquela forma doida e fora do normal. Mas o pior é que ela tinha gostado muito e tudo o que a sua mente fazia agora era pensar nos lábios de Scorpius, nos seus cabelos loiros, naqueles olhos cinzas e naquelas mãos a percorrem cada parte do seu corpo.


– NÃO! PÁRA ROSE! PÁRA COM ISSO! - gritou para si mesma, abanando a cabeça em negação. Aquilo estava errado, muito errado. Ela odiava Scorpius, ele era o maior imbecil que ela conhecia, ele passava a vida a atormentá-la e a humilhá-la. Como ela podia perder o seu tempo a pensar nele?


Decidida a não pensar mais no loiro, acabou de tomar duche e foi para o seu quarto mudar de roupa. Depois sentou-se na sua cama com os livros da escola. Ia passar o dia a estudar, pelo menos assim mantinha a sua cabeça ocupada.


(...)


No dia seguinte, Rose acordou de novo sem vontade nenhuma de sair da cama, mas tinha de ser, não podia faltar às aulas. Durante o café da manhã, tentou olhar o mínimo possível para a mesa da Slytherin, o que não foi fácil. Scorpius a olhava de vez em quando e ela sentia-se nervosa e desconfortável.


Durante a primeira aula, foi fácil manter a sua cabeça ocupada enquanto ouvia o professor falar sobre a História da Magia. Mas logo a aula acabou e Rose dirigiu-se para a aula de Poções, que infelizmente seria com a Slytherin.


Foi a primeira a chegar à sala e suspirou de alívio enquanto se dirigia para o seu lugar habitual. Abriu o seu livro de poções e começou a ler enquanto esperava que a aula começasse. Alguns minutos depois, Scorpius chegou acompanhado por Evanna e John. O loiro sentou-se junto ao moreno, deixando a loira sozinha. Rose viu Evanna cruzar os braços chateada e ir sentar-se sozinha. Parecia que havia problemas entre o casalinho.


Logo a aula começou e Rose abstraiu-se de tudo à sua volta, tomando atenção na aula. Enquanto o professor falava sobre como preparar uma poção do amor, Rose viu um aviãozinho de papel pousar na sua mesa.


Desdobrou o papel encontrando uma pequena mensagem escrita numa caligrafia muito elegante, que ela não conhecia.


Vai ter comigo esta noite à sala precisa quando todos estiverem a jantar. SM


SM? Perguntou-se, tentando pensar de quem podia ser aquele bilhete. Será que era engano? Possivelmente...


Olhou em volta procurando o dono do bilhete e viu Scorpius olhando para ela com um pequeno sorriso nos lábios. O bilhete era dele? Não, não podia ser...


Oh, claro que era dele. SM = Scorpius Malfoy. O loiro tinha enlouquecido, só podia. Ela não iria ter com ele! Não! Nem que chovessem sapos de chocolate!

(...)

Scorpius acordou na manhã seguinte estranhamente de mau humor, tinha estado mais de uma hora na sala precisa à espera de Rose e ela não tinha vindo. Tal como o seu pai, odiava atrasados e principalmente que as pessoas faltassem ao combinado.


Levantou-se e tomou um duche rápido, vestiu o uniforme da Slytherin e saiu do seu dormitório. Era bastante cedo, mas ele sabia que Rose acordava sempre cedo. Saiu das masmorras e foi em direção ao 7º andar. Enquanto passava por um corredor, viu a pessoa que procurava ao longe, ela estava ensonada e distraída com um livro. Passou por ela, agarrou no seu braço e puxou-a para uma sala vazia.


– Au - a garota reclamou quando o loiro finalmente a soltou - O que é que queres? - perguntou chateada, mas também um pouco nervosa. Todo o seu plano de tentar fugir do sonserino tinha ido por água abaixo.


– Porque é que não vieste ontem? - perguntou cruzando os braços e encostando-se a uma mesa.


Rose ficou um pouco nervosa e pensativa, não sabia o que responder. Queria lhe dar uma resposta do tipo: " Porque não quis" mas sabia que isso ia enfurecer Scorpius e sabe-se lá o que ele lhe podia fazer...


– Porque não - respondeu simplesmente, olhando para os seus sapatos. Esforçava-se para não o olhar nos olhos, porque se o fizesse, não iria aguentar. - Afinal o que queres de mim?


– Tu sabes o que eu quero - ele abriu um sorriso irónico e deu um passo em frente, ficando encostado a ela. Rose assustou-se e andou um passo para trás.


– Tu não me podes beijar de novo - ela gaguejou nervosa pela proximidade. Como ela podia se controlar quando estava tão perto dele?


– Porquê? - o loiro perguntou curioso, voltando a dar um passo na sua direção e fazendo com que ficassem a centímetros de distância.


– Porque está errado - ela quase sussurrou. O seu coração batia tão acelerado como nunca tinha batido antes e as suas pernas estavam tão fracas que ela tinha medo de cair a qualquer momento.


– Eu sei - ele afirmou, puxou-a na sua direção e beijou-a. Rose não tinha como fugir, então simplesmente colocou os braços em volta do pescoço dele e deixou-se levar por aquela sensação maravilhosa que era beijá-lo.


Scorpius empurrou-a contra uma mesa, fazendo a ruiva se sentar e o garoto posicionar-se entre as suas pernas. Rose puxou os seus cabelos quando ele começou a beijar e a morder o seu pescoço. Ela sabia que ia ficar com uma marca no pescoço, então, como vingança, enfiou as suas unhas nas costas dele.


O loiro abriu um sorriso safado e voltou a beijar os seus lábios. A garota sabia que aquilo era errado, muito errado, mas estava a gostar demais. Passou as mãos pelo peito dele, começando a desabotoar a sua camisa.


Mas o que é que ela estava a fazer? Estava a agir como uma vadia que deixava-se seduzir pelo charme de Scorpius Malfoy. Afastou-se do garoto no momento em que percebeu a merda que estava prestes a fazer. Ela não podia continuar com aquilo, era um erro, provavelmente o maior erro da sua vida.


– Eu... eu... - tentou falar mas percebeu que a sua respiração estava muito irregular - eu preciso ir - ela afirmou e saiu correndo da sala.


Enquanto andava pelo corredor, soltou os seus cabelos ruivos para tapar a marca que Scorpius lhe tinha feito no pescoço e ajeitou o seu uniforme. Caminhou em direção ao salão principal, quando lá chegou, respirou fundo e foi sentar-se na mesa da Gryffindor.


Começou a conversar com os seus primos e amigos e tentou não pensar no que tinha acontecido. Scorpius não valia a pena as horas que ela desperdiçava a pensar nele e nas merdas que fazia quando estava sozinha com ele. Mas o problema era que o loiro simplesmente deixava-a fora de controle.


(...)


As aulas daquele dia correram normalmente. Rose tentou ao máximo abstrair-se do que acontecera naquela manhã e tentar concentrar-se nas aulas. Quando finalmente as aulas acabaram, saiu andando até ao salão comunal da Gryffindor, infelizmente, deu de caras com Evanna Bulstrode e John Zabini pelo caminho.


– John, vê, é a nossa Weasley preferida - comentou a loira andando em direção a Rose.


– O que é que vocês querem? - Rose colocou a mão nas suas vestes, pronta para tirar a varinha, caso precisasse de a usar.


– Nada, só queremos conversar - afirmou Evanna, aproximando-se da Weasley.


– Deixem-me em paz! - ordenou apontando-lhes a varinha. Mas de nada serviu, pois, nessa hora, John gritou Expelliarmus e a sua varinha voou para longe.


– A tentar ameaçar-nos com a tua varinha? Que menina má - John apanhou a varinha da ruiva e atirou à sonserina, que ficou admirando a mesma - Uma boa varinha, sim, pena que eu vou quebrá-la a meio.


– NÃO! - implorou Rose. Ela adorava a sua varinha, era a sua fiel companheira, que nunca a abandonava ou traia.


Nesse momento, uma figura loira apareceu ao longe, indo na sua direção. Rose ficou a admirar a forma segura e sexy como Scorpius caminhava. Apenas isso já deixava o seu coração descontrolado.


– O que é que se passa aqui? - perguntou quando chegou junto deles. O seu rosto apenas demonstrava frieza e desinteresse. Rose questionou-se se ele ia ajudá-la ou simplesmente humilhá-la como os seus amigos estavam a fazer.


– Estamos só a dar uma lição à sabe tudo Weasley - respondeu John soltando uma gargalhada.


– Podemos deixar isso para depois? Vi a diretora Mcgonagall a vir nesta direção... - disse naturalmente. A sua facilidade em mentir era algo muito útil.


– Sim, tens razão, Scor. Até outro dia, sabe tudo - ela atirou a varinha para o chão e foi embora com os dois sonserinos.


Quando chegaram às masmorras, John subiu para o seu quarto e Scor sentou-se numa poltrona com o seu livro de Astronomia no colo. A loira ficou a olhá-lo por uns segundos e depois pegou no livro e sentou-se ela no colo do sonserino.


– O que é que estás a fazer? - perguntou um pouco atrapalhado. Não gostava de Evanna e não queria voltar a namorar com ela, mas isso não mudava o facto de ela ser incrivelmente gostosa.


– Não tens saudades minhas, amorzinho? - ela levantou a sobrancelha, passando a mão pelo peito dele. Aproximou os seus lábios dos dele, sorrindo daquela forma safada que antigamente teria-o feito beija-la loucamente e arrancar cada peça de roupa dela.


– Não, não tenho - afirmou empurrando-a do seu colo. Tinha perdoado os seus amigos, mas isso não significava que tivesse esquecido. Levantou-se do seu lugar, pegou o seu livro e subiu para o dormitório.


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Notas finais do capítulo

Não ficou bom, me desculpem, mas espero que gostem. Comentem e até ao proximo.