Essa história se situa em 29 DBY(25 de Dezembro de 2013)-4 meses antes da incursão contra os imperiais.
Pov. Han Solo:
Eu andei por todos os cantos da casa, não conseguia encontrar Leia e já estava quase na hora do aniversário de 21 anos de Jacen, hoje nós iríamos olhar a primeira nave dele, eu dei a volta no corredor e escutei alguns ruídos e já preparei minha pistola, quem dera fosse qualquer um dos meus medos, quem dera fosse mesmo um assaltante, pois nada podia me preparar para a cena que eu estava presenciando, minha mulher e meu grande amigo, demorei alguns segundos para processar o que estava acontecendo.
–Seu desgraçado!-gritei a plenos pulmões antes de avançar para cima de Lando.
–Han, não faça isso!-implorou Leia enrolada no lençol.
–Porque? Eu te amava.
–Eu, eu sinto muito, mas aconteceu...
–Sejam felizes, mas é você quem vai explicar isso para o Jacen.-falei atirando minha aliança nos dois.
–Eu sinto muito Han, mas eu espero que um dia possamos voltar a ser amigos...
Eu o interrompi com um soco bem dado.
–Sai da minha casa seu traíra.
Eu virei as costas e peguei as chaves da Millenium Falcon.
–Pai, onde você vai?-Perguntou meu filho adentrando pela porta lateral.
–Bom filho, sua mãe estragou seu aniversário, mas isso não é justo, vamos comemorar só nós dois.
–Tudo bem, mas o que aconteceu?
–Falemos disso depois.
Eu coloquei as mão no ombro dele e o guiei até a Falcon.
–Vamos, você pilota.
–Sério, nossa que legal, obrigado pai, aonde vamos?
–Eu tenho uma surpresa para você, vamos até o celeiro de pilotos do Alfafote.
Os olhos dele brilharam, ele pulou na nave e iniciou os comandos, eu entrei na cadeira do co-piloto e observei ele operar os comandos, e naquele momento não podia sentir nada além de orgulho do meu guri.
Paramos a alguns metros da loja e fomos em direção à seção de naves com hiperdrive.
–Solo!-falou o alienígena verde com duas trompas no lugar da boca.
–Grande Al!-eu dei um tapinha nas costas dele e fomos caminhar enquanto Jacen olhava as naves.
–E então no que eu posso te ajudar?
–Bom aquele lá é meu filho e hoje ele está procurando sua primeira nave.-falei apontando para o Jacen.
–Ah sim, bom se ele for como você, eu acho que tenho naves mais adequadas lá no fundo.
–Vamos então.
Alfafote caminhou alguns metros e destrancou a porta de ferro e eu fiz sinal para meu filho nos acompanhar.
–Realmente Al, você me conhece bem.
Jacen examinou todas as naves com cuidado, primeiro uma Pelican azul meia-noite, ela tinha as asas puxadas para cima e uma cabine pontuda, mas não parecia muito potente, então eu me deparei com uma nave enorme, suas asas eram grandes e finas para cortar o ar com força e delicadeza, seus propulsores e motor eram turbo e ela possuía uma pintura vermelha metálica.
–Jacen, vem ver essa.-disse apontando para a nave turbo.
Ele deu uma última olhada numa Corvy branca e veio ver a nave.
–Caraca pai, é essa mesmo.
–Ótimo, Al, nós vamos levar essa.
–Boa escolha senhor, uma Eagle Absolute modelo turbo.
–É, mas vamos negociar esse preço.
–Bom ela custa trinta mil, vamos fazer por vinte e cinco, que tal?
–Vinte.
–Assim você me quebra Solo, vinte e três?
–Bom...Que tal, ahn, vinte?
–Você é foda para caralho hein, vinte e dois e não falamos mais disso.
–Ok, eu fecho por vinte e meio, última proposta.
–Beleza Han.-falou a contragosto apertando minha mão.
–Então amanhã eu passo para pegar.
–Vamos filho, passa para pegar o Chewie e depois vamos tomar umas doses, que hoje a noite vai ser longa.