A Guerra dos 4 Elementos escrita por Ian


Capítulo 1
Os Três Elementos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Não se esqueçam de comentar :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/372479/chapter/1

Ar - Gared

Gared estendeu a mão para cima, o que fez com que todas as folhas do seu quintal levantassem.
Ao girar a mão, as folhas juntavam-se todas e formavam um remoinho. Se ele conseguia controlar as folhas com os movimentos das mãos? Pff, claro que não.. Que parvoíce!
Ele controlava o vento!

....................................................... ............................................ ...................................... .....................

–Querido! –Ouve uma voz- Já limpaste o quintal?

–Estou a tratar disso, Mãe! –Respondeu Gared-

Continuou o que estava a fazer. Fazia gestos bruscos com as mãos e com a força do vento que ele controlava, arrastava as folhas todas para um canto.
Num abrir e fechar de olhos, as plantas estavam todas num só monte e o jardim estava limpinho. Era complicado mete-lo impecável quando se usa um ancinho, mas ainda bem que Gared não precisava dele!

Andou até a porta vidrada da varanda e abriu-a. A sua mãe viu e disse:

–Então, acabaste?

–Sim –Respondeu Gared, monotonamente-

–Onde guardaste o ancinho? –A sua mãe ainda não sabia da ‘’existência’’ de poderes no seu filho. Ele esforçara-se muito para os manter em segredo de todos os incompreentes-

–Sim.. Esta lá na cabana como se nunca tivesse saído!

–Lindo! Assim é que é! –Diz a mãe, acariciando o pescoço por baixo do maxilar.

Terra – Sophia

Tinha a sensação que estava a ser seguida, mas não tinha tempo nem lugar para se esconder.

Estava a menos de meio quilómetro de um penhasco alto e bem estruturado, ao fim de uma rua que não tinha lugar para virar. Era desabitada.

‘’E agora? O que faço? Não há lugar nenhum para ir e não consigo voar.... Neste momento dava-me jeito ser o guardião do vento!’’ –Pensou Sophia-

Tentou desesperadamente olhar para trás, para ver se era mesmo verdade, se a seguiam, e era afirmativo. Começou a ficar aflita e rapidamente acelerou o passo.
Consequentemente, o perseguidor também começou a correr, o que deixava Sophia ainda mais assustada.

A linha do horizonte entre o mar e o céu já se começava a ver. Isso significava que o tão famoso penhasco daquela região estava bastante perto.

A medida que avançava, ganhava mais adrenalina, até que por fim, deixou-se ir. Tinha agendado um plano. Os momentos de pânico são uma boa altura para o fazer.

Finalmente o penhasco se encontrava bem à frente do caminho da Sophia, mas esta nem arqueou. Salto, simplesmente saltou.
Estendeu as mãos para baixo, e estas começaram a brilhar. Da arriba, formou-se uma plataforma estável e Sophia pousou lá. Afinal os seus poderes sempre deram jeito.

O perseguidor deixou de a ver, porque agora ela estava abaixo dele, mas este não parou do correr. Fez o mesmo que ela e saltou penhasco a fora, mas deu umas piruetas no ar e agora a forma humana tinha desaparecido.
O perseguidor ergueu-se, esticando as suas imponentes azas pretas com penas encardidas de sujidade. Os pés transformaram-se em patas com 4 garras afiadíssimas. A sua cara deformou-se e tornou-se mais esguia, com uma ponta a crescer-lhe entre o nariz e a boca. Era um bico do tamanho que uma cabeça humana.
Embora tivesse largado a forma humana, tinha uma estrutura parecida com um, mas pelo menos com 2 metros de altura.

Sophia sobressaltou quando viu a criatura mesmo á frente dela, a abanar as asas para não cair.
Era bastante assustador, mas não seria a primeira vez que lutava com um, se lutasse com ele.
Era um dos servos do deus do submundo. Este era um dos espiões, os Pyravens.

‘’São inteligentes, mas não muito fortes, e ainda menos resistentes. Se lhe acertar com um rochedo na asa, cai facilmente’’ –Pensou Sophia. E foi isso mesmo que ela fez-

Apontou a mão, esticada, para baixo. Tinha esperanças de atrair um pedragulho bem grande, e conseguiu. Tinha um brilho intenso involto nele mesmo graças aos poderes de Sophia.
Rapidamente, a rocha estava perante Sophia, mesmo á frente dela.
Num brusco impulso do braço, Sophia lançou a rocha a grande velocidade contra o Pyraven......

Água – Byron

–Mãe! –Grita Byron- Já posso ir á água? Já fiz a digestão!

–Pronto.. Vai lá – Respondeu a ela-

Deu um pulo de alegria, tirou a camisola e saltou para dentro da piscina, já com os calções de banho vestidos.

Bastou-lhe mergulhar uma única vez. Bastava-lhe pois não tinha de vir á superfície para respirar.

Andava ás voltas na piscina, sem nunca se cansar e sem precisar de respirar ar, mas por fim, foi para a superfície. Não porque precisva de ar, mas sim porque queria brincar com outras coisas.

Esticou o braço para cima, girando o pulso momentaneamente, e na piscina, levantava uma espécie de corda de água que, á medida que subia, ia girando conforme os movimentos do pulso de Byron.

Fechou a mão bruscamente e a corda de água suspensa no ar desfez-se em centenas de meras gotas de água que o salpicaram todo ao caírem.

Deu uma gargalhada de contentamento e continuou a brincar com as suas habilidades aquáticas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de comentar :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Guerra dos 4 Elementos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.