Slytherins Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 4
Capítulo 4:O Senhor das Cinzas.


Notas iniciais do capítulo

Bem... Um aviso:
Neste capítulo tem cenas de violência, sangue e uma dose considerável de atos cruéis.



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“Catherine, tenho uma missão para você” Voldemort anunciou enquanto a garota entrava na sala.

 

“E qual seria?” ela perguntou entediada, já estava cansada de missões inúteis ou absurdamente fáceis.

 

“Não se preocupe, você vai se divertir” ele garantiu antes de explicar “Quero que você mate este homem” e entregou uma foto de um senhor de cabelos vermelho-vivo e uma pele alaranjada, além de olhos cor de âmbar.

 

“Quem seria o sortudo?”  ele perguntou sorrindo friamente.

 

“Rooney Sant’Ford” Voldemort respondeu.

 

“O homem fênix?” ela comentou transformando o sorriso frio em sádico “terei muito prazer em matá-lo” ela começou “quantas vezes for necessário” completou.

 

“Lembre-se que assim como nas fênix, a maldição da morte não funcionará muito” Voldemort advertiu.

 

“E quem disse que eu planejava matá-lo tão rapidamente? O predador sempre brinca com a presa antes de dar o golpe final e com este bônus deixará o jogo mais divertido” ela comentou “Ah! Quase me esqueci, quero que Lúcio vá comigo” pediu.

 

“Por quê?” Voldemort perguntou curioso.

 

“Alguém precisa segurar os animais, não quero interrupções... Além do mais imagino que você queira uma simulação de assalto trouxa” ela respondeu como se fosse óbvio.

 

“Às vezes me pergunto com quem você é mais parecida... Mas então eu percebo que da Bela você tem apenas o cabelo” Voldemort comentou.

 

“Sou uma vencedora, o mesmo vale para a personalidade” ela respondeu “Quando posso começar?”.

 

“Semana que vem é o máximo que você tem para se preparar e começar a missão” ele respondeu.

 

“Então depois de amanhã você terá o Homem Fênix fora de seu caminho” ela despediu-se, mas parou ao chegar à porta “Avise Lúcio” pediu antes de ir embora.

 

Catherine não se importava muito se teria um prazo de uma semana ou um dia, ela apenas aparatou e apareceu na Travessa do Tranco, um lugar sujo, cheio de bruxos suspeitos com lojas e barracas mais suspeitas ainda.

 

Passou rapidamente por vários comerciantes, chegando, finalmente, no seu destino, a Borgin & Burke’s, provavelmente a maior loja, ou a que mais lucra, naquele lugar.

 

Entrou no recinto cheio de artefatos cujo poderes e maldições eram um mistério.

 

“A que devo a honra de tua visita, senhorita Riddle?” o velho senhor Burke perguntou curvando-se de leve para a garota.

 

 

“Perguntas, quero saber tudo sobre Rooney Sant’Ford” ela respondeu o encarando com superioridade.

 

“Esta informação terá um preço...”  ela começou, porém foi interrompido por uma pequena sacola, cheia com o que pareciam ser moedas, que foi colocada na pequena mesa à sua frente.

 

“20 galeões valem essa informação?” ela perguntou com um tom que mais parecia uma afirmação que uma interrogação.

 

“A Senhorita sabe que vala” ele respondeu sorrindo os observar a sacola.

 

“Então... Fale” ela ordenou.

 

“Ele mora num pequeno vilarejo ao sul da Escócia, tem uma loja de animais mágicos raros, é muito conhecido por ser um dos poucos criadores de fênix do mundo” o homem contou.

 

“E o que o leva a ter o carinhoso apelido?” Ela perguntou interessada, mesmo já sabendo a resposta, queria ter certeza.

 

“Ele é chamado de Homem Fênix, por causa do seu convívio com muitas fênix o que o fez absorver algumas de suas propriedades mágicas” ele explicou.

 

“Tal como virar cinzas na hora de morrer e voltar” Cath completou “ ponto fraco?” pediu.

 

“Bem receio que como ele tem essas habilidades por ficar perto de muitas fênix, se o deixar longe delas ele deve as perder” ele contou.

 

“Você foi muito útil, o Lorde das Trevas ficará grato” Cath comentou e saiu da loja.

 

Comparado com os demais dias, esta era uma noite até que fria, o que tornou o retorno para sua casa mais... Agradável.

 

Ao chegar teve a visão de Lúcio Malfoy a esperando na frente da porta da frente.

 

“O que faz aqui?” ela interrogou quando parou ao lado do homem, antes de abrir a porta.

 

“Recebi seu recado” ele respondeu sem a encarar.

 

“Entre” ela ordenou indicando o hall de entrada ao loiro.

 

“Você podia ter coisa melhor, algo mais luxuoso” ele comentou seguindo até a sala de estar.

 

“Ostentação e luxo não me atraem, esse é apenas um lugar seguro aonde poucas pessoas vem me incomodar” ela explicou ao sentar-se no sofá e começou a observar o homem em pé.

 

“Por que quer minha ajuda?” ele foi direto ao ponto.

 

“Para atormentar o pequeno Malfoy, se você cometer algum erro, você se dá mal e ele sofre” ela contou.

 

Lucio se surpreendeu, ela falou aquilo com tanta naturalidade e sinceridade que o assustou.

 

“Já que está aqui, vamos acertar os detalhes da missão?”ela completou.

 

“Claro” ele respondeu recuperando-se.

 

 

Catherine acordou com o toque estridente do despertador, o dia não havia amanhecido ainda.

 

Ela foi até a sala de estar e andou até uma pequena estante, abaixou-se e sussurrou “abra” a estante começou a descer até que seu topo virou parte do chão e uma passagem passou a ser vista.

 

Catherine entrou na passagem andando abaixada no escuro corredor por alguns segundos até o teto ficar mais alto e ela poder levantar-se.

 

Esticou o braço direito encontrando um interruptor, quando a luz se acendeu ela viu uma sala sem janelas com as paredes forradas de estantes, cujo conteúdo variava de venenos à armas, na frente dela havia um grande armário.

 

Ela andou até o armário e o abriu, tirou algumas roupas de lá e as vestiu. Um corpete, um short, uma luva e uma bota que ia até o meio da coxa de salto alto e muito afiado, tudo do mais negro e resistente couro de dragão. Prendeu seus cabelos num coque firme e escondeu na bota esquerda uma adaga de prata e na direita sua varinha. Colocou seu sobretudo preto jogando a capus por cima de sua cabeça.

 

Desligou a luz da sala e voltou pela passagem, murmurando um “feche” ao sair.

 

 

Ela desaparatou em Hogsmeade, bem na frente do pub Cabeça de Javali. Entrou no lugar e logo viu Lucio Malfoy.

 

“Vamos” ela murmurou por debaixo do capus que cobria seu rosto.

 

“Você que manda” ele comentou e aparataram.

 

Chegaram numa rua deserta, com pouquíssimas casas e ninguém na rua, considerando-se o fato de ser quatro e meia da manhã, não se surpreenderam com a visão.

 

A casa que procuravam era um pequeno sobrado, Cath pegou a varinha e começou a murmurar palavras numa língua que Lúcio desconhecia, entraram nos terrenos da casa sem nenhum problema, como se não houvesse nenhuma defesa.

 

A garota abriu a porta com alguns feitiços não-verbais, ao adentrarem no hall ela parou e se virou para Lúcio “Já sabe o que deve fazer” sussurrou.

 

Separaram-se, ela foi até a escada que levava ao segundo andar, lançou um feitiço silencioso nos degraus para que sua subida fosse imperceptível.

 

No andar superior ela olhou para o corredor à sua direita, nele havia quatro portas, nas quais estavam, um banheiro, um escritório, um quarto de visitas e o quarto onde Rooney dormia pacificamente.

 

“Accio varinha” ela murmurou e a varinha do bruxo veio até a mão da garota, que a guardou na bota, onde sua varinha estava antes. Conjurou uma cadeira.

 

Com alguns acenos de sua varinha fez o homem levitar e sentar-se na cadeira, o acordando “Incarcerous” ela falou e várias cordas saíram da ponta da varinha prendendo o homem.

 

“Quem é você?” Ele perguntou assustado.

 

A garota tirou lentamente o capus e lançou um sorriso frio para ele antes de responder com uma voz excessivamente doce  “Catherine Black Riddle” ela deu de ombros e soltou uma risada, como se tivesse pensado numa coisa extremamente divertida “e você é um homem morto” completou sádica.

 

“Como planeja me matar?” ele perguntou presunçoso, tentando esconder a pontada de pavor na voz.

 

“Bem... Irei te cortar até você não poder mais voltar” ela contou como se fosse algo óbvio “Silêncio” falou calando-o com o feitiço “isso deve bastar” comentou para ela mesma tirando a adaga da bota e colocando guardando a varinha no lugar.

 

Ouviu-se um estalo, como se uma bombinha estivesse estourado na rua, ela sorriu e aproximou-se lentamente.

 

Colocou a adaga no pescoço dele e num movimento rápido e preciso fez um grande e profundo corte na garganta dele. O sangue espirrou no seu rosto, cabelo e roupas, mas ela não ligou muito.

 

Porém, para sua surpresa, o sangue transformou-se em cinzas que logo pararam e ao encarar Rooney percebeu que estava vivo novamente, com mais cabelos brancos e rugas que antes do corte, mas vivo.

 

“Vejo que reviver requer tanta energia que lhe envelhece... Deve ser um preço pela imortalidade, receio...” ela comentou deslizando a adaga do pescoço para o peito do homem, mais exatamente no local em que o coração estava.

 

O estalo mais uma vez foi ouvido, porém nitidamente mais baixo, como se estivesse à uma grande distância da casa.

 

Infincou a arma com força e ainda a puxou para baixo para aumentar o corte, puxou a arma para fora do corte e ficou observando o sangue sujar mais ainda o chão, o cheiro de sangue tomou conta do lugar, não que Catherine se importasse, ela até apreciava esse cheiro, assim como a expressão de dor com a qual Rooney morreu...

 

Mas... Essa expressão de dor, desapareceu, quando o sangue que escorria da ferida novamente se transformou em cinzas e ele voltou à vida, porém muito mais envelhecido.

 

“A distância de seus bichinhos também o prejudica” ela comentou com um brilho vermelho passando por seus olhos. O que somando com o sorriso sádico e as manchas de sangue em seu rosto à deixava horripilante.

 

O estalo se repetiu, porém dessa vez era quase inaudível.

 

“Vou brincar um pouco com você” ela informou alargando o sorriso sádico.

 

Ela colocou a adaga na bota e pegou a perna direita do homem, ele era muito magro, essa qualidade a fez ampliar o sorriso, esticou cuidadosamente a perna, e bem no meio da batata da perna dele ela deu um joelhada com toda sua força, ele fechou os olhos de dor, com a boca aberta, num urro surdo.

 

Ela repetiu o ato diversas vezes, até a região estar totalmente roxa e inchada, indicando uma possível fratura.

 

Agora ela esticou a outra perna, ele a olhava com pavor, incapaz de se mexer pelo medo. Ela apoiou a mão no joelho dele o empurrando para baixo com toda sua força.

 

Ela sabia que o osso era resistente, porém uma hora teria de ceder, e no compasso que o pé dele subia e o joelho descia, não demoraria muito.

 

Logo ela sentiu a rótula se quebrando. Ela não pode evitar encara-lo e ver como ele estava sofrendo, isso a divertia de uma maneira quase descomunal.

 

 Ela pegou novamente a adaga e a colocou na bochecha dele, apertou a arma com força a fazendo entrar na pele amarelada dele, com isso ela começou a deslizar a arma ampliando o corte e deixando-o no formato de um C.

 

Não pôde evitar, mas ela tinha de assinar seu trabalho.

 

Cortou as cordas e o tacou no chão, ele caiu deitado, sem poder ficar de pé por causa das pernas, seu rosto estava virado e C era visível para a garota que o encarava de cima.

 

“Acho que seus poderes sumiram” ela satirizou colocando o salto em cima da têmpora dele e pisou com tudo, perfurando o crânio e o matando instantaneamente.

 

O sangue escorria pelo rosto dele sujando mais ainda o chão, ela ficou lá assistindo a hemorragia incessante continuar, o chão adquirira um tom avermelhado e o sangue que estava na garota começou a secar, e Rooney, continuou lá, imóvel, morto.

 

Catherine pegou a varinha dela e a quebrou jogando em qualquer canto, bagunçou a casa, pegou objetos de valor e dinheiro, para fazer parecer um roubo.

 

Saiu da casa,  e assim que pisou nos jardim incendiou a casa e aparatou.

 

Apareceu na frente da antiga mansão dos Riddle, em Little Hangleton, encarou as janelas fechadas por madeiras,  colocou a mão na maçaneta da porta e a virou abrindo a porta com facilidade.

 

Entrou na velha casa e logo Rabicho veio a receber.

 

“Senhorita Riddle, o Lorde está conversando com Malfoy agora, não daria para esperar?” ele perguntou de cabeça baixa, quando ela fez menção de subir as escadas.

 

“Suba lá e avise que eu estou aqui” ela ordenou.

 

O pequeno homem acenou com a cabeça e subiu, sendo seguido por ela. Os degraus rangiam sob o passo deles. Ao chegarem ao segundo andar a garota parou na escada enquanto Rabicho fora dar o recado.

 

Minutos se passaram quando ele voltou e falou que ela poderia entrar.

 

Catherine não esperou ele terminar a frase e foi até a sala em que Voldemort geralmente estava, abriu a porta e viu seu pai numa cadeira e Lúcio abaixado na frente num tipo de reverencia enquanto o loiro contava da sua parte da missão.

 

“Catherine, você chegou” Voldemort interrompeu o monólogo do outro.

 

“Sim” ela falou dando alguns passos à frente adentrando na sala.

 

“Como foi a missão” ele indagou a encarando “Pelo seu estado presumo que tenha sido um sucesso”.

 

“Ele está morto” ela contou com o sorriso sádico ainda nos lábios “só isso que vim te falar, se puder me retirar...”

 

“Sim, vá, você está precisando de um banho” Voldemort concordou e ela saiu.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado... Foi muito emocionante escrever este capítulo
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