Slytherins Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 15
Capítulo 14: Azkaban




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Catherine entrou na velha mansão e subiu as escadas parando a frente da porta onde sabia que Voldemort a esperava, deu uma batida forte e esperou.

 

            “Entre” a voz sibilada dele foi ouvida e a garota entrou na sala e parou de pé na frente da poltrona dele.

 

            “O que deseja?” ela foi direto ao ponto olhando entediada para o homem a sua frente.

 

            “Uma missão, quero um bom plano para libertar alguns dos meus Comensais de Azkaban” ele respondeu ríspido.

 

            “E isso provavelmente vai precisar de pesquisa de campo” Catherine concluiu.

 

            “Exatamente, ainda bem que nos entendemos, pode ir embora” ele fez um aceno com a mão e a garota saiu.

 

            Ela aparatou e apareceu num beco, caminhou alguns metros até chegar na sua casa, entrou e se sentou no sofá pensando no que faria para realizar essa nova missão.

 

            Como um estalo, uma idéia veio-lhe a mente, escreveu uma mensagem num pedaço de pergaminho e copiou a mensagem para mais três papéis.

 

            Foi até a janela do seu quarto e colocou dois dedos nos lábios fazendo um sonoro assovio, no segundo seguinte um falcão negro pousou do seu lado.

 

            “Boa noite, Mindblow” Catherine cumprimentou o animal passando os dedos lentamente pela cabeça dele “tenho uma missão para você”

 

            O falcão entendendo a mensagem apenas levantou um das patas, na qual ela amarrou três envelopes “Entregue um desse para cada uma das garotas, não seja visto” Cath sussurrou assim que terminou de amarrar e Mindblow levantou vôo.

 

 

            Leves batidas na porta fizeram Catherine parar a leitura do seu livro e foi atender a porta.

 

Esperando-a estavam Audrey, Lina, Sam e Juliane, Cath abriu mais a porta e deu passagem para elas que entraram na casa.

 

Sentaram-se à mesa da cozinha e Catherine contou brevemente o que tinha de fazer e o que iria fazer.

 

            “Então isso significa que vamos viajar” Lina deduziu alegre.

 

            “Mas não será uma viagem para brincadeiras, você irão me ajudar a descobrir os segredos de Azkaban” Catherine advertiu séria.

 

            “Para nossa sorte, meu pai trabalha lá”  Audrey comentou rindo “posso conseguir uma visita num estalar de dedos” se gabou.

 

            “Perfeito, Audrey deixarei então isso por sua conta, Lina e Sam, vocês vão cuidar das acomodações, não quero lugares caros ou que chamem atenção” a líder anunciou sorrindo “Quero tudo certo para amanhã já começarmos”.

 

 

            O relógio de Catherine marcava quatro horas quando elas chegaram na pequena pousada a beira-mar, fizeram o check-in e cada uma deixou suas coisas em seus respectivos quartos.

 

            “Meu pai disse que às cinco ele virá nos buscar” Audrey comentou assim que entrou no quarto de Catherine junto com as outras.

 

            “Muito bem, vocês já sabem o que fazer e falar, certo?” Catherine checou e elas apenas acenaram com a cabeça “Ótimo”.

 

            Os minutos não demoraram a passar e logo o pai de Audrey veio busca-las, ele era um homem muito simpático, tinha cabelos pretos como o da filha, era umas duas cabeças mais alto, olhos verde-musgo e as mesmas sardas no nariz assim como a filham, eram bem parecidos, especialmente quando sorriam.

 

            Todos entraram num barco que foi navegando pelas águas escuras, ao longe se podia ver a ilha onde a grande prisão de Azkaban estava, todo o ambiente ficava mais gelado conforme se aproximavam, e todos sentiam como se toda a felicidade estivesse se esvaindo delas. A única que pareceu não se afetar com a aproximação do lugar com mais Dementarores por quilômetro quadrado do mundo foi Catherine.

 

 

            Atracaram em um pequeno porto e o senhor Bardini as ajudou a saírem do barco, a temperatura na ilha era muito baixa e desconfortável, causando arrepios nelas.

 

            Chegaram à entrada que era protegida por dois guardas bem altos e musculosos que tinham uma expressão séria e com o intuito de intimidar.

 

            Eles revistaram todos, inclusive o senhor Bardini, e ficaram com as varinhas das garotas.

 

            “Pelo jeito apenas o diretor pode entrar com a varinha” Catherine murmurou para Samanta.

 

            “Teremos que dar um jeito nisso” ela sussurrou de volta.

 

            Azkaban era feita para parecer um prédio sem esperança, como se já não bastasse os Dementadores, as paredes de pedras grandes e pesadas perfeitamente encaixadas, cheias de umidade e musgo deixavam o lugar com um tom de verde escuro sem vida.

 

            “Lugar acolhedor” Lina ironizou baixinho para Audrey que concordou com um aceno de cabeça.

 

Os corredores eram longos e sombrios com escadas no final de todos eles, as portas das celas eram de aço com apenas uma pequena abertura gradeada para se ver quem estava dentro.

 

Passaram pelo corredor central que permitia-lhes ver a maioria das celas, os presos nem prestavam muita atenção nelas, na verdade, pareciam fracos demais para prestar atenção em qualquer coisa.

 

            No final do corredor havia uma escada em espiral, subiram por essa escada pelos seis andares da prisão. Ao chegarem no último andar que foi quando o Senhor Bardini resolveu falar algo “Vamos conversar na minha sala”.

 

            Naquele corredor, haviam apenas sete celas, em todas nãos se conseguia ver quem estava dentro delas, pois as portas eram de ferro com apenas uma pequena janelinha.

 

            “Aqui estão meus presos mais perigosos” ele explicou.

 

Nas cinco primeiras celas haviam pessoas que Catherine reconheceu como sendo Comensais da Morte, eles não mediam esforços ao xingar o Sr.Bardini, que nem se dava ao trabalho de escutar.

 

Nas últimas celas, Catherine percebeu algo interessante, em uma delas havia uma mulher, longos cabelos escuros desgrenhados e mal cuidados, magra, mas ainda conservava um olhar arrogante apesar das olheiras. Seu rosto ainda conservava o pouco de beleza que um dia a mulher tivera.

 

            Catherine teve que se conter e um sorriso cruel se formou em seus lábios ao vê-la, era tão irônico sua mãe estar ali na frente dela, enquanto espera pela fuga que o plano da garota a promoverá. Sim, era realmente algo irônico.

 

            Contudo na cela a frente não tinha ninguém, estava completamente vazia, mas pelas marcas na parede e pratos empoeirados no chão não se podia dizer que era um lugar que nunca fora ‘habitado’.

 

            “Besta cela costumava ficar Sirius Black” o homem contou ao ver olhar curioso de Catherine “conservo a cela dele do jeito que ele a deixou para ver se consigo achar o modo como ele fugiu”.

 

            Pararam na frente de uma porta de madeira nobre, na qual podia-se ler numa plaquinha de metal: Augusto Bardini, Diretor.

           

            Ele abriu a porta e conjurou um patrono, era um leopardo que caminhou pela sala que instantaneamente ficou mais quente e confortável. Aquele escritório era algo grande tinha uma mesa de reuniões num canto, a mesa do Senhor Bardini, na qual estavam vários papéis. Havia também na frente daquela mesa um sofá de couro e em uma parede via-se uma porta com uma placa indicando que era a dispensa do local.

 

            “Sentem-se” ele indicou o sofá e todas se sentaram nele, o homem pegou uma cadeira a colocou de frente para elas “então como posso ajudar senhoritas tão belas?”.

 

            “Nossa professora de Defesa Contra as Artes das Trevas passou um trabalho em grupo para nossa turma, e nosso grupo acabou ficando com: Pesquisar sobre Azkaban” Catherine contou num tom de voz monótono.

 

            “Então eu disse para a Cath que você era o diretor, e nós viemos então aqui para perguntar diretamente da fonte” Audrey completou sorrindo para o pai.

 

            “O senhor poderia nos ajudar? Esse trabalho vale oitenta por cento da nossa nota final” Samanta contou com um tom esperançoso na voz que até ela quase acreditou.

 

            “Já que é assim, como eu não podia ajudar meu bebê e as amiguinhas dela” o Senhor Bardini tinha um sorriso amável e simpático.

 

            Catherine tirou da bolsa que carregava um bloco de notas e uma pena “Se importa se usarmos uma pena de repetição rápida?”

 

            “Claro que não, elas ajudam tanto nossa vida, então no que posso ajudar?”.

 

            “É só responder nossas perguntar Senhor” Lina explicou observando Catherine colocar a pena por cima do papel.

 

            “Podemos começar”.

 

            “Senhor, como os Dementadores guardam a prisão? Quero dizer, eles não são humanos, mas como vocês os fazem distinguir quem é preso de quem não é?” Lina começou.

 

            “Bem aqui nós temos um modo de comunicação com eles. Além do mais no horário de visitas eles se focalizam apenas nos presos” ele contou.

 

            “Então eles deixam qualquer um passar por eles desde que não levem junto consigo algum preso?”.

 

            “É, falando simplificadamente é exatamente isso”.

 

            “Senhor, qual é o horário de visitas?” Sam indagou.

 

            “Das dez da manhã ás quatro da tarde, depois disso os Dementadores não deixam ninguém além de mim e os guardas entrar os sair”.

 

            “Como é o dia-a-dia dessa prisão? E não poupe os detalhes sórdidos papai”.

 

            O homem deu uma risada animada e ficou um tempo em silencio para pensar “Eu chego às seis da manhã, e às sete mando entregar o café da manhã para os presos. Fico das noite até o meio dia conferindo as penas para conferir se não tem ninguém sendo libertado ou se tem algum ‘beijo’ agendado para o dia” ele deu uma pausa fazendo uma cara de concentração.

 

            “Depois disso?” Audrey não conseguiu se conter, e quis apressar o pai.

 

            “Bem depois eu fico andando pela prisão para garantir como estão as coisas e conferir as visitas, fico nisso até às quatro, depois volto para a minha sala e passo todas as medidas de segurança para os Dementadores”.

 

            “E depois?”.

 

            “Bem às sete da noite eu tranco a minha sala e vou para a saída, então chegam os guardas da noite que trocam de turno com os dois senhores que vocês viram quando chegaram” ele explicou simpático “depois disso eu vou embora com eles e a prisão fica aos cuidados dos Dementadores que não deixam ninguém entrar ou sair” ele terminou sorrindo “viram a segurança perfeita e praticamente a prova de falhas”.

 

Ele deixou bem claro que ignorava o fato da fuga de Sirius Black, então s garotas começaram a perguntar a parte mais histórica sobre a prisão apenas para não levantar suspeitas,  mas o que elas queriam já haviam conseguido.

 

Elas foram embora junto com o pai de Audrey e os guardas, Catherine mantinha os olhos fixos na ilha analisando cada detalhe daquele lugar, teria vários cálculos pela frente, precisava fazer o plano mais perfeito possível, afinal não poderia falhar.

 


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Notas finais do capítulo

YEY!!! Aqui, mais um capítulo fresquinho Espero que vocês gostem o/ e mandem reviews