iDon't Want To Marry escrita por Éwilla Nunes


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

No finalzinho de semana, né? Só pra avisar eu não sei se vou conseguir postar essa semana por que eu tenho 19 provas pra fazer e fica um pouquinho dificil. Mas tá aí, comente please :3



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Capitulo III

Tudo planejado.

Freddie tinha armado um plano de conquista, junto a sua mais nova aliada, a rainha Pamella. O percurso, a cesta de piquenique e tudo o que ela continha, e até o que Freddie iria falar foi arquitetado. Mesmo assim, Freddie sentia que ainda faltava algo. É claro que faltava. Desde o acidente, Freddie não era mais o mesmo. Lembranças, experiências e memórias foram apagadas bruscamente de sua cabeça. Tudo o que sabia era o que lhe tinham contado. Não poderia reviver os seus momentos mais especiais, se é que ele teve algum, e isso o entristecia. Balançou a cabeça tentando esquecer-se disso. Seu único foco agora seria o de conquistar Sam. Ele tinha que fazer isso, havia uma necessidade incompreendida, mas sentia que devia conquista-la.

Terminando a checagem de tudo, Freddward dirigiu-se para o castelo, a fim de encontrar-se com a rainha e aliviar seu nervosismo .A rota para o castelo era toda arborizada e cortava ao meio o Grande Pátio do castelo, com calçadas e mesas para ocasiões especiais. No caminho, deparou-se com uma criança que aparentava ter uns cinco anos, com os cabelos cor de mel e olhos tão azuis quanto o céu naquela manhã, desolada e com parte da perninha alva esfolada. Compadecido, Freddie foi auxilia-lo, já que adorava crianças e mal via a hora de ter as suas. Involuntariamente e, estranhamente, sorriu com a ideia.

– O que aconteceu?

– Eu caí. – respondeu-lhe a criança lutando para conter as lagrimas – Estava brincando de espadas com meus irmãos, até que o William me atacou na perna e machuquei a minha perna. Meus irmãos disseram que numa guerra ninguém te ajuda.

– Pois estão errados – Freddie ajoelhou-se em frente ao menino, encarando-o nos olhos. Olhos familiares. – na guerra, um soldado arrisca sua vida por outros.

–É mesmo?

–Sim, é sim. Mas qual é o seu nome, pequeno?

–Meu nome é Luca. E o seu?

– Freddward, mas pode me chamar de Freddie.

– Espera, você não é o príncipe Freddward, o noivo da Sam?

–Sim, sou. Por quê a pergunta?

–Minha irmã não gosta muito de você. – respondeu0-lhe com toda a sinceridade de uma criança.

– É mesmo? Pois acho que ela vai mudar este conceito. Quer ajuda para ir até o castelo?

–Claro.

Freddie gentilmente pôs a criança nas costas e seguiu para o castelo. Enquanto isso, o pequeno Luca tagarelava incansavelmente, falando de tudo com seu conhecimento de uma criança de cinco anos, inclusive de alguns de seus sonhos de criança. Freddie, paciente como era, escutava tudo, divertindo-se com aquela pequena pessoinha as suas costas.

Já seguro, Freddie deixou Luca aos cuidados de uma empregada e dirigiu-se a sala real. Tinha certeza de que estava esquecendo algo. Mas o quê?


As cortinas foram abertas de supetão, deixando que a clara e morna luz da manhã envolve-se o quarto. Sam, que encontrava-se imersa em seu particular mar de almofadas de diversas cores, rejeitou o alarme e virou-se para o outro lado, cobrindo o rosto com um travesseiro. Segundos depois, pôde sentir uma pressão no colchão as suas costas, seguida de uma travesseirada.

–Acorda, Bela Adormecida – cantarolou Carly, pulando ao seu lado e descobrindo-a – Temos um encontro hoje. Você precisa se vestir, arrumar o cabelo, tomar café da manhã, e isso por que ainda nem escolhemos seu sapato e...

–Que horas são?- Interrompeu a morena tagarelante.

–Educada como sempre- Carly bufou em sinal de desaprovação. -São oito horas as manhã, mas...

– Que tipo de pessoa se acorda as oito da madrugada? Além do mais, eu não vou. Diz lá que eu fiquei doente ou qualquer coisa do gênero, Quando sair, fecha a porta. – falou, puxando o lençol novamente para si.

– Você vai sim. Passei a noite todinha pensando em seu vestido. Meu esforço não vai ser em vão. E vai ser bom pra você esquecer o safado do Nicholas.

– Ele vai desejar nem ter me conhecido.- Sam murmurou raivosamente. Virou-se para a amiga- E já que você esta tão animadinha assim, por que você não vai?

–Por que ele é SEU noivo. Como você ficaria se eu te pedisse pra sair com o Brad?

–Eu iria. Ele é bonito.

–Sam!

– E não é? Me deixa Carls. Outro dia eu vou.

Sam sentiu a pressão ao seu lado diminuir. Certa de que não seria mais atrapalhada, enroscou-se em seu lençol e voltou a dormir de novo. Alguns minutos depois ouviu uns ruídos e Tchuáááá (n/a: onomatopeia ridícula :S). Carly jogara um balde inteiro de agua fria na Sam, que se levantou bruscamente e acertou-lhe uma almofadada na cara.

–Por quê você fez isso ? - perguntou Sam completamente molhada, tossindo e desejando coisas não muito boas a sua amiga morena.

– Já mandei preparar seu banho. Seu vestido está separado próximo a penteadeira. Vista-se rápido se não quiser que seu café da manhã esfrie – Carly bradou vitoriosa e autoritária, saindo do quarto.

Não muito tarde, e já devidamente pronta, Sam desceu com o vestido que Carly escolhera: azul de mangas curtas, com detalhes em diamantes que combinavam com seus brincos. O cabelo trançado, caindo pelo ombro direito, completavam lhe o visual de uma perfeita princesa. Que ninguém se enganasse com aquele pequeno “anjinho” loiro. Depois de um café da manhã recheado de ameaças, dirigiram-se para a Sala Real, onde ele as aguardava. Carly fora terminantemente proibida de pronunciar a palavra noivo perto de Sam. No caminho, enquanto desciam o longo lance das escadas de mármore, Sam sentiu que seu coração palpitava cada vez mais rápido. As lembranças passavam como flashes em sua cabeça e suas pernas tremiam. Era algo estranho e novo para ela, afinal nunca sentira-se assim, nem mesmo com Nicholas.

Bem, todo nervosismo não se comparou a surpresa que as meninas tiveram ao entrar na sala e deparar-se com o tão falado pretendente de Sam. Freddie encontrava-se tão envolvido em suas conversa com a rainha, que não reparou a morena e a loira boquiabertas a porta.

Freddie com certeza não era o mesmo que Sam descreveu.

Com uma camisa clara que ia até parte do antebraço e uma calça um pouco justa, Freddie deixava perceptível que o tempo fora muito generoso com ele. Músculos definidos, um lindo cabelo brilhante e dentes branquíssimos e perfeitos. Um príncipe.

E imaginar que Sam apaixonara-se por um Freddie bem menos bonito. Seria uma pena ter que brincar com os sentimentos de alguém tão desejável...


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Notas finais do capítulo

E aê?