Supernatural: Eternal Flame escrita por Kamila Winchester


Capítulo 25
This is not you.




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Ao pisarem no sensor a porta se abriu automaticamente, as duas adentraram a loja. Carter não sabia da onde mas lembrava desse lugar e tinha um pressentimento ruim, embora isso não seja muito confiável, apenas empunhou sua arma. Que na opinião de Julianna era desnecessário, afinal o que poderia acontecer de mais em uma loja de brinquedos?

– E o Cas... Castiel? - Pergunta Julianna, depois de um curto período de silêncio que parecia mais uma eternidade. Carter permaneceu quieta prestando atenção em qualquer barulho, o nome dele provocou alguma reação nela cujo disfarçou rapidamente. Não sabia direito se eles realmente tinham alguma coisa... - Não precisa me ignorar, só estou tentando consertar as coisas, começamos com o pé direito. Infantilidade sua me ignorar.

– Infantilidade sua me fazer essas perguntas idiotas.

– Infantilidade sua fugir das respostas. - Retruca Julianna, fazendo Carter parar imediatamente e há fuzilar com o olhar, estava estressada sabia que tinha algo nesse lugar. E se Julianna ao menos calasse a boca seria um estresse a menos. Lá fora até que conversava com ela e tudo mais, só que agora não tinha cabeça pra isso.
Percebendo que Carter parecia inquieta perguntou :

– Você acha que há demônios por aqui?

– Não sei se são demônios. Mas não se preocupe é só uma sensação estranha.

– Sam? - tentou Julianna uma ultima vez.

– O Sam é legal, mas não é bem o meu tipo... - Rendeu se finalmente.

– E qual é seu tipo ? Porque pelo visto o meu é idiotas e galinhas - Pergunta rindo, para disfarçar o desapontamento em seu olhar.

– Eu acho que são os durões, nerd's e esquisitos de olhos azuis.

– Ele é meio esquisito, mesmo. - Concordou Julianna - Vocês...

– Eu não sei... Pare de me interrogar, ok? Ele nem é humano.

– Não? - Pergunta Julianna, parando de andar. Mas Carter continuou caminhando sem se importar que a outra caçadora havia ficado pra trás, talvez fosse melhor se elas se separassem. Era surpreendente Julianna não saber o que Cass era, realmente ela sabia como distrair alguém.

Viu se em um corredor cujo parecia infinito, iguais aos de filmes de terro que costumava assistir. Os bonecos sobre as prateleiras eram enormes e familiares de certa forma.
Haviam duas das bonecas de fora das caixas, que ao se aproximar mais, viu que eram crianças uma delas era como a moça havia descrevido. Que Carter reconheceu sendo Arthur segurava um boneco '' Ben 10 ''. Já a outra criança não conseguiu ver direito pois puxou Arthur pela mão e saíram correndo, Carter foi atrás deles.

– Não corram. - Pediu ela, o que foi envão. Ambos continuaram correndo. Quando se deu conta havia os perdido de vista - Droga! - Disse.
Ouviu um barulho atrás de si, o que a fez virar imediatamente com a arma apontada. Havia um homem de macacão cinza, era o dobro de seu tamanho sua boca espumava correu na direção de Carter, que disparou em vão pois errou o tiro, que na verdade era pra ser um aviso há Julianna que '' Não estavam sozinhas ''. Infelizmente não foi só quem ela queria que ouviu o barulho do tiro.

[...]

Ao ouvir o som auto e grave do tiro, Julianna tentou ir até onde supostamente estaria vindo o som, mas ao chegar não havia ninguém, não humano pelo menos.
Julianna reconheceu aquele ser como sendo um zumbi, mas ao invés de atirar começou a correr até despista lô, deduziu que se atirasse outros ouviriam o barulho e viria para o jantar. Ao despistar o tal zumbi avistou Carter atrás de uma das prateleiras observando uma cena chocante. Chamou a atenção dela tapando sua boca para que não gritasse e acenou para que há seguisse, se deram conta que estavam totalmente a sós, mas Julianna por via das duvidas sussurrou :

– Vamos embora, Arthur já deve estar morto - A expressão dela era triste. Para surpresa Carter fez um sinal negativo com a cabeça.

– Eu o vi, ainda agora ele está bem. Nós vamos encontra lô, Ok? Só saiu daqui sem o garoto, morta. - Devolveu o sussurro, com expressões sérias em sua face. Expressões jamais usadas pela antiga Carter, aquela garota que a poucos meses morava com seu pai e estudava em um lugar cheio de discriminação e preconceito ainda aturava uma escola da qual provavelmente não há daria futuro algum.

– A onde você o viu?

– Assim que nos separamos.

– Não podemos voltar, não desarmadas desse jeito. Voltamos e pedimos reforços e...

– Rezamos para Arthur ficar vivo? - Diz Carter, em um tom ironico erguendo uma de suas sobrancelhas.

– Não temos escolha, se você como disse '' Sair daqui morta '' Aquele garoto não irá ter nenhum chance de sobreviver.

Carter assentiu só que havia um pequeno problema. A porta havia sumido. Tanto Julianna quanto Carter tinham certeza absoluta que a porta ficava ali. Haviam até duas plaquinhas na parede a vermelha dizia '' Saída '' já a verde '' Entrada''.
Ouviram um barulho atrás de si que Carter reconheceu era um farfalhar de asas...

– Eu posso explicar... - tentou dizer Carter ao ver Castiel ali, afinal como ele conseguiu as localizarem? Julianna provavelmente não teria aquele sigilo também.

– Por que você me desobedeceu? - pergunta o anjo calmo, porem sério, mas que o normal.

– Desculpe, Cass. Mas não iria ficar parada sem fazer absolutamente nada. Deveria ter suspeitado.

– Sabe, você já está se tornando um verdadeiro fardo. Era isso que você não queria ser, estou certo? Pois é isso que você está se tornando. Tem um motivo para querermos que não casse. - Alterou o tom de voz

– E qual é?

– Você é uma completa inútil, não serve nem como aliado. Ao contrário do que nós pensávamos, não tem potencial algum.

– Seja lá o que você for, não tem direito algum de falar assim com ela. Como ela vai mostrar o potencia que tem se vocês não há deixam tentar? Seu babaca. - Julianna a defendeu, enquanto Carter ficava parada encarando o anjo, era ele mesmo ali? Dizendo aquelas coisas pra ela? Sim era ele, por mais que quisesse se enganar, não podia. Aquilo era realmente verdade. O anjo tocou a testa de Julianna, e a mesma caiu no chão.

– Você é dispensável agora. Que tal ter um de seus desejos realizados? - Pergunta ele.

– O que?

– Lembra de quando nos conhecemos? Quando seu pai morreu? Quando você se viu sozinha no mundo? Uma mancha no tapete? Quando finalmente acordou e viu que não tinha realmente ninguém? - Diz ele, fazendo questão de cutucar a ferida.

– Lembro, você me disse que não se tratavam apenas de suas ordens. Mas nunca revelou de que realmente se tratava.

– Apenas um favor a um irmão, um pequeno peso nos ombros. Porque, você achou mesmo? Uma humana e um anjo? Ou seja lá o que você é, talvez uma aberração. - Estressou se. Carter tinha certeza que ele estava exausto de ter que tomar conta dela, até que nunca levou em conta a questão de ele ser um anjo e ela alguma coisa... Ele é imortal, ela se aproxima de sua morte cada segundo, a cada instante...

– Não, quer saber tem toda razão. É praticamente um romance impossível que só se vive em filmes e livros.

Ele deu um sorriso de canto aproximando se, e a lançando em uma das estantes de brinquedos, e sim aquilo a machucou tanto quanto a vez que Zacarias há jogou contra a parede.

– Zacarias não lhe mostrou nem a metade da força de um anjo. - Falou Castiel, como se tivesse lido seus pensamento, provavelmente os leu.

Carter quase que deixou se levar de vez, lutou por alguns segundos contra a vontade de apagar ali mesmo, mas precisava achar um jeito de achar Julianna e Arthur. Enquanto isso, o anjo divertia-se com a luta interna eu a garota travava com sigo mesma para não ceder a pressão que emanava dentro de sua cabeça.


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