Supernatural: Eternal Flame escrita por Kamila Winchester


Capítulo 23
Where is Anna?




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Castiel não se arrependeu do que fez, claro que não. Já não aguentava mantar uma distancia amigável só que tinha medo de como seria a reação dela a seguir.

Carter deitou-se na cama em silencio e fitou o teto enquanto tentava digerir o que havia acabado de acontecer, Cass realmente a beijou?!

– O que foi isso? - Pergunta ainda fitando o teto, sentia algo estranho em seu estomago...

– Você não gostou? - Respondeu com outra pergunta.

– Gostei... Mas porque? - Castiel virou-se de costas pra ela, não à deixando satisfeita com tal ato. Pensou um pouco e resolveu desembuchar logo, guardar para si o que sentia estava lhe saindo um belo peso nos ombros.

– Por que eu... eu há amo - Era difícil acreditar que em toda sua existência nunca disse a uma mulher '' Eu há amo ''.

– Isso é assustador - Falou Carter, pela cara triste que mantinha, percebeu que o anjo interpretou mal o que havia dito e tentou consertar - Não, não é nada disso que deve estar pensando!

– Não é? - Pergunta, uma parte de si tentava o converter e acreditar que se abrir com ela havia sido uma péssima ideia.

– Eu quis dizer esse sentimento, ele sim me assusta... O que vem a seguir? Isso é tão novo pra mim quanto eu sei que é para você.

– Desculpe, não foi minha intenção causar problemas entre n...

– Não tem que pedir desculpas, acontece que... Eu o amo também! - Não foi uma maneira muito sutil de se declarar mas estava nervosa e ao dizer, começou a corar.

– De verdade? - Pergunta o anjo virando se para olha-la que continuava fitando o teto vermelha como uma... maçã.

– Sim, amo... Amo de verdade - finalizou, colocando as mãos sobre o rosto, como se aquilo fosse esconder o misto de alegria e um certo medo idiota que sentia.

Um silêncio incomodo se estabeleceu naquele quarto, ambos não sabiam o que fazer...

– Boa noite - Disse Cass.

– Boa noite anjo... - Ambos sorriam sem jeito - Senta aqui do meu lado? -A agoniava ve-lô de pé toda hora.

– Tudo bem...

Agora precisava descansar, amanhã consertesa iria dormir até mas tarde. Castiel não era um especialista em humanos mas entendia que Carter precisava recuperar suas energias, acariciou os cabelos dela até que pegasse no sono.

Encontrou algo ao lado do pé da cama, cujo não lhe agradou nem um pouco.

[...]

Carter estava em algum tipo de parque o lugar era deserto e sem crianças, o vento estava tão forte fazia com que as folhas secas caídas no chão voassem, caminhou em qualquer direção tentava ouvir algum tipo de barulho além do vento.

De longe avistou uma garotinha loira em um balanço e começou a se aproximar, o que uma criança poderia fazer de tão ruim? Pela aparência deveria ter entre oito e onze anos, usava um vestido branco com rendas, escorava sua cabeça em uma das correntes do balanço estava um pouco suja havia perdido uma das suas sapatinhas.

Pareceu não notar a presença de Carter, olhava para o nada e parecia triste?! Não sabia como descreve-la, nem saber como a garotinha se sentia, que expressão era aquela... O balanço permanecia parado, na verdade haviam poucos movimentos provocado pela ventania.

– Oi? Tudo bem? - Pergunta Carter se agachando á frente dela, que era incrivelmente pálida, a menininha não a respondeu, não de imediato ficou um longo tempo em silencio.

– Eu devo obedecer o meu mestre? - Finalmente perguntou.

– Seus pais? - A garotinha fez um pequeno movimento com a cabeça que Carter entendeu como um sinal de negatividade.

– Meu mestre, ele quer que eu machuque as pessoas, isso é errado?

– Sim, é errado você tem que ajuda-las, se devem ser punidas ou não, tenho certeza que não cabe a você escolher isso.

– Ele disse que aqueles que matei mereciam ser punidos. Eu não escolho, ele escolhe eu só as puno.

– Quem é você? - Pergunta Carter, achando aquela conversa estranha e com medo de aquele ser mas um ser sobrenatural, como chegou nesse parque? Ah, sonhos...

– Eu não posso dizer, mas espero que você venha em breve até mim... por favor!

[...]

Bobby se espantou ao ver Carter tão cedo de pé, ainda por cima preparando o café da manhã, os meninos continuavam dormindo.

Carter, não queria deixar as coisas tensas, aquilo teria sido apenas um sonho ruim, um pesadelo para ser mas exata. Então o certo a fazer seria parecer feliz... Talvez um pouco empolgada?! Não seria tão difícil, não se pensasse naquele anjo.

– Bom dia Bobby!

– Bom dia, que bicho te mordeu? - Pergunta ele, fazendo à que o encarasse imediatamente, demorou um tempo até formular algo e responder:

– Ãn? Nenhum, não me julgue... Não fui a única a levantar a essa... Ok, que horas são?

– Faltam, Dez minutos pras seis da manhã. - Respondeu o caçador olhando seu relógio de pulso.

– Hm, café? - Diz Carter naturalmente, ele apenas assentiu.

– Você vai mesmo continuar com as... '' Aulas '' ? - Diz Bobby entre aspas, referindo se as caçadas.

– Vou, claro. Porque diabos Sam e Dean querem tanto me manter afastada?

– Eles não escolheram essa vida e não há desejam pra ninguém, eu também não sou a favor de você ir caçar se quer mesmo saber. Mas é um escolha sua e pode desistir à hora que você quiser...

– Não quero, não tão fácil assim - Bobby consertesa sempre que achar uma brecha durante as suas conversas tentará fazer que ela desista das caçadas. Mas era só Carter que entedia ou pelo menos achava que sim? Estava em meio ao apocalipse, e que se não fosse caçadora seria a caça? Isso é, se já não se tornou.

Alguns longos minutos depois Carter se vê sozinha na cozinha, algo a fazia se sentir estranha e ficar olhando ao redor como se tivesse... algo por ali. Até que Castiel aparece de repente á assustando de vez.

– Porque estava com livros de caça no seu quarto?- Pergunta ele a segurando com cuidado pelo braço.

– Hey, você esqueceu? Sou prisioneira aqui e é a única coisa que tenho para ler - Tentou disfarçar, detestava mentir para ele, pra aquele anjo, agora entendia que ele só tenta protege-la.

Mentir para ele, não seria tão fácil assim em breve, aos poucos começava a notar que sempre quando a garota mentia ou queria disfarçar algo, falava em tom alegre ou coisas do tipo.

– Tudo bem... não quis começar a discutir.

– Porque não? Assim você tem uma desculpa pra me beijar de novo - Brincou, até ela mesma estava se achando estranha hoje, mas colocava culpa no medo ou talvez no amor.

– Eu preciso de desculpas? - Devolveu ele...

Bobby fingiu uma tosse para chamar atenção deles, por enquanto iria ignorar a conversa e proximidade que estavam...

– É com você emplumado, mas tarde preciso de uma carona - Diz Bobby.

– Para onde?

– Agora não, só mas tarde sossegue o facho um pouco - Resmunga saindo da cozinha e fazendo com que Castiel revirasse os olhos.

– Ah e, Bom dia Cass - Diz Carter.

– Bom dia.

Dean entrou na cozinha passou por Carter todo emburrada à ignorando.

– Sam você também?

– De jeito nenhum, o Dean está assim por que acordou cedo - Responde Sam.

– Hm, e Anna? Não apareceu mas porque?

– Não sei, pensei que ela voasse por aqui... Cass?

– Eu não tenho ideia de onde ela possa estar- Diz Castiel, ele estava sério então Carter sugeriu o mas obvio que passou pela sua mente:

– Acha que os anjos a pegaram? - Todos encararam Cass esperando que desse uma resposta.

– Provavelmente, mas Anna já deve estar morta. - Lamentou

– Talvez não, os anjos devem saber que iremos procura lá, é mas provável que seja um armadilha - Explica Sam

– Eu sei, e por isso vocês não vão, eu cuido disso - Diz Cass, por instantes Carter achou que ele estava brincando, ao juntar todas as pessoas e lembrar de como ficou depois da luta com Uriel teve certeza de que aquele anjo só poderia ter ficado louco, apostava que não seria apenas um anjo que estivesse com Anna. Claro que também se preocupava com ela era uma boa amiga mas Cass e os meninos precisavam de um plano.

– Você é maluco? Devem ter pelo menos uns cinco anjos lá! - Diz Dean, pensavam que ele tinha ficado mudo.

– Talvez, mas não é de sua conta - Retrucou o anjo mas sério, provavelmente teriam discutido.

– Você não pode fazer isso, lembra do Uriel? Como ficou? Se eles o matarem? - Carter começa a discutir novamente com o anjo.

– Não tenho escolha, preciso tentar ajudar Anna.

– Você está sendo um egoísta!

– Não quer que ela seja salva? - Desconfia Castiel.

– Claro que quero, mas o que você está pensando em fazer é idiotice! Chame os garotos tenham um plano, um que não vá lhe machucar que não vá te matar!

– Nesse ponto ela tem razão. - Disse Sam.

Cass reluta um pouco mas por fim concorda, seria mesmo um egoísmo fazer aquilo sozinho e provavelmente ser morto, ainda mas depois de ontem anoite, não poderia fazer isso com ela.

Muitos dias se passaram a menininha loira continuava na cabeça de Carter, implorava para que fosse até ela mas não dizia quem era nem onde ser encontrada, Cass tinha toda razão estava ficando mesmo insana... E nada sobre o paradeiro de Anna, primeiro tinham que descobrir onde haviam a escondido, existem varias possibilidades, se os anjos quisessem uma refém porque há esconderam tão bem? Si é que foram mesmo os anjos...

[...]

Bobby não mandaria Carter para um caso desses que ele nem si quer sabe o que é, se não fosse tão urgente. Julianna ofereceu se para ir junto.

O Caçador tinha recebido uma ligação de Rufus pedindo lhe ajuda não pode ouvir direito do que se trava o caso já que a ligação caio, ao menos pode rastrear o numero e ver que era de um pequena cidade no estado de Colorado chamada Hooper com poucos habitantes. Não haviam outros caçadores que conhece se disponível e tinha que cuidar dos telefones então convenceu se que já estava na hora de deixarem as garotas agirem um pouco, estava cociente que era pura irresponsabilidade, e que provavelmente Castiel não iria gostar nada daquilo, ao menos Julianna vai junto é mas experiente e isso o tranquilizou um pouco, rezava para que houvessem outros caçadores na cidade.

Julianna não fazia ideia do que tinha acontecido com o seu carro, mas isso não foi um grande problema Bobby as emprestou uma caminhonete. mas mesmo assim a caçadora estava preocupada com seu xodó... Carter e Junne não se davam muito bem, sem trocar palavras nenhuma pegaram a estrada para o Colorado ouvindo I'll Be There For You do...


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