Supernatural: Eternal Flame escrita por Kamila Winchester


Capítulo 10
Outra vez




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Gastei certo tempo pensando no que acabara de acontecer, e quando vi já era quase hora de ir pra aula. Droga! Que vontade de ficar embaixo da coberta! Notei que Cass me observava com certo carinho, deve ser impressão minha com certeza aquele é só o jeitinho dele ser.

– Bom dia Cass! - Disse, e ele pareceu surpreso. Já faz semanas que o ignoro, ele deve pensar que eu sou algum tipo e bipolar, o fato é que estou cheia dessa palhaçada de ignorá-lo porque mamãe me disse. Dessa vez vou me arriscar em quebrar a casa.

– Bom dia.

–Não quero ir pra aula hoje, está tão bom em baixo das cobertas - Disse, e acho que acabei fazendo biquinho.

– Por que precisa ir?

– Esqueça o que lhe disse, não vou hoje, estou caindo de sono - falei, afundando a cabeça no travesseio. Quando eu acordo um vez, é terrível para conseguir dormir de novo. Então me levantei fui até o banheiro e tive que por as mãos na boca pra não gritar. Caminhei até onde Castiel estava.

– Não acredito que você me vê desse jeito e ainda por cima não diz nada! - eu estou parecendo aqueles espanadores!

– Desse jeito como? - perguntou ele, inocente, me fazendo dar um sorriso.

– Você é inacreditável! - exclamei.

– Por quê? - insistiu.

– Quis dizer : desse jeito - falei abrindo os braços mostrando a mim mesma - Sabe aquela típica cara de sonsa, cabelos... Não tenho nome pra isso, por enquanto eu chamo de espanador - só então que eu percebi que estou mostrando meu horror pra ele, só faltou eu desfilar.

– Eu não me importo - ele disse. e eu dei de ombros.

Fui até o banheiro, e sem o quase grito dessa vez, Penteei meus cabelos, tirei o pijama para colocar uma roupa, de ficar em casa, mas adequada. Pus um short e uma blusa branca simples. Hoje não está tão frio.

– Não é roupa de sair, só uma coisa pra não ficar como uma bruxa, então está melhor assim? - perguntei. Afinal, por que eu me importo? Sempre andei do jeito que eu queria em casa. só me ajeito pra sair, e estou ficando cheia de manias.

– Você não é como uma bruxa...

– Cass, é só modo de falar - falei.

Desci para preparar um café. Sobre aquele sonho maluco. bom pra começar. aquilo não pareceu um sonho e eu tenho quase certeza que foi real. Bom, hora de descobrir antes que a Ster entre na aula, Peguei o telefone de casa. Ótimo! Estava chamando.

– Alo? - Disse a voz do outro lado da linha.

– Oi, liguei pra saber como você está...

–Se está se referindo ao que aconteceu ontem, estou ótima. Recebi alta, bom, parece que eu tenho a famosa síndrome do pânico.

– Q-que bom que você está bem. Tchau! - disse gaguejando. Acho que tremendo também. Alguém me ajudou a socorrê-la. Mas quem? Se eu perguntar, ela vai estranhar. Como eu não lembraria de ontem?

– Carter tudo bem... - desliguei o telefone. não a deixando terminar.

– O que aconteceu? - perguntou o anjo. Já tinha esquecido que ele estava presente.

– Eu... Eu não sei. O que eu fiz ontem?

– Não sei não estava com você - disse ele mas parecia preocupado.

– Eu não me lembro de nada, na verdade quase nada. Primeiro pensei que fosse um sonho, mas liguei para a Ster que teve mesmo aquela convulsão, e eu não me lembro como cheguei em casa. Tinha alguém comigo. Eu estou pirando Cass?

– Talvez não... - O telefone tocou, eu olhei para o Cass com certo medo de atender, mas ai lembrei que desliguei o telefone na cara de Ster.

– Alô?

– Então, pensou no assunto?- disse a voz do outro lado da linha, mas não a reconheci.

Cass estava me encarando.

– Que assunto?- no que eu me meti? A voz disse para afastar o telefone do rosto. Uma pequena fumacinha preta saiu do telefone, entrando pela minha boca, fazendo lembrar-me de tudo que ouve ontem. Quase deixei o celular cair. mas consegui agarrá-lo com a outra mão. Josh queria que eu o ajudasse a se livrar por um tempo de dois anjos: Anna e o Cass. Mas por quê? Ah, claro. Eu me livro dos anjos. e vêm uns demônios atrás de mim. Muito sensato - Cass! Que coisa foi essa? - disse, me referindo a fumacinha.

– Que coisa? - como que coisa ? Ele não viu?

– Você não viu?

– Vi o que? Você está bem? - ele se aproximou, mas fiz sinal pra que ele parasse. Coloquei o telefone no ouvido.

– Sim ou não?

– Obviamente. Não!

– Você vai me ajudar de um jeito ou de outro, mas eu quero me divertir um pouquinho com a sua vida antes.

Abri os olhos e de repente estava na minha cama, olhei para o relógio : cinco e meia da manhã.

– Bom dia Cass. Hoje é que ia da semana? - perguntei estranhando, ele pareceu surpreso como ontem. Tive a sensação de '' eu já vi isso antes''.

– Bom dia! É Sexta-feira - respondeu com sua tranquilidade de sempre.

– Espera, como? Como hoje é sexta? Como eu estou aqui agora? Quer dizer, agora a pouco nós estávamos na cozinha, e era sexta feira... E por que é cinco e meia da manhã? - desembuchei tudo de uma vez. Eu acho que o assustei.

– Tudo bem?

– O que está acontecendo?

– Deve ter sido apenas um sonho ruim... - Disse ele, eu não quis voltar a tocar no assunto. Já estou começando a achar que estou ficando louca de verdade, então resolvi fazer o oposto do que supostamente sonhei, a começar indo pra escola.

A manhã foi realmente longe, e a Ster ainda por cima não foi a aula hoje. Em casa, Castiel só apareceu uns trinta minutos depois da hora do meu banho. Descemos até a cozinha e nova horas o telefone tocou, e eu como uma boa idiota atendi. Fizeram-me a mesma proposta do sonho. Eu não pensei duas vezes e recusei.

Abri os olhos e adivinha aonde eu fui parar, novamente?


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