Shingeki No Kyojin - Attack On Titan! Dias de Medo escrita por Mello Rivalle


Capítulo 3
Capítulo 3 - Incomodo.


Notas iniciais do capítulo

Demorou mais do que pensava, mas saiu, Obrigado a quem leu e comentou... Mesmo que sejam só duas pessoas haha
Obrigado Shiro e Sebastian!

Enjoy!



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Os cavalos corriam na velocidade máxima. Os dois grupos já haviam se distanciado fazia algumas horas. Pe se perguntava se eles já estavam próximos do destino. Algo incomodava seus pensamentos, uma sensação ruim. Ele havia avisado Peg sobre isso, mas. mesmo se mostrando preocupada, ela não fez nenhuma interferência e decidiu seguir na missão do mesmo jeito. Depois de horas de cavalgada, o Cabo ordenou que seu grupo parasse, eles estavam em um pequeno bosque sem vida.

–Vamos fazer uma pausa aqui, pessoal – Disse, descendo do seu cavalo. – Daniel, pegue na cesta algumas maças e alimente os cavalos. O sol está quase nascendo. Quando amanhecer, nós continuamos.

Todos sentaram e esperaram a claridade do dia chegar, estavam bastante cansados; falaram pouco. O vento frio tirava o calor de seus corpos enquanto eles se encolhiam. Gah, sorrateiramente se aproximou de Pe e deitou cabeça em seu ombro.

–Você está bem? – Perguntou a garota.

–Obvio! Eu sou eu! – Disse ele, sorrindo.

–Eu te conheço, você está preocupado com alguma coisa...

Ele deu um longo suspirou, ficou alguns segundos em silêncio enquanto sua mão tateava o chão a procura da mão de Gah, quando encontrou, seus dedos se entrelaçaram.

–Fique tranquila – Disse ele – Eu estou bem, é só um pressentimento ruim.

–Tem certeza? – Perguntou ela, encarando aqueles olhos castanhos que tinha começado a amar nos últimos meses.

Por fim, o Cabo aproximou seu rosto da garota e a beijou.

–Sim, eu tenho.

.*. *. *. *. *. *.

O homem de uniforme caminhou com um sorriso maligno no rosto. Ele foi até a frente do portão da Muralha Sina, com seu cavalo. Deu um rápido assobio e esperou. Logo o portão começou a subir. Ele açoitou o cavalo e saiu em meio a noite, também banhado pela luz da lua. Seu caminho era bastante parecido com o que a Equipe 12 havia traçado a pouco.

–A aventura vai começar... Pode esperar que sim, garota.

Ele e seu cavalo adentraram em um pequeno bosque, a escuridão preenchia cada canto. Era até mesmo difícil de desviar das arvores negras que o cercavam. Ali, houve um estrondo, uma fumaça cinza expandiu rapidamente, liberando uma onde intensa de calor. O silencio se estendeu por mais alguns segundos, até ser quebrado por um grito sobre-humano.

.*. *. *. *. *. *.

Não era a primeira vez que Peg dividia a Equipe 12. Mas dessa vez algo incomodava ela. Provavelmente o que Pe tinha dito sobre a sensação ruim ou o fato dela achar aquela missão inútil, mas estar levando ela a serio para que os seus soldados não se sentissem inferiores por fazerem algo de nível tão baixo. De qualquer jeito, algo estava errado.

–Está pensando nisso não está? – Perguntou Tom. O soldado que estava mais perto dela enquanto eles cavalgavam. – Tem algo errado.

Peg olhou em volta, os outros soldados estavam a uma distancia suficiente para não ouvirem aquela conversa. Por precaução, ela açoitou o cavalo mais uma vez, acelerando-o. Tom a acompanhou.

–Por que acha que tem algo errado, boy? – Perguntou Peg, mesmo sabendo a resposta.

O soldado riu.

–Cara, mesmo para a inutilidade da Policia Militar, isso é demais! – Disse ele. – Até as missões mais inúteis que eles costumam nos dar, são mais importantes que essa. Até mesmo um civil poderia fazer isso, não vejo porque nós, da Elite da Elite do exercito, temos que fazer isso. Admita, é estranho.

Peg sorriu, tinha escolhido Tom por muitos motivos, motivos que quase ninguém sabia. Ele era uns dos mais novos, devia ser três anos mais novo que ela. Ela admirava suas habilidades de combate, mas principalmente sua sensibilidade, algo difícil de encontrar em tempos de crise.

–Sim ,tem algo errado. Mas não comente isso com os outros. – Peg deu uma rápida piscada para ele. – Não quero que eles se preocupem.

–Você que manda.

Eles se aproximaram de um pequeno vilarejo. O som de pessoas os alegrou. Durante horas eles só puderam contemplar sombras e mais sombras. Mesmo quando o sol nasceu, a paisagem continuava sendo bastante solitária. Era bom ver algum povoado.

–Pessoal! – Gritou a Capita, parando seu cavalo. Os outros fizeram o mesmo. – Vamos fazer uma rápida parada nesse vilarejo. Depois vamos partir, pretendo chegar na aldeia ainda hoje.

Os soldados responderam com um aceno positivo. A maioria desceu e começou a andar, puxando os cavalos pelas rédeas.

Seus corpos doíam depois de cavalgar por horas. Eles se perguntavam se a divisão que estava com Pe já tinha chegado ao destino, provavelmente não. Eles entraram no vilarejo, caminharam um pouco e pararam em uma praça. Rapidamente alguns moradores apareceram para ver o que estava acontecendo. Peg só falou quando chegaram dois homens, mais velhos que a maioria e mais bem vestidos. Eles pareciam ser representantes do vilarejo.

–O que fazem aqui? – Perguntou um deles. – Não temos nada a oferecer ao exercito!

–Não viemos buscar nada. Só queremos passar um tempo aqui. Temos uma missão um pouco a frente, cavalgamos por horas.

Fez-se um súbito silencio, até que o outro falou com aspereza.

–Vocês vieram de onde?

Isso parecia meio obvio, mas Peg não se importou em responder.

–Da Muralha Sina – Disse ela. Houve uma rapida troca de olhares e homens se reuniram para discutir. Pareciam estar pensando se valia a pena abrigar o grupo ali.

–Certo! – Disse um deles. – Como pode ver nosso vilarejo é humilde, e não recebemos muitos visitantes. O que ganhamos com vocês ficando aqui?

–Ahn, proteção? - Disse Lenna, com sarcasmo em sua voz.

–Acha que precisamos de usa proteção? Não precisamos de vocês! Vocês precisam de nós.- Disse um morador, muitos outros pareceram concordaram com ele.

–Deveria ser uma honra ajudar o exercito! – Disse Mel, rispidamente. – Sem nós vamos não seriam nada!

Alguns homens seguraram machados e foices com força. Pretendiam avançar na garota.

–Abusada! Quem você pensa que é...

Mas logo todos os soldados do grupo 12 sacaram suas espadas. Ninguém iria querer enfrentar um deles.

–Nós enfrentamos titãs, senhores. –Disse Victor. – Enfrentar aldeões não é algo realmente assustador.

–Guardem as armas – Ordenou Peg. Mesmo que a ordem fosse destinada ao exercito, os moradores também abaixaram suas "armas". – Nós podemos pagar a vocês, é só por uma tarde.

Ela tirou de uma pequena bolsinha que ficava no cavalo, algumas moedas e deu ao representante.

–Certo... – Disse, bufando. Ele saiu em passados largos. Acompanhado da maioria das pessoas. Apenas algumas mulheres continuaram ali.

–Nós vamos cuidar dos cavalos por vocês, certo? – Disse uma delas, devia ter mais de sessenta anos.

–Muito obrigado! – Disse Peg, sorrindo. A mulher retribuiu e saiu, com as companheiras, levando os cavalos.

Tom deu um longo suspiro.

–Não é nada fácil...

–Não mesmo – Respondeu a Capita.


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Notas finais do capítulo

Perdoem qualquer erro ou a demora!!


COMENTEM!!! :)



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