Capítulo 1: começando a investigação

-Edward Cullen?

-Sim.

-Eu sou Sam Uley e estou a frente do caso de Isabella Swan.

-Oh, sim. No loque posso ajudar? - o menino lhe ofereceu um lugar no sofá.

-Vocês namoravam certo? Há quanto tempo estavam juntos?

O delegado abriu um caderninho e esperou uma resposta.

-Há nove meses.

                                     Xx Um ano antes xx

Isabella chegou ao colégio e logo foi recepcionada pelos seus amigos. Ela cumprimentava a todos no corredor, sendo sempre simpática. As outras meninas a olhavam com admiração, ansiando ser como ela. Os meninos a desejavam ardentemente.

Ao chegar à sala de aula, o avistara. Ela nunca havia reparado no Cullen, mas desde que descobrira que ele estava namorando com Tanya Denali, a dona do jornal escolar, ele se tornara seu mais novo objeto de desejo.

-Olá Delícia Cullen.

-Me deixa em paz, Swan.

-Não adianta se fazer de difícil, Ed. Você vai ser meu e todos sabem disso.

Semanas se passaram com aquilo. Isabella o passava de toda maneira. Andava se rebolando, usava roupas curtas e justas, mandava mensagens “indecentes”; fazia de tudo para deixá-lo sem juízo. E pior. Ela conseguia.

Naquele sábado, seis de março, ela estava deslumbrante. Jacob Black era conhecido pelas festas que promovia, e nesta em especial, a Garota Dourada estava de fato brilhando. O micro vestido feito de paitê dourado, saltos ouro velho cravejados de pedrarias, os cabelos longos e castanhos reluzindo pelas purpurinas estrategicamente espalhadas. Nos olhos... Ah, pura malícia!

Isabella dançou, bebeu, provocou... Mas não era disso que ela precisava.

-Isabella?

-Oi, Ed! - Ela parecia alegre demais. E não era ali, no banheiro, que ele esperava encontrá-la.

-Você está bem?

-Oh, sim!

Ela levantou-se e chegou bem perto de Edward e passou a ponta da língua pelos lábios dele.

-Isa... Eu... Er... Tenho... Na-namorada.

-Eu sei querido. Mas ela não sabe fazer o que eu sei. Você vai adorar.

-Não. Tanya está...

Já era tarde. Isabella beijou-o. Enfiou-lhe a língua em sua boca, fazendo-o ver o céu.

No dia seguinte, Edward acordou com uma mensagem de texto de Tanya.

“Onde você se meteu ontem? Me liga”

Ele não podia dizer que saíra correndo da festa porque beijara Isabella Swan. Ah, aquele menina só podia ser filha do capeta! Enfeitiçava-o sem que ele quisesse ser enfeitiçado. E tinha Tanya. Ele a respeitava, a amava. Certo?

Por fim, chegara à escola. As aulas foram sem graça, e com a dor de cabeça que lhe afligia, nada poderia ter graça. Mas foi na última aula, que veio a surpresa.

-Ah, oi Ed.

-O que quer, Swan?

-Eu não entendi a matéria e queria sua aj7uda.

Eles sabiam que era mentira. Era óbvio que Isabella sabia exatamente aquela matéria ou não seria a preferida do professor Morris.

Entretanto, mesmo sabendo que provavelmente estava maluco, Edward aceitou.

-Como entrou aqui? - Edward perguntou assustado depois de se deparar com Isabella deitada em sua cama.

-Minha futura sogra me deixou subir.

Ela abriu um sorriso malicioso.

-Só me diga que não está nua embaixo desse lençol.

Ele sabia bem que ela estava, mas não custava nada implorar. Então Isabella levantou e Edward ficou boquiaberto. Seios fartos e durinhos, barriga chapada, quadril largo, ventre liso, coxas torneada... E a volúpia estampada nos olhos chocolates.

Edward não tinha como resistir. Já sabia o sabor de sua boca, ele tinha que provar daquele corpo. E foi por isso que ele a beijou imprensando-a na parede. Por isso jogou-a na cama com força, e ela gargalhou. Por isso eles gemeram juntos quando chegaram ao clímax.

Quantas vezes Edward imaginou aquilo? Quantas vezes Isabella tocara sua intimidade sonhando com aquele momento?

-Ai, Meu Deus!

-Arrependido bebê? Quando for de fato meu, vamos repetir.

-Isso não significou nada para mim!-Não minta para mim, Edward. Tenho que ir.

                                    Xx                       xx

-No momento é só, Senhor Cullen.

-Só descubra quem fez isso com a minha Marie.