Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 81
Capítulo 81


Notas iniciais do capítulo

É incrível a atenção que vocês dão pra minha fic e os comentários super motivadores e fofos, digo e repito vcs sempre me deixam com um sorriso no rosto. Obrigada por tudo ♥ Acklesdesde2014, Wells13, Sr Collins, Karolzinha WInchester, vocês são de mais ♥



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– Nina, pare! – Tobi berra, mas eu o ignoro. – Lembre-se de Dean, de sua mãe, o juramento que fez.
Paro. O que esta acontecendo comigo?
– Vamos Nina lembre-se de quem você é! – ele grita. –Lembre-se da garota meiga de sorriso lindo que Dean ama, da amiga fiel e divertida que Petter e Nora amam... Da garota que me escutou e me prometeu uma segunda chance e que... sai de cima de mim maldito. E que me encanta também.
Meu coração dispara.
– Venha Nina não de ouvidos a ele. – sussurra meu pai.
Pai? Desde quando esse inseto é meu pai? Meu Deus como sai do humano, um filme passa na minha cabeça Dean, Sam... Castiel, a quantidade de sangue que derramei e o quanto bebi, eu não posso não foi pra isso que todo o céu confiou em mim. Embora uma parte escura dentro de mim esteja querendo ficar aqui, eu não posso, eu não quero.
E só assim recusando todo o mau a que vinha me sujeitando durante sei lá quanto tempo é que finalmente aquela luz branca maravilhosa volta a aparecer.
– Nina pare com isso agora! – escuto a voz de Lúcifer.
– Você não vai mais me atingir.
Todos os demônios que estão por perto viram cinzas, eu gostaria muito de que com isso todos os demônios sumissem, mas o inferno é muito grande e por incrível que pareça estou fraca pois não bebo sangue de anjo é como se só minha parte obscura tivesse sido alimentada durante todo esse tempo, então minha luz não alcança uma boa parte daquele lugar horrível, mas alcança o suficiente para matar uma boa quantia deles e também os que estavam cercando Tobi, devorando-o.
Falando nele, ele fica me olhando meio sem entender de o porquê ele não ter virado cinzas.
– Não se preocupe você vai ficar bem. – digo.
Mas no instante que digo isso ele some junto com a luz.
– Tobias? – grito. – Tobi?
Essa não, não é possível que eu tenha matado meu amigo.
– Não, não, não pode ser. Tobi! – grito. – Eu sinto muito, eu não queria. Tobi?!
Avisto um bando de demônios vindo atrás de mim, não tenho muito tempo pra chorar pelo meu amigo morto e que eu matei, saiu correndo. Depois de tudo o que fiz não posso ficar aqui, vou em direção ao porão no meio do nada que Tobi me mostrou uma vez, dois ou três demônios conseguem me alcançar e por um momento luto com eles, mas como são carne podre é moleza derrota-los, deixo apenas um esse vai ser meu passaporte de volta para casa.
Quando chego às portas do porão abro-as e saio correndo, ou melhor, rolando escada a baixo.
– Merda!
Levanto-me e saio correndo pelos corredores com o demônio atrás de mim.
– Me ajude, me ajude. – sussurra alguém que está preso em uma das milhares de celas daquele lugar.
– Sinto muito. – digo.
– Ela nunca ira nos ajudar, é a filha de satã. – diz outra pessoa.
Olho para trás nem sinal do demônio, quebro o cadeado da cela e liberto os dois homens, dois caçadores pelas roupas.
– Eu não sou a filha de satã! Vocês chegaram aqui recentemente ainda tem pernas então às use e me sigam.
E assim vamos nós três correndo até chegarmos à sala de símbolos, meto o pé na porta.
– Caramba moça você é forte. – diz o homem mais baixo.
– Ela é a filha de satã. – diz o outro.
– Escuta aqui da pra parar? Eu acabei de te salvar você poderia me agradecer.
– Obrigado.
– De nada.
– Mesmo assim continua sendo a filha de satã.
– Filho da... – respiro fundo. – Enfim não temos tempo, quando o demônio chegar vamos empurrar ele para dentro daquele símbolo. – aponto. – Essa vai ser nossa saída.
Não demora muito até o demônio chegar, só que com ele vem mais cinco e começa uma luta nós três contra os cinco demônios e não são como os do Campo esses são mais fortes e ágeis e mais feios também, insetos caem pelas suas chagas, que nojo!
– O que fazemos? – pergunta o mais baixo.
– Vamos tentar segurar um deles e traze-los para o símbolo, quem conseguir puxa o outro, ninguém será deixado pra trás.
– Certo.
Com a adaga corto a garganta de um demônio, ele já cai morto. Aquele caçador que disse “ela é filha de satã”, conseguiu arrastar um demônio para o símbolo, mas na hora de ajudar o amigo não quis, talvez eu não possa culpa-lo eu também estaria apavorada para sair de lá o mais rápido possível, mas o culpo mesmo assim. O combinado foi um puxar o outro, porém esse caçador se ferrou porque o demônio conseguiu soltar uma das mãos e quebrou seu pescoço, mas foi nesse momento que eu vi a oportunidade.
Olhei para o lado para procurar o caçador mais baixo, mas ele já estava morrendo outro demônio estava arrancando suas tripas.
– Salve-se. – surrou antes de morrer.
Mato mais um, saio correndo e pulo em cima do demônio. Com a velocidade e o impulso que dei eu e o demônio passamos pelo portal, o demônio logo virou fumaça preta e eu mal conseguia abrir os olhos por conta da claridade, era um lindo dia de sol. Estava jogada no meio da rua, as pessoas me olhando e comentando os poucos carros que passam no momento estavam parados com seus donos me olhando, levanto com dificuldade a mão nos olhos até avistar ele, o Impala. Ele estava longe, mas eu podia vê-lo.
– Dean! – berro.
Ele estava ali, meu amor estava por perto.
– Dean! – grito o mais alto que consigo.
Faltam alguns metros para eu chegar perto do Impala, mas a placa KAZ 2Y5, já me é familiar. Quase sou atropelada por um carinha de moto. Quando minha atenção é voltada novamente para o carro Dean e Adam estão perto dele.
– Dean! – grito.
Os irmãos param.
– Dean! Adam!
Continuo correndo agora falta pouco bem pouco. Finalmente Adam me vê, chama a atenção do irmão e aponta da minha direção. Seu rosto se enche de alegria.
– Nina! Nina!
Os dois vêm correndo na minha direção. Falta pouco, muito pouco. Mal posso esperar para abraça-lo.
“Volte.”
Quem disse isso?
“Você foi uma garota muito má.”
Lúcifer. Paro de correr, embora eu tente não consigo, minhas pernas estão moles e tremulas. Sinto alguma coisa me puxando.
– Não, não! Dean! – grito apavorada.
Sua expressão e reflexo da minha, desespero, pavor, preocupação. Estendo a mão pois é o único movimento que consigo fazer, nossos dedos se tocam e eu desapareço...
A última coisa que vejo são seus lindos olhos arregalados me encarando e a ultima coisa que sinto é um delicioso formigar na ponta dos dedos, onde os seus dedos tocaram os meus.


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Notas finais do capítulo

Até o momento é só amores, já estou trabalhando nos próximos capítulos ha! Com ponto de vista do Dean ;) . Até a próxima Mishamigos ♥



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