O sonho...
– Você diz que me ama, mas na verdade é ela que você quer. – disse Jess.
– Jess atualmente eu estou confuso eu confesso, mas não tem um dia em que eu não pense em você, eu te amo tanto.
– Sammy eu sei que você me quer. – falou Nina aproximando-se dele. – Você só está preso a essa garota porque não quer admitir que você me quer.
– E... eu não posso Nina, meu irmão...
– Que se dane seu irmão eu quero você e você também me quer. – disse ao pé do ouvido de Sammy, causando arrepios em seu corpo.
Fora do mundo dos sonhos Nina o observava, ouvindo todas as palavras que saiam da boca dele, ela simplesmente não sabia como respirar.
– Eu quero você Nina, eu quero muito, mas também quero a Jess. Eu não sei o que fazer.
E nesse momento o coração de Nina parou por alguns instantes, tudo o que ela não precisava ouvir era aquela confissão de Sammy. Ela sabia que ele estava sonhando e que provavelmente não sabia que ela estava escutando tudo, mas como ela conseguiria olha para ele depois disso?
– Então se você quer nós duas... – em seu sonho Nina se colocou em sua frente deixando seu vestidinho cair no chão.
– Você pode ter. – completou Jess fazendo o mesmo.
O inconsciente dele dizia “que coisa mais suja Samuel Winchester, transando com a namorada de seu irmão”, mas ele não estava nem ai ele a queria e queria Jess também então aproveitou bastante. Enquanto Nina o olhava se contorcer sobre o colchão e gemer coisas como:
– Isso Jess... Ah Nina você está me deixando louco, continue, continue...
Nina percebeu que ele já estava quase atingindo o orgasmo e sabia que ele estava prestes a acordar, voltou para sua cama e fingiu dormir, enquanto Sammy era jogado novamente para a realidade. Acordou completamente molhado de suor e ofegante, seu membro estava completamente duro e sua cueca um pouco molhada. Aos poucos as imagens deliciosas daquele sonho vinham mais claras em sua mente e o medo de ter falo alguma coisa enquanto dormia começou a surgir, passou a mão pelo cabelo e foi em direção ao banheiro, mas antes olhou para Nina e engoliu um bolo em sua garganta dizendo mentalmente a si mesmo: “não posso me apaixonar por você!”. E caminhou até o banheiro, um pouco revoltado por ter que se aliviar sozinho, ele fazia isso quando tinha treze anos era ridículo, até aquela prostituta de uns dias atrás serviria e para ajudar em seu trabalho.
Relembrou lentamente cada parte do sonho, Jess mordendo-o, se esfregando nele, em cima dele, falando coisas obscenas em seu ouvido as mãos dele no corpo dela, mas de repente o cenário muda e agora quem está em cima dele é sua cunhada, beijando-o, mordendo-o, puxando seu cabelo deixando seu pescoço completamente exposto para novas mordidas e beijos molhados.
Ele não queria pensar nessa parte de seu sonho pois se sentia imundo, então sempre repetia o ciclo, assim que Nina aparecia toda sensual em sua mente ele voltava para a parte de Jess. Mas percebeu que toda vez que se lembrava de sua cunhada rebolando em cima dele, era a parte mais gostosa da masturbação, embora fossem só lembranças de um sonho bom, sempre que ela o mordia ou o beijava, ele se arrepiava, gemia baixo e se masturbava com mais força.
“Tudo bem – pensou ele. – vamos ver até onde esse sonho vai.”
E assim deu corda à continuação de seu sonho, depois que ele começou a transar com Nina, Jess simplesmente sumiu, porque Sammy só queria sua cunhada queria sentir seus lábios em todos os lugares do seu corpo, queria escutar os gemidos roucos que saiam da boca dela, queria sentir as mãos dela em seu corpo suado.
“Vamos Sammy. – disse ela em seu sonho. – Goza pra mim!”
E Sammy obedeceu, tanto no sonho quanto no banheiro em que se masturbava. Seu corpo moreno estava completamente arrepiado e suado, tentou morder o lábio para segurar o gemido rouco, mas aquilo não foi suficiente e um som gostoso saiu de sua boca.
Ao abrir a porta do banheiro percebeu que Nina estava fitando-o.
– Te acordei? – perguntou ele tentando normalizar a respiração.
– Não é que queria saber como você está? - ela se apressou em inventar uma desculpa.
– Estou bem à febre passou, acho que os remédios estão começando a fazer efeito. E você?
– Estou bem também, só preciso ir ao banheiro.
– Claro.
Mas no meio do caminho os dois acabaram se trombando, a camisa de Sammy estava encharcada de suor então ele a jogou em algum lugar no banheiro antes de sair e quando os dois se trombaram ela pode sentir todos os músculos do abdômen dele se enrijecerem e aquela famosa eletricidade a todo vapor entre os dois.
Ela simplesmente ignorou tudo aquilo, as falas de seu cunhado e o toque e seguiu até o banheiro vendo a camisa de Sammy jogada no chão que por sinal estava grudento. Claro que estaria como o orgasmo foi tão bom ele não se preocupou em mirar seu "brinquedo" no vaso sanitário e embora tivesse limpado alguns lugares com papel higiênico ainda havia restos de gozo espalhados por alguns lugares.

Dean
Finalmente conseguimos pegar aqueles malditos ghouls, não foi uma tarefa fácil mas Adam representou muito bem a não ser pelo fato de ter dado bobeira e ter sido pego por um deles. Tentando salva-lo um deles me acertou na cabeça e acabei perdendo a consciência, quando acordei estava jogado no meio da rua enquanto meu irmão era torturado o bom é que todos nesse grupo de ghouls eram jovens então deixaram meu irmão preso na casa onde tínhamos invadido na noite anterior, foi fácil acha-lo, mas antes queimei os ossos e os pertences dos malditos.
– Sim eu estou no hospital. – disse a Nina.
– O que aconteceu? Você está bem?
– Estou, quer dizer, só estou com alguns cortes não é nada de mais. O Adam é que está mau.
– O que houve?
– Os ghouls acabaram pegando ele e quase drenaram o sangue dele e ainda cortaram um pedaço a orelha, mas foi pequeno não vai fazer falta. Nesse momento ele está passando por uma transfusão de sangue.
– Meu Deus!
– Pois é eu vou pegar a bruxinha e assim que o Adam tiver alta voltamos. Como vai você e o Sammy?
– Estamos bem.
– E ele não tentou nada?
– Claro que não.
– Ótimo, vou ter que desligar agora.
– Tudo bem, amo você.
– Eu também.
Deixo meu irmão no hospital e vou até o endereço da tal Beatrice.
– Poxa você demorou! – diz a garota parada na porta de sua casa com três malas gigantes.
– Beatrice?
– Claro achou que era quem? Sua mãe?
– Escuta aqui mais respeito.
– Desculpe é que eu não gosto de esperar.
– E eu não gosto de garotas mimadas. Eu jogo você no porta malar em!
– Nossa que medinho, achei que fosse mais ameaçador Dean Winchester. Já vi que a viagem vai ser longa, podemos ir?
– Claro. – e depois de colocar as bagagens da patricinha no carro voltei para a estrada. –Vem cá como sabia que eu já estava chegando?
– Sou uma bruxa Dean eu sei feitiços. Não tem nada de bom pra tocar nesse som?
– Já está tocando algo bom. – digo enquanto ela continua a mudar de estação.
– Agora sim!
– Que merda é essa?
– Taylor Swift.
– Escuta aqui quem dirige escolhe a musica. – rapidamente coloco meu CD favorito e mudo para Simple Man, a musica preferida de Nina nesse CD.
– Você está preocupado que eles caiam em tentação não é?
– Hm, o que?
– Seu irmão e sua namorada, você tem medo.
– Não vou ficar falando disso com uma estranha.
– Você não fala disso com ninguém, você vai explodir se continuar assim.
– Eu confio na minha namorada e no meu irmão. Só quero chegar logo em casa só isso.
Depois disso fizemos uma viagem silenciosa, mas meus pensamentos estavam barulhentos perguntas do tipo “Será que estão transando? Será que vão me trair?” assombravam minha mente. Ao meio dia do dia seguinte, aniversario de Nora, Adam já tinha tido alta mas precisava ficar em repouso.
Chegar em casa e ver Nina sorrindo pra mim, ver que tudo estava normal foi um alivio, mas ainda sim eu não estava totalmente em paz.
– Onde está Castiel? – perguntei.
– Eu não sei acho que está recrutando mais pessoas. – disse minha namorada ainda em meus braços.
– Castiel? – disse Beatrice. – Esse é o nome do anjo que matou minha mãe. – Na mesma hora um copo se quebrou na cozinha. – Você sabia e não me disse.
– Olha eu sinto muito tá legal, mas você precisa da nossa ajuda e nós precisamos da sua. Quer dizer ter uma bruxa como aliada no apocalipse deve ser bom.
– Não vou lutar ao lado do anjo que matou minha mãe.
– Espere por que ele fez isso? – perguntou Nina, e nesse momento Castiel apareceu.
– Precisamos conversar. – segurou o braço de Beatrice e os dois sumiram.
– Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?
Eu não sabia o que dizer e Nina esperava uma resposta.
– Nina, Castiel não é nenhum santo e teve que obedecer ordens, uma dessas ordens foi ter que matar a mãe dessa garota. Ele não queria te contar porque não sabia da sua reação mas a historia é essa. – falou Sammy.
– E como sabem disso?
– Porque somos os desconfiados Winchesters e pesquisamos sobre o passado dele. – completei.
– É tipo se ele seria um anjo corrupto.
– Anjo corrupto? – perguntou a meu irmão.
– É tipo jogando pros dois lados, para o nosso e para o de satã.
– Ah certo, bem tentem acalmar a bruxa eu tenho hora marcada no salão, você pode me pegar?
– Claro me ligue e estarei lá.
– Tudo bem.
– Essa foi por pouco. – falei quando ela já tinha saído.
– O que acha que Castiel está fazendo com ela?
– Conversando sobre não abrir o bico.
– É talvez. Ai que caixas são aquelas?
– Vem cá que eu te mostro.