Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Foi mau gente, coloquei alguns capítulos agendados para saírem ontem, maaas deu algum problema e a historia ficou sem continuação...



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– Nina como é sua primeira vez, se quiser perguntar algo pense bem, mas por enquanto acho melhor você só examinar o local vê se acha algo de estranho no corpo. – falou Dean. – Sammy e eu vamos fazendo as perguntas.

– Certo. – esfrego as mãos.

– Não precisa ficar nervosa, logo você pega o jeito.

– Tá.

– Toma fica com uma arma. – falou Sammy entregando-a. – Já a conhece não é?

– Ah sim eu amo essa arma.

Foi com ela que me livrei do demônio.

Havia uma movimentação muito grande no local, fitas amarelas indicavam até onde as pessoas poderiam ir, carros estavam estacionados por toda parte, olhos curiosos também estavam em toda parte.

– Está na hora do show! – disse Dean estacionando o carro. – Hei você vai se sair bem.

– Assim espero. – me deu um selinho e lá fomos nós.

– Hei não podem passar! – disse o xerife.

– Somos os agentes Grey e Salvatores F.B.I. – mostramos os distintivos.

– Hm podem passar.

Salvatores? Desde quando Dean se liga em The Vampire Diaries?

– Então policial o que aconteceu? – perguntou Sammy.

– Alice, a garota morta estava voltando de uma festa por volta das três da manhã quando foi atacada covardemente e brutalmente.

– Posso ver o corpo? – perguntei.

– Claro está ali, mas se não tiver coração forte não olhe.

– Tudo bem.

Cheguei perto do corpo que já estava embrulhado, havia sangue por toda a grama.

– F.B.I. – mostrei o distintivo.

Agora sim me sai bem, sem engasgar e nem deixar cair o distintivo graças a Deus. Eles abriram o saco, realmente foi um crime brutal e no meio do jardim da vitima. Havia arame farpado enrolado no pescoço daquela jovem ruiva, o arame também estava em seus pulsos, os olhos azuis esbugalhados. Olhei outras partes do corpo, mas não achei nada, esperava encontrar mordidas que indicariam que tudo aquilo tinha sido causado por vampiros.

– Já houve outros crimes semelhantes a esse? – perguntei.

– Há uns anos atrás um doente fazia isso com as mulheres, estuprava e depois matava da mesma forma, as coitadas sangravam até a morte. – falou a enfermeira.

– Acha que pode ter sido ele?

– Não ele esta morto.

– Hm entendo. Mas a outros crimes acontecendo por aqui vitimas sem nenhuma gota de sangue.

– Sim é verdade, mas o caso já foi solucionado. Todas as vitimas foram encontras em lugares de grande risco na mata.

– Grande risco, como?

– Animais selvagens.

– Quando foi o ultimo ataque?

– Dois dias. Agente Salvatore eu tenho que levar o corpo...

– Claro pode ir, obrigada. Só mais uma pergunta. – ela assentiu. – Essas vitimas que foram atacadas por animais, eram como?

Sua expressão era confusa, droga será que falei algo errado?

– Características físicas, por exemplo.

– Ah sim... hã... bem foram muitas louras e só um louro. Isso ajuda?

– Sim, obrigada.

Caminhei até os meninos.

– Agente Salvatore? – chamaram-me.

– Sim? – era uma auxiliar de enfermagem, vinte anos no máximo.

– Posso ver seu distintivo?

– Mais é claro. – passei a ela. – Porque quer vê-lo?

– Elena Salvatore... Estranho já ouvi esse nome em algum lugar.

– Ah bem talvez você já tenha me visto em outros casos.

– Hm não sei, este nome é muito família. – falou desconfiada.

– Hm... É bem eu tenho que ir.

– Claro.

Peguei o distintivo e sai, ufa essa foi por pouco eu avisei a Dean. Animais selvagens, isso já esta ficando manjado, esses vampiros preferem moças louras e apenas um rapaz louro. Porque só um rapaz? Estranho, agora o caso dessa moça isso sim daria mais trabalho.

– Com licença.

– Olá xerife.

– Parabéns, você tem muita sorte.

– Como assim?

– O seu marido, Jeremy Salvatore. – e piscou.

– Ah sim... É... Tenho sorte sim é um ótimo homem e marido... E profissional também.

– Agarra ele em, se não estou de olho.

– Ah pode deixar, até mais xerife.

Continuei andando, meu Deus, meu namorado acabou de levar uma cantada e nem sabe. E com certeza ele teria que me explicar porque usou Jeremy Salvatore no distintivo dele, mas... estranho aquilo me soava muito família... talvez por causa da serie, é deve ser. Quando me afastei dele, comecei a rir discretamente.

– O que foi? – perguntou Dean.

– O xerife, falando de você.

– Falando o que? – perguntou desconfiado.

– Eu disse que ele olhou para sua bunda. – falou Sammy e comecei a rir mais ainda.

– Ah era só o que me faltava, vamos embora. – falou tentando parecer bravo.

– Ah escuta, posso ver seu distintivo?

– Pode.

Ele me passou e quando vi o nome Jeremy Salvatore, meu coração se acelerou do nada e uma pontada muito forte atingiu minha cabeça. Uma imagem minha abraçando um cara, mas... não consegui ver o rosto só reconheci o lugar eu estava na sala do diretor de minha antiga escola acho que eu tinha uns quatorze, quinze anos...

– O que foi? – perguntou preocupado.

– Uma... visão. Porque está usando esse nome?

Seus olhos desviaram rapidamente para Sammy e depois para mim.

– Eu não sei, quer dizer estava precisando de um distintivo novo então peguei esse nome...

– Ah entendi.

Ele estava tenso, muito tenso e pude perceber que engoliu em seco.

– Sabia que desconfiaram do meu nome?

– E o que você fez?

– Sai de lá quase correndo.

– Boa garota.

– O que você viu Nina? – perguntou Sammy.

– Eu não sei bem, é estranho... eu estava abraçando alguém na sala do diretor da minha escola... eu... não entendi nada.

– Conseguiu ver o rosto do cara? – perguntou Dean.

– Não...

Antes de voltarmos para o motel passamos no hospital para ver os corpos das vitimas mortas por “ataque de animais”. Algumas haviam sido enterradas, mas outras ainda estavam lá.

– Tem certeza de que quer ver isso? – perguntou Dean.

Simplesmente assenti. Os corpos estavam completamente dilacerados, apenas um estava com todos os membros, os outros dois estavam sem as pernas e sem os braço com o peito e a barriga completamente abertos.

– Na ficha dessa garota Christine, fala que além dos membros estarem faltando, também não constatam no corpo o coração e o fígado. – falou Sammy.

Sai de perto do resto do corpo para não vomitar.

– Respira fundo Nina. – disse Dean, segurando meus ombros.

– Eu vou ficar bem, é que isso tudo é muito... Nojento e... Brutal.

– Eu sei anjo, mas respire você vai se sentir melhor.

Depois de respirar um pouco voltei a observar os corpos, aquilo a partir de agora fazia parte do meu novo mundo, eu teria que me acostumar. Fui então observar o corpo do garoto com único ainda com membros.

– Hei pera ai! – disse Dean vindo em minha direção. – Você não vai ver outro cara pelado.

– Como é que é? – falei com humor, Sammy estava rindo.

– Vire de costas, muito bem.

– Para de ser doido, acha que eu vou tarar um morto?

– Eu sei que não. Pronto agora sim.

Ele apenas pegou a coberta branca e cobria o corpo e deixou em cima das partes intimas dele. Olhei incrédula para ele, não pude deixar de rir. Tentei ignorar o fato de a barriga dele estar aberta e o fígado e o coração estarem faltando e comecei a procurar evidencias. O corpo dele estava todo mordido, mordidas bem estranhas não eram bonitinhas como as dos Salvatores ou Cullens, todos os dentes foram cravados diversas vezes em diversos locais. E em um desses furos tinha um negocio branco dentro.

– Sammy me passa a pinça, por favor.

– Achou alguma coisa?

– Acho que sim.

Era um dente enorme cheio de sangue. Fiz uma careta.

– Bem isso prova que realmente foram vampiros, vamos voltar ao motel e nos prepararmos. – falou Dean.


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