Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 30
Capítulo 30




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/371883/chapter/30

Fiquei na escola até três horas da tarde quando estava indo embora Rose me chamou.

- O diretor quer falar com você.

- Ah é? Obrigado. – caminhei até a sala dele, bati três vezes na porta e entrei. – Com licença diretor, mandou me chamar? – e para minha surpresa Michel estava sentando lá.

- Sim Jeremy, sente-se. Bem chamei você aqui porque este senhor tem uma reclamação muito grave a fazer.

- E o que é? – fitei Michel.

- Ontem a noite Nina não dormiu em casa...

- E daí? O que tenho haver com isso? – interrompi.

- Continuando – ele me lançou um olhar de desinteresse. – de manhã ligou para a avó dela e disse que estava na casa de Petter, mas eu achei alguma coisa estranha e minhas duvidas se confirmaram quando eu estava indo para o trabalho e vi Nina saindo de uma pousada de quinta, logo em seguida ele saiu – alterou o tom de voz, apontando para mim. – os dois se beijaram, ele foi embora depois de alguns minutos ela saiu também.

- Você está ficando louco, Nina não passou a noite comigo. – gritei, tinha que negar até a morte.

- Ah me poupe de suas mentiras, eu tenho provas. – ele tirou o celular do bolso e mostrou algo ao diretor. – Está claro que os dois estão tendo um caso.

O diretor passou o celular para mim, lá estava à maldita prova, eu e Nina nos beijando na frente da pousada, fiquei parado vendo aquela foto não tinha o que argumentar a prova estava ali.

- Creio que não tenha nada a dizer senhor Salvatore? – disse o diretor quebrando o silencio ensurdecedor da sala.

- É verdade diretor, nós estamos juntos sim, mas dentro da escola sempre tivemos o maior respeito nunca ficamos nos agarrando pelos corredores. Lá fora a gente faz o que a gente quiser com todo o respeito, o senhor e nem esse cara ai tem o direito de se meter!

- Eu me meto sim – berrou Michel levantando-se e eu levantei também. – me meto porque quero o bem dela, você não serve para ela...

- E quem serve? – interrompi. – Não me vá dizer que é você? Você vive assediando a garota, jogando piadinhas e palavras com segundas intenções, de nós dois eu sou o que mais sirvo para ela.

E foi nesse momento que o diretor também levantou.

- Nunca mais ouse falar nada desse tipo seu verme, se tentar encostar um dedo nela eu...

- Você é que tem que me escutar não chegue perto dela, arrume suas coisas e suma da casa dela para o seu próprio bem.

- Acalmem-se! – pediu o diretor colocando a mão em nosso peito. – Michel vá embora preciso conversar com Jeremy.

Ficamos nos olhando por muito tempo até que Michel pegou sua pasta e foi embora.

- Bem que eu suspeitei que vocês tivessem alguma coisa, embora você tenha me dito o contrario eu continuei suspeitando.

- Diretor com todo respeito o senhor não tem...

- Eu sei que não tenho nada haver com isso, mas é lei aluno não pode se envolver com professor ou qualquer outro funcionário da escola. Alguns se envolvem porem são discretos.

- Nós fomos discretos, mas esse cara é louco ele fica vigiando os passos dela, e ela o odeia.

- Jeremy seja sincero comigo, – uma pausa. – você teve algum relacionamento mais profundo com ela?

- Não, a gente nunca transou sempre tive o maior respeito com ela.

- Que bom, menos uma coisa para eu me preocupar. Infelizmente filho tenho que te demitir.

- Não faz mal, prefiro perder o emprego a deixar Nina.

- Bem se é assim tome o dinheiro desses dias trabalhados.

- Obrigado diretor, foi um prazer trabalhar aqui.

Apertamos as mãos.

- Foi um prazer te ter aqui, sabe, eu gosto de você por isso te aceitei aqui mesmo sabem que você não é inspetor coisa nenhuma.

- O... O que?

- É isso mesmo, filho eu tenho anos de experiência não ia ser um moleque qualquer que iria me enganar nessa altura do campeonato, mas se eu fosse menos experiente talvez você tivesse conseguido me enrolar.

- É... Não era minha intenção é que...

- Não se preocupe, não quer saber de onde você veio ou o que realmente faz da vida, só quero que me prometa uma coisa.

- Pode falar.

- Prometa que não fará Nina sofrer, ela já sofreu tanto com a morte dos pais.

- Eu estou aqui para evitar que ela sofra não se preocupe.

Mais um aperto de mão e fui embora. Os dias em que fiquei naquela escola foram bons, lembrei-me de quando estudava, quer dizer de quando frequentava a escola, estudar mesmo só nos primeiros anos. Foi bom cuidar daqueles moleques. Já estava do lado da moto quando alguém bateu de leve em meu braço, virei-me para ver quem era e levei um soco no olho.

- Seu desgraçado! – gritei enquanto tentava me levantar.

- Agora estamos aqui fora e podemos resolver como homens. – falou Michel.

Levantei rapidamente, desviei de outro soco dele e acertei seu estômago, dei duas joelhadas em sua cabeça e o joguei no chão ele rolou e começou a rir.

- Muito bem senhor Salvatore, muito bem conseguiu me impressionar.

- É melhor você ir embora Michel.

- Você não manda em mim. – virei de costas e sai andando. – Ei seu fracote volte aqui! Está com medo?

Montei na moto e o deixei gritando no meio rua embora minha vontade fosse de mata-lo eu não iria cair na pilha dele. Agora mais do que nunca estava disposto a tira-lo de perto de Nina e já sabia como.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Terror Ao Anoitecer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.