Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 3
Capítulo 3




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- Olha aqui coisinha linda, hoje você é nossa, ok? – disse outro homem puxando meu cabelo fazendo-me olhar para ele.

- Vão para o inferno! – eu disse cuspindo na cara dele, outro homem me deu um tapa, fazendo com que caísse de volta no chão – Você não deveria ter feito isso! – pronto, ali já não era mais eu, era ele falando por mim, ameaçando – os por mim.

 - Porque o que vai fazer, me bater com sua bolsa? – zombou.

 - Não é uma má ideia. – eu ri, levantei rapidamente segurando minha bolsa e com uma força sobrenatural a atirei na cabeça dele, só vimos o corpo caindo no chão e a cabeça rolando mata a baixo. – Então quem quer ser o próximo?

 Todos ficaram olhando incrédulos com o que havia acontecido, mas rapidamente saíram correndo de lá. Meu celular tocou, peguei-o era Dean, algo em mim queria atender, mas uma voz dizia que eu não ia atender que era para eu terminar o que comecei e assim o fiz, larguei meu celular e minha bolsa, tirei o salto e fui correndo atrás daqueles cafajestes que queriam me estupra. Eu estava correndo muito rápido, parecia um mutante, minha visão e audição estavam mais aguçadas como nunca estiveram eu conseguia sentir a presença deles, sentia o cheiro do medo que exalava sobre seus corpos, conseguia ouvir sua respiração, era estranho sentir tudo isso, ele nunca havia me deixado sentir nada disso, nunca me lembrava de nada depois que ele me possuía, mas hoje não, por quê?

 Entrei em uma viela escura e úmida, lá estavam dois dos outros dois que restavam, não tentaram fugir apenas imploraram por sua vida, mas não tive misericórdia, arranquei o coração dos dois, deixei os corpos para trás e fui à busca dos outros dois que restavam. Aquilo era cruel de mais eu tinha plena consciência do que estava fazendo, eu queria parar porem não conseguia, o ódio estava dominando meu ser e eu me deixava levar, era uma mistura de adrenalina com prazer, aquilo era muito bom, mas era errado, meu subconsciente tentava mandar mensagens para o meu cérebro me pedindo para parar, mas algo, ou melhor, alguém estava bloqueando essa transmissão.

 Comecei a diminuir o ritmo da corrida para ouvir melhor, havia uns sons de passos vindo da direção da mata, então sem pensar entrei na mata e comecei a seguir esses passos, não foi difícil encontra-los escondidos atrás de uma árvore.

 - Veja só o que encontrei!

 - Por favor, não faça nada conosco, eu lhe imploro! – disse o homem em lágrimas.

 - Que lindo implorando aos prantos pela própria vida e pela a do amigo. Deviam ter pensado nisso antes de tentarem-me estupra, não foi você que disse que eu iria ficar uma gracinha deitada na sua cama?

- Na não, claro que não. – disse gaguejando. – Onde estão nossos amigos?

- Queimando no inferno. Mas voltando ao foco, foi você sim, então será o primeiro. – peguei-o pela garganta e o levantei, até que uma ideia floresceu em minha mente, e meus olhos se voltaram para um galho. – Tenho uma ideia melhor.

 Larguei o homem no chão e fui buscar o galho, eles sabiam que não adiantava correr eu iria pega-los então ficaram parados. Voltei com o galho, eles olharam sem entender, mas logo entenderam quando comecei a tortura – lós.

 O dia já havia amanhecido o sol batia forte em meu rosto, eu estava jogada na mata, não lembrava de tudo, porem o pouco que lembrava me assustava. Levantei-me cheia de dores, meio zonza e cambaleando, olhei ao redor e não sabia onde tinha deixado minha bolsa para pegar o celular e ligar para alguém. Comecei a andar sem rumo dentro da enorme mata, ate que ouvi barulhos de carro, comecei a segui-los e consegui sair de lá, parei perto de um carro que estava estacionado, eu estava horrível e cheias de roxos pelo corpo. O que mais havia acontecido naquela noite? Tentei me ajeitar um pouco, mas foi inútil, aos poucos as memorias e lembranças vinham chegando à mente, lembrei-me de um atalho que poderia pegar para chegar em casa, e era uma rua muito menos movimentada, e assim o fiz.

 Subi as escadas quase engatinhando, eu soava frio, tremia e estava muito enjoada, que droga eu não deveria ter comprado o apartamento no quarto andar. Quando consegui chegar a minha porta, escutei vozes vindas de dentro.

 - Eu vou sair e procura-la de novo! – disse Dean.

  A voz dele era inconfundível. Ele abriu a porta e eu estava parada, sem conseguir me mexer.

 - Nina!

 - Me ajuda Dean.

 Foi à única coisa que consegui dizer e desmaiei.


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