Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe por não estar postando mais com tanta frequência, minha vida anda bem corrida. Agora estou conseguindo respirar um pouco então vou aproveitar para escrever mais, lembrando que caso eu demore a postar novos capítulos é por que estou sem tempo não desisti de escrever a historia.... Obrigada a todos que estão lendo Bjss Bjss...



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 Na manha seguinte tomei banho, troquei de roupa e fui direto para a escola. Antes do horário das aulas o diretor me deu alguns toques sobre que alunos ficar de olho, às sete horas as portas se abriram e todos os alunos entraram, fiquei no corredor observando um por um até encontrar Nina. Ela estava linda como sempre, legging preta, coturno e uma blusa preta com as mangas dobradas e detalhes dourados. Nossos olhares se cruzaram e ela veio até mim.

 - Então quer dizer que você é o novo inspetor? – falou me dando um soco de leve no braço.

 - Sou sim – falei sorrindo. – vou ficar de olho em você em.

 - Eu sou de boa, só quando me estressam ai eu não me aguento. Bem vou para a sala agora até depois.

 - Até. – disse por fim.

 Não era difícil ficar de olho em um bando de adolescentes, só tinha que impedir que eles se beijassem nos corredores.

 - Ai querem uma dica? – falei para um casal. – Vão para de baixo da escada assim ninguém vê vocês.

 Eles quase não acreditaram que eu havia dito aquilo, mas o que posso fazer se proibido é mais gostoso? Tive que intervir em algumas brigas dos garotos menores.

 - Sua mãe é tão velha que sai leite em pó do peito dela! – disse um garotinho. Não aguentei e soltei uma enorme gargalhada.

 - A sua mãe é tão velha que... que...

 - Parem com isso garotos – falei ainda rindo. – vou levar vocês para o diretor.

 A minha manhã passou rápida, não vi Nina mais do que duas vezes e na hora da saída segui ela até sua casa, minutos depois um homem saiu de lá devia ser o tal de Michel parecia ter uns trinta anos, alto e loiro um grupo de adolescentes passou a seu lado e ele quase as engoliu de tanto que olhou, com certeza era ele. Voltei para casa e descansei um pouco, quando anoiteceu fui até o bar para me distrair, no estacionamento estava um carro preto e me lembrei do Impala, que saudades do meu fiel companheiro e logo ao lado uma moto preta muito bonita. Entrei no bar.

 - Uma cerveja, por favor. – pedi para a garçonete.

 - Aqui está gato. – respondeu se derretendo e ao passar ainda ficou se esfregando em mim aquilo me causou calafrios, ela era bonita e tinha um corpo que nossa, se fossem outros tempos não pensaria duas vezes e levaria ela para o meu quarto, mas hoje em dia não só tenho olhos pra uma.

Tempo depois as apostas começaram dificilmente eu perdia na sinuca, mas tenho que admitir o cara era bom.

 - Vamos subir as apostas. – propôs ele jogando a chave na mesa. – O que você tem a oferecer?

 - Depende do que você tem.

 - Uma Yamaha R1 YZF do ano, e você?

 - Um Chevy Impala 67. – menti caso perdesse sairia correndo dali.

 - Hm a melhor fase do Impala, eu topo.

 E começamos a jogar desvairadamente até o bar fechar, eu já estava tonto de sono mais não me rendia, até que ele errou uma bola que quase entrou na caçapa.

 - Droga! – falou.

 Me concentrei e joguei a bola branca na direção dela, pronto a moto era minha. Alguns me aplaudiram e deram os parabéns, outros viraram a cara e consolaram o perdedor.

 - Foi bom jogar com você amigo. – falei pegando a chave da moto.

 - Hei, porque não me leva para a casa, saiu daqui a pouco. – falou a garçonete bonitona.

 - Desculpe eu não posso, sou comprometido. – disse tentando ir ao estacionamento, mas ela colocou a mão em meu peito.

 - Não sou ciumenta.

 - Mais minha namorada sim, além do que ela é quase uma lutadora de M. M. A então...

 - Tem medo dela?

 - Não mais você deveria. – tentei passar novamente e ela me impediu. – Olha só estou tentando não ser grosso mais já vi que vai ter que ser assim, não vou trair ela porque eu a amo ponto, saía da minha frente.

 Dei um empurrão nela e sai em direção ao estacionamento, apertei o botão do alarme e uma moto respondeu.

 - Não acredito. – falei indo em direção a moto era a moto que eu havia admirado quando cheguei ao bar.

 Peguei o capacete que estava preso na roda, liguei a moto e acelerei de volta para a pousada, mas no caminho algo me chamou atenção uma garota corria desesperada, quando pude ver seu rosto era Nina. Parei a moto e tirei o capacete.

 - Jeremy! – ela gritou correndo em minha direção e se jogou em meus braços, chorando.

 - Shh, calma o que foi?

 - Tem alguém, alguém atrás de mim!

 - Quem está atrás de você?

 - Não sei estava com uma roupa totalmente preta não vi o rosto.

 Olhei para a estrada, mas estava completamente vazia.

 - Tudo bem calma, vou te levar para a minha casa para você se acalmar.

 - Certo. – disse com a voz tremula.

 - Seu cabelo ficou lindo. – falei, agora haviam mexas ruivas e uma franja, ela havia ficado mais linda.

 - Obrigada. – tentou sorrir.

 - Vesti meu casaco está frio hoje. – assim ela fez, andamos até a moto. – Segure-se.

 - Eu gosto de velocidade.

 Ela segurou firme em minha cintura e colocou sua cabeça em minhas costas, em cinco minutos chegamos até a pousada.

 - Então é aqui que você mora. – falou quando entramos.

 - Sim, mas é temporário, não vou ficar muito tempo na cidade.

 - Por quê?

 - Tenho uns assuntos para resolver.

 - Hm.

 - Quer um chocolate quente?

 - Claro.

 Fui até a cozinha, ela veio atrás de mim e ficou encostada na parede.

 - Mas o que uma moça tão linda, estava fazendo uma hora dessa sozinha na rua?

 - Eu estava voltando do salão quando senti alguém atrás de mim, até achei que fosse o idiota do Michel ele sempre faz isso. – ela revirou os olhos. – Mas não era escutei algum sussurrar “venha para mim Nina”, então quando virei vi um homem, eu acho, com um manto todo preto sai correndo, graças a Deus você apareceu eu estava desesperada ele também corria atrás de mim e estava em todos os lugares que eu olhava.

 - É a primeira vez que você vê isso?

 - Sim, mas eu sempre sinto uns arrepios estranhos como se algo ou alguém muito ruim estivesse por perto.

 Era o demônio eu tinha certeza.

 - E esse Michel é algum pretendente?

 - Deus me livre, é um cara louco que vive atrás de mim vigiando meus passos como se fosse meu pai, quer dizer acho que ele tem outras intenções meu pai nunca tentaria me ver de calcinha e sutiã.

 - Ele o que?

 - É isso mesmo já estou de saco cheio desse cara, ele é estranho e me olha com um olhar de... desejo. – ela estremeceu. – Vou te confessar que às vezes eu tenho medo.

 - Presta atenção – falei segurando firme em seus braços enquanto o leite esquentava. – fique atenta ele é perigoso um psicopata doente, se ele tentar fazer alguma coisa com você mate-o, mas não o deixe encostar em um fio de cabelo seu caso eu não chegue a tempo.

 - Jeremy você esta me assustando falando desse jeito.

 - Desculpa, mas eu não quero que nada de ruim aconteça com você, nada. – a abracei forte. – Eu tenho que cuidar de você. – sussurrei bem baixinho para que ela não escutasse.

 - O que?

 - Nada.

 - Você disse alguma coisa e... – então dei um beijo nela. – Jeremy...

 - Shh não fala nada.

 Voltei a beija-la, dessa vez com um pouco de pressa. Minha boca estava com sede da dela, meu corpo ansiava pelo dela, alguma parte do meu cérebro dizia “você esta louco? Ela só tem quatorze anos! Não esqueça da sua missão” enquanto a outra dizia “Dane-se!”. Bem eu ouvi o dane-se. Ainda nos beijando caminhamos até a cama e lá nos deitamos, ela puxava meu cabelo com força e às vezes mordia minha orelha e meu pescoço causando deliciosos arrepios pelo meu corpo.

 - Adoro quando você faz isso. – sussurrei em seu ouvido. – Como é bom te sentir de novo!

 - Como assim?

 - Hã?

  Ela ficou me olhando. Voltei a beija-la devagar curtindo cada momento, cada contato cada arrepio que sentíamos. Levantei um pouco a blusa dela e passei minhas mãos por sua barriga, ela estremeceu com meu toque, desci mais um pouco e apertei sua coxa com força fazendo-a respirar fundo.


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