Vidas Opostas escrita por Rachel Winchester


Capítulo 1
Capítulo 1




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Pov Bella

Observei atentamente o lugar que passo a maior parte do tempo e me senti incondicionalmente triste. Minha vida tomou um caminho muito diferente do qual eu esperava que tomasse. Nunca obtive as rédeas de minha vida, não tive esse luxo nem por um segundo.

Presumo que não sei o significado da palavra "felicidade", sinto que estou caindo cada vez mais em um abismo, com seu silêncio, suas trevas e sua escuridão profunda. Em meus devaneios mais profundos, via-me como uma pessoa feliz, realizada e com todos os difíceis obstáculos superados. Mas a realidade não é o que possamos dizer: fácil. Não é como nos filmes, onde o personagem sempre encontra a felicidade. É muito diferente, na realidade, apenas os mais fortes sobrevivem.

Devo admitir, que sou forte, porque depois de todos os tristes fatos que ocorreram na minha vida, consegui sobreviver, com grandes e profundos machucados em minha alma, mas consegui.

Observo a paisagem através de minha janela e sinto-me melancólica ao ver a neve cair tão vagarosamente pelo chão. O vento fustigava meus cabelos, mas não me incomodei com este fato, pois minha vida era assim como o vento e a neve, fria, sozinha e sem alegria. Fechei a janela azul escura, sentei-me na beirada de minha cama com colcha florida e pus-me a fitar o chão.

Lembrei de minha mãe e senti as lágrimas rolarem por meu rosto. É extremamente difícil para mim pensar nela e no modo trágico que morreu.

Este fato ocorreu quando eu tinha oito anos de idade. Cada detalhe daquele dia está gravado em minha memória e presumo que nunca irei esquecer. Eu estava saindo da escola, felicíssima por ser sexta-feira, -o dia em que minha mãe e eu passávamos muito tempo juntas, devido ao fato de que ela trabalhava de segunda à quinta em uma clínica no centro da cidade de Forks, então ela estava livre na sexta para podermos conversar e passear pelo parque- encontrei minha mãe chamada Renée em frente a escola, como o de costume e seguimos à risca tudo o que fazíamos na sexta: demos duas voltas no parque, conversamos, tomamos sorvete e seguíamos de mãos dadas por uma rua pouco movimentada, quando um homem vestindo roupas escuras, abordou-nos com uma arma apontada para a minha mãe.

– Passa a grana, o celular, tudo, anda, anda!- gritou o homem- Ou vou estourar seus miolos.

Minha mãe apavorada e com o rosto muito pálido, entregou-lhe a bolsa e suplicou com lágrimas rolando por seu belo rosto - Isso é tudo o que eu tenho, por favor não nos machuque.

– Cala a boca vadia- vociferou o homem.

Minha mãe e eu ficamos paralisadas, enquanto observávamos o homem indo embora. Olhei para ela, sentindo todo o sangue esvaindo de meu cérebro. Quando estávamos voltando a andar em direção à nossa casa, escutei um barulho ensurdecedor.

Olhei para minha mãe e comecei a gritar desesperada por ajuda ao vê-la deitada, com os olhos vidrados olhando em direção ao céu estrelado e vi a poça de sangue que se formava rapidamente pelo chão.

Eu saí gritando por ajuda e quando retornei àquela rua e vi o corpo inerte de minha mãe, comecei a chorar incontrolavelmente e abracei o corpo dela, sabendo que nunca mais a veria novamente, não abraçaria e não a veria sorrindo para mim com entusiasmo.

Perdi o chão sob meus pés quando percebi que naquela rua vazia e assustadora, perdi a pessoa que mais amava no mundo, minha mãe. Ela se fora para um lugar tão distante de mim, só poderia vê-la novamente através de minhas lembranças.

A ambulância havia chegado e, com ela, meu pai- aquela era uma cidade pequena, todos se conheciam e as notícias ruins chegam com uma rapidez surpreendente em todos os ouvidos da população- que ficou arrasado, literalmente.

Fiquei três semanas sem falar com ninguém, tamanho o choque emocional que tive. Meu pai ficou tremendamente triste e deu-me pouca atenção.

Com o passar de muito tempo, consegui superar a tragédia e segui minha vida à diante. Meu pai porém transformou-se rapidamente de um homem amoroso e gentil para um amargurado, irrefutável e irredutível.

Presumo que já podem imaginar a pessoa que mais sofreu com toda a mudança desse homem chamado Charlie Swan: eu, a filha dele.

            Eu precisava de muito apoio naquela época, porém, não encontrei nenhum conforto vindo de meu pai. Sabe-se lá onde reuni coragem para superar a morte minha mãe, mas no fim das contas, consegui.

No início, pensei que meu pai voltaria a ser o que era antes da morte de minha mãe com o passar do tempo. Estava enganada, ele ficou cada vez mais amargurado e transformou a mim, o centro da vida dele.


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Notas finais do capítulo

Espero sinceramente que tenham gostado, algum comentário?
Por favor, leiam a mensagem da Clara eduarda a seguir.


Olá

Antes de tudo esta mensagem não se trata de propaganda, pois com sinceridade admito que não tenho talento para escrever uma Fanfic, esta tarefa eu deixo para quem tem!

Bem agora é vez de você se auto questionar: se não é propaganda, pois esta garota nem autora de Fanfic é... então o porquê dessa estranha me incomodar com esta mensagem?

Bem em verdade mesmo esta mensagem trata-se de um movimento que estou dando inicio hoje, e talvez com a sua ajuda possa dar certo.

Vou explicar melhor!

Eu tenho 99% de certeza que você já tenha iniciado a leitura de alguma Fanfic deste site, seja qual for à categoria, mas que em determinado momento a autora deixou de postar abandonando e deixando de lado suas expectativas de saber o desenrolar do enredo te deixando literalmente na mão com aquele gostinho de quero mais, certo?

Isso ocorre com muita frequência aqui no Nyah, bem eu leio mais Fanfics da categoria Twilght, uma opção minha, e se você também sabe muito bem do que estou falando, todavia infelizmente esta questão de abandono não se limita somente a esta categoria e sim se estende a todas as outras categorias de Fanfic deste site!

Para comprovar o que estou afirmando basta entrar em uma determinada categoria e iniciar uma busca desde a primeira Fanfic postada até a recente, o que tem de Fanfic abandonada e que são boas, dá até vontade de sentar e chorar (no meu caso é claro).

Aí é sempre fácil culpar a autora dizendo: Que autora/or desleixada/o!, Por que começa algo que não vai terminar!, Sabia que não deveria ter começado a ler! e etc.

E diversas outras desculpas, acredite as queixas existem, e se existem... Então eu Duda resolvi entender o porquê disto ocorrer, ou seja, o porquê de autores abandonarem suas próprias histórias pratiquei a empatia e fui a luta saber mais sobre o assunto.

Bem como dito no inicio não tenho o dom de escrever uma Fanfic, mas a partir de uma pesquisa feita por mim soube que boa parte das autoras/es deste site abandonam suas histórias por falta de incentivo.

Watt? Você está querendo me dizer que a culpada da autora abandonar a Fanfic ou demorar nas postagens é por causa das leitoras?

Tecnicamente trata-se disso, muitas autoras/es deixam de postar suas respectivas histórias por falta de incentivo por parte do leitor que lê e não comenta ou não recomenda (Fantasminhas) muitas das vezes por preguiça - claro tem outras questões a serem analisadas - mas sim a maioria é por PREGUIÇA de colocar as mãos no teclado e digitar um: Adorei, Amei, Continua e etc.

Para quem é autora ou autor de Fanfics é desmotivador e desesperador ver a quantidade de Leitores e pessoas que favorita a Fanfic aumentando a cada novo capítulo e nada de comentário. É mais que óbvio que a autora da história vai se desanimar a continuar escrevendo, afinal ela ou ele se esforça para escrever bonito e te surpreender gastando tempo com pesquisas e novas ideias, ou até mesmo pesquisas de imagens... E certos leitores/as (não estou dizendo que se trata de você) acabam não valorizando esse esforço preferindo não dar sua respectiva opinião =(

Isso é estressante para quem escreve, que certamente não se animará tanto para escrever o próximo capítulo, e para quem lê, que vai esperar semanas para outro capítulo surgir... se surgir!

E sabe quem mais sente por isso?

É aquelas leitoras/es que sempre comentam e fica no aguardo desesperada pela chegada do próximo capítulo.

Mas pensando pelo lado das leitoras, sei que também há quem se dedica em um comentário e o posta em determinada história e simplesmente a autora não responde (não estou dizendo que é você, caso seja escritora e esteja lendo este parágrafo). Se você que é autora peço que também averigue esta questão, pois se eu comento em determinada história, obviamente eu quero uma resposta ao meu comentário, nada mais que justo certo? Vejo diariamente muitas autoras reclamarem pela falta de comentários em suas respectivas histórias, mas não analisam esta questão, por exemplo, eu não escondo de ninguém que se eu comento quero uma resposta caso contrário não comento mais, é a lei do dar e receber, mas mesmo assim tem autoras que respondem a todos os comentários e não dá motivos para Fantasminhas surgirem e infelizmente eles surgem.

Pense e reflita.

Este movimento tem a finalidade de ressaltar a importância de um comentário (e a resposta do mesmo), objetivando as autoras/es prosseguirem com suas respectivas Fanfics e consequentemente diminuir o abandono de histórias.

Eu como leitora iniciei este movimento visando ajudar autoras e leitoras, peço que me auxilie a transmitir esta mensagem ao maior número de usuários possíveis, pois acredito que esta situação pode vir a melhorar e o abandono de histórias diminuir.

Se por acaso você que é autora cole esta mensagem nas notas de sua Fanfic e deixe as leitoras analisarem e se conscientizarem.

Podemos fazer a diferença!

Grata

Clara Eduarda.



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