Elementary escrita por Juliana Moreira, Anne
Notas iniciais do capítulo
Oie gente! quem escreveu este fui eu a Juliana!
Boa leitura :3
Não revise (como sempre)
Capítulo 7 - Estrelas
– Quem fez essa maldita aposta? – Falei olhando para o ruivo.
– Tyler... Ele apostou cinquenta reais que eu dançaria com você.
– Deveria ter recusado.
– Eu não perderia a chance de ganhar dinheiro. – Ele disse sorrindo.
– Grande novidade...
– Tanto faz, agora disfarça fingindo que está se se divertindo. – Ele disse e eu comecei a sorrir. Por que estou ajudando esse babaca? – Que sorriso mais duro.
– Quer perder a aposta pro Tyler? Então cala a boca.
– Grosseira.
– Argh! Quer saber, - eu disse me separando dele – Não quero mais dançar. Vou tomar algo.
Saí de perto dele e fui em direção à mesa de salgados e doces pra comer e beber algo. Ryan é muito chato! Não aguento mais ele.
– Lucy, eu não tenho dinheiro.
– Só essa dança. – Bufei o acompanhando. – Desde que me deixe em paz depois disso.
– Perfeito.
Ele me levou, colocou a mão na minha cintura, e eu no ombro dele, e começamos a dançar.
– Olha só, mudou o cabelo ex-morena?
– Só agora que percebeu? – Falei e revirei os olhos quando ele disse sim – Saí do banho e já estava assim.
– Que estranho.
Ficamos um tempo dançando em silêncio. Eu realmente estava começando a gostar um pouco, quando a desgraça começou a me provocar. Ele não cansa de me irritar?
– Quer calar a merda dessa boca? Ou quer que eu abandone a dança?
– Prefiro calar a boca.
– Ótimo. Assim não ouço sua voz irritante.
– O que disse? Olha aqui...
–Olha aqui o quê? Vai fazer alguma coisa? –Eu o interrompi.
E ele ficou em silencio o resto da dança toda.
Quando a dança chegou ao fim, saí dali e andei ficando um pouco longe do baile. Sentei-me em um tipo de tronco de árvore deitado e fiquei olhando o movimento. Nunca fui muito fã de estar perto da multidão, estar longe me faz um bem tremendo. Assim parece que eu raciocínio melhor.
– Hey, posso me sentar aqui? – Disse o filho do diretor apontando pro lugar ao meu lado.
– Pode...
– Pelo jeito você e o Ryan não se dão muito bem.
– Nós somos quase inimigos, a natureza dos elementos.
– Não acontece assim Lucy, eu já lhe disse isso. Por acaso, você tem raiva só de ouvir a voz de outra pessoa que controla o fogo?
– Não sei... Quase nem falei com ninguém daqui ainda.
– Você está falando comigo agora.
– Você é do fogo né... Não sinto raiva quando estou com você.
– Que ótimo. – Ele disse sorrindo. – Viu, não me odeia. Sua tese de que o odeia por ser do fogo é totalmente coisa de sua cabeça.
– Você conhece um tal de Rodrigo? – Falei mudando de assunto lembrando de que Mary estava procurando esse homem.
– Por quê?
– A Mary estava procurando ele.
– Eu sou esse “tal” Rodrigo. – ah então esse é o nome dele – Você sabe sobre o que ela queria falar comigo?
– Não. – Eu disse suspirando, mas logo ativando meu sorriso – Posso te perguntar uma coisa?
– Claro.
– Você e a Mary tão namorando? – Falei meio animada.
– N-não, da onde você tirou essa ideia?
– Pelos seus olhos brilhando de quando eu falei dela. – Ele ficou vermelho na hora.
– Er... Meus olhos não ficam assim!
– Sim! Ficam.
E logo caímos na gargalhada.
– Ok, e por que você está aqui sentada sem fazer nada, é uma linda festa. – Falou olhando o movimento também – Deveria aproveitar.
– É eu sei, é que não sou muito fã delas, prefiro ficar no meu canto sem ser notada.
– Você é totalmente o oposto do Ryan.
– Ainda bem! Deus me livre de parecer com ele. – Eu disse rindo.
– Olá pombinhos. – disse Mary aparecendo do nada dando um desprezo na palavra pombinhos. – Será que eu posso falar com você Rodrigo? A sós?
– Claro. – Ele olhou bem nos olhos dela, mas ela desviou. – E não somos pombinhos. – Disse sério.
– Isso aí, Mary depois quero falar com você.
Levantei-me e saí andando, os deixando sozinhos. Reconheço ciúmes quando vejo. Quem diria, hahaha tem alguém apaixonada! Deixa só o Tyler saber... Do jeito que ele é muito protetor da irmã, esse acampamento vai virar um inferno. Ai, ai... Eu realmente estou gostando desse lugar. Uma pena que só vá durar quatro semanas.
Lembrei-me que quando estava olhando pela janela, vi um lago. Comecei a andar e logo o achei. Ele era realmente lindo, tão puro e perfeito. Deitei-me na grama pouco me importando se teria lama, ou iria manchar meu vestido – o que não aconteceu, já que meu poder não deixou que ele sujasse, adorei ser da água – e comecei a olhar o céu.
Observei as estrelas sorrindo. Do nada comecei a imaginar que as estrelas estavam dançando, andando pra lá e pra cá. Sentei-me e fechei os olhos, quando os abri novamente elas ainda estavam se movendo. Eu não estava imaginando? Aquilo... Era real. Segundos depois comecei a ouvir vozinhas.
– Ela voltou!
– Sim! Estamos salvas!
Creio que Délia realmente seja a Escolhida, a Salvadora. O assunto realmente me incomoda. Não sei se é porque eu queria ser a escolhida. Ia ser legal poder controlar dois poderes. Parei com esses pensamentos e observei a vista do lago. Era uma vista bonita. Uma vista mágica. Ele continha rochas em suas águas e lá no fundo um tipo de Ilha, eu deveria ter prestado atenção no caminho para o acampamento, nem vi a estrada, já que a janela ficou fechada o percurso inteiro.
Olhei para o horizonte e fiquei admirando cada detalhe do local, quando sinto uma mão acolhedora em meu ombro.
– Linda vista não é? – Disse uma voz familiar.
– Sim e... Majestade...
– Não precisa de tanta formalidade pequena, pode me chamar de Lyani se quiser.
– Obrigada.
– Agora me conte o que faz aqui com uma festa daquelas? – ela disse sentando-se ao meu lado.
– Prefiro ficar aqui, perto do lago, é mais aconchegante.
– Acho que encontrei alguém que concorda comigo.
– Provavelmente. – Disse dando um sorriso – é verdade que a Délia e a escolhida?
– Eu não sei... Na verdade, não posso falar dessas coisas com uma aluna.
– Oh, me desculpe se eu...
– Não, tudo bem, qualquer um teria perguntado isso Lucy. Mas todos acham que sim, é a única coisa que posso lhe dizer.
Como se eu já não soubesse isso.
– Mas creio que você já sabe disso!
– Ainda acho que você lê mentes!
– Hahaha não, não leio. – foi a primeira vez, desde que cheguei que vi essa professora rir (o que não é nada, contando que eu cheguei faz quase dois dias).
– Bom, acho que já está ficando tarde.
– É, mas a festa ainda vai demorar acabar.
– Não pretendo ficar muito tempo, amanhã é minha primeira aula de Controle de Elemento.
– Boa sorte amanhã então. Tchau.
– Tchau.
Fui para a minha cabana. Por incrível que pareça eu não estava com sono, me troquei e resolvi comer algo. Arrependo-me de não ter aproveitado os quitutes da festa. Liguei o meu aparelho de DVD portátil que trouxe de casa e coloquei “O Aprendiz de Feiticeiro”. Acabei dormindo ali mesmo, sonhando com as estrelas.
"Era uma vista bonita. Uma vista mágica."
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espero que tenham gostado