Our Little Baby Girl escrita por gabsarfati


Capítulo 1
Capítulo Único - Our little girl/Angry Regina


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam essa fanfic tanto quanto eu :)



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Regina acordou em qualquer posição na cama. Ela só havia dormido um pouco porque ela estava uma balofa. E não achava uma posição que não a incomodasse  para dormir. E ela mal via a hora de ter sua filha com Emma para que esse tormento acabasse e ela pudesse dormir em paz, sem nada a incomodando, sem chutes e movimentos que a acordassem no meio da noite.

- Bom dia amor. - Emma deu um beijo em Regina.

- Bom dia nada. - Regina respondeu enquanto se levantava. - Não conseguir dormir por estar uma BALOFA IMENSA e não achar uma posição CONFORTÁVEL PRA DORMIR NÃO É TER UM BOM DIA. MUITO MENOS NÃO CONSEGUIR DORMIR POR CAUSA QUE SUA FILHA ESTÁ SE REMEXENDO EM VOCÊ COMO SE ESTIVESSE NUMA BALADA E CHUTA COMO SE LUTASSE KUNG FU. ISSO NÃO É TER UM BOM DIA.

- Calma amor - Emma se sentou do lado de Regina. - Calma, isso pode a....

- PARA DE BANCAR A PROTETORA, CARAMBA! EU SEI CUIDAR MUITO BEM DE MIM MESMA E NÃO PRECISO FICAR OUVINDO UM MILHÃO DE VEZES A MESMA M***A, EMMA! - Regina disse, quase batendo em sua esposa. - VÁ TOMAR BANHO QUE É MELHOR DO QUE FICAR FALANDO SOBRE A MESMA P**RA QUE EU JÁ SEI DE TANTO QUE OUVI VOCÊ DIZER.

- Gina, calma, logo logo isso passa, logo logo nós vamos ter uma princesinha aqui em casa e o Henry uma irmãzi.....

- CALA A BOCA EMMA, EU NÃO PEDI CONSELHOS PRA VOCÊ NÃO.

Regina levantou-se da cama e foi calçar um chinelo para ir comer algo. A gravidez a havia deixado faminta. Faminta mesmo. Na última semana, Emma havia comprado mais de 10 pacotes com 12 cookies para Regina. E a morena comia tudo num piscar de olhos.

Emma desceu as escadas junto, tentando falar com Regina, mas a morena não queria nem saber.

- Amor, calma, assim você acorda o Henry... - tentou Emma.

- CALA A BOCA, SE EU ACORDAR O HENRY, DANE-SE. EU NÃO ESTOU DE BOM HUMOR, ENTÃO NEM OUSE DIZER MAIS UM PIU COMIGO SE NÃO EU TE DOU UM TAPA. E NEM VEM COM AQUELA B***A DE ''AI AMOR, VAI FAZER MAL PRA NOSSA PRINCESA...'' QUE EU JÁ ESTOU CARECA DE SABER DESSE NEGOCIO AI, JÁ QUE VOCÊ NÃO PARA NUNCA DE FALAR NESSA PORCARIA DE FAZER MAL, AGORA PELO MENOS ME DEIXA COMER SEM EU PRECISAR MANDAR VOCÊ CALAR A BOCA?

Henry desceu as escadas quase caindo de tanto sono. Realmente a morena havia acordado Henry com seus gritos e seus palavreados. Ele sentou-se para assistir Naruto na TV e ali ficou.

- Bom dia Henry, ah ,e NÃO FALA COMIGO TÁ LEGAL? - disse Regina enquanto devorava um pedaço de bolo na geladeira.

- Amor, o bolo foi da semana passada, da festa do H.... - começou a loira.

- CALA A BOCA CARAMBA! ME DEIXA COMER O BOLO EM PAZ PELO MENOS UMA VEZ!

- Mãe, a senhora está grávida, isso faz mal pro bem estar da minha ir..... 

- FIQUEM QUIETOS VOCÊS DOIS. CALEM A BOCA. CALEM A BOCA, OK? EU NÃO PEDI CONSELHOS DE NENHUM DE VOCÊS! - gritou Regina. - SE VOCÊS ME DÃO LICENÇA, VOU COMER O MEU BOLO LÁ EM CIMA, E NEM PENSEM EM IR PRA LÁ.

- Amor, não fica s....

- SHIIIIIIIIIIIIU! - gritou a morena, subindo até seu quarto.

Emma e Henry se sentiam bastante ofendidos com Regina quando ela tinha esses ataques de fica-quieto-eu-não-pedi-sua-opinião. Ela geralmente usava 2 palavrões em cada frase quando ela estava assim.

Regina sentou em sua cama e começou a comer seu bolo. Finalmente sozinha. Quer dizer, ela estava com alguém que cientificamente ainda não estava lá.

- Fica quieta você também. - disse Regina após sentir sua filha chutar mais uma vez. - Você NÃO sabe lutar kung-fu, ok? E nem é pra aprender AGORA NA MINHA BARRIGA.

A menina respondeu com mais um chute, dessa vez na bexiga, então Regina foi no banheiro.

***

No andar de baixo, Emma estava surtando. Regina poderia até não estar de TPM, afinal, ela está grávida, mas, ''eta bichinha nervosa essa''. Emma achava que de todos os dias da gravidez de Regina, esse definitivamente foi o pior deles. Foi o dia que ela ficou mais nervosa do que nunca, talvez porque o parto de sua filha estava perto e ela estivesse cada vez mais incomodada com tudo, tudo mesmo. E ela poderia até estar nervosa por conta que o dia previsto para sua filha nascer estava perto e ela estivesse realmente nervosa se a bolsa poderia se romper a qualquer hora, mas, isso não era um motivo para ela descontar isso em Emma e em Henry. Nem ficar toda hora reclamando até do passarinho que fica cantarolando perto da casa deles.

- Sabe filho, eu acho que sua mãe NÃO tem o direito de tratar a gente assim. - disse Emma andando pela sala. - Ok que ela está grávida, mas, nós não somos João Bobo pra aturar pancada dela. Não pancada de pancada, mas pancada de palavras.

- Eu concordo mãe. A mamãe não tem o direito de fazer isso com a gente. Nós somos inocentes, ela que quer arranjar briga onde não tem motivo. E ela não tem idéia de como isso machuca. Só que a gente finge que não é nada, só que É SIM. Depois do sexto mês e meio ela começou a ter esse mau humor todo santo dia, toda hora. E ela ainda acha que é justo descontar o mau humor dela com a gente. Não sei como ela ainda não sentiu Braxton-Hicks de tanto que ela grita, briga, fala mal....

- Pois é, mas nossa opinião não vale nada pra ela. Literalmente. Nós tentamos falar pra ela que ela não pode gritar, fazer esforço, comer tudo o que ver sem olhar a validade, mas ela NÃO SE IMPORTA! Não se importa com nada que nós tentamos avisar. E isso me irrita muito, sabe filho?

***

Quando Regina saiu do banheiro ela sentiu uma pontada muito forte em seu ventre e apoiou uma mão em sua barriga e a outra na porta. Ela gemeu de dor e sentou em sua cama.

- Braxton-Hicks... - ela começou a acariciar sua barriga. - Queridinha, não dá um susto desse na mamãe...

Logo após um tempo Regina sentiu essa pontada mais uma vez, dessa vez mais intensa e dolorida.

- Emma! - gritou Regina em dor. - Emma!

Emma ao ouvir os gritos de sua amada subiu as escadas correndo e entrou desesperada em seu quarto.

- Gina? Amor? O que foi? - de repente Emma ficou pálida. - Não me diga que...

- Sim amor, ela está chegando. 

- Henry! - gritou Emma desesperada. - Sua irmãzinha vai nascer!

- O QUÊ?! Já vou! - Henry chegou no quarto e viu Regina gritando de dor e Emma parada, pálida.

- Mãe, olha segura a mamãe de um lado e eu seguro do outro. Ai eu levo vocês no meu carro e dirijo. -disse Henry, pegando o lado esquerdo de Regina e Emma o direito.

Eles desceram o mais rápido que puderam e foram para a frente do carro.

- Mãe, você posiciona a mamãe deitada com algum apoio no banco de trás, eu dirijo e você vai na frente comigo.

Emma estava muito nervosa. Sua princesinha estava chegando mais cedo. E Emma achava isso muito perigoso para sua esposa e para sua filha. Ela tentava parecer calma, mas não dava. Ela então posicionou Regina no banco de trás com a cabeça apoiada nos livros da escola do Henry.

- Gina, amor, respira fundo, a gente vai chegar rápido, não é Henry?

- Depende mãe. Se o trânsito fluir sim, vamos chegar no máximo em 10 minutos.

Henry pisou no acelerador e foi o mais rápido que pode.  Podia parecer estranho, mas ele estava muito nervoso. Como ficaria Regina? A mãe que te criou com tanto amor até Emma voltar? Podia parecer que não, mas ele estava tão nervoso quanto Emma. Ele queria chegar rápido, muito rápido mesmo. Ele ouvia sua mãe gemer e gritar de dor, e ele não queria que ela morresse. Não mesmo.

***

Eles chegaram depois de 8 longos minutos no hospital. Para Emma, pareciam eternidades. Séculos. Milênios. Henry entrou carregando Regina e Emma foi logo para a recepção.

- Minha mulher está tendo nossa filha! Socorro! - disse a loira em desespero.

- Calma senhora.... - tentou dizer a recepcionista.

- Calma? MINHA MULHER ESTÁ QUASE PARINDO AQUI E VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA? 

Depois de muita insistência chegaram os enfermeiros que colocaram Regina na cadeira de rodas e a levaram para a sala de repouso. Emma queria, precisava estar lá com sua mulher, então ela foi junto e Henry ficou esperando ali.

***

- Senhorita Swan, sua mulher ainda não está dilatada o suficiente para fazer o parto, então teremos que esperar a dilatação dela estar em 10 para a encaminharmos para a sala de parto.

- Ok. - disse Emma.

Doía muito em Emma ver sua amada sofrer. Ver ela gemendo, se contorcendo, gritando de dor, e ela não podia fazer nada. Apenas olhá-la ali, sofrendo.

***

As horas passavam, e ainda nada da dilatação dela estar boa. Até que depois de 2 longas horas, estava na hora. Quando colocaram Regina na cadeira de rodas, sua bolsa rompeu. Só agora.

Quuando a deitaram na maca, já na sala de parto, Emma se desesperou. Era agora. O momento mais angustiante de sua vida, ali,, naquele momento.

-Srta. Mills, assim que sua próxima contração vier, a senhora precisará fazer força e empurrar. - Regina fez que sim com a cabeça.

- Gina, segura minha mão e quando a contração vier, empurre e aperte minha mão.

Regina gritou e empurrou, apertando a mão de Emma.

- É TUDO CULPA SUA, SUA IDIOTAAAAA - disse ele entre um empurro.

- QUANDO EU SUGERI PARA TERMOS BEBÊS, EU QUIS DIZER VOCÊ TER PRIMEIROOOOOO - ela gritou e apertou a mão da loira.

- Calma Gina.... - disse Emma suavemente.

- COMO EU VOU FICAR CALMAAAAAAAAAAAAAA? - ela fez força e empurrou mais forte.

- Vamos Sra. Mills, já estou vendo a cabecinha. - disse um enfermeiro.

- Amor, assim que eu contar até o 3 você empurra com muita força, nem se precisar apertar minha mão.

Regina gritou e empurrou com toda a sua força. Viu que não era suficiente, sem nenhum choro. Então, ela apertou a mão de Emma, empurrou e gritou de dor.

De repente um choro de um bebê foi ouvido na sala. Emma sorriu. Sua princesinha estava ali, e sua rainha também. Todas saudáveis. Regina olhou aquela pequenina e sorriu. Tudo aquilo havia valido a pena, só de ver aquela menininha. Regina beijou a cabecinha da pequena e sorriu para Emma.

- Qual é o nome da criança? - perguntou uma enfermeira.

- Violet. Violet Swan. - disse Regina.

***

Regina acordou na internação e Emma estava ao seu lado. Emma sorria para a morena. Regina beijou Emma nos lábios.

- Sabia que você conseguiria, Gina.

- Quando nós teremos outros? - perguntou Regina. - Ah, e desculpa por gritar um pouco com você.

- Tudo bem amor, e, não sei, talvez daqui a um ano? E dessa vez eu ficarei grávida.

- Se for assim eu concordo, por mais que eu adoraria ter outra filha ou filho. Mas a dor é tremenda, então, vai você. Ah, e o Henry?

- Ele já vem, depois que ele sair da escola ele disse que vem direto para cá, ver você e a Violet.

- Emma, você já a viu? - perguntou Regina.

- Não. Esperei para ver com você e Henry.

***

Henry chegou e foi direto ver sua mãe. Ele apenas pensava nela e em sua irmã na aula. Só. Nada mais. Quando ele viu sua mãe, bem, deitada, foi uma sensação de alívio para ele.

- Mãe! - Henry foi até Regina. - Como foi/ E a minha irmãzinha, a Violet? Como ela está?

- Bem, eu e ela. Mas, nós ainda não a vimos sem ser coberta de sangue. Estávamos esperando por você.

- Sério? Então vamos vê-la, então! - Henry disse enquanto ajudava a mãe a ir para o berçário.

Eles olharam para a sala cheia de bebês. Eles procuravam nas etiquetas o nome ''Violet''. Quando eles a acharam, Henry não se conteve e derramou umas lágrimas.

- Essa é a minha irmãzinha? Tão pequena, tão graciosa, ah, e ela parece com você mãe.

- É Gina, nossa Violet se parece muito com você.  Nossa princesinha está aqui.

- Agora a família está completa. - disse Henry, abraçando suas mães.


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Notas finais do capítulo

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