Voya E A Caixa De Pandora. escrita por Yumekun


Capítulo 7
Luta e Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Eu deveria ter publicado bem antes mas, meu computador fez o simples favor de reiniciar enquanto eu escrevia, ou seja reescrevi uma BOA parte apesar de achar que não ficou melhor do que eu tinha escrito antes, espero que esse capítulo deixe uma certa curiosidade. Boa leitura !



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Uma chuva forte atacou o trio fazendo todos correrem mais rápido para chegar ao local, já dentro do quartel, Voya e Thea tremiam de frio e o Anyo parecia normal.
– Vocês dois vão pegar uma roupa seca para vestir.
– Tudo bem.- Falaram juntos.
Ficaram vasculhando as roupas que tinha nos armários dos quartos e só depois de uns vinte minutos os dois encontraram roupas que se ajustassem no corpo.
– Apesar dessa roupa estar muito folgada pelo menos ela está seca.- Disse a garota.
– Se quiser eu ajusto.
– Aperta o quadril da calça.
O menino pegou uma agulha e linha para fazer o ajuste.
Ai!– Gritou a menina.
– Desculpa mas, você não para de se mexer.- Algumas alfinetadas depois.- Pronto pode soltar a calça acho que agora tá do seu tamanho.
Realmente tinha ficado do tamanho certo, ficou dando rodopios pelo feito do pequeno rapaz.
– Obrigada, como posso retribuir?
– Uma luta com você.- Sorriu o menino.
– Não me culpe se depois morrer, ouviu?
– Sim.
Os dois saíram do lugar, o moleque tinha ido para direito, curiosa, a menina seguiu ele e viu aquela cena.
– Pin, me desculpa não ter aparecido ontem, eu me perdi na floresta com uma garota.- Acariciava o animal.
Saiu correndo da porta do quarto e foi até a cozinha pegar um pão.
– Ele vai precisar não é?- Falou a garota estendendo a comida.
Vo-você estava escutando? !-Disse vermelho.
– Só uma parte.- Sorriu.
O garoto partiu o pão ao meio dando uma metade para garota e pegando a outra para ele, onde repartiu em mais um pequeno pedaço para dar para o bicho.
– Apesar de ser grossa às vezes, você não é ruim.- Sorriu para a garota que na mesma hora corou.
– Seu bobo! Não diga asneiras. -Disse olhando pro lado.
– Vocês dois vão ficar aí ou querem comer?- Disse o homem em frente a porta.
Depois que comeram, todos foram se deitar.
– Ei menino.- Sussurrou o rapaz.- Você tem que saber uma coisa...
– O que eu devo saber?- Falou um pouco curioso.
– A Thea, ela não é assim...- Falou ainda mais baixo.- O colar dela modifica...
Acho que vocês dois já cochilaram demais!!- Gritou dando um cascudo forte na cabeça dos dois.- Vamos logo pro campo, quero treinar o mais rápido possível.
Todos foram andando para o campo onde Anyo disse as instruções da atividade de treinamento do dia.
– Seguinte, como passei a noite procurando vocês dois, são vocês aí que vão batalhar enquanto eu apenas fico na grama admirando a paisagem e vendo se vocês dois não se matam, Tudo bem? Excelente!
Os dois nem tiveram tempo de articular contra o moço, então estava decidido, concentrou uma certa tensão naquele momento.
– Eu começo dessa vez. -Falou a mulher.
Sua velocidade era cada vez mais surpreendente, em menos de dois segundos de luta tinha atingido um murro no braço esquerdo do garoto que tinha tentado se defender. O moleque não hesitou, os seus murros estavam cada vez mais exatos porque já estava conseguindo acompanhar os movimentos da garota. Depois de repetitivos ataques sem sucesso e investidas, a moça cansou.
– É agora!- Falou o menino dando uma rasteira na menina.
Apesar de caído com a rasteira ela disse.
– Seu ataque foi bom mas não suficiente.- Na posição que estava, sentada no chão, conseguiu dá uma salto para trás atingido o menino com um chute no rosto.- Você foi até bom mas meu nível e do Anyo está ainda além da sua capacidade.
O garoto tinha sido simplesmente e novamente derrotado por um golpe da menina.
– E você!- Apontou para o rapaz que estava deitado no gramado.- Vamos lutar agora!
O homem não deu uma palavra como também não mexeu um músculo, a garota interpretou como um convite para a luta. Ela pulou de onde estava para o lado do rapaz numa velocidade surpreendentemente rápida.
– Não ache que eu vou levar mais um golpe seu tão fácil quanto aquele murro.- Segurou a perna da garota que estava apenas alguns centímetros de distância do seu rosto.
Era muito rápido os movimentos dos dois era impossível o menor acompanhar todos aqueles movimentos, apenas era capaz de sentir a força de impacto que o fazia cair por causa da força dos dois.
Tá bem!- Falou a menina sendo imobilizada pelo homem. - Eu desisto! Você ganhou!
– Não vai vencer tão facilmente de mim pirralha. -Disse sorrindo soltando os braços dela.

A garota mudou de assunto fazendo um simples convite.
– Por que vocês não dormem lá no palácio?
Realmente não era de recusar, já fazia um tempo que não dormiam bem ou se alimentavam descentemente.
– Por favor meninos!- Pegou na mãos dos dois.
Ambos concordaram em passar apenas uma noite no castelo, foram correndo para o quartel pegar algumas roupas.
– Eu posso levar o Pin? Não quero deixar ele sozinho novamente.
– Passo a noite procurando vocês e o menino ainda se preocupa mais com o pássaro do que comigo!- Falou o Anyo brincando.
– Claro que pode.
Enquanto os dois terminavam de arrumar as coisas, a garota saiu do local e ficou na porta esperando.
– Acho que vou me arrepender de ter feito este convite. - Disse enxugando uma única lágrima que saíra do seu olho esquerdo.
Prontos, todos foram para o gramado onde os sacerdotes falaram.
– “Para os portões de Frelse!”
O mais novo não tinha entendido nada do que tinham dito porque estava numa língua estranha jamais estudada pelo pequeno e como já tinha acontecido antes, em um piscar de olhos estavam numa das pontes-de-vistos.
– Abram os portões a Majestade volto!- Falaram alguns militares.
A cidade inteira parecia está esperando a garota, foi tocado dos tambores ao trompetes, crianças sorriam e riam de felicidade, as mulheres jogavam flores e os homens gritavam.
– Viva! Viva!
Era lindo de ver, não tinha um pingo de ódio ali, não havia ressentimento apenas a felicidade estampada nos rostos das pessoas, não eram parecia que aquilo era um reino apenas parecia que era uma família recebendo a filha casula.
– Que lindo...- Disse o garoto falando baixo.
– É simplesmente o reino mais prestigiado, não há guerra, mau, ódio, apenas as pessoas felizes e prontas para acolher.
Uma mulher se aproximou do trio e disse.
– Alteza, sua carruagem está à sua espera.
– Obrigada Felicia, e como está o Dan?- Falou tocando no rosto da súdita.
– Está melhorando, obrigada.
– Se estiver tendo algum problema me comunique. - Sorriu.
Até o jeito que ela tratava aquele povo era belo de ser ver, era um colírio para os olhos ver tal beleza.
– Nenhum dos governantes anteriores fez o que você fez por este povo.
– Ainda há muita coisa para ser melhorada.- Falou um pouco chateada, algo atormentava e tirava o um pouco do seu sorriso.
Chegando no palácio, era realmente lindo, pintado apenas de branco , prata e azul. Dentro do local, foram todos recebidos por um comitê de criados.
– Sejam bem-vindos!- Falaram todos empregados juntos.
Quando estavam perto de subir a longa escadaria do castelo.
– Princesa!- Era uma voz suavemente doce.
Foi quando lá de cima viu uma empregada, que descia um pouco desesperada indo na direção da garota.
Princesa!- Abraçou a princesa, parecia emocionada naquele reencontro.
– Chloe! Deixe isso para depois, fale logo com os convidados!- Disse a menina que estava vermelha por causa do abraço forte dado pela mulher.
– Onde você estava? Por que não me disse que ia sair do reino!? Fiquei tão preocupada!- Parecia não ter escutado nada do que a outra tinha dito, foi quando se tocou que os dois rapazes apenas observavam a cena.
Os dois olharam para a moça, ela era talvez mais linda que a Thea, de cabelos rosados preso em apenas um coque de lado, corpo bem modelado, perceptivelmente mais alta que o Voya e a garota e seus olhos eram da cor laranja.
– A-Anyo?- Gaguejou surpresa.- Desculpa não me apresentar direito! Meu nome é Chloe, melhor amiga e serva da princesa.
O menino olhou para da mulher e o homem que estavam com seus rosto levemente corados, foi quando rapaz se tocou e desviou o olhar que o menino lançava.
– Vocês vão ficar aí a noite toda? Eu vou comer! Estou morta de fome depois disso tomarei um bom banho e dormirei!
– Eu digo o mesmo.- Falou o mais novo.
A menina puxou o braço da mulher.
– Vamos?- Sorriu desviando a atenção da outra.
– Claro princesa!
As duas saíram sorrindo, aquela mulher era mais gentil e adorável do já parecia, o menino foi atrás das duas segurando a caixa que carregava o passarinho e o homem não se moveu. Um dos empregados aproximou do rapaz.
– Deixe que eu acompanho Vossa Alteza.
– Não precisa, eu vou sozinho.
Seguiu o caminho e num certo momento parou de caminhar, olhou para o chão com seu rosto vermelho e sussurrou.
– Chloe...


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