Voya E A Caixa De Pandora. escrita por Yumekun


Capítulo 6
Explicações e o Rio.


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi muito rápido esse capítulo porque fiquei muito ansiosa mas, espero que gostem do mesmo jeito.



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Quando voltaram ao quartel ele perguntou ao mais velho.
– Anyo, que palácio é esse que ela falou?
– Ah...- Olhou para o menino surpreso com a pergunta.- O Palácio de Splinde, onde só os governantes das três ilhas residem.
– Quer dizer que...
– Sim, eu sou um desses governantes.
– Por que você não está lá?
– Se lembra quando você me encontrou numa floresta?
– Sim...
– Era minha missão descer das ilhas com muitos homens para tentar domar as feras do mundo de baixo, ou seja, a superfície. Infelizmente, a missão falhou e todos os homens morreram exceto eu, se eu não tivesse lhe encontrado e pegado o isqueiro não teríamos chances de sobreviver, as criaturas são revoltadas e nascidas para atacar o humano que ver sem dó alguma. Os animais que vivem aqui são os únicos que não foram contaminados pela maldição lançada.
O menino conversava com o rapaz enquanto acariciava a cabeça do pássaro que estava cuidando.
– E a asa dele? Tá melhor?
– Acho que daqui alguns dias ele vai melhorar de vez.- Sorriu.
– E qual nome dele?- Perguntou também alisando a cabeça do pequeno animal.
– Que tal Pin?
– Acho que combina.- Sorriram juntos.
Como de costume, o Voya ia arrumar os cômodos enquanto o Anyo ficaria fazendo a comida. Apesar de ter alguns gostos estranhos, o menino estava cada vez se acostumando com a cultura daquele mundo e já tinha aprendido a escrita do povo.
– Você vai dormi aqui.- Falou botando a ave de pequeno porte numa caixa pequena forrada com alguns panos.- Acho que seria bom você dormi perto da janela não é?- Colocou a caixa com o passarinho num canto próxima a janela.
– Acho que ele quando crescer vai se tornar um pássaro bem grande.- Falou o homem de cabelo grisalhos em frente a porta do quarto.- Acho que sua espécie deve ser uma das mais prestigiadas.
– Eu espero que sim.
De manhã começou o treinamento.
– Bom, como a Thea disse, acho que estou pegando muito leve com você e agora vou lutar pra valer com você ,ouviu?
– Pode vim!- Disse empolgado.
Realmente estava falando sério, o pobre garoto não acompanhava seus movimentos, era quase impossíveis de serem vistos aos olhos ainda não treinados. O homem conseguiu uma boa abertura acertando um murro na barriga do moleque jogando direto para uma rocha quebrando ela levemente. O garoto não conseguia nem respirar ou falar direito o impacto tinha sido o suficiente para deixa-lo sem respirar por alguns segundos.
– Não baixe a guarda.- Falou tentando bater no pequeno.
Por pouco o garoto não foi atingido novamente pelos socos intensos do rapaz.
– Eu digo o mesmo.
De alguma forma inexplicável o menino conseguiu uma abertura também e conseguiu chutar as costas do homem.
– Muito bom garoto!
A luta se tornava cada vez mais violenta mas isso empolgava os dois fazendo que se empenhassem cada vez mais, dessa vez nenhum dos dois ia desistir, queriam ir até o fim. Passou uma hora e meia de briga e finalmente exaustos caíram no gramado, o mais novo deitou para a direita e o outro para esquerda. Dava pra ver claramente a sujeira e o suor que escorriam dos rostos quentes.
– Devo admitir, você melhor muito moleque. –Falou ofegante.
– Digo o mesmo do senhor.
Cada um sorriu contente e depois viraram para olhar o céu.
– Ei menino, quem sabe daqui uns dias você realmente chegue no meu nível.- Mas quando olhou pro lado o menino já estava dormindo.- Deixa para lá.- Riu.
Depois de algum tempo, os dois foram no rio do dia anterior ,já despidos ,os dois mergulharam na água fresca.
– Já faz um bom tempo que não mergulho num rio assim.- Falou o menino.
– É bom, faz a gente relaxar.
Escutaram um barulho estranho vindo da mata.
– Pervertida.- Disse o homem colocando o as duas mãos na cabeça rindo.
– I-idiota.- Gaguejou alguém ainda atrás de uma árvore.
– Vai dizer que nunca viu um homem nu na sua vida?
– Lógico que não! Eu sou uma menina pura.
– Pura perversão.
O moleque estava corado, quem era a pessoa que o Anyo falava? Por que ela estava lá? Devagar , tampando os olhos com a mão direita e com o rosto vermelho, saiu a Thea.
Aaaah!– Gritou o menino envergonhado, vestindo as calças rapidamente.
O rapaz ria e os outros dois morriam de vergonha da situação que se passava.
– Da próxima vez vistam algo!
– Desculpa! -Disse o garoto.
O moço se aproximou da menina e disse.
– Eu sei que você também quer entrar na água.- Puxou a menina para dentro do rio.
A mulher caiu sem nenhuma resistência na água, ela realmente não esperava por isso.
Seu idiota!– Tentava bater nele.
– Que ajuda para sair?- Estendeu a mão para a garota.- Eu já estou vestido pode olhar.
A garota abriu os olhos devagar e viu o menino que estava com o corpo molhado.
– O-obrigada. –Falou olhando de lado, provavelmente ainda estava envergonhada.
Os dois estavam um de frente pro outro, dava pra perceber que ela era apenas alguns centímetros mais baixa que ele, seu rosto era muito branco e seus olhos realmente fazia o menino questionar a cor bela.
– Seus olhos, são índigos. - Disse calmamente.
– Bobo! Não me olhe assim.- Corou.
– E os pombinhos podem, por favor sair daqui? Ou querem ver meu corpo?- Riu.
O moleque pegou a roupas no chão e pegou a menina pela mão, saíram correndo pela floresta sem prestar atenção para onde estavam indo.
– Não acredito que eles foram pelo lado errado.- Falou o homem já vestido.- Então a babá aqui vai ter que ir atrás das crianças? Que saco!
Depois pararam num lugar aberto, foi quando os dois se deram conta que tinha ido pro lado errado.
Estamos perdidos!– Gritaram os dois juntos.
– Eu estou com frio.- Falou a mulher batendo o queixo.
– Eu faço uma fogueira, isso também vai chamar a atenção dele.- Falou pegando uns galhos das árvores próximas.- O ruim vai ser para acender o fogo.
– Eu tenho um isqueiro.
O menino olhou atentamente para o instrumento e perguntou.
– Por que você e o Anyo tem isso?
– É um objeto que todos os sacerdotes tem.
– Sacerdotes?
– Cada ilha tem um tipo de imperador, eu sou a sacerdotisa da ilha de Frelse, Anyo de Sylverim e Fiora de Splide.
– Por que você tá aqui? Não era para está no palácio de Sylverim?
– Eu posso me locomover para as três ilhas sem algum problema, mas o Anyo devia está no palácio, todos estão preocupados.
– Ele é muito importante?
– Sim, responsável pelo poderio militar mas nenhuma das ilhas ou cidades parece estar em conflito, por isso ele não voltou.
– E você?
– Eu? Sou responsável pela proteção das pessoas.
Já de noite e com fome os dois acabaram dormiram ao redor da fogueira. Pela manhã os dois acordaram com um barulho assustador.
– Ei menino!-Falou um homem do lado dos dois, sim ele mesmo.
– Anyo?- Falaram juntos e sonolentos.
– Sem corpo mole! Vamos voltar logo para o quartel.
Foram andando, o mais velho na frente reclamando que ficou a noite toda por eles , a Thea reclamando que queria continuar dormindo e o Voya dizendo que estava com fome.


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Notas finais do capítulo

Gostei muito de ficar escrevendo os momentos desse trio, e acho que vou continuar fazendo essas cenas engraçadas ou constrangedoras.



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