Voya E A Caixa De Pandora. escrita por Yumekun


Capítulo 5
Treinamento e Garota?


Notas iniciais do capítulo

Fiquei muito animada para escrever este capítulo e espero que vocês, leitores, também fiquem tanto animados quanto eu! Boa leitura.



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Faminto e sonolento, o garoto foi obrigado ficar no campo atrás do quartel esperando que o rapaz viesse dizer o propósito de tê-lo acordado tão cedo.
– É bom que esteja bem disposto hoje porque eu não vou parar pra descansar até achar que o dia foi produtivo.- Falou em pé atrás do menino.
– Eu estou com fome.- Apertava a barriga com os braços.
– Pensamos nisso depois agora levante daí.
O homem botou algumas armas no chão, devia ter pelo menos doze armas estiradas no solo.
– Eu quero ver qual das armas você vai se dá melhor, primeiramente escolha qualquer uma delas e lute comigo depois quem sabe, a gente vá comer algo.
– Você vai perder sem querer ferir seu orgulho!- O mais novo pegou uma espada para atacar o homem.
A arma era pesada mas mesmo assim ele continuou a tentar atacar, após algumas investidas o Anyo teve mais de uma abertura para ataca-lo, após alguns minutos o garoto estava cansado para continuar.
– Parece que você não faz nada além de se cansar com espada.- Suspirou e continuou a falar.- Fraco, não chegará a nenhum lugar moleque.
– Eu vou lhe derrotar!- Soltou a arma e continuou tentando.

Passaram horas, uma arma após a outra e além de cansado, estava fraco por causa da fome. Já tinham sido testadas sete armas de corpo-a-corpo e duas de longa ou média distância, havia apenas quatro armas, sendo um bastão de ferro, um machado , uma besta ou balestra e uma marreta e o homem estava cada vez mais entediado com aquela situação resolveu comer junto com o menino, ambos estavam morrendo de fome e não ia adiantar de nada continuar lutando de estomago vazio.
– Apesar de não está se dando bem com nenhuma arma até agora, seu esforço é merecedor de pelo menos um lanche.- Falou com um pão na boca e enquanto tinha outro na mão esquerda entregando ao garoto.
– Obrigado!- Disse com os olhos cheios de emoção.
Eles descansaram por um tempo e longo depois voltaram ao treinamento.
– Vamos lá! Me surpreenda!
– Aaaah!- Saiu gritando indo na direção do rapaz.
Após árduas horas de combates o jovem chegou à conclusão que queria.
– Você é bem mais eficiente usando um machado e a besta.- O mais moleque suspirou com um ar de alívio após o outro ter dito isso.- Entretanto, você tem que melhorar suas investidas, ela estão cheias de furos e facilmente seria morto.
Já tinha escurecido há muito tempo e estava muito frio lá fora, o Anyo tratou de fazer uma sopa e uma bebida quente, enquanto o Voya separou umas roupas mais de frio e algumas mantas.
– Ei garoto já está pronto!- Disse o moço na cozinha.
Chegando na cozinha o menino anunciou.
– Eu vou treinar para ficar cada vez mais forte e sair deste mundo!
O outro riu como se tivesse contado uma piada mas depois acariciou a cabeça do pequeno e disse.
– Sim , então acorde mais cedo para me superar o quanto antes né! – O garoto abriu um grande sorriso escutando isso.

Cansado cheio de bandagens pelo corpo, o menino dormiu sentindo dores no corpo por causa daquele treinamento pesado. Pela amanhã antes que o mais velho acordasse, ele pegou o machado , a besta ,alguns biscoitos e uma garrafa com água potável e foi para o campo, primeiro ele botou como objetivo.
– Se eu conseguir quebrar uma árvore inteira com apenas uma machadada terei força e se conseguir atingir um alvo com pelo menos quinhentos metros de distância terei uma boa agilidade.
Primeiro, colocou à cinquenta metros de distância alguns farelos das bolachas e esperou que algum animal, mesmo depois de acordado, o homem observou de longe esperando que o moleque tivesse um bom resultado. Após meia hora, a primeira presa chegou e era muito semelhante ao pardal da sua terra, esperou que a ave estivesse em um ângulo favorável ao disparo.
– Consegui!- Falou correndo na direção do passarinho. Olhou o pobre animal e tinha apenas acertado uma asa, tirou uma bandagem que estava no corpo dele e amarrou no machucado do bicho.- Você ainda vai conseguir voar pequeno, eu posso cuidar de você.- Entregou uma migalha de biscoito ao pássaro.
– Seu objetivo não era acertar nele, não é?
– Senhor Anyo!?- Ficou surpreso por um momento.
– Você queria era nesse verme que o pássaro deixou cair.- Falou segurando uma espécie de lagarta.
Era verdade, não queria nunca ter acertado o coitado pardal e sim o inseto que estava perto dele, poucos centímetros tinha sido este seu erro, apenas poucos centímetros.
– Você é mais hábil que minhas expectativas garoto, na sua terra existem essas armas?
– Algumas delas sim, eu usava um tipo de arco para caçar mas já faz alguns anos que estou sem fazer este tipos de atividades.
O homem olhou para o céu e falou em seguida.
– Se você quer se tornar forte e habilidoso primeiro tem que lutar fisicamente.
Sem nenhum tipo de arma começou a luta, apesar do Anyo estar em vantagem, o garoto queria provar que poderia ser mais forte que o homem, não foram longas horas de combate e sim poucos segundos, o rapaz era rápido demais para os olhos do pequeno acompanhar!
– Você é muito devagar!- Disse um pouco decepcionado. –Muito bem, se prepare porque esta semana vai ser longa e dolorosamente rígida em meus ensinamentos.
– Tudo bem!- O moleque se empolgou com aquelas palavras.

Como dito, foi uma longa semana e incrivelmente rígida! Mas isso não significa que o Voya demorou para evoluir, surpreendentemente ele evoluía mais rápido que esperado do treinador dele. Passou um mês e o garoto já conseguia acompanhar os ataques do mais velho.
– Você está mais forte que eu esperava em pelo menos três meses menino.- Disse o homem atacando o menino sem hesitar.
– Eu já estou bem próximo de você!
Apesar disto, o rapaz ainda ganhava do mais jovem, foi quando eles decidiram ir para um rio próximo dali para tomar um banho.
– Antes uma última luta!- Disse o mais novo tentando golpear seguidamente o rapaz.
Mas antes mesmo que um dos dois obtivesse a vitória naquele combate, o rapaz virou para atrás e disse.
– Veio assistir nossa luta?- Falou olhando para uma árvore muito alta que estava pelo menos uns trezentos metros de distância.
– Como se fosse interessante ver uma briga de garotinhas.- Disse a mulher que saltou da árvore que estava para o lado do Anyo.- Todos do palácio querem que você volte.
– Não seria somente você não?- Sorriu ironicamente.
Cala a boca seu tapado!- Gritou dando soco na barriga do homem.
– Pelo que vejo está mais forte do que nunca.- O rapaz cuspiu algumas gotas de sangue e continuou.- É bom ver você aqui Thea.- Sorriu.
– Digo o mesmo!
Thea era uma mulher incrivelmente linda, seus peitos eram fartos, seus cabelos eram cacheados e azuis como o mar, seus olhos tinha a cor índigo e sua pele era branca e delicada.
– E você pirralho!- Falou apontando para o menino.- Qual seu nome?
– Vo-voya Apolinaire.- Gaguejou.
– “Vovoya” ?-Riu
– Não, é Voya!- Disse vermelho.
– Então vamos pirralho vou te mostrar como se briga de verdade.
– Ei! Você vai acabar matando o garoto.- Disse o homem puxando o braço da mulher.
– Você acha que eu estou falando sério? Relaxa! Vou apenas dar umas boas palmadas no bumbum deste bebezinho.
O menino além de irritado, parecia uma maçã de tão vermelho que estava, começou a atacar a moça sem parar.
– Isso é injusto! Eu não estava preparada!- Falou como se fosse uma piada.- Você me dá tédio.
A raiva subiu até a cabeça do garoto e estava colocando toda sua força nos golpes que fazia.
– Vou acabar com isso logo.- Disse a jovem.
Foi preciso apenas um chute no rosto para que o garoto caísse e não conseguisse se mover o suficiente para continuar.
– Seus ensinamentos Anyo tem que melhorar um pouco, está pegando leve demais com este menino.
– Ele não é como nós, Thea.
Ele olhou chocado, como tinha sido derrotado com apenas um chute? E pior, por uma garota.
– Ei pirralho! Não vai chorar por ter perdido né? Está tudo bem, você se saiu bem!- Falou sorrindo e estendendo a mão para ajudar a levantar. - Se fosse um pirralho comum, teria sido morto pelo meu chute. - Sorriu
Como ela podia dizer aquilo rindo? O garoto estava assustado com aquilo tudo.
– E cara, vê se arruma um lugar melhor para se esconder. Amanhã eu vou voltar, tá certo?
– Sim nanica.
– Não me chame assim seu bastardo!- Falou tentando bater nele.
– Parece que não estou tão enferrujado assim.- Disse se defendendo.
E em seguida, saiu pulando nas árvores sem nenhuma dificuldade.
– Ela estava brincando quando disse que poderia me matar, não é?- Falou o menino rindo mas ao mesmo tempo receando.
– Não, ela realmente poderia ter matado você apenas com um golpe, a sua sorte é que você está treinado para aguentar o impacto que ela concentrou naquele chute.
O garoto ficou chocado e animado, pois agora tinha mais outro motivo para treinar. Queria mostrar que era bom o suficiente para derrotar a garota e estava curioso pelo que ela tinha falado sobre algum tipo palácio.


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Notas finais do capítulo

Sinceramente gostei muito da chegada da Thea e ainda mais do seu jeitinho, mesmo assim acho que o Voya vai acabar se encrencando por causa dela,e você gostou ?



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