Voya E A Caixa De Pandora. escrita por Yumekun


Capítulo 4
Homem e o Garoto.


Notas iniciais do capítulo

Preparado para o início da aventura?



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No outro dia, o garoto acordou e não viu o rapaz na cama então foi procurá-lo.
– Sinto que algo de interessante vai acontecer mas, eu realmente não sei o que esperar.
Estava na cozinha esquentando uma comida e só quando virou pra buscar água foi que reparou que o garoto estava ali.
– Bom dia Voya! Dormiu bem?- Falou sorrindo.
– Sim... –Disse o menino olhando a cozinha.
Ele se sentou à mesa e ficou pensando se devia ou não perguntar sobre onde ele estava mas, preferiu ficar calado pensando nas coisas absurdas que tinha acontecido.
– Vejo que está inquieto garoto, não quer falar?
– Eu quero saber que lugar é esse.- Ele falou sério.
O homem de cabelos grisalhos ficou um pouco surpreso com aquela pergunta, até parecia que o garoto nunca tivera visto coisas daquele tipo. Ele apoiou na parede encostando o pé direito na parede e uma das mãos coçava a cabeça.
– Bem acho que tenho que começar desde o princípio não? Há mais ou menos mil anos vivíamos em paz e harmonia com as criaturas do solo até que começou haver guerras entre povos-irmãos e um dos militares que liderava as tropas era Sigel Sekacka que tinha fama de carniceiro. Após a sua derrota, dizem que foi lançada uma maldição nas criaturas que viviam na terra e logo elas se revoltaram com os humanos, as criaturas viraram bestas que querem apenas acabar com a vida. A vila vencedora se chamava Jugeo que teve a ideia de montar uma cidade flutuante assim nenhum monstro estaria próximo o suficiente para nos matar. Muitas pessoas morreram para erguer as ilhas mas, foi um sucesso o experiência, temos três cidades-ilhas a mediana se chama Frelse , a maior Splide e a menor que estamos agora, Sylverim.
– E como é que há comunicações entre elas?
– Depois que foi criada essas ilhas construímos um único meio que são as pontes-de-vistos, nessas pontes somos inspecionados para ver se temos alguma ligação com criminosos.

Depois de alguns minutos de conversa o menino entendeu o povo, ou quase.
– Suas roupas não são parecidas com as daqui, você é algum mago?
– Eu sou apenas um menino que veio parar aqui por engano. –Disse de cabeça baixa.
O homem estava confuso, aquele garoto parecia não saber de nada.
– Ei, ei!-Disse Anyo mexendo nos cabelos do mais jovem.- Como você me encontrou e não tem ninguém, eu vou cuidar de você e te ensinar pelo menos alguns costumes de nós e em troca você me fala do seu povo, que tal?
– Obrigado!-Disse sorrindo.
– Mas primeiro vamos encontrar uma roupa pra você.

O quartel era abandonado então não tinha problema algum circular por lá. Enquanto o rapaz ia procurar roupas que coubessem no moleque, ele ficou sentado numa área que havia atrás do lugar, era fresco e o sol esquentava o rosto dele. Perdido em seus pensamentos mais profundos perguntava como estaria Anna, ela estaria bem mesmo sem ele? Sua cabeça doía, parecia que algo lhe aguardava e não era ruim.
– Acho que essas roupas aqui cabem em você.- Disse jogando as roupas no colo do menino.
Realmente, as roupas não eram muito parecidas com as do Voya apesar disto, eram confortáveis. Uma blusa branca e um colete alaranjado de manga longa foram entregados ao pequeno.
– Já que estamos nesta altitude a noite deve ser bem fria não?
– Você é esperto.- Disse enquanto apoiava o a mão no próprio queixo.- Estamos numa época ano que fica um pouco gelado, chamamos de outono.
– Exatamente igual à minha terra.- Sorriu olhando para baixo.
– Eu vou comprar algumas coisas, você fica aqui?
– Sim.

O garoto pensava num modo de sair dali foi quando se lembrou da bolsa que tinha pegado na floresta, correu para o quarto para procurar a bolsa porque ela possivelmente teria as respostas. Estava perto da cama que dormira no dia anterior ,foi quando percebeu que a caixa havia na bolsa era exatamente igual a Caixa de Pandora tentou abrir sem hesitar.
– Por favor, me leva pra casa.- Fechou os olhos, porém nada aconteceu continuava no mesmo lugar, sentou na cama e começou chorar.- Tem que ter alguma forma de voltar.

Ficou na cama pensando o que tinha que fazer foi quando lembrou.
– O senhor August me deu esse cubo dizendo que era um teste então deve ter algo que eu tenha que fazer aqui para ir embora!
Tudo se encaixava novamente então pensou em procurar livros como o de costume, procurou em todos os cômodos mas só encontrou dois.
– Eu não consigo ler esta língua ela é complexa.
Eram desenhos esquisitos nada parecido com alguma língua que já tinha visto na vida, desistiu e ficou no terraço olhando para o céu deitado na grama que alisava levemente seu rosto ,onde adormeceu.

Mais tarde, o homem de cabelos grisalhos chegava com algumas compras procurando o garoto no quartel. Avistou ele sobre a relva foi quando pisou na cabeça dele e disse.
– Você é um pouco folgado garoto.- Sorriu ironicamente.
– Me desculpe, acho que me perdi um pouco em meus pensamentos.- Retirando o pé do outro da sua testa.

O homem parecia ser legal apesar de ter umas atitudes ,um pouco, infantis. Mais tarde o jantar estava pronto foi quando Anyo disse.
– Eu já lhe disse nosso tipo de vida ,então me conte o seu.
– Só se você prometer que vai me treinar para ficar forte.- Falou de boca cheia.
– Prometo. -Dando um soco de leve na testa do menino.

Chegaram a conversar um pouco ainda naquele dia mas não muito. No outro dia, já acordado o mais velho chegou na cama onde o Voya descansa e gritou.
ACORDA SEU IDIOTA!– Enquanto levantava o colchão fazendo o menino cair diretamente no chão.
O QUE FOI?!– Disse assustado agarrado ao lençol do leito.
– Vamos ficar muito ocupados no treinamento e vou logo dizendo que não gosto de corpo mole.

Ele lembrava um pouco o senhor August porém era bem mais grosso e rude quando estressado, realmente aquilo deixou ele um pouco chocado por um tempo mas só era questão de tempo até se adaptar ao novo companheiro e obstáculos.


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